quinta-feira, 28 de março de 2024

.: Espetáculo "Véspera" mistura G.H., de Lispector, e Ofélia, de Shakespeare


Espetáculo nasce do encontro entre as personagens G.H., de Clarice Lispector, e Ofélia, de William Shakespeare. Foto: Ligia Jardim

Duas potentes personagens femininas de universos, épocas e contextos completamente diferentes inspiram a criação do solo inédito "Véspera", escrito, dirigido e estrelado por Fernanda Stefanski. O espetáculo estreia no dia 12 de abril, no Teatro Arthur Azevedo, onde segue em cartaz até o dia 28 do mesmo mês, com apresentações às sextas e aos sábados, às 20h, e aos domingos, às 18h.

O texto nasceu a partir do encontro entre as personagens G.H., extraída do romance “A Paixão Segundo G.H.”, da autora brasileira Clarice Lispector (1920-1977), e Ofélia, criada pelo bardo inglês William Shakespeare (1564-1616) na peça “Hamlet”. A ideia é propor um mergulho na psique feminina, cruzando as trajetórias de duas personagens icônicas, em uma investigação sobre loucura, identidade e liberdade. 

A ação de "Véspera" é o percurso de transformação existencial de Ofélia, uma mulher que, a partir do término de uma relação amorosa, mergulha em uma aventura de reconstrução de seu passado e de sua história. Ao sofrer uma metamorfose de si mesma, Ofélia perde a sua concepção de mundo – a maneira como ela se conhecia até então – para conquistar a ressignificação de sua existência. 

O encontro de Ofélia com G.H. é um choque de mundos, no qual duas mulheres se entrelaçam e desafiam os limites da racionalidade e da realidade, questionando representações da opressão feminina, convenções sociais e o peso das expectativas alheias. Nesse cruzamento de universos, "Véspera" é um vislumbre profundo sobre a condição da mulher na sociedade, sobre a natureza da loucura e sobre os labirintos da mente humana. O encontro entre elas, mais do que a fusão de duas personagens, é a sobreposição de dois universos simbólicos que nos convidam a explorar as profundezas da alma feminina e os mistérios da condição humana.

"Véspera" faz parte da "Trilogia do Desencanto", juntamente com "Nós" (2022) e "A Grande Obra" (2023), que tem como ponto central uma pesquisa sobre a desilusão, a partir de um estudo do romance de Clarice Lispector, "A Paixão Segundo G.H". A linguagem da peça extrapola os limites do teatro dramático, mesclando elementos do drama, da performance e da arte-tecnologia. Vemos em cena uma Ofélia às avessas, em uma proposta de atuação que expande os limites da cena acabada e adquire um contorno performativo, no qual o obsceno assume o centro da ação. 

O espetáculo propõe uma relação direta com o espectador, na qual a protagonista expõe as etapas íntimas de um processo de desconstrução de si, buscando libertar-se de um "eu" objetificado e aprisionado no modelo ficcional da heroína-trágica e tecendo uma reflexão sobre gênero, revolução e transgressão. Despida do desejo de persuadir o espectador acerca de um discurso lógico, a espinha dorsal da dramaturgia se estrutura na tensão entre a narrativa dramática da tragédia Hamlet e a travessia metafísica de “A Paixão Segundo G.H.”

A personagem de Clarice surge em "Véspera" como a mão invisível que conduz o processo de metamorfose da personagem shakespeariana e traz para o centro da cena as palavras não ditas de Ofélia: seus fantasmas, sua lucidez radical e a esperança de evitar que seu final trágico se repita. Dissecando a equação "loucura e morte", massivamente presente nas representações de personagens femininas em ficções, o espetáculo questiona o modelo ficcional da "mulher-louca-suicida", que, muitas vezes, se estende às nossas relações cotidianas. 

Ao longo de uma noite insone, a Ofélia de "Véspera" realiza uma aventura, deixando de ser uma personagem narrada pela perspectiva alheia, para apropriar-se de suas palavras e adquirir a dimensão de sujeito, movida pelo desejo de reescrever o desfecho de uma das mais famosas e influentes tragédias da cultura ocidental. 

Da fusão da personagem emblemática de Clarice com uma das personagens mais famosas de Shakespeare, surge uma Ofélia que se questiona sobre vida e morte, amor e ódio, obediência e transgressão. Uma Ofélia dividida entre ser e não ser, entre passado e futuro, entre o que a história insiste em perpetuar e o que sua consciência deseja libertar.


Sinopse
Após ser declarada morta, afogada em um rio, Ofélia retorna à cena de seu suposto suicídio para reconstituir a verdade sobre sua morte. Sozinha pela primeira vez em muito tempo, ela invade um teatro interditado e revela detalhes íntimos de sua vida. Misturando sonho e realidade, Ofélia reescreve sua história e altera o desfecho de uma grande tragédia.


Ficha técnica
Solo "Véspera".
Concepção, direção, dramaturgia e atuação: Fernanda Stefanski
Projeto Audiovisual e Tecnológico: André Zurawski
Cenografia e Desenho de Luz: Marisa Bentivegna
Figurinos e Adereços: Chris Aizner
Trilha Sonora e Desenho de som: Arthur Decloedt e Charles Tixier
Interlocução Artística: Bruna Betito
Fotografia: Ligia Jardim
Registro Audiovisual: Otavio Dantas
Arte Gráfica: André Zurawski e Fernanda Stefanski
Assessoria de Imprensa: Pombo Correio
Gerenciamento de Redes Sociais: Zava
Intérprete de Libras: Fabiano Campos
Produção: André Zurawski e Fernanda Stefanski
Assistência de Produção: Larissa Miranda
Apoio: Oficina Cultural Oswald de Andrade, IBT - Instituto Brasileiro de Teatro, Espaço das Pequenas Coisas, EAI - Espaço de Artes Integradas

Serviço
Solo "Véspera".
Temporada: 12 a 28 de abril de 2024*
Às sextas e aos sábados, às 20h, e aos domingos, às 18h
Sessão extra, quinta, dia 25 de abril às 20:00
Teatro Arthur Azevedo – Av. Paes de Barros, 955 - Alto da Mooca
Ingressos: gratuitos – distribuídos uma hora antes de cada sessão
Classificação: 16 anos
Duração: 70 minutos
Capacidade: 50 lugares
Acessibilidade: Teatro acessível a cadeirantes e pessoas com mobilidade reduzida
*Sessões com intérprete de Libras: 14 e 21 de abril

quarta-feira, 27 de março de 2024

.: Resenha: "Dias Perfeitos" dá aula de enaltecimento do belo na simplicidade

Por: Mary Ellen Farias dos Santos

Em março de 2024


A alegria de viver de um homem que limpa os banheiros de Tóquio. Eis a história de Hirayama (Kōji Yakusho) que com simples gestos e olhares singulares, ensina -a quem está diante da telona do cinema- a apreciar o belo que o cerca. "Dias Perfeitos", em cartaz no Cineflix Cinemas, retrata um solitário de raras palavras que vive numa pequena casa que, de tão minimalista, não tem espaço adequado para o banho. Contudo, nada parece tirá-lo do meio de contemplação e agradecimento, diariamente.

Seguindo repetidamente seus dias, num esforço de que nada mude, ainda que sofra interferências variadas de seu parceiro de trabalho, um jovem confuso e engraçado, Hirayama mantém o equilíbrio e estampa sorrisos de alegria e satisfação. Nem mesmo a "visita" surpresa de uma sobrinha é capaz de tirar o homem do seu estado de plena felicidade. No entanto, a explosão de raiva se faz  diante da falta de alguém para lhe auxiliar no trabalho ou ainda quando revê a irmã.

Asiático, seu gosto cultural vai além das fronteiras, seja no quesito musical ou literário. Assim, o longa dirigido por Wim Wenders tem uma trilha sonora perfeita. O filme que soma 2 horas e 3 minutos de duração pode ser monótono para quem curte ação e tramas mastigadas. Contudo, o filme que recebeu indicação ao Oscar 2024, na categoria Melhor Filme Internacional, é complexo e extremamente provocante. 

"Dias Perfeitos" é o tipo de filme para se assistir de alma aberta para que se aproveite a história por inteira, vivenciando em conjunto a felicidade de Hirayama diante de uma vida simples ou emergindo em seus sonhos em preto e branco que resumem as vivências de cada dia. O longa com roteiro de Takuma Takasaki, Wim Wenders é simplesmente imperdível!

Em parceria com o Cineflix Cinemas, o Resenhando.com assiste aos filmes em Santos, no primeiro andar do Miramar Shopping. O Cineclube do Cineflix traz uma série de vantagens, entre elas ir ao cinema com acompanhante quantas vezes quiser - um sonho para qualquer cinéfilo. Além disso, o Cinema traz uma série de projetos, que você pode conferir neste link. Compre seus ingressos no Cineflix Cinemas Santos aqui: vendaonline.cineflix.com.br/cinema/SAN

* Mary Ellen é editora do site cultural www.resenhando.com, jornalista, professora e roteirista, além de criadora do photonovelas.blogspot.com. Twitter:@maryellenfsm 



"Dias Perfeitos" ("Perfect Days"). Ingressos on-line neste linkGênero: drama, ficçãoClassificação: 12 anos. Duração: 2h03. Ano: 2023. Idioma original: japonês. Distribuidora: O2 Play . Direção: Wim Wenders. Roteiro: Takuma Takasaki, Wim Wenders. Elenco: Kōji Yakusho (Hirayama), Tokio Emoto (Takashi Arisa), Nakano (Niko), Aoi Yamada (Aya), Yumi Asō (Keiko), Sayuri Ishikawa (Mama), Tomokazu Miura (Tomoyama), Min TanakaSinopse: Hirayama trabalha como limpador de banheiros em Tóquio. Ele parece satisfeito com sua vida simples. Segue um dia a dia estruturado e dedica seu tempo livre à paixão pela música e pelos livros. Hirayama também gosta de árvores e as fotografa. Mais do seu passado é gradualmente revelado através de uma série de encontros inesperados.

Trailer de "Dias Perfeitos"




Leia+

.: BBB 24: entrevista com Leidy Elin, a eliminada da semana

Foto: TV Globo


Foram 77 dias no "Big Brother Brasil" sem receber nenhum voto. Em temporadas anteriores, alguns participantes conseguiram chegar perto, mas só ela alcançou essa marca. Leidy Elin se despediu do reality show nesta terça-feira, dia 27, depois de enfrentar MC Bin Laden e os adversários Davi e Matteus em sua primeira berlinda. A agora ex-sister recebeu 88,33% dos votos para sair, mas aqui fora é só alegria com sua trajetória no BBB e com o que está por vir nesta nova fase. Depois de uma jogada arriscada – e planejada – contra seu maior rival e de recalcular rota algumas vezes, a trancista de São Gonçalo reconhece o que foi determinante para sua eliminação, mas afirma deixar no jogo o que aconteceu lá. “Da porta para fora, eu quero que todo mundo seja feliz, que todo mundo arrume trabalho e consiga o melhor aqui fora, ganhando ou não, porque todo mundo é merecedor de estar lá dentro”, destaca.

Na entrevista a seguir, Leidy Elin revela como estabeleceu suas maiores afinidades dentro do BBB, conta sua percepção em relação ao jogo de Davi e diz o que não quer deixar de fazer neste novo ciclo. Fora da casa, a ex-participante ainda avalia os rumos do programa nesta reta final e entrega sua torcida para campeão da temporada.

 

O que o "BBB 24" representou para você?

Foi uma experiência maravilhosa, que eu sei que mudou a minha vida desde o primeiro momento em que eu pisei lá. Eu sempre fui fã do programa, já tinha tentado entrar uma vez, mas não concluí [a inscrição]. E esse ano para mim foi uma surpresa conseguir entrar de primeira. Eu duvidava de mim o tempo inteiro... mas foi uma experiência que vai ficar marcada na minha vida para sempre. Agora estou famosa e sou uma ex-BBB! (risos).

 

Que momentos da sua trajetória no reality você destaca como os mais importantes, de tudo que viveu?

A festa com a Ivete Sangalo! O que foi aquilo? Eu não conseguia nem abraçar a mulher e ela dizia: ‘me abrace’. Eu fiquei sem acreditar, aquilo foi para mim a realização de um sonho. Ela é perfeita, simpática demais! Trouxe uma energia muito boa para dentro da casa. Por dois segundos eu esqueci que estava no ‘Big Brother’, parecia que eu estava em um show particular com a Ivete.

