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sexta-feira, 3 de maio de 2024

.: Critica: "Aumenta Que é Rock´n´roll" é filme brasileiro que empolga e orgulha

Por: Mary Ellen Farias dos Santos

Em maio de 2024


O longa nacional "Aumenta Que é Rock´n´roll", dirigido por Tomás Portella ("Desculpe o Transtorno"), surpreende da melhor forma possível. Não por somente contar a aventura do novato radialista Luiz Antônio (Johnny Massaro), mas por levar para as telonas, junto a esse relato verídico, parte da história do rock brasileiro e também de como a essência do primeiro Rock in Rio se deu.

O longa que soma 112 minutos de duração, por vezes, faz remeter à melhor fase do canal televisivo MTV Brasil, embora tudo aconteça muito antes, nos anos 80. O toque mágico de puxar o público para embarcar na trama vem pela interpretação do talentoso elenco, tendo total destaque para o protagonista de Johnny Massaro ("O Pastor e o Guerrilheiro"). Solo ou em dupla, entrega cenas incríveis, principalmente ao lado de George Sauma ("Meu Nome é Gal") e Marina Provenzzano ("Bom Dia, Verônica"). O resultado é um filme que empolga e, com propriedade, entra na lista dos melhores filmes brasileiros, o que é um completo orgulho.

Em "Aumenta Que é Rock´n´roll" Luiz Antônio leva a paixão pelo rock'n'roll para a Fluminense FM  - popularmente conhecida como "A Maldita"-, uma rádio prestes a falir. Todavia, Luiz tem um sonho a concretizar. Assim, ele se vê coordenando uma equipe muito louca e com regras a serem discutidas -com direito a LP quebrando- como a de "tocou hoje, só toca amanhã". Ao criar uma das rádios mais emblemáticas da história do rock brasileiro, Luiz aprende a lidar com o amor do público e a dificuldade que uma relação amorosa pode reservar.

A produção com roteiro de L.G. Bayão entrega uma trilha sonora impecável e contagiante, com direito a ida ao primeiro Rock in Rio e, de quebra, uma cena de filme romântico. No elenco também estão João Vitor Silva, Adriano Garib, Orã Figueiredo, Felipe Rocha, Silvio, Guindane, Flora Diegues. Filmaço brasileiro imperdível!


Em parceria com o Cineflix Cinemas, o Resenhando.com assiste aos filmes em Santos, no primeiro andar do Miramar Shopping. O Cineclube do Cineflix traz uma série de vantagens, entre elas ir ao cinema com acompanhante quantas vezes quiser - um sonho para qualquer cinéfilo. Além disso, o Cinema traz uma série de projetos, que você pode conferir neste link. Compre seus ingressos no Cineflix Cinemas Santos aqui: vendaonline.cineflix.com.br/cinema/SAN

* Mary Ellen é editora do site cultural www.resenhando.com, jornalista, professora e roteirista, além de criadora do photonovelas.blogspot.com. Twitter:@maryellenfsm 


"Aumenta Que é Rock´n´roll" ("nacional"). Ingressos on-line neste linkGênero: dramaClassificação: 16 anos. Duração: 1h52. Ano: 2023. Distribuidora: H2O Films. Direção: Tomás Portella. Roteiro: L.G. Bayão. Elenco: Johnny Massaro, George Sauma, João Vitor SilvaSinopse: Na década de 1980, Luiz Antônio é um atrapalhado radialista que inesperadamente se vê no comando de uma estação de rádio falida e caindo aos pedaços.


quinta-feira, 2 de maio de 2024

.: Resenha: "O Dublê" é repleto de ação para homenagear quem se arrisca

 

Por: Mary Ellen Farias dos Santos

Em abril de 2024


Muita ação e explosões com trilha sonora escolhida a dedo para brindar o trabalho dos dublês. Eis o novo longa dirigido por David Leitch, quem também é coordenador de dublês e comandou títulos de sucesso como "Trem-Bala""Deadpool 2", "Velozes & Furiosos: Hobbs & Shaw" e creditado como co-diretor do primeiro filme de "John Wick": a ação e comédia, "O Dublê".
 
A estreia das telonas Cineflix Cinemas entrega o combo perfeito dos filmes que agradam o público de imediato enquanto reviravoltas surgem na trama. Assim, o romance mesclado com um pingo de drama e muita, muita ação empolgam, pois toda a adrenalina permite que a história de amor aconteça e se tenha o tão aguardado beijo de amor dos protagonistas.

Baseado na série "Duro na Queda", sucesso dos anos 80, "O Dublê", apresenta a história do cara do tombo -o que perto do fim do longa ganha uma revelação pra lá de vilanesca. Para tanto, Colt Seavers (Ryan Gosling, "Barbie" e "Diário de Uma Paixão"), um dublê de Hollywood, precisa abandonar -por meses- a vida de acrobacias perigosas após sofrer um grave acidente. 

A provocação ao público começa no nome do personagem, uma vez que Colt é também o de uma fabricante de armas de fogo de 1836. Contudo, na série que teve 5 temporadas, o protagonista de mesmo nome e sobrenome, interpretado por Lee Majors, era um dublê que ganhava dinheiro extra trabalhando como caçador de recompensas. Parceiro de profissão de Jody Banks (Heather Thomas) e Howie "Kid" Munson (Douglas Barr), Colt tentava conciliar o emprego formal em sets de filmagens  enquanto rastreava criminosos fugitivos.

Agora, o Colt de Ryan Gosling, longe dos bastidores cinematográficos, trabalhando como valet e dando o seu melhor para ganhar uns trocados -e até gorjetas-, volta a ser procurado pela agente do grande astro Tom Ryder (Aaron Taylor-Johnson, "Trem-Bala" e "Kick-Ass - Quebrando Tudo"), Gale (Hannah Waddingham, "Os Miseráveis"). Assim, ele é convidado a atuar em um filme dirigido por sua ex, Jody Moreno (Emily Blunt, "Um Lugar Silencioso" e "O Retorno de Mary Poppins"), para cobrir a ausência misteriosa de Ryder.


Esperançoso ao reencontrar seu amor do passado, Colt realiza as cenas mais intensas de ação no lugar do protagonista. De quebra, tenta concluir uma atividade paralela para Gale e garante sequências que dão mais ritmo para a trama. Assim, ele se vê mergulhado até a ponta de cada fio de cabelo, numa morte misteriosa que pode tirar a vida dele desta vez.

"O Dublê" entrega um saladão que homenageia produções de ações, por vezes citadas pelos personagens, enquanto enaltece o trabalho dos profissionais que sobrevivem ao se colocarem em risco. Com uma trilha sonora incrível, garante uma cena que muito remete a de "Deadpool 2". Neste, ao som de "Against all odds", de Phill Collins, ora na voz de Emily Blunt, num karaokê, Colt enfrenta vilões com muita pancadaria. Tudo sem o sangue jorrando, como também visto em "Noite Infeliz", por exemplo, em que Leitch foi produtor.

A nova produção que não chega a ser gigante para superar a genialidade de "Trem-Bala", consegue agradar a quem busca um bom filme de ação no estilo clássico. Com direito a lutas cheias de acrobacias e armas cenográficas ou ainda com o mocinho amarrado a uma cadeira, enquanto é cercado por bandidos que querem acabar com a vida dele.

O longa de 2h05 entretém, faz o público roer as unhas, gargalhar e torcer pela história de amor que tem tudo para ser simples e perfeita, mas é tão difícil de ser concretizada. A propósito, em nenhum momento do longa toca a clássica canção de Bon Jovi, "You Give Love a Bad Name", como no trailer do filme. Por outro lado, pergunta sobre ser time Britney Spears ou Christina Aguilera. Em tempo, a equipe do longa demonstra ser time Xtina, pois insere no karaokê "Genie in a Bottle", deixando a princesinha do pop ser apenas citada na brincadeira. Vale a pena conferir "O Dublê" na telona do cinema!



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* Mary Ellen é editora do site cultural www.resenhando.com, jornalista, professora e roteirista, além de criadora do photonovelas.blogspot.com. Twitter:@maryellenfsm 



"O Dublê" ("The Fall Guy"). Ingressos on-line neste linkGênero: ação, comédia, dramaClassificação: 14 anos. Duração: 2h05. Ano: 2024. Distribuidora: Universal Studios. Direção: David Leitch. Roteiro: Drew Pearce. Elenco: Ryan Gosling, Emily Blunt, Aaron Taylor-JohnsonSinopse: O dublê Colt Seavers volta à ação quando uma estrela de cinema desaparece de repente. À medida que o mistério se aprofunda, Colt se envolve em uma trama sinistra que o leva à beira de uma queda mais perigosa do que qualquer uma de suas acrobacias.

Trailer de "O Dublê"

Leia+

sábado, 27 de abril de 2024

.: Crítica: "Rivais" é triangulo amoroso ritmado nas quadras de tênis

Por: Mary Ellen Farias dos Santos

Em abril de 2024


Um triângulo amoroso que também transborda ódio de todas as partes envolvidas. Eis a essência do romance esportivo intitulado "Rivais" ("Challengers"), em cartaz na Cineflix Cinemas. Dirigido por Luca Guadagnino ("Até os Ossos" e "Me Chame Pelo Seu Nome"), o longa ritmado com uma narrativa não-linear apresenta a história da tenista prodígio Tashi (Zendaya), quando, em quadra, os melhores amigos, também tenistas, Patrick (Josh O’Connor) e Art (Mike Faist) ficam fascinados pela habilidade dela.

Os dois cercam a jovem, convidando-a para ir ao quarto deles. Naturalmente, Tashi começa seu jogo de sedução com Patrick e Art, chegando a namorar os dois. Mantendo sempre acima de tudo, seu amor sem medidas e a paixão incessante pelas quadras, Tashi afasta Art de Patrick. Contudo, passados 13 anos, o cenário muda. Tashi assume o posto de esposa e mãe de uma garotinha, assim como treinadora de Art -após sofrer um grave acidente. 


Embora seja casca grossa, Tashi vê o marido passar por uma sequência de derrotas. Em busca da redenção de Art, ela acaba brincando com o destino, promovendo um reencontro dos três, com direito a um duelo definitivo entre os melhores amigos de juventude. 

As câmeras frenéticas que colocam o público como jogador em primeira pessoa ou até como a bolinha de tênis enquanto é arremessada de um lado para o outro, ainda estampa a sensualidade latente no trio, esbanjando amor e ódio. Olhares e insinuações complementam as sequências sensualmente provocantes. A produção com trilha sonora impecável, inclui ainda canção interpretada pelo brasileiro Caetano Veloso. "Rivais" garante uma cena final de cair o queixo. Imperdível!


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"Rivais" ("Challengers"). Ingressos on-line neste linkGênero: esporte, romance, dramaClassificação: 14 anos. Duração: 2h11. Ano: 2024. Idioma original: inglês. Distribuidora: Amazon MGM Studios, Warner Bros. Pictures. Direção: Luca Guadagnino. Roteiro: Justin Kuritzkes. Elenco: Zendaya, Josh O'Connor, Mike FaistSinopse: Um campeão de tênis do Grand Slam se vê do outro lado da rede do outrora promissor e agora esgotado Patrick, seu ex-melhor amigo e ex-namorado de sua esposa.

Trailer de "Rivais"

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sexta-feira, 19 de abril de 2024

.: "Guerra Civil" realiza possibilidades assombrosas colocando armas como lei

 

Por: Mary Ellen Farias dos Santos

Em abril de 2024


A realidade nua e crua de armas apontadas para matar civis, inclusive num povoado em que os habitantes chegam a aparentemente viver numa realidade totalmente paralela. Eis "Guerra Civil", o longa da Diamond Films e A24, protagonizado por Kirsten Dunst ("Entrevista com Vampiro", "O Sorriso de Monalisa") e Wagner Moura ("Tropa de Elite", "Praia do Futuro") em que o olhar jornalístico, isento, tenta contar uma história de enfrentamentos -e muitas mortes- entre o próprio povo americano que tanto ama o vermelho, branco e azul da bandeira dos Estados Unidos.

Após o presidente dos E.U.A. iniciar a trama ensaiando um discurso falso, uma sequência de cenas pavorosas quando a reivindicação de um povo é respondida com tamanho destempero dos que acreditam ter o poder de ditar a lei ali. Assim, enquanto a fotojornalista Lee (Kirsten Dunst) e o jornalista Joel (Wagner Moura) registram o caos urbano daqueles que estão, inclusive, sem água e ficam na mira de militares, entra para a trama a novata Jessie (Cailee Spaeny, "Priscilla"). Admiradora declarada de Lee, leva nas mãos a máquina fotográfica do pai que vive num lugar afastado como se aquela guerra não estivesse acontecendo.

Num hall de hotel, três jornalistas trocam provocações veladas: Lee, Joel e Sammy (Stephen Henderson). Afinal, o objetivo é o de cobrir os fatos com exclusividade. No dia de partida rumo a D.C. (Distrito de Colúmbia) para uma entrevista com o presidente, a dupla Lee e Joel, ganham a companhia de Sammy e Jessie, quem se mostra disposta a aprender a não se abalar diante das atrocidades que presencia.

No percurso, muitas mortes e ameaças tornam o longa dirigido por Alex Garland tenso até o fim de 1h49 de duração. Em "Guerra Civil" não há foco na motivação dos embates sangrentos entre os americanos de extremos diferentes, o que importa é o fazer jornalismo, retratando com isenção tudo o que presencia para que quem assista, com total liberdade, possa interpretar os fatos e tome -ou não- um lado para defender. 

A produção é simplesmente maravilhosa, não somente por ser nitidamente aberta a diversas interpretações, mas por ter a coragem de retratar a selvageria humana quando se tem uma arma carregada de balas em mãos. "Guerra Civil" