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quinta-feira, 7 de abril de 2022

.: 1x2: "Cavaleiro da Lua" descobre o poder de invocar o traje

Em abril de 2022


No segundo episódio da série "Cavaleiro da Lua", intitulado "Invoque o Traje", Steven Grant (Oscar Isaac), da loja de presentes, segue sendo chamado de "idiota" e "tolo", com tempo suficiente para sofrer as consequências pela destruição do banheiro do museu. Em contrapartida, o passado de Marc Spector (Oscar Isaac), um fugitivo internacional que atacou uma equipe de arqueólogos numa escavação no Egito, traz para a vida de Steven -não Scott-, uma esposa de quem está prestes a se divorciar e um tratado com o deus egípcio da Lua, Khonshu

Assim, após conhecermos a história de Steven, apresentada em "O Problema do Peixe Dourado", nessa sequência, presenciamos as múltiplas personalidades de Steven em ação. Logo, há um completo choque entre Steven e Marc na disputa de liderar o corpo -avatar- disponível. É nessa discussão com o homem do espelho e pela fala dos inimigos do deus egípcio, liderado por Harrow (Ethan Hawke), que conhecemos, afinal, quem é Marc Spector.

O roteiro ágil e cheio de reviravoltas e segue inserindo falas engraçadas, o que suaviza a trama que é cheia de pancadaria e efeitos visuais incríveis. A perserguição de Steven pelo deus egípcio num corredor do armário de armazenamento é de arregalar os olhos. Considerando os atritos entre Steven e Marc, Marc e Khonshu e Marc e Harrow, há o objetivo maior: manter o escaravelho dourado. Afinal, Harrow está sedento pela relíquia sob a proteção do inocente e infantil, Steven. Por quê? Para localizar o túmulo de Ammit (Sofia Danu) e libertá-la. 

Bom, para quem gosta de ver fogo no parquinho no universo dos super heróis, "Cavaleiro da Lua" é um prato cheio. Como não se divertir com o lado Gollum (O Senhor dos Anéis) de Steven?! Ou ainda a inocência tão pura do atualemnte desempregado a ponto de parecer uma criancinha?! Em "Invoque o Traje", Marvel, sabedora do poder de um bom gancho, perto do fim do episódio traz surpresas que prometem um terceiro episódio de roer as unhas. Bora para o Egito! 

Seriado: Cavaleiro da Lua

Episódio: Invoque o Traje

Exibição: 6 de abril de 2022

Emissora original: Disney Plus

Direção: Mohamed Diab

Elenco: Steven Grant e Marc Spector (Oscar Isaac), Khonshu (F. Murray Abraham), Arthur Harrow (Ethan Hawke), Layla El-Faouly (May Calamawy), Midnight Man (Gaspard Ulliel)


*Editora do site cultural www.resenhando.com. É jornalista, professora e roteirista. Twitter: @maryellenfsm

quarta-feira, 6 de abril de 2022

.: "Cavaleiro da Lua": galeria de imagens com gostinho do que vem por aí

O primeiro dos seis episódios da nova série da Marvel, Cavaleiro da Lua, já está disponível exclusivamente no Disney+, desde 30 de março. Na produção, Oscar Isaac interpreta Steven Grant, um gentil e educado funcionário de uma loja de souvenir, que fica atormentado com apagões e memórias de outra vida. Steven descobre que tem transtorno dissociativo de identidade e divide o corpo com o mercenário Marc Spector. À medida que os inimigos de Steven/Marc se voltam para eles, ambos devem navegar em suas complexas identidades enquanto mergulham em um mistério mortal entre os poderosos deuses do Egito.

Para celebrar a estreia da série, fica aqui um gostinho do que vem por aí nos próximos episódios, lançados toda quarta-feira? Hoje saiu o segundo. Confira abaixo.












terça-feira, 5 de abril de 2022

.: 1x1: "Cavaleiro da Lua" apresenta o problema do peixe dourado

Por: Mary Ellen Farias dos Santos

Em abril de 2022


Para apresentar mocinho e vilão, no episódio de estreia da serie "Cavaleiro da Lua", intitulado "O Problema do Peixe Dourado", a produção da Marvel começa com quem será uma pedra no sapato do protagonista -e que introdução de dar agonia. Na sequência, entra em cena o protagonista Steven Grant (Oscar Isaac), que na verdade é Marc Spector, um humano transformado em Avatar do deus egípcio da Lua, Khonshu.

Ao despertar, na própria casa, Grant abre a tornozeleira no pé direito, assim como confere se tudo está no devido lugar. Em tempo: é quase impossível deixar de se impressionar com o material ao chão, em torno da cama dele. Solitário, cuida de um animalzinho que, no caso, chega ao mais alto grau de importância para marcar presença no título do episódio: um peixinho dourado -com uma nadadeira menorzinha. Lembrou do protagonista de "Procurando Nemo"?. Pois é. A animação infantil de 2003 chega a ser mencionada.

Ao telefone com a mãe, segue nos afazeres até ir para o trabalho. É lá, num museu, que diversas caractéristicas depressiativas são atribuídas a ele, quando é chamado, inclusive, de idiota pela chefe, que o lembra de ter sido rebaixado no cargo. Contudo, os xingamentos se repetem na boca de outras personagens. 

Começando por esse peixinho, o "Cavaleiro da Lua" deixa claro que há algo de diferente com Grant. Destacando a saúde mental, uma vez que ele sofre com transtorno dissociativo de identidade -a incapacidade de recordar memórias, informações diárias, eventos importantes e traumáticos. E para brincar ainda mais com essa "falha", diante do espelho, surge um outro "eu" do visto como "perdedor" no ambiente de trabalho.

É justamente no Museu que o "idiota" se vê diante de um grandíssimo enfrentamento que põe a vida dele em risco -com direito a perseguição para arregalar os olhos de quem assiste a tudo, nós. E como toda série excelente, o enredo acontece de modo agradável, com escapismo para piadas. No entanto, o primeiro episódio de "Cavaleiro da Lua" acaba com um tremendo gancho, daqueles de deixar um circo inteiro de pulgas atrás de nossas orelhas. Imperdível!


Seriado: Cavaleiro da Lua

Episódio: O problema do peixe dourado

Exibição: 30 de março de 2022

Emissora original: Disney Plus

Direção: Mohamed Diab

Elenco: Steven Grant e Marc Spector (Oscar Isaac), Khonshu (F. Murray Abraham), Arthur Harrow (Ethan Hawke), Layla El-Faouly (May Calamawy), Midnight Man (Gaspard Ulliel)


*Editora do site cultural www.resenhando.com. É jornalista, professora e roteirista. Twitter: @maryellenfsm


terça-feira, 29 de março de 2022

.: "Cavaleiro da Lua" não é só para fãs da Marvel. Saiba tudo!

A nova série original do Disney+ apresenta um novo enredo, paralelo às outras produções do estúdio


"Cavaleiro da Lua" é a nova produção da Marvel Studios, que estreia - para alegria dos fãs - no dia 30 de março exclusivamente no Disney+. Entretanto, se você é daqueles que não conhece e/ou acompanha nenhum personagem ou história da Marvel, não tem problema. A série é, inclusive, uma sugestão ideal para você começar a assistir às produções do estúdio, já que apresenta um enredo paralelo aos filmes e séries lançados até agora.

Dirigido por Mohamed Diab, "Cavaleiro da Lua" acompanha a vida de Steven Grant (Oscar Isaac), um homem gentil, educado e aparentemente normal, mas que descobre ter uma dupla identidade, dividindo sua personalidade com a do mercenário implacável, Marc Spector. Confira abaixo mais informações sobre a série e que provam que você não precisa ser um fã da Marvel para acompanhar e gostar da nova produção original do Disney+.

Novo herói e personagens: "Cavaleiro da Lua" apresenta um novo protagonista ao público, entre outros personagens nunca vistos antes. Steven Grant é um gentil e educado funcionário de uma loja de souvenirs, que sofre apagões constantes e apresenta memórias de uma vida desconhecida e de pessoas diferentes. Ele acaba descobrindo que é portador de transtorno dissociativo de identidade e divide sua vida com o guerreiro de Konshu, Marc Spector.

Mesmo sofrendo com toda esta situação, ele acaba aceitando a nova realidade, sempre tentando solucionar os seus principais mistérios e enfrentando os vilões presentes tanto na vida de Grant, quanto na de Spector.

Nova temática: Com uma fotografia mais sombria, diferente das produções do MCU (Universo Cinematográfico da Marvel), a série apresenta perspectivas mais adultas, oferecendo um novo tipo de produção para o público. Focada em temas malévolos, com pitadas de terror e suspense, "Cavaleiro da Lua" também conta com sequências brutais de ação, equilibradas por momentos de intriga, leveza e um pouco de mistério.

Representação cultural: A nova produção se passa no Egito e conta com diversas referências históricas acerca da iconografia e mitologia egípcia. Com uma identidade visual única, "Cavaleiro da Lua" também apresenta algumas divindades culturais da região, dentre elas, Konshu, como o foco principal.

Saúde mental: Um dos principais focos de "Cavaleiro da Lua" se dá em torno das diferentes identidades do personagem principal, que sofre de transtorno dissociativo de identidade - uma doença que inclui a incapacidade de recordar memórias, informações diárias, eventos importantes e traumáticos, além de ser também principalmente caracterizada pela presença de uma dupla personalidade.

Trailer:




domingo, 7 de março de 2021

.: "Family Tree: Nascimento" retrata fim do mundo inimaginável e assustador


"Family Tree: Nascimento"
, de Jeff Lemire, Phil Hester, Eric Gapstur, Ryan Cody mostra o fim do mundo de maneira assustadora.

Autor de "Black Hammer", série que vendeu mais de 20 mil exemplares somente no Brasil, e vencedor do Eisner Awards, o prêmio mais importante do mundo dos quadrinhos, Jeff Lemire é também autor de sucessos como "Descender" e "Royal City", todos publicados pela Intrínseca. Em março, o canadense, em parceria com os ilustradores Phil Hester, Eric Gapstur e Ryan Cody, lança "Family Tree: Nascimento", o primeiro volume de uma trilogia surpreendente sobre o fim do mundo.

Em português, “family tree” significa “árvore genealógica”, e é dessa premissa que os autores partem para narrar a história de uma família cujos laços podem ser mais avassaladores e indestrutíveis do que eles imaginavam. Em uma cidadezinha qualquer, num dia que nada tinha de especial, a pequena Meg começa a se transformar em uma... árvore. Essa bizarra metamorfose dá início a uma sucessão de eventos que vão mudar totalmente a vida da menina e de seus familiares, ao mesmo tempo que o mundo que eles conhecem se aproxima do fim.

Desesperados, a garota, a mãe, o irmão e o excêntrico avô embarcam em uma perigosa viagem em busca da cura e de respostas, deparando-se com diversas ameaças pelo caminho. A cada passo longe de casa, a menina-árvore fica mais perto de perder para sempre sua humanidade. Ou talvez tornar-se o que nasceu para ser.

Este primeiro volume de "Family Tree" traz a marca de Lemire, que combina com maestria terror, mistério, ação e dramas familiares. Além disso, o livro traz uma visão única do subgênero body horror, ou horror corporal, em que o terror é causado por transformações grotescas no corpo dos personagens. O autor dá ao tema uma dimensão ainda mais profunda, inserindo conflitos familiares, resgate do passado e questionamentos sobre identidade e morte em um mundo em colapso. Você pode comprar "Family Tree: Nascimento"de Jeff Lemire, Phil Hester, Eric Gapstur e Ryan Cody

Sobre os autores
Jeff Lemire é autor e ilustrador canadense. Entre suas principais obras estão "O Soldador Subaquático" e a trilogia "Condado de Essex". Foi eleito duas vezes melhor quadrinista do Canadá pelo Schuster Award e venceu o Eisner Awards pela série Black Hammer. Além de suas graphic novels independentes, passou por grandes editoras norte-americanas, como Marvel e DC, nas quais atuou em séries como Arqueiro Verde, Constantine, Cavaleiro da Lua, entre outras.

Phil Hester é um ilustrador americano com trabalhos importantes para Dark Horse, Marvel e DC. É conhecido por sua colaboração em "Arqueiro Verde: O Espírito da Flecha", escrito pelo cineasta Kevin Smith, e por The Coffin, criado por ele. Também ilustrou as HQs "Aliens: Purge" e "Archie vs. Predator".

Eric Gapstur é um artista conhecido por trabalhos como "Animosity: Evolution", "The Flash: Season Zero", "Batman Beyond" e "James Bond 007".  Em 2022, lançará seu primeiro quadrinho autoral, "Sort of Super".  

Ryan Cody é um ilustrador, escritor e colorista nascido no Arizona, Estados Unidos. Tem trabalhos publicados por editoras como Image, Marvel, DC e Dark Horse. É autor de "Icarus" e coautor de "Villains", da Viper Comics.

Ficha técnica
HQ: "Family Tree: Nascimento"
Autores:
Jeff Lemire, Phil Hester, Eric Gapstur, Ryan Cody
Tradução: Fernando Scheibe
Páginas: 96
Editora: Intrínseca
Link na Amazon: https://amzn.to/38iBRig

segunda-feira, 30 de novembro de 2020

.: Jeff Lemire, autor de "Royal City: Segredos em Família", na CCXP


Atração confirmada da CCXP Worlds, autor canadense lança no Brasil HQ sobre o cotidiano de uma família disfuncional em uma cidade decadente.

Um dos maiores quadrinistas da atualidade, Jeff Lemire coleciona oito indicações ao Eisner Awards, a mais importante premiação da indústria dos quadrinhos. Já conhecido pelo público brasileiro, ele é o criador da aclamada série Black Hammer, publicada pela Intrínseca e que já vendeu mais de 60 mil exemplares no Brasil. Às vésperas de sua participação na CCXP Worlds, a editora lança o primeiro volume de um dos trabalhos mais ambiciosos do autor. Escrito, roteirizado e ilustrado por Lemire, "Royal City: Segredos em Família" nos apresenta uma cidade misteriosa e a complexa relação dos integrantes da família Pike.

Royal City é um lugar decadente, uma cidade industrial outrora próspera, onde a família Pike foi dilacerada quando o caçula, Tommy, morreu décadas antes. Desde então, os Pike são assombrados por esse fantasma, que aparece para cada familiar de uma forma, seja como o menininho ingênuo, o homem casto, o adolescente revoltado ou o beberrão inconsequente. É esse cenário de desolação e desesperança que vai fazer com que o caminho dos irmãos se separe, tornando-os cada vez mais distantes.

Mas os Pike voltam a se reunir por causa de um evento trágico: Peter, o patriarca, sofre um derrame. Único a ter deixado Royal City, Patrick é um escritor em crise, que volta a contragosto para a cidade e para as lembranças das quais sempre tentou fugir. Ele logo se vê mergulhado nos problemas familiares, e seu reencontro com o fantasma de Tommy pode ter consequências devastadoras. Enquanto isso, Richard, o irmão problemático, precisa lutar contra seus vícios. Já Tara se vê dividida entre seu trabalho e seu casamento, ao mesmo tempo que tem de lidar com a mãe.

Um dos trabalhos mais pessoais de Jeff Lemire, este primeiro volume de "Royal City" traça as vidas, os amores e as perdas de uma família disfuncional e o cotidiano de uma cidade em decadência, mostrando que confrontar nossos maiores medos pode ser a única forma de enterrar o passado e seguir em frente.

Sobre o autor
Jeff Lemire é autor e ilustrador canadense. Entre suas principais obras estão O soldador subaquático e a trilogia Condado de Essex. Foi eleito duas vezes melhor quadrinista do Canadá pelo Schuster Award e venceu o Eisner Awards pela série Black Hammer. Além de suas graphic novels independentes, passou por grandes editoras norte-americanas, como Marvel e DC, onde atuou em séries como Arqueiro Verde, Constantine, Cavaleiro da Lua, entre outras. A foto é de Jaime Hogge. Você pode comprar "Royal City: Segredos em Família", de Jeff Lemire, neste link.

sábado, 11 de abril de 2020

.: HQ "Black Hammer" chega ao seu quarto e último volume


Com mais de 40 mil exemplares vendidos no Brasil, a série "Black Hammer" chega ao seu quarto e último volume.  Após derrotarem o poderoso e maligno Antideus, os  grandes heróis de Spiral City caíram no esquecimento ao se verem presos em um estranho purgatório: uma fazenda isolada e misteriosa da qual não conseguem sair. Por dez anos viveram como uma família, escondendo sua verdadeira natureza dos habitantes locais. Até que uma visita vinda de seu antigo mundo consegue chegar até eles, trazendo consigo a esperança de voltarem para casa, mas também o prenúncio de uma era de caos e destruição.

Neste quarto e último volume de Black Hammer, que chega ao Brasil pela Intrínseca em abril, mais segredos vêm à tona, e quando a verdade sobre o que aconteceu naquela batalha fatídica é revelada, o mundo dos ex-heróis muda completamente outra vez. Com o equilíbrio do universo sob ameaça, eles serão obrigados a decidir se o preço que pagaram para salvar Spiral City valeu a pena.

Criada por Jeff Lemire e Dean Ormston, a premiada série "Black Hammer" é sucesso de público e crítica e teve os direitos de adaptação para TV e cinema adquiridos pela Legendary. Com elementos de grandes clássicos dos quadrinhos, personagens complexos e trama única, a HQ aborda temas como memória, família e o peso das escolhas do passado.

Jeff Lemire é autor e ilustrador canadense. Entre suas principais obras estão O soldador subaquático e a trilogia Condado de Essex. Foi eleito duas vezes melhor quadrinista do Canadá pelo Schuster Award e venceu o Eisner Awards pela série Black Hammer. Além de suas graphic novels independentes, passou por grandes editoras norte-americanas, como Marvel e DC, onde atuou em séries como Arqueiro Verde, Constantine, Cavaleiro da Lua, entre outras.

Dean Ormston é um ilustrador britânico. Seus trabalhos mais notáveis são a série 2000 AD e os títulos do selo Vertigo, da DC. Foi agraciado com o Eisner Awards pela série Black Hammer.

Rich Tommaso é um autor, ilustrador e colorista americano. Possui obras publicadas por editoras como Dark Horse e Image Comics, além de diversos títulos independentes. Em 2008, ganhou com James Sturm o Eisner Awards por Satchel Paige: Striking Out Jim Crow.

Dave Stewart é um colorista americano considerado lendário no mundo dos quadrinhos, tendo ganhado o Eisner Awards diversas vezes. Já trabalhou com a DC, a Marvel e a Dark Horse, em títulos como Hellboy, Star Wars, Capitão América e Superman.

Todd Klein é um dos letristas americanos mais renomados dos quadrinhos. Vencedor do prestigiado Eisner Awards por diversos anos, trabalhou em séries de destaque da DC, como Lanterna Verde e Orquídea Negra, e foi um dos poucos profissionais a participar integralmente da produção de Sandman, de Neil Gaiman.

"Black Hammer: Era da Destruição - Parte II" (Série "Black Hammer" – Volume 4)

Tradução: Fernando Scheibe
Páginas: 192
Editora: Intrínseca
Livro impresso: R$ 44,90
E-book: R$ 29,90

quarta-feira, 6 de novembro de 2019

.: "Descender: Estrelas de Lata", de Jeff Lemire e Dustin Nguyen


Robôs gigantes invadiram e destruíram planetas e civilizações inteiras, criando nos que restaram uma aversão às máquinas. Desde então, foram implementadas políticas de perseguição e extermínio de robôs e androides. Anos depois, essa caça implacável põe em risco a vida de Tim-21, um jovem robô de aparência humana que pode conter em seu código vestígios dos assassinos do passado - o que faz dele o ser mais procurado do universo. 

Por isso, só resta a Tim-21 fugir. Ao lado dos amigos Bandit e Perfurador, ele percorre planetas e galáxias, desviando de inimagináveis perigos com um único objetivo: sobreviver. "Descender: Estrelas de Lata", épico arrebatador e comovente dos premiados quadrinistas Jeff Lemire e Dustin Nguyen, humanos e máquinas ficam frente a frente numa guerra que traz uma única certeza: não haverá vencedores. O primeiro volume reúne os fascículos 1 a 6 da série.

Jeff Lemire é autor e ilustrador canadense. Entre suas principais obras estão O soldador subaquático e a trilogia Condado de Essex. Foi eleito duas vezes melhor quadrinista do Canadá pelo Schuster Award e venceu o Eisner Awards pela série Black Hammer. Além de suas graphic novels independentes, passou por grandes editoras norte-americanas, como Marvel e DC, onde atuou em séries como Arqueiro Verde, Constantine, Cavaleiro da Lua, entre outras.

Dustin Nguyen é um conceituado ilustrador do mundo dos quadrinhos, que já trabalhou com grandes editoras como DC, Marvel, Darkhorse, Vertigo, Image Comics, Boom e IDW. Entre seus trabalhos de destaque estão "Batman: Pequena Gotham", a série "Sociedade Secreta dos Heróis", "Vampiro Americano", entre outros. Junto a Jeff Lemire, é criador de "Descender", série pela qual foi premiado com o Eisner Awards, e "Ascender". Compre no Submarino aqui ou na Americanas neste link.

quinta-feira, 25 de outubro de 2007

.: Resenha da adaptação de "Dom Quixote", de Miguel de Cervantes

Devaneios ricos de modernidade literária. Adaptação de Dom Quixote publicada pela Editora Ática tem apresentação da escritora Ana Maria Machado.

Por: Mary Ellen Farias dos Santos

Em outubro de 2007



Um clássico da literatura escrito há 400 anos em linguagem acessível. Pode parecer algo impossível de se encontrar nos dias de hoje, mas não é. Dom Quixote, de Miguel de Cervantes, teve adaptação de Michael Harrison, publicada pela Editora Ática. Resultado: uma das obras-primas da literatura universal de todos os tempos reduzida a 120 páginas sem perder a qualidade, além de ainda conservar a inovação de Cervantes ao criar personagens comentando o próprio livro.

É claro que o mais aconselhável é ir em busca de exemplares originais ou traduções desta obra, porém a falta de interesse dos novos leitores pode-se perder e talvez, até fazer com que a leitura de Dom Quixote caia no esquecimento. Então, nada melhor que lançar a isca ao peixe e assim, atiçar a vontade e o prazer da leitura, iniciando-os no longo e fabuloso caminho da fantasia por meio desta simples e empolgante adaptação.

Em
 Dom Quixote há um fidalgo admirador das histórias de cavalaria que após tanto ler sobre os feitos dos cavaleiros medievais, ele decide se tornar um cavaleiro andante e viver sua própria história como herói, apesar de estar no século XVI. "O tio de Maria vivia numa aldeia de um canto empoeirado da Espanha. Era um homem ossudo, de uns cinqüenta anos, o tipo de fidalgo às antigas que ornamenta sua biblioteca com uma lança enferrujada e um escudo bichado, artefatos que o ajudam a viver no passado. Ele não era casado, naturalmente, mas acolhera a sobrinha em sua casa. Esta era uma moça sensível, e tinha seus dezoito anos. Uma velha ama dispensava aos dois cuidados de mãe. Os amigos que o fidalgo tinha na cidade eram as duas únicas pessoas instruídas: Tomás, o padre, e Nicolau, o barbeiro".

No entanto, o nobre senhor queria mais da vida, apesar de estar numa idade um tanto que avançada. Antes de sair em busca de aventuras medievais, ele ajeita sua armadura que fica perfeitamente pronta (em sucata e papelão) e o poderoso Rocinante (seu cavalo, um decrépito pangaré).