 

Você fez parte de diferentes grupos durante sua permanência na casa. O que te levava a recalcular a rota nesses momentos?

Afeto e conexão. Eu me conectei muito com o Marcus e, quando ele saiu, o Buda [Lucas Henrique] me acolheu automaticamente. Com isso, eu fiquei do lado dele e da Yas [Yasmin Brunet], mas foi todo mundo saindo... aí, quando eu fui ver, estava no Gnomos (risos). Ir para o Gnomos foi mais uma questão de estratégia de jogo, porque ali todo mundo tinha ciência de que logo logo teria que votar entre si.

 

Com que participantes você realmente tinha mais afinidade? Pretende manter essas amizades aqui fora?

Com o Marcus, com o Budinha, com a Raquele, com a Yas, com a Pitelzinha. Gosto muito deles. Se eles quiserem manter a amizade comigo, eu quero muito! 

 

Nas últimas semanas, sua rivalidade com Davi ficou bastante evidente. Como avalia o jogo dele? 

Eu acho ele muito jogador, entrou com a faca nos dentes. É o jogo dele... eu não concordava com algumas atitudes, mas as nossas questões eram mais coisas de convivência, ali no finalzinho. 

 

O que era incompatível entre vocês dois?

A convivência e algumas atitudes dele. Por exemplo: quando a cunhã [Isabelle], que era melhor amiga dele, estava com alvo no braço, ele foi oferecer o anjo para outra pessoa. Tinha essa questão de jogo, mas aqui fora, se quiser falar comigo, estou de boas, eu abraço, beijo. Jogo é jogo. Anteontem eu falei para ele: ‘Da porta para fora, eu quero que todo mundo seja feliz, que todo mundo arrume trabalho e consiga o melhor aqui fora, ganhando ou não, porque todo mundo é merecedor de estar lá dentro.’

 

Lucas Henrique foi um participante em quem você afirmou que confiava e escolhia para dividir estratégias. O que vocês tinham em comum ou o que aproximava vocês no jogo, em sua opinião? 

A gente se conectou muito em relação à favela. Ele veio da favela; eu também. A gente tinha aquela coisa bem periférica. Ele me entendia e eu entendia ele; a gente falava com gírias – “aulas”. E também por ancestralidade: ele é da capoeira, sabe muito da cultura africana. Quando eu trançava, ele falava: ‘Acho tão lindo você trançando...’. Então, foi uma conexão maravilhosa entre mim e ele. 

 

Você bateu um recorde histórico no ‘Big Brother Brasil’ permanecendo 77 dias de programa sem receber nenhum voto. Lá dentro você tinha noção de que ninguém votava em você? A que atribui este feito? 

O Davi queria ir para o paredão comigo, estava nítido o embate entre mim e ele, então quando teve aquela confusão das Fadas, todo mundo pensou: ‘Vou votar na Leidy’. Na minha cabeça, eu pensava que ele votava em mim e que lá no começo outras pessoas também haviam votado. Entraram 26 pessoas, como é que ninguém votou em mim? Eu jurava que tinha recebido pelo menos um ou dois votos. Se eu tivesse sido líder, ia ficar frustrada quando visse ‘zero votos’, que loucura! Mas eu bati recorde no BBB e atribuo isso ao meu jeito. Falavam de mim, mas todo o tempo diziam que eu era muito sincera, que eu não aguentava calada, então acho que foi isso. Eu não tinha estratégia; minha estratégia era ser do meu jeito. Fui tentar uma estratégia já no final.

 

Que estratégia era essa?

Somar voto, fazer contagem... igual no dia em que eu fiquei contando voto para a Alane não ir. Comecei a tentar descobrir quem iria votar em quem, do meu jeitinho, mas tentei (risos).

 

O que foi determinante para sua saída, em sua opinião?

A mala na piscina e o fato de recalcular rota.

 

Quem acha que devem ser os próximos participantes a deixarem a casa? E quem acredita que chega à final? 

Pelo que vi aqui fora, eu acho que quem sai é o Bin, o Buda e a Nandinha.Davi está com uma torcida gigantesca aqui fora, então eu acho meio óbvio que ele vai chegar à final. Acho que a Bia também chega. E além dela, a Alane ou a Cunhã (que eu gosto muito).

 

E para quem você torce?

Eu torço muito para a Pitel e para o Buda. Vamos ver como é que vai ser, vai que tem uma reviravolta nesses 20 dias, a gente não sabe...

 

Você mudou seu visual algumas vezes dentro da casa, também fez tranças em outras participantes. Que sentimentos vinham à tona quando você mexia com cabelos, que é o seu ofício fora do jogo? 

Eu amo trançar! Eu até falei isso para o Buda naquele dia da festa da Bia, em que a gente estava entrevistando, e ele perguntou por que eu gostava de trançar. Eu falei para ele que trança é uma arte que meus ancestrais deixaram para mim, então eu tenho muito orgulho de mostrar essa arte para o Brasil inteiro, lá dentro ou aqui fora. É a profissão que eu comecei a exercer com 16, 17 anos e nunca mais larguei. Eu amo! A Pitel fala para mim: ‘Eu não vou te perturbar, não, tá?’. E eu dizia: ‘Pode perturbar, quando eu não quiser, vou falar que não quero. Mas eu gosto’ (risos).

 

Pretende continuar exercendo a profissão no pós-BBB? 

Pretendo, porque é a minha profissão. Eu sou trancista. Vamos ver como vai se desenrolar o rolé aí, mas de alguma forma eu pretendo, sim.

 

Além desse, quais são seus planos para o pós-BBB?

Eu ainda estou um pouco no mundo da lua. Ainda não sei como vai ser, vou deixar a vida me levar, vida leva eu... Vou abraçar o que vier de melhor, mas também não quero largar minhas tranças. Amo trançar, amo mudar. Então, vamos ver se a gente consegue conciliar as coisas.

 

O "BBB 24" tem apresentação de Tadeu Schmidt, produção de Mariana Mónaco, direção artística de Rodrigo Dourado e direção de gênero de Boninho. O programa vai ao ar de segunda a sábado após "Renascer", e domingos, após o "Fantástico". 

Além da exibição diária na TV Globo, o "BBB 24" pode ser visto 24 horas por dia no Globoplay, que conta com 12 sinais com transmissão simultânea, incluindo o mosaico de câmeras, as íntegras e os vídeos dos melhores momentos, edições do "Click BBB" e o "Mesacast BBB", que também terá distribuição de trechos no streaming, no gshow, nas redes sociais e plataformas de vídeos, incluindo a versão em áudio no gshow e nas plataformas de podcast. Todos os dias, logo após a transmissão na TV Globo, o Multishow exibe uma hora de conteúdo ao vivo, direto da casa. O canal ainda conta com flashes diários, ao longo da programação, e com o ‘BBB – A Eliminação’, exibido à 0h30 de quarta para quinta-feira. No gshow, o público pode votar e decidir quem permanece ou deixa o jogo e acompanhar a página "BBB Hoje", as páginas dos participantes e conteúdos exclusivos, como o ‘Bate-Papo BBB’, enquetes e resumos do que de melhor acontece na casa.


Leia+

.: "BBB 24": entrevista com Raquele, a décima terceira eliminada do reality

.: Entrevista com Yasmin Brunet: a sereia conta o que passou no "Big Brother"

.: Plantagonista: entrevista com Michel, o eliminado da semana do BBB24

.: Lucas Pizane, do "BBB 24": "Parece que você amadurece um ano a cada dia"

.: Thalyta Alves, do "BBB 24": "O silêncio pode ser o maior grito de uma pessoa"

.: Maycon Cosmer: "Entre o que eu falo e as pessoas entendem existe um oceano"

.: Amanda Meirelles, campeã do "BBB 23": “Eu ainda estou chocada”

.: Entrevista com Bruna Griphao: "Fui muito verdadeira, até demais"

.: Cineflix Santos traz "Instinto Materno" e "Godzilla e Kong: O Novo Império"


A unidade Cineflix Santos, localizada no Miramar Shopping, bairro Gonzaga, estreia dois filmes em 28 de março, o suspense "Instinto Materno" e ação "Godzilla e Kong: O Novo Império". Seguem em cartaz sucessos de bilheteria, a animação "Kung Fu Panda 4", o drama "Dias Perfeitos", assim como a série "The Chosen" e o emocionante drama histórico "Uma vida: A história de Nicholas Winton". Programe-se e confira detalhes abaixo! 

Compre os ingressos pela internet antecipadamente aqui: https://vendaonline.cineflix.com.br/cinema/SAN.

O Resenhando.com é parceiro da rede Cineflix Cinemas desde 2021. Para acompanhar as novidades da Cineflix mais perto de você, acesse a programação completa da sua cidade no app ou site a partir deste link. No litoral de São Paulo, as estreias dos filmes acontecem no Cineflix Santos, que fica no Miramar Shopping, à rua Euclides da Cunha, 21, no Gonzaga. Consulta de programação e compra de ingressos neste link: https://vendaonline.cineflix.com.br/cinema/SAN.

Estreias da semana no Cineflix Santos

"Godzilla e Kong: O Novo Império" ("Godzilla x Kong: The New Empire"). Ingressos on-line neste linkGênero: drama, ficçãoClassificação: 12 anos. Duração: 1h55. Ano: 2023. Idioma original: japonês. Distribuidora: Warner Bros. Pictures Brasil. Direção: Adam Wingard. Roteiro: Terry Rossio, Simon Barrett, Jeremy Slater. Elenco: Rebecca Hall (Dr. Ilene Andrews), Brian Tyree Henry (Bernie Hayes), Dan Stevens (Trapper), Kaylee Hottle (Jia)Sinopse: A épica batalha continua! O Monsterverse cinematográfico da Legendary Pictures dá continuidade ao confronto explosivo de "Godzilla vs. Kong" com uma nova e emocionante aventura que coloca o poderoso Kong e o temível Godzilla contra uma ameaça colossal e desconhecida, oculta dentro do nosso mundo, desafiando a própria existência deles - e a nossa também. "Godzilla X Kong: O Novo Império" aprofunda-se ainda mais as histórias desses Titãs e as suas origens, assim como nos mistérios da Ilha da Caveira e além, revelando a batalha mítica que ajudou a forjar esses seres extraordinários e os vinculou para sempre à humanidade.

Sala 3 (dublado) - De 28 de março a 3 de abril: 15h40
Sala 3 (legendado) - De 28 de março a 3 de abril: 18h20 - 21h00



"Instinto Materno" ("Mothers' Instinct). Ingressos on-line neste linkGênero: drama, thriller, suspenseClassificação: 14 anos. Duração: 1h34. Ano: 2023. Idioma original: inglês. Distribuidora: Imagem Filmes. Direção: Benoît Delhomme. Roteiro: Sarah Conradt-Kroehler. Elenco: Anne Hathaway, Jessica Chastain, Caroline Lagerfelt, Josh CharlesSinopse: As donas de casa Alice e Celine são melhores amigas e vizinhas que parecem ter tudo. No entanto, quando um trágico acidente destrói a harmonia de suas vidas, a culpa, a suspeita e a paranoia começam a desfazer seu vínculo.

Sala 2 (legendado) - De 28 de março a 3 de abril: 15h30 - 18h20 - 20h40

Trailer de "Instinto Materno"

Seguem em cartaz no Cineflix Santos


"Dias Perfeitos" ("Perfect Days"). Ingressos on-line neste linkGênero: drama, ficçãoClassificação: 12 anos. Duração: 2h03. Ano: 2023. Idioma original: japonês. Distribuidora: O2 Play . Direção: Wim Wenders. Roteiro: Takuma Takasaki, Wim Wenders. Elenco: Kōji Yakusho (Hirayama), Tokio Emoto (Takashi Arisa), Nakano (Niko), Aoi Yamada (Aya), Yumi Asō (Keiko), Sayuri Ishikawa (Mama), Tomokazu Miura (Tomoyama), Min TanakaSinopse: Hirayama trabalha como limpador de banheiros em Tóquio. Ele parece satisfeito com sua vida simples. Segue um dia a dia estruturado e dedica seu tempo livre à paixão pela música e pelos livros. Hirayama também gosta de árvores e as fotografa. Mais do seu passado é gradualmente revelado através de uma série de encontros inesperados.

Sala 4 (legendado) - De 28 de março a 3 de abril: 20h50

Trailer de "Dias Perfeitos"


"Kung Fu Panda 4" ("Kung Fu Panda 4"). Ingressos on-line neste linkGênero: animaçãoClassificação: 10 anos. Duração: 1h34. Ano: 2023. Idioma original: inglês. Distribuidora: Universal Studios. Direção: Mike Mitchell. Roteiro: Jonathan Aibel; Glenn Berger; Darren Lemke. Elenco: Jack Black (Po) Viola Davis (Camaleoa) Dustin Hoffman (Mestre Shifu) James Hong (Sr. Ping)Sinopse: Depois de três aventuras arriscando a própria vida para derrotar os mais poderosos vilões, Po, o Grande Dragão Guerreiro( Jack Black) é escolhido para se tornar o Líder Espiritual do Vale da Paz. A escolha em si já problemática ao colocar o mestre de kung fu mais improvável do mundo em um cargo como esse e além disso, ele precisa encontrar e treinar um novo Dragão Guerreiro antes de assumir a honrada posição e a pessoa certa parece ser Zhen (Awkwafina) uma raposa com muitas habilidades, mas que não gosta muito da ideia de ser treinada. Como se os desafios já não fossem o bastante, a Camaleoa (Viola Davis), uma feiticeira perversa, tenta trazer de volta todos os vilões derrotados por Po do reino espiritual.

Sala 4 (dublado) - De 28 de março a 3 de abril: 14h50 - 16h50 - 18h50

Trailer de "Kung Fu Panda 4"


"The Chosen" (""). Ingressos on-line neste linkGênero: dramaClassificação: 12 anos. Duração: 2h21. Ano: 2024. Idioma original: inglês. Distribuidora: Kolbe Arte Produções. Direção: Dalla Jenkins. Roteiro: Dalla Jenkins. Elenco: Shahar Isaac (Simon), Elizabeth Tabish (Mary Magdalene), Jonathan Roumi (Jesus), Paras Patel (Matthew), Nick Shakoour (Zebedee), Austin Reed Alleman (Nathanael), Jordan Walker Ross (Little James), Joey Vahedi (Thomas)Sinopse: A vida de Jesus Cristo sob a perspectiva daqueles que o conheceram e conviveram com Ele.

Sala 1 (dublado) - De 28 de março a 3 de abril: 17h00 - 20h00

Trailer de "The Chosen"


"Uma vida: A história de Nicholas Winton" ("One Life"). Ingressos on-line neste linkGênero: guerra, dramaClassificação: 12 anos. Duração: 1h50. Ano: 2023. Idioma original: inglês. Distribuidora: Diamond Filmes. Direção: James Hawes. Roteiro: Lucinda Coxon, Nick Drake. Elenco: Anthony Hopkins (Old Nicholas Winton), Johnny Flynn. Personagem (Young Nicholas Winton), Helena Bonham Carter (Babette 'Babi' Winton)Sinopse: A história do humanitário Nicholas Winton, que ajudou a salvar centenas de crianças dos nazistas.

Sala 1 (legendado) - De 28 de março a 3 de abril:  15h10



terça-feira, 26 de março de 2024

.: Literatura: “Os Meus Monstros e os Seus”, de Ricardo Benevides e Orlandeli


Há monstros entre nós e dentro de nós. Esta é a reflexão feita em “Os Meus Monstros e os Seus”, livro intrigante e engenhoso escrito por Ricardo Benevides, publicado pela Elo Editora. A obra ficou entre os dez finalistas do Jabuti, na categoria juvenil e que tem ilustrações de Orlandeli. É composta por quatro contos que se entrelaçam e cada um deles conta a história de um adolescente. 

Para mostrar o lado sombrio da personalidade de cada um, assim como as angústias e as dificuldades enfrentadas por eles no dia a dia, o autor se inspirou em monstros conhecidos, como Conde Drácula e Frankenstein, e traçou um paralelo entre a monstruosidade real e imaginária. Conectados com clássicos do terror, o livro aborda, por meio de metáforas,  as dores e particularidades da alma humana em histórias interligadas de adolescentes. 

Em cada conto, há um paralelo de identidades com criaturas fantásticas, clássicas do terror, em características narradas por jovens que enfrentam os aterrorizantes dilemas da alma humana. Os monstros conhecidos, como Drácula, Frankenstein e Henry Jekyll,  em histórias ambientadas em uma escola no Rio de Janeiro, é protagoniads adolescentes comuns vivem angústias e dores, em situações estranhas reais ou imaginadas. As histórias se conectam e deixam suspense no final.

“Os Meus Monstros e os Seus” tem ilustrações de Orlandeli, que deu um olhar próprio e pessoal ao texto, com ilustrações que dão um ar sombrio e belo, fortalecendo a mistura de mistério e comportamento humano. O livro ganhou o selo Altamente Recomendável da FNLIJ (Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil) e ficou entre os finalistas do Jabuti, em 2023. Compre o livro “Os Meus Monstros e os Seus”, de Ricardo Benevides , neste link.


Sobre o autor
Ricardo Benevides - Nasceu em 1975, é escritor, músico e professor universitário, apaixonado pelos clássicos da literatura de terror. Em 2023, concorreu na categoria juvenil ao Prêmio Jabuti, com o “Os Meus Monstros e os Seus”, da Elo Editora. 


Sobre o ilustrador
Orlandeli - Cartunista, quadrinista, chargista e ilustrador, Walmir Américo Orlandeli nasceu em 1974 na cidade de Bebedouro, interior de São Paulo. Em 1994, iniciou sua carreira nas páginas do jornal Diário da Região com a tira “Violência Gratuita”. É ganhador de vários prêmios nacionais e internacionais. Como ilustrador publicou em vários veículos, como: jornal Folha de São Paulo, revistas Mundo Estranho, Saúde, Época, Superinteressante, entre outras. Garanta o seu exemplar de “Os Meus Monstros e os Seus”, escrito por Ricardo Benevides , neste link.

.: Genézio de Barros celebra 50 anos de carreira e protagoniza a peça "Irineu"


O elenco também conta com Tiago Luchi, que criou a dramaturgia, e Maria do Carmo Soares. A comédia tem atmosfera fantástica em uma história sobre relações humanas, amizade e etarismo. Após grande reforma e modernização, Teatro Marte Hall reabre as portas em 2024. Foto: Lenise Pinheiro


O espetáculo "Irineu" aborda de forma lúdica e delicada os encontros e as relações humanas. A estreia acontece no dia 6 de abril, sábado, às 20h00, na reinauguração do Teatro Marte Hall, localizado na Rua Domingos de Morais, 348, na Vila Mariana. A comédia tem direção de Ricardo Grasson e o texto é de Tiago Luchi, que também divide o palco com Genézio de Barros e Maria do Carmo Soares. A temporada vai até 26 de maio, com sessões sempre aos sábados, às 20h00, e aos domingos, às 18h00. 

O espaço recebeu espetáculos com Ary Fontoura, Alessandra Negrini, Claudia Abreu, além de apresentações de nomes do stand up nacional e internacional. Em 2024, após uma grande reforma e modernização, o local ganha o nome de Teatro Marte Hall e dá o pontapé inicial de sua programação com a estreia de Irineu.

Na trama, João Macena (Tiago Luchi) é internado e passa a dividir o quarto com Seu Irineu (Genézio de Barros), um senhor muito simpático, mas que esconde alguns mistérios. Os dias no hospital parecem intermináveis para João Macena, porém seu companheiro de quarto os fazem ficar mais divertidos quando relata  algumas das aventuras que já viveu. 

Entre elas está o dia em que pegou um navio para a América, ou então quando esteve nos campos de batalha japoneses, ou ainda quando foi taxista em uma grande cidade. Impressionado com as histórias de Irineu, João se sente motivado para enfrentar a doença que o levou até o hospital, sem saber que a maior lição de todas ainda estaria por vir. 

“Para contar essa história optamos pelo caminho da fantasia, uma linha de pesquisa com inspirações no cinema de Wes Anderson, Guillermo del Toro, Tim Burton, Yorgos Lanthimos. O público adora embarcar neste tipo de viagem. Os personagens estão dentro de um quarto de hospital, porém a encenação amplia esse mundo fantástico das histórias de vida de Irineu que reside há muitos anos nesse quarto, contudo o cinema e a literatura o fizeram romper barreiras devido a sua imaginação sem limites. A enfermeira, interpretada por Maria do Carmo Soares, é uma das incentivadoras para o protagonista ter um contato próximo com os livros e os filmes. Já João Macena absorve todo esse contexto que vai ajudá-lo na questão do seu diagnóstico”, explica o diretor Ricardo Grasson.

O cenário de Marisa Rebollo, a iluminação de Cesar Pivetti,  o figurino de Rosangela Ribeiro e a trilha sonora de L.P. Daniel se unem para a criação desta atmosfera fantástica. Além de estar em cena, Tiago Luchi foi o responsável pela criação da dramaturgia. O texto é inspirado por filmes como "Forrest Gump - O Contador de Histórias" e "Peixe Grande e Suas Histórias Maravilhosas", e procura construir uma narrativa repleta de momentos marcantes, reflexões profundas e personagens inesquecíveis. Inclusive o ator/autor é conterrâneo de Genézio, ambos nasceram em Taquaritinga, município do interior de São Paulo. Além da cidade, ambos têm uma conexão artística.

“Comecei a estudar teatro na adolescência e fui inspirado por grandes nomes da arte dramática e um desses nomes era o próprio Genézio de Barros. A influência e o sucesso desse ícone do teatro e da televisão serviram como um catalisador para que eu decidisse perseguir meus próprios sonhos no mundo da atuação. Após uma conversa reveladora com ele em 2007, encontrei a motivação necessária para iniciar minha jornada no mundo do teatro. Queremos emocionar e inspirar o público, compartilhando não apenas uma história cativante, mas também a jornada de um sonhador que encontrou coragem para perseguir seus objetivos no mundo da arte”, enfatiza Luchi. 


Ficha técnica
Espetáculo "Irineu". Texto Tiago Luchi. | Elenco: Genézio De Barros, Tiago Luchi e Maria do Carmo Soares. | Direção Ricardo Grasson. | Diretor Assistente Heitor Garcia. | Cenografia Marisa Rebollo. Figurinos Rosângela Ribeiro. |Visagismo Edgar Cardoso. | Desenho De Luz Cesar Pivetti. Desenho De Som L.P. Daniel. | Cenotecnia Casa Malagueta | Adereços Rosimar Garcia Coordenação De Projeto L Ponto. | Direção De Produção Nosso Cultural. | Produção Executiva Maristela Bueno. | Produtores Assistentes Dani Rombolli e Gil Teles.  Coordenação Administrativa Pipoca Cultural.| Design Gráfico Agência Cyan. | Fotografia Artística Lenise Pinheiro. | Assessoria De Imprensa Adriana Balsanelli e Renato Fernandes. Redes Sociais Agência Cyan. Patrocínio: Vórtx. Agradecimentos - Alexandre Alves Severo, Ana Lucia de Sales Teodoro, Bárbara Rabelo, Carol Centeno, Erick Gallani, gaTú Filmes, Jasmine Brihy, Marcos Duller, NEDAS (Nucleo Espírita Dr. Alberto Salvador), Teatro Itália Bandeirantes, Toni Ferreira, Walter Breda.

Serviço
Espetáculo "Irineu". Teatro Marte Hall: Rua Domingos de Morais, 348 - Vila Mariana/São Paulo. Temporada de 6 de abril a 26 de maio de 2024, sessões aos sábados, às 20h00, e aos domingos, às 18h00 (não haverá sessão nos dias 27 e 28 de abril). Duração: 60 minutos. Classificação etária: livre. Capacidade: 600 lugares. *Preço dos Ingressos: R$ 80,00 (inteira) e R$ 40,00 (meia-entrada). *Ingresso popular: R$ 10,00 (inteira) R$ 5,00 (meia) - Cota yoyal de 600 ingressos populares durante a temporada, sujeito à disponibilidade por sessão. Bilheteria do Teatro: das 14h00 às 20h00 de terça à sábado e das 14h00 às 18h00, aos domingos. Aceita todos os cartões de débito e crédito, dinheiro e pix. Telefone: (11) 3542-4680. Pela internet: www.olhaoingresso.com.br.

.: Show de Madonna no Brasil será transmitido na íntegra na TV Globo


Show histórico da rainha do Pop na praia de Copacabana será transmitido pela TV Globo, Multishow e Globoplay


Uma multidão na praia de Copacabana e milhões pelo Brasil. Este será o público estimado de Madonna com sua "The Celebration Tour", que comemora os 40 anos da carreira da cantora. A superprodução mundial aterrissa no país no dia 4 de maio, e será exibida com exclusividade e na integra pela TV Globo, Multishow e Globoplay.

O show – que ganhou o nome "The Celebration Tour in Rio" -, será a noite em frente ao Copacabana Palace, tradicional ponto carioca, e poderá ser acompanhado pelo público na TV ou no celular de qualquer canto do país, pela TV Globo, pelo Multishow e pelo Globoplay, que terá sinal aberto para não assinantes logados.

Após uma espera de 12 anos, esta será a quarta passagem de Madonna para shows no Brasil. Ela já apresentou ao país a turnê "The Girlie Show", em 1993, a "Sticky and Sweet Tour", em 2008 e a "MDNA" em 2012. Desta vez, a apresentação nas areias de Copacabana será a única da cantora em toda a América do Sul, e os fãs brasileiros poderão ver de pertinho – seja nas areias da praia ou no conforto de casa – a diva pop interpretar os maiores hits da sua extensa carreira. A transmissão tem direção geral de Pedro Secchin e direção de gênero de Raoni Carneiro. O show será produzido pela BonusTrack.

.: Marcelo Rosenbaum em entrevista: "Eu me coloco como um aprendiz"


No bate-papo, o designer e arquiteto autodidata fala sobre os projetos da Universidade dos Saberes Yawanawá, no Acre, do Conselho Indígena de Roraima (CIR) e dos Tremembés, no norte do Ceará. Em todos, sustentabilidade e escuta respeitosa são a base de seu trabalho. Marcelo Rosenbaum, entrevistado do "Yearbook 2024" de Casa Vogue. Foto: Franco Amendola


O "Yearbook 2024", edição colecionável de Casa Vogue que já está disponível nas bancas, traz entrevista com Marcelo Rosenbaum. Nela, o arquiteto e designer autodidata fala sobre os projetos realizados, em parceria com a sócia Adriana Benguela, para os povos originários de diferentes regiões do Brasil, em que aplicam a arquitetura e o design como ferramenta de transformação social.

Na entrevista, Rosenbaum conta que ele e sua equipe estão desenvolvendo o projeto da Universidade dos Saberes Yawanawá, no Acre, que vai proporcionar a vivência do cidadão comum com os indígenas. “As construções ancestrais dos Yawanawá literalmente se derretiam na natureza com o tempo e viravam insumo para a terra, porque eram feitas apenas com materiais naturais – e não existe nada mais sustentável do que isso. O que estamos propondo agora também se derrete com o tempo, mas é feito com outras matérias-primas, porque a madeira já vem beneficiada da cidade. Como construir lá é muito caro, temos que focar numa lógica construtiva de baixo custo, duradoura e com o mínimo possível de material”, explica.

Outro projeto com o qual ele está envolvido é o do Conselho Indígena de Roraima (CIR), que é composto por dez etnias que se uniram nos anos 1970 para defender os interesses e direitos dos povos indígenas de Roraima. “Quando fui até lá para conhecer o local, recebi o melhor briefing que já tive em toda a minha vida: eles me passaram exatamente qual era a necessidade para hoje, para daqui dez anos e uma previsão para 30 anos”, conta. “Criamos um espaço que, além das demandas funcionais, tem outras duas questões: a da segurança (eles sofrem ameaças constantes, então precisam estar protegidos ali) e a do calor extremo. Por isso decidimos fazer uma fachada que filtra o sol, uma espécie de muxarabi que remete aos grafismos indígenas e deverá ser feito com madeiras apreendidas pelo Ibama”, conta.

Além desses dois projetos, Rosenbaum está com um outro em andamento no norte do Ceará para os tremembés. “Em vez de palha, como o projeto do CIR, os edifícios serão de tijolo cozido, mas um deles será feito de adobe, técnica usada nas construções ancestrais deles, abandonada com o advento da colonização”, detalha. 

“Hoje nós temos recebido muitas demandas em territórios indígenas, são questões emergenciais e com muito pouco recurso. Quero continuar a fazer esse tipo de trabalho e multiplicar essa metodologia de uma forma educacional mesmo. Muitos desses projetos não têm recursos. Então o desafio é termos essa escalada e conseguirmos continuar atendendo essas demandas, sempre pensando na sustentabilidade e buscando a multiplicação desses conhecimentos adquiridos durante todos esses anos de experiência”, reflete Rosenbaum.

“Com o 'A Gente Transforma' (o Instituto e o nosso trabalho como ferramenta de transformação social), me coloco como um aprendiz dessa relação intrínseca de amor com a natureza. Já são 14 anos trilhando esses caminhos, sempre no aprendizado da escuta, do entendimento de como seguir para o futuro a partir desses encontros e alianças”, explica o arquiteto. Confira o conteúdo completo da entrevista no "Yearbook 2024" de Casa Vogue, disponível em versão digital e nas melhores bancas do país.

segunda-feira, 25 de março de 2024

.: CCBB São Paulo recebe o espetáculo "Hannah Arendt - Uma Aula Magna"


Em um tom bem-humorado e reflexivo, Eduardo Wotzik leva ao palco ideias, pensamentos, experiências e filosofias de uma das mais importantes pensadoras do século 20 no espetáculo "Hannah Arendt - Uma Aula Magna", que estreia no dia 5 de abril, quinta-feira, às 19h, no Centro Cultural Banco do Brasil São Paulo. Foto: Kassius Trindade


Em um tom bem-humorado e reflexivo, Eduardo Wotzik leva ao palco ideias, pensamentos, experiências e filosofias de uma das mais importantes pensadoras do século 20. "Hannah Arendt - Uma Aula Magna" estreia no dia 5 de abril, quinta-feira, às 19h00, no Centro Cultural Banco do Brasil São Paulo. A temporada vai até 12 de maio com sessões sempre quintas e sextas, às 19h00, e sábados e domingos, às 17h00.

Na peça, como em uma sala de aula, o público assiste Hannah Arendt voltar ao nosso tempo, convidada a falar sobre temas relevantes e necessários como a ética, a escola, a massa silenciosa, a noção de civilidade e cidadania, e as atrocidades de Adolf Eichmann (1906-1962), conhecido como "arquiteto do Holocausto", que comandava o transporte ferroviário para o extermínio. A atmosfera é de uma aula magna sobre educação e a importância do pensamento para o mundo contemporâneo. A peça é de autoria de Eduardo Wotzik, artista com mais de 40 anos dedicados à investigação do teatro, que está em cena, e também assina a direção.

“Antes da pandemia já se sentia a ascensão da ignorância no planeta, a arte tem um olhar sobre o mundo devido a sensibilidade. A educação é um tema sempre em pauta e estava organizando ideias, quando iniciei um diálogo próximo com a obra de Hannah Arendt. Extraí o principal dela e uni com pensamentos meus até construir uma unidade. Ela teve uma experiência forte ao assistir o julgamento de Adolf Eichmann em 1961; explicita as diferenças entre educar e ensinar, reflete sobre a banalidade do mal. É uma aula especial de Arendt falando para o mundo hoje, um papo reto com humor possibilitando uma empatia com os espectadores”, explica Wotzik.

Hannah Arendt nasceu na Alemanha em 1906 e foi uma filósofa política de origem judaica, uma das mais influentes do século 20. Faleceu em Nova York em 1975. Trabalhou, entre outras atividades, como jornalista e professora universitária, e publicou obras importantes sobre filosofia política. Vivenciou os horrores da perseguição nazista, o que motivou a sua pesquisa sobre o fenômeno do totalitarismo.

Entre suas obras estão "As Origens do Totalitarismo", "Eichmann em Jerusalém", "Entre o Passado e o Futuro" e "A Condição Humana". Devido ao seu pensamento independente, Arendt tem um papel central nos debates contemporâneos. Seu sistema de análise a converte em uma pensadora original, situada entre diferentes campos de conhecimento.

A peça parte para o caminho contrário da verossimilhança e coloca uma provocante investigação sobre a cena e suas possibilidades, uma vez que o ator e diretor Eduardo Wotzik, de salto alto e barba, incorpora o papel da cientista política Hannah Arendt. A encenação é minimalista, um figurino cheio de sobreposições com toques femininos por meio de um par de óculos e um salto alto que ajudam a caracterizar o lado híbrido da personagem em cena. O cenário é um cubo, como se fosse um pedaço do Memorial do Holocausto, localizado no centro de Berlim, que vai se transformando ao longo da montagem.

O espetáculo foi sucesso de público no Rio de Janeiro, Niterói, Belo Horizonte, Curitiba, Taubaté, e tem dialogado de forma precisa com o que acontece na atualidade. “A trama levanta no público a ideia de que precisamos trabalhar os estilhaços de Eichmann que existem em cada um de nós. Outra questão é que a peça também é uma homenagem ao professor, não só no sentido literal, mas também aquele que decide educar o outro. No início do projeto, se enxergava a ascensão da ignorância, era algo iminente, agora o perigo é constante, se revelou”, finaliza o ator.

Ao receber esse espetáculo, o Centro Cultural Banco do Brasil promove reflexões sobre temas relevantes para a sociedade, reafirma o apoio ao teatro nacional e seu compromisso com a promoção da arte e ampliação da conexão dos brasileiros com a cultura.

Ficha técnica
Espetáculo "Hannah Arendt – Uma Aula Magna". Realização: Centro Cultural Banco do Brasil São Paulo. Patrocínio: Banco do Brasil, Texto, Direção e Atuação: Eduardo Wotzik. Direção Musical: Paulo Francisco Paes. Direção Técnica e Iluminação: Fernanda Mantovanni. Preparação de Movimento: Dani Calicchio e Clara Sussekind. Preparação Vocal: Jackie Hacker. Operação de Som: Michele Fontaine. Operação de Luz: Fernanda Mantovani. Assistente de Direção: Maria Clara Sussekind. Assessoria Jurídica: Ricardo Brajterman, Assessoria de Imprensa: Adriana Balsanelli e Renato Fernandes. Produção Executivo: Cannal Produções / Ariell Cannal e Paula Stricker. Direção de Produção: Michele Fontaine.


Serviço
Espetáculo "Hannah Arendt – Uma Aula Magna"
Local: Centro Cultural Banco do Brasil São Paulo 
Endereço: Rua Álvares Penteado, 112 – Centro Histórico/São Paulo 
Temporada: 5 de abril a 12 de maio
Horário: quintas e sextas-feiras, 19h00 | Sábados e domingos, 17h00.
*Bate-papo após as sessões dos dias 20/04 e 04/05.
Ingressos: R$30 (inteira) e R$15 (meia) em bb.com.br/cultura e bilheteria do CCBB
Duração: 80 minutos
Classificação indicativa: 14 anos.
Funcionamento CCBB SP: Aberto todos os dias, das 9h às 20h, exceto às terças 
Informações: (11) 4297-0600

Estacionamento
O CCBB possui estacionamento conveniado na Rua da Consolação, 228 (R$ 14 pelo período de 6 horas - necessário validar o ticket na bilheteria do CCBB). O traslado é gratuito para o trajeto de ida e volta ao estacionamento e funciona das 12h00 às 21h00.

Transporte público
O Centro Cultural Banco do Brasil fica a 5 minutos da estação São Bento do Metrô. Pesquise linhas de ônibus com embarque e desembarque nas Ruas Líbero Badaró e Boa Vista.

Táxi ou Aplicativo
Desembarque na Praça do Patriarca e siga a pé pela Rua da Quitanda até o CCBB (200 m).

Van
Ida e volta gratuita, saindo da Rua da Consolação, 228. No trajeto de volta, há também uma parada no metrô República. Das 12h00 às 21h00.

Entrada acessível
Pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida e outras pessoas que necessitem da rampa de acesso podem utilizar a porta lateral localizada à esquerda da entrada principal.

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