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sexta-feira, 12 de abril de 2024

.: Crítica: "Ghostbusters: Apocalipse de Gelo" empolga com ação estilo anos 80

Por: Mary Ellen Farias dos Santos

Em abril de 2024


Novos desafios para os caçadores de fantasmas resolverem em plena era da modernidade tecnológica, usando o toque exato e saudosista dos anos 80. O novo filme em cartaz na Cineflix Cinemas, "Ghostbusters: Apocalipse de Gelo", sequência de "Ghostbusters: Mais Além", leva a família Spengler, composta por Phoebe (Mckenna Grace, "Anabelle 3: De Volta para Casa"), Trevor (Finn Wolfhard, "Stranger Things") e Callie (Carrie Coon, "Fargo"), ao lado de seu parceiro Mr. Gooberson (Paul Rudd, "Homem-Formiga") ao icônico quartel de Nova York, em que os Caça-Fantasmas originais atuaram nos anos de glória, ou seja, há 40 anos. 

Contudo, numa caçada problemática, Phoebe, de apenas 15 anos, é obrigada a passar para o banco de reserva em nome da distância da maioridade. Não tão longe dali, na própria loja de antiguidades, Ray Stantz (Dan Aykroyd, "Meu Primeiro Amor") recebe uma proposta de compra de Nadeem (Kumail Nanjiani, "Eternos"), que leva uma caixa com bugigangas desconhecidas, incluindo uma esfera que revela ter no mínimo um fantasma ali contido. 

O artefato antigo desencadeia uma força maligna com sede de acabar com a humanidade que precisa do empurrãozinho da fantasminha Melody (Emily Alyn Lind). Mesmo tendo o prefeito de Nova York fazendo de tudo para terminar de desmoralizar os Caça-Fantasmas, o perigo une os novos -incluindo os jovens- e antigos Caça-Fantasmas -claro, Peter Venkman (Bill Murray)- para salvar o mundo de uma segunda era glacial.


"Ghostbusters: Apocalipse de Gelo" acontece na telona de modo envolvente e empolgante, seguindo o estilo fantasia em seu auge dos anos 80 e 90. A produção de 1h56 reverencia o já falecido, Egon (Harold Allen Ramis) por mais vezes -novamente. Contudo, o longa deixa de lado o apelo emocional, como fez em "Ghostbusters: Mais Além" e parte para o melhor da ação dos caçadores de fantasmas usando uniformes, carregados de apetrechos e dirigindo a viatura Ecto em busca de diversos fantasmas perigosos.

Trazendo mais uma vez o fantasma comilão Geleia (com direito a homenagem ao cineasta, roteirista, produtor, ator e dublador eslovaco, Ivan Reitman, falecido em 2022), "Ghostbusters: Apocalipse de Gelo" insere diversos seres malignos, entre eles um que promete abalar as próximas histórias do grupo uma vez que ele é transmorfo e dá vida a objeto inanimados: o Possessor. 

É uma produção agradável de se assistir, fisga a ponto de fazer não perceber o tempo do longa passar, pois sempre entrega novas reviravoltas que despertam a curiosidade a respeito do desfecho. Com efeitos incríveis, "Ghostbusters: Apocalipse de Gelo" é para se assistir no melhor estilo, na telona do cinema. Imperdível!


Em parceria com o Cineflix Cinemas, o Resenhando.com assiste aos filmes em Santos, no primeiro andar do Miramar Shopping. O Cineclube do Cineflix traz uma série de vantagens, entre elas ir ao cinema com acompanhante quantas vezes quiser - um sonho para qualquer cinéfilo. Além disso, o Cinema traz uma série de projetos, que você pode conferir neste link. Compre seus ingressos no Cineflix Cinemas Santos aqui: vendaonline.cineflix.com.br/cinema/SAN

* Mary Ellen é editora do site cultural www.resenhando.com, jornalista, professora e roteirista, além de criadora do photonovelas.blogspot.com. Twitter:@maryellenfsm 


"Ghostbusters: Apocalipse de Gelo" ("Ghostbusters: Frozen Empire"). Ingressos on-line neste linkGênero: comédia, fantasiaClassificação: 12 anos. Duração: 1h56. Ano: 2023. Idioma original: inglês. Distribuidora: Sony Pictures Brasil. Direção: Gil Kenan. Roteiro: Gil Kenan, Jason Reitman. Elenco: Carrie Coon, McKenna Grace, Finn Wolfhard e Paul Rudd, Bill MurraySinopse: A família Spengler retorna ao icônico quartel de Nova York, onde os Caça-Fantasmas originais atuaram em seus anos de glória. Quando a descoberta de um artefato antigo desencadeia uma força maligna, novos e antigos Caça-Fantasmas precisam se unir para proteger seu lar e salvar o mundo de uma segunda era glacial.



Leia+

sábado, 21 de agosto de 2021

.: Crítica: "Free Guy" é "O Show de Truman" moderno que ri de si mesmo


Por 
Helder Moraes Miranda, editor do Resenhando.

Ryan Reynolds sabe rir de si mesmo e esta característica reflete em "Free Guy: Assumindo o Controle", o filme mais bonitinho que você vai ver nos últimos tempos e uma espécie de "O Show de Truman" moderninho - a diferença entre um filme e outro é como os protagonistas lidam com as próprias descobertas.

Enquanto o Guy de Reynolds sabe rir de si mesmo e não envereda em momento nenhum para o drama, o Truman de Jim Carrey no longa-metragem lançado no inicinho da era dos realities parece querer estar de malas prontas parta uma novela mexicana. O filme toca em valores que ultrapassam a história de um cara que mora dentro de um jogo de videogame que vai ser cancelado - o jogo, não ele - e quer mais da vida. Ou melhor, quer "amar ou ser amado"Quer estrutura mais folhetinesca que esta? Pois lá vem... 

Paralelamente aos anseios do "mocinho que quer se apaixonar", há outra história dentro da que é contada no game - desta vez, na vida real do próprio filme. A criadora do jogo é enganada e defenestrada da empresa. Interpretada por Jodie Comer, ela precisa se infiltrar no jogo para recuperar todo o trabalho de criação e, até mesmo, a honra. É a trajetória de heroína perfeita em um arco dramático plausível que faz com o espectador torça pela personagem e pelos romances dela - no game, com o Guy, e fora dele, com outro programador, interpretado por Joe Kerry, ator-sensação de "Stranger Things". Há também o amigo gay, Lil Rel Howery, e uma versão bizarra do próprio Guy que rende os momentos mais engraçados.

A impressão é que o próprio Ryan Reynolds realmente se diverte, principalmente nos momentos em que sacaneia a si próprio e comete o autobullying e isso fica bem nítido quando incorpora elementos de heróis da Marvel. Só não entendi porque nem "Lanterna Verde" (o fracasso retumbante da carreira do ator - dizem que o filme nem é tão ruim assim...), nem "Deadpool" (personagem que o sacramentou ao posto de astro em Hollywood) foram citados, já que aparecem Hulk e Capitão América - e o próprio intérprete, Chris Evans, como ele mesmo.  

Bem colorido, alegre, leve e envolvente (até para quem não gosta de longas-metragens puramente fantasiosos, como este), "Free Guy: Assumindo o Controle" vai perdurar por um bom tempo e tem tudo para se tornar um clássico dos filmes da era moderna. O lance é ir ao cinema sem expectativas e sair considerando "Fre Guy" um filme acima da média. Além disso, tem "Fantasy", da Mariah Carrey, na trilha sonora... o que é sempre bom.  


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domingo, 6 de fevereiro de 2022

.: "Passagem Secreta" leva público para parque de diversões com portal mágico



Por: Mary Ellen Farias dos Santos 

Em fevereiro de 2022


"Passagem Secreta", dirigido por Rodrigo Grota, do documentário "Isto (não) é um Assalto!", é um longa de história juvenil, com toques de magia. Embora inicie de um modo que instigue o suspense, o longa de 95 minutos, começa com o drama de Alice, segue para a aventura e esbarra na ficção científica.

Na trama, Alice é obrigada a se mudar para uma pequena cidade. Assim, ela passa a viver com o tio. Mesmo a contragosto, por não ter a mãe ao lado, a menina encontra um novo grupo de amigos que são fãs de histórias de outro planeta. Basta observar o cenário do quarto em que a maioria das cenas acontecem. 

Pinta de "Stranger Things"? Também. Mas somente no visual, pois o longa brasileiro não apresenta uma trama tão envolvente a ponto de fisgar os adultos. Contudo, ao ter apelo para o público juvenil, em muito lembra o sucesso "Detetives do Prédio Azul", com seriado, filmes, além de diversos produtos que levam seu nome estampado. 

Com momentos engraçados, o filme demora para engrenar. A história de "Passagem Secreta" empolga quando a Alice conhece o parque de diversões da família, o Parque Caligari, e, consequentemente, leva os amigos para o local e coisas estranhas começam a acontecer. Afinal, lá existe um portal mágico que trará diversas surpresas.


"Passagem Secreta" estreou nos cinemas em 27 de janeiro, com distribuição da A2 Filmes. O longa é estrelado por Fernando Alves Pinto ("Nosso Lar", "Uma Professora Muito Maluquinha" e das séries "Os Homens São de Marte..." e "A Vida Secreta dos Casais") e é voltado para o público jovem. O filme foi um dos destaques na programação da Mostra de Tiradentes e chegará aos cinemas de São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Florianópolis e Curitiba.


* Mary Ellen é editora do site cultural www.resenhando.com, jornalista, professora e roteirista, além de criadora do photonovelas.blogspot.com. Twitter:@maryellenfsm


Filme: Passagem Secreta

Diretor: Rodrigo Grota

Duração: 2h 20m

Produção: Guilherme Peraro

Música composta por: Rodrigo Guedes

Roteiro: Roberta Takamatsu

Produtora: A2

Cinematografia: Carlos Ebert

Trailer



quinta-feira, 27 de setembro de 2018

.: 8x3: AHS Apocalypse assusta com revelações e resgata as bruxas

Por: Mary Ellen Farias dos Santos
Em setembro de 2018



CONTÉM SPOILERS!



No terceiro episódio de "American Horror Story: Apocalyse", intitulado de "Forbidden Fruitt", o clima extremamente tenso e aterrorizante prevalece. Assim, a entrevista do Anticristo com os candidatos à sobrevivência continua, porém com maior agilidade e diálogos independentes que se completam, além de fazer provocações ao público. Afinal, vale tudo para ser levado ao "Santuário" e continuar vivo!

Em contrapartida, é a entrevista de Mallory (Billie Llourd) que agita a trama, pois a moça faz uma revelação tão inusitada que até o Anticristo se surpreende, com direito a ataque estilo Eleven, de "Stranger Things". A verdade é que nem ela sabe quem é -embora o público do outro lado da telinha suspeite bem. Enquanto que esse "Q" de Mallory é revelado -ou quase-, a reação de Langdon garante um tremendo susto -igual a uma aparição no escuro do filme "O Exorcista"

Numa invocação pra lá de demoníaca, serpentes e sangue marcam presença. No entanto, são as lembranças de Miriam Mead (Kathy Bates) que perturbam. Seja ela de Rosie -a faxineira robô da família Jetsons- durante um Halloween, um trauma típico de primeiro encontro amoroso no cinema, assim como o primeiro assassinato cometido por ela. 

No entanto, Langdon não está nas memórias de Mead. Esse segredinho somente é revelado nos minutos finais do episódio! Eis que a vivacidade daquela que foi programada para ser leal a Venable (Sarah Paulson), vira pauta numa conversa entre as duas, o questionamento surge com um misto de saudade. Pois é, máquinas também querem sentir!

Inicialmente, com uma tremenda pegada Mad Max a trama ganha um novo rumo com o regresso de Brock (Billy Eichner), agora deformado, além de uma entrega de maçãs. Resgatando mais uma vez a essência do pecado, com puro prazer e muita satisfação. Sim! É só considerar o título do episódio!


É no baile comemorativo de Halloween que novas verdades ultrapassam os limites do silêncio. Até porque, Venable ordena que todos -sem exceção- aproveitem a festa como se fosse a última. Para tanto, Coco (Leslie Grossman) decide fazer uma festinha com um convidado misterioso. Eis que a revelação traz o ex-namorado Brock que, por sua vez, é certeiro no que deseja fazer com a ricaça.

Tal qual o conto de fadas em que a princesa devora a maçã envenenada pela bruxa má -ou bruxas?!-, todos os habitantes do Posto 3 protagonizam um show de horror -ou de total nojeira. Blegh! Que triste fim de vida!! Entretanto, na série AHS tudo é possível e o retorno das bruxas é o ápice da ação de tacar fogo no parquinho. O trio Cordelia (Sarah Paulson), Madison (Emma Roberts) e Myrtle Snow (Frances Conroy) ressuscitam três "irmãs"! 

Que venha o próximo capítulo, por favor!




Seriado: American Horror Story: Apocalypse
Episódio: 
Forbidden Fruitt
Exibido em 26 de setembro de 2018

Elenco: Sarah Paulson como Wilhemina Venable, Cordelia Goode e Billie Dean Howard, Evan Peters como Sr. Gallant e Tate Langdon, Adina Porter como Dinah Stevens, Billie Lourd como Mallory, Leslie Grossman como Coco St. Pierre Vanderbilt, Cody Fern como Michael Langdon, Emma Roberts como Madison Montgomery, Cheyenne Jackson, Kathy Bates como Miriam Mead, Joan Collins como Evie Gallant, Billy Eichner como Brock, Jeffrey Bowyer-Chapman como Andre Stevens, Kyle Allen como Timothy Campbell, Lesley Fera como Agente da Cooperativa, Erika Ervin, Ashley Santos como Emily, Billy Porter, Jessica Lange como Constance Langdon, Taissa Farmiga como Zoe Benson e Violet Harmon, Gabourey Sidibe como Queenie, Lily Rabe como Misty Day, Frances Conroy como Myrtle Snow, Stevie Nicks como ela mesma, Connie Britton como Vivien Harmon, Dylan McDermott como Dr. Ben Harmon.



*Mary Ellen Farias dos Santos é criadora e editora do portal cultural Resenhando.com. É formada em Comunicação Social - Jornalismo, pós-graduada em Literatura e licenciada em Letras pela UniSantos - Universidade Católica de Santos. Twitter: @maryellenfsm






quarta-feira, 29 de janeiro de 2020

.: Um Pai no Meio do Caminho": Maisa anuncia filme na Netflix


Quem esteve no último dia do TUDUM Festival Netflix, na última terça-feira, dia 28, viu de perto o fenômeno teen Maisa anunciar o início da produção do filme "Um Pai No Meio do Caminho", primeiro projeto da atriz para a Netflix. 

Na trama assinada pela escritora Thalita Rebouças, autora de best-sellers como "Fala Sério, Mãe!", Vicenza (Maisa) é uma garota de 18 anos que passou a vida inteira morando em uma comunidade matriarcal hippie, em harmonia, exceto por um detalhe: ela não sabe quem é seu pai. 

Quando a mãe viaja para a Índia, a jovem aproveita para sair à procura dele - e acaba encontrando não um, mas dois pais!  “Estou muito feliz em fazer essa parceria com a Netflix! Ver a reação do público ao descobrir os detalhes do meu primeiro filme original, no TUDUM, todo esse carinho foi incrível”.

Com quatro dias recheados de atrações, novidades em primeira mão e momentos inesquecíveis, o TUDUM Festival Netflix, gratuito, transportou mais de 50 mil pessoas para o universo de séries e filmes como "Sintonia", "Para Todos os Garotos que Já Amei", "O Mundo Sombrio de Sabrina", "Sex Education", "Modo Avião", "Stranger Things", "Big Mouth", "Atypical", "The End of the F** World" e "A Barraca do Beijo", títulos que ganharam experiências imersivas na Bienal do Ibirapuera, entre os dias 25 e 28 de janeiro.

No dia 25, a largada de anúncios foi dada com "Lulli", novo filme de Larissa Manoela. A protagonista do recém-lançado "Modo Avião", na Netflix, deu a notícia em primeira mão para o público, seguida pelo trio MC Jottapê, Bruna Mascarenhas e Christian Malheiros, que divulgaram a renovação de "Sintonia", série brasileira mais popular de 2019, para uma segunda temporada.

No domingo, dia 26, foi a vez de Whindersson Nunes, dono do stand-up "Whindersson Nunes: Adulto", na Netflix, divertir todo mundo em seu painel no palco principal. No dia seguinte, dia 27, Giovanna Ewbank compartilhou as novidades sobre "The Circle Brasil", primeiro reality show brasileiro da Netflix, que ela apresenta. O lançamento está previsto ainda para este ano, e vai questionar sobre como expomos nossas vidas nas redes sociais. “O mais interessante do 'The Circle Brasil' é ver como cada participante cria uma personalidade para ganhar popularidade. Por exemplo, um homem pode ser uma mulher, a profissão e idade podem ser outras etc. E acompanhar como isso se sustenta até o fim do jogo, né? Porque qualquer escorregada pode colocar tudo a perder”.

O TUDUM Festival Netflix trouxe ainda atividades como aulas de dança com Justin Neto, karaokê e batalha de lip-sync, além de pocket shows de Anavitória, Projota, Tropkillaz, Melim, Kevin O Chris e Bloco Agrada Gregos com Gretchen. Um line-up caprichado de bate-papos com personalidades como Bruna Vieira (Depois dos Quinze), Kaique Brito (Tik Tok), Kaerre Neto (LDRV), Dora Figueiredo, Maíra Medeiros, Mandy Candy, Jonas Maria, Karol Conka, Rafael Mantesso, Mahmoud Baydoun, Mc Soffia e Yuri Marçal inspirou conversas sobre rituais de amadurecimento - do primeiro beijo às histórias de amizade -, passando pela força que as redes sociais têm hoje e a necessidade de se desconectar de vez em quando.

A Netflix é o principal serviço de entretenimento por streaming do mundo. São mas de 167 milhões de assinaturas pagas em mais de 190 países assistindo a séries, documentários e filmes de diversos gêneros e idiomas. O assinante Netflix pode assistir a quantos filmes e séries quiser, quando e onde quiser, em praticamente qualquer tela com conexão à internet. O assinante pode assistir, pausar e voltar a assistir a um título sem comerciais e sem compromisso.



quarta-feira, 28 de março de 2018

.: Resenha crítica de "Jogador Nº 1", filme que transpira cultura pop

Por: Mary Ellen Farias dos Santos
Em março de 2018


acentuada ruptura entre ricos e pobres. Esse é o pano de fundo de "Jogador Nº 1", que no ano de 2044traz uma realidade intensamente moderna: Os viventes "pertencentes" ao meio virtual, obtém a subsistência, ausentando-se apenas para cumprir as necessidades fisiológicas -atividade humana não alterada. Em meio a contêineres empilhados, a vida suburbana é atenuada com a fuga para o jogo OASIS. Lá só é preciso escolher -ou trocar- um avatar e, talvez, estabelecer vínculos virtuais.

Entretanto, quando o excêntrico criador do jogo, James Halliday (Mark Rylance), morre, os jogadores são incumbidos de desvendar as charadas ao receberem as chaves que darão acesso a uma fortuna inestimável. Durante essa corrida ensandecida, o adolescente criado pela tia após perder os pais, Wade Watts/Parzival (Tye Sheridan, de "X-Men: Apocalipse"), faz amigos -até no mundo real. Incluindo um amor, interpretado por Olivia Cooke, na pele de Samantha Cook/Art3mis. Embora exista um prêmio substancioso para apenas um ganhador, eles formam o "Clube dos Cinco".


Unidos e emanando muitas referências aos jogos de Atari ou a animação "O Gigante de Ferro", o quinteto combate a IOI, megacorporação liderada pelo maligno Nolan Sorrento (Ben Mendelsohn), que objetiva tomar o OASIS para si. Como não ressaltar a brincadeira incrível das semelhanças gráficas entre "1" e "I", estabelecendo relação com os números binários ao nome da maior empresa do futuro?  

O longa baseado no best-seller de Ernest Cline, de trilha sonora impecável e "vintage", já é de cara apresentada com "Jump", na voz de Van Halen. A galera dos 30 e poucos anos, definitivamente, tem diversas opções para cantar junto. A emoção do público também é provocada diante da telona do cinema exibindo uma velha televisão de madeira, de tubo, com um Atari e alguns de seus jogos desafiando competidores do OASIS.

Numa pegada completamente jovial, assim como toda cultura pop a que usufrui ao formar a narrativa de "Jogador Nº 1"a nova produção cinematográfica dirigida por Steven Spielberg apresenta o contraditório planeta Terra, devastado e tecnológico, daqui a 26 anos. Em contraponto, as mais de 2 horas de filme se esbalda em referências a clássicos do cinema, da música e dos jogos.