A primeira partida de nosso herói não acontece como o planejado por Dom Quixote de La Mancha. Por sorte, após viver uma desventura, o herói com o corpo moído, encontra um homem da mesma aldeia em que vivia e este o ajuda a chegar em casa. "A sobrinha e a ama ficaram muito contentes com sua volta. Elas lhe tiraram a armadura, limparam suas feridas e o colocaram na cama. Lá ele sonhou tais sonhos que as teriam assustado, se as duas pudessem ver o que se passava em sua pobre cabeça machucada".

A solução de tudo? Fazer com que todos os preciosos livros de Dom Quixote virassem cinzas. "Mais que depressa emparedaram e caiaram a porta de sua biblioteca". Como qualquer lorde, Dom Quixote nada disse, pois ele sabia que aquilo era uma obra de feiticeiro. "Ele haveria de sair pelo mundo para procurá-lo e destruí-lo. Só então seus livros e sua biblioteca iriam reaparecer".

Assim, o fidalgo espanhol parte em nova jornada, desta vez acompanhado por Sancho Pança, um ingênuo lavrador. Sancho usa sua esperteza e "entra" nas histórias inventadas por Dom Quixote, as viagens se sucedem sob a alucinação de quem deseja combater as injustiças do mundo. Contudo, o lavrador que o acompanha mostra não ser bobo como parece inicialmente, afinal, seu objetivo é o pagamento prometido por Dom Quixote: uma ilha, só de Sancho.

A parte não tão divertida está na terceira expedição, pois os devaneios de Dom Quixote simplesmente acabam, apesar de ainda ter em mente que precisa salvar donzelas, vencer o Cavaleiro dos Espelhos e o Cavaleiro da Lua Cheia.

É no retorno final para casa que Dom Quixote descobre o quanto os livros são perigosos, e diz: "Os livros deviam ser queimados numa grande fogueira para evitar que desencaminhem as pessoas". Em contraponto o padre Tomás argumenta: "A culpa não é só dos livros, mas sim da nossa fraqueza, que nos faz acreditar naquilo que não deveria passar de um passatempo de uma noite de inverno. Não existe nenhum livro tão ruim que não tenha algo de bom".

Miguel de Cervantes: Nasceu em 1547, em Alcalá de Henares, cidade perto de Madri. Ainda jovem, viajou para a Itália e lutou contra os turcos na batalha de Lepanto, ferindo-se na mão esquerda, que ficou inutilizada. Aprisionado por piratas, só se libertou cinco anos depois. Mais tarde passou a residir em Lisboa. Em 1580, voltou à Espanha e chegou a trabalhar como cobrador de impostos. Devido a essa profissão, viajou por toda a Espanha, conhecendo de perto as dificuldades de seus conterrâneos. Lançou a primeira parte de Dom Quixote em 1605, obtendo sucesso imediato. Em 1615 publicou a segunda parte do livro. Morreu no ano seguinte, muito conhecido mas ainda sem recursos.

Dom Quixote publicado pela Ática: Faz parte da coleção O Tesouro dos Clássicos Juvenil que apresenta algumas das obras mais importantes da literatura mundial, adaptadas para o leitor jovem. A edição brasileira não se resume apenas ao texto adaptado e apresenta uma seção, "Por trás da história", ricamente ilustrada, com informações sobre o autor e seu contexto histórico. A coleção conta também com Odisséia, de Homero. Sua coleção-irmã lançou: O Tesouro dos Clássicos, tem livros mais curtos e conta com os títulos: O médico e o monstro, Ali Babá e os quarenta ladrões e A ilha do tesouro. As três publicações ganharam o prêmio "Altamente recomendável", categoria Tradução Criança, dado pela FNLIJ/2002. 

Você pode comprar o livro Dom Quixote, de Miguel de Cervantes em amzn.to/2ZL4kZu


Livro: Dom Quixote
Autor: Miguel de Cervantes
Adaptação: Michael Harrison
120 páginas
Ano: 2003
Ilustração: Victor G. Ambrus
Coleção: O Tesouro dos Clássicos Juvenil
Editora: 
Ática

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