Embora a produção desenvolva grande parte da trama no meio virtual seja, definitivamente, uma bela homenagem à franquia "Final Fantasy" -jogos eletrônicos de RPG, as menções aos personagens clássicos dos anos 80 até os 2000 são os "segredinhos" que presenteiam o público. Assim, diversos elementos cinematográficos pipocam na tela, como por exemplo, o T-Rex do "Jurassic Park", o "King Kong" no topo do Empire State Building e até "O Homem Bicentenário".

Em formato de game, até mesmo o gênero terror ganhou destaque -e para assustar. A representação de "O iluminado", inclui as gêmeas mostrando o caminho, a sedutora mulher-senhora zumbi na banheira, o banho de sangue pela porta do elevador, a porta arrebentada com o uso de um machado, o labirinto nevado e o icônico triciclo de Danny. 

Até a guerra entre o povo e a incorporadora remete às batalhas épicas de "O Senhor do Anéis"A cada chave recebida pelos competidores, o avatar do criador do jogo, o oráculo, surge tal qual um "Gandalf" -dourado?-, pela aparência, mas com todo o estilo "Mestre dos Magos", por deixar mensagens a serem decifradas pelos competidores.



É visível a aspiração de "Jogador Nº 1" a ser um clássico tal qual "De Volta Para o Futuro". No longa de Spielberg, o criador do game, Halliday, lembra o cientista Dr. Brown (Christopher Lloyd), seja pelo cabelo bagunçado ou a forma de falar. Wade, por sua vez, é um discípulo e admirador fiel, pois nas corridas do OASIS, usa um carro com portas que abrem para cima. Não há dúvida de que "De volta para o futuro" ainda faz brilhar os olhos de diversos produtores -a terceira temporada de "Stranger Things" será pautada no clássico de 1985.

A longa duração de "Jogador Nº 1" é um embarque certeiro a uma fantasia cheia de ação tão envolvente que provoca o público a desvendar os muitos "easter eggs" que oferece, embora o desfecho do enredo seja totalmente previsível -talvez por seguir a linha dos filmes dos anos 80. Mas, afinal, será que daqui a 26 anos, poderemos descobrir se "Jogador Nº 1" acertou algumas profecias? Só nos resta aguardar!


Filme: Jogador Nº 1 (Ready Player One, EUA)
Ano: 2018
Estreia: 29 de Março de 2018
Duração: 2h19min
Direção: Steven Spielberg
Roteiro: Eric Eason , Zak Penn

Elenco: Tye Sheridan, Olivia Cooke, Ben Mendelsohn, Simon Pegg, Mark Rylance, Hannah John-Kamen, T.J. Miller 


*Mary Ellen Farias dos Santos é criadora e editora do portal cultural Resenhando.com. É formada em Comunicação Social - Jornalismo, pós-graduada em Literatura e licenciada em Letras pela UniSantos - Universidade Católica de Santos. Twitter: 
@maryellenfsm





Sobre o Cine Roxy: Em mais de oito décadas, o Roxy é caso raro de cinema que acompanhou a transformação da maneira de se exibir um filme: dos primeiros e grandes rolos de película ao sistema digital. A rica trajetória se deve à perseverança e o senso empreendedor da família Campos: de pai para filho, chegou ao atual diretor do Roxy, Antônio Campos Neto, o Toninho Campos. A modernização, aliada à tradição, transformou o Roxy no principal cinema do litoral paulista, fato que rendeu a Toninho o Prêmio ED 2013 na categoria Exibição -Destaque Profissional de Programação, considerado o principal do país nos segmentos de exibição e distribuição. E o convite para ser diretor cultural do Santos & Convention Visitors Bureau.


Trailer do filme

quinta-feira, 21 de maio de 2020

.: #ResenhaRápida: João Pedro Delfino, Charlie no teatro e Pinóquio na TV



Prestes a ser o emblemático personagem Charlie no espetáculo "Charlie - O Musical", que estreia no Teatro Alfa assim que a pandemia e o isolamento social passarem, e o Pinóquio da novela "As Aventuras de Poliana", o ator mirim João Pedro Delfino só tem 13 anos de idade e muita vida pela frente.

Se no espetáculo teatral ele dará vida ao papel título da montagem brasileira do espetáculo da Broadway "Charlie e a Fantástica Fábrica de Chocolate", musical produzido pela equipe do Atelier de Cultura, o mesmo de "Escola do Rock", "Billy Elliot", "Annie", entre outros sucessos,  ele foi destaque na montagem brasileira do musical "A Escola do Rock", onde interpretava o baterista Freddy. Além de atuar, cantar e dançar, tocava o instrumento ao vivo durante o espetáculo. João Pedro Delfino divide o papel de Charlie com Felipe Costa e Pedro Souza. Charlie, o protagonista desta história, é um garoto pobre e doce, que ama chocolate e quer ajudar e proteger a sua família a todo custo.

Baseado nos clássicos do cinema que marcaram gerações, o musical segue a trajetória de Charlie, um garoto que consegue um bilhete dourado que dá a chance de ele conhecer a fábrica de chocolates de Willy Wonka, que procura um sucessor. O espetáculo estrou primeiro em Londres, em 2013, e em 2017 chegou aos palcos da Broadway, com diversas adaptações e novas músicas, estrelando Christian Borle como o dono da Fábrica. As músicas de Marc Shaiman e Scott Wittman, e texto de David Greig. 

A montagem brasileira tem direção de John Stefaniuk, o mesmo diretor da montagem brasileira de "Billy Elliot" e diretor associado de diversas produções pelo mundo, como o musical da Disney "The Lion King". No elenco brasileiro estarão grandes nomes do Teatro Musical como Cleto Baccic, que será responsável por dar vida a Willy Wonka, Sara Sarres será a Senhora Bucket e Rodrigo Miallaret será Vovô Joe. Nesta #ResenhaRápida, com exclusividade, conhecemos um pouco mais sobre este menino brilhante que desponta para o estrelato.


#ResenhaRápida de João Pedro Delfino:

Nome completo: João Pedro Delfino Figueiredo.
Apelido: JP.
Data de nascimento: 26 de janeiro de 2007.
Qualidade: otimista. 
Defeito: perfeccionista. 
Signo: aquário.
Ascendente: escorpião.
Brinquedo favorito: slime. 
Jogo favorito: ludo.
Brincadeira favorita: esconde-esconde.
Desenho animado favorito: "Bob Esponja". 
Conto de fadas favorito: Pinóquio.
Prato predileto: massa.
Uma mania: cantar o tempo todo.  
Religião: católico.
Time: Cruzeiro.
Amor: família.
Família é: base. 
Ídolo: Deus.
Inspiração: Tiago Barbosa. 
Arte é: viver.
Brasil: esperança. 
Fé: virtude. 
Deus é: Tudo. 
Política é: desanimadora. 
Hobby: Atuar, tocar, dançar e cantar. 
Lugar: Disney e Broadway. 
O que não pode faltar na geladeira: suco.
Sobremesa: petit gateau.
Fruta: morango.
Cor favorita: amarelo.
Medo de: morrer.
Uma peça de teatro: "Escola do Rock" e "Charlie - O Musical".  
Um show: "Meus Prêmios Nick". 
Um ator: Pedro Lemos. 
Uma atriz: Sara Sarres.
Um cantor: Michael Jackson. 
Uma cantora: Any Gabrielly. 
Um escritor: Eduardo Escames.
Uma escritora: Eleonor H. Porter.
Um filme: "Minha Mãe É Uma Peça - O Filme".
Um livro: "Charlie and the Chocolate Factory", de Roald Dahl. 
Uma música: "Manda se Ferrar" ("Stick It to the Man") - da trilha de "Escola do Rock - O Musical"
Um disco: "School of Rock The Musical" - Original Cast Recording.
Um personagem: Freddy (de "Billy Elliot - O Musical") , Pinóquio ( "As Aventuras de Poliana") e Charlie ("Charlie - O Musical). 
Uma novela: "As Aventuras de Poliana Moça", de Íris Abravanel.
Uma série: "Stranger Things".
Um programa de TV: "As Aventuras de Poliana".
Um podcast: Gustavo Braga. 
Uma saudade: família e amigos. 
Algo que me irrita: pessimismo.
Algo que me deixa feliz é: abraço.
Não abro mão de: Deus. 
Do que abro mão: jogo de futebol. 
Digo sim a: amor. 
Digo não a: ódio. 
Sonho: ser reconhecido por meu trabalho. 
Futuro: conquistar sonhos. 
Morte é: saudade. 
Vida é: alegria. 
Palavra favorita: gratidão. 
Teatro é: cultura. 
Chocolate é: “incrivelicioso”.
Ser o Charlie de "A Fantástica Fábrica de Chocolate" é: um sonho realizado.
Willie Wonka é: o melhor confeiteiro de todos os tempos.
Ser ator é: fazer algo com amor. 
Ser cantor é: desafio. 
Ter 13 anos é: diversão. 
Ser adolescente hoje é: enfrentar a liberdade com responsabilidade. 
João Pedro Delfino por João Pedro Delfino: sonhador, otimista e determinado. 


quinta-feira, 18 de abril de 2024

.: Resenha: "Névoa Prateada" é a busca de "amar e ser amada" de Franky

Por: Mary Ellen Farias dos Santos

Em abril de 2024


"Névoa Prateada", dirigido por Sacha Polak ("Dirty God"), é um drama cheio de meandros conflituosos em que olhares falam muito, enquanto a jovem enfermeira Franky (Vicky Knight) busca pela realização da frase "amar e ser amada". Em contrapartida, mesmo após 15 anos, a moça segue focada, em encontrar e punir os responsáveis por um acidente que lhe deixou, inclusive, marcas no corpo -mas também na alma. Assim, a protagonista tenta ir em frente, apesar dos traumas.

Numa família despedaçada, uma vez que o pai saiu de casa, casou-se com outra mulher, tendo um filho e ignora completamente quem ficou no passado, Franky tenta, mas não consegue se entregar ao amor. Morando em um bairro no leste de Londres, seu parceiro tenta convencê-la de que a ama, ainda que não exista tal sentimento por parte dela. 

No entanto, exercendo a profissão, Franky conhece a paciente "suicida" Florence (Esmé Creed-Miles). Logo, a amizade entre as duas vira uma relação amorosa, mas a não aceitação dos familiares de Franky, leva as duas numa fuga para o litoral de Londres. Deixando para trás, a convivência com a irmã Leah, personagem que contribui muito para a trama e até um ataque a Franky e Florence.

A explosão de amor e cumplicidade das duas, sai do estágio da paixão virando ódio por parte da impulsiva Florence. Todavia, Franky já está na vida de Alice (Angela Bruce), que está com câncer, e o jovem Jack (Archie Brigden). Diante de uma nova realidade, Franky parte para o grande desafio do autoconhecimento e compreender seus dons especiais.

A trama que soma 102 minutos acontece diante dos olhos do público, às vezes, freneticamente, o que garante também uma bela fotografia -até psicodélica. Mas é a história principal e suas diversas reviravoltas, lançando provocativas dúvidas quanto ao amadurecimento emocional de Franky que une todas as pontas dos enredos secundários. O resultado é um lindo desfecho. Imperdível!

"Névoa Prateada" é um premiado drama LGBTQIA+ que estreia nos cinemas brasileiros em 18 de abril.


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* Mary Ellen é editora do site cultural www.resenhando.com, jornalista, professora e roteirista, além de criadora do photonovelas.blogspot.com. Twitter:@maryellenfsm 

Filme: Névoa Prateada (Silver Hazer, 2023). Direção: Sacha Polak. Roteiro: Sacha Polak. País de origem: Holanda, Reino Unido, Duração: 102 min. Gênero: ficção, drama. Classificação: 16 anos. Elenco: Vicky Knight, Esmé Creed-Miles, Charlotte Knight, Archie Brigden, Angela Bruce. Distribuição: Bitelli Films. Sinopse: Franky é uma enfermeira de 23 anos que vive com a família em um bairro no leste de Londres. Obcecada por vingança e com a necessidade de encontrar culpados por um acidente traumático ocorrido há 15 anos, ela é incapaz de se envolver em um relacionamento com alguma profundidade, até que se apaixona por Florence, uma de suas pacientes. As duas fogem para o litoral onde Florence mora com a família. Lá, Franky encontrará o refúgio emocional para lidar com as questões do passado.

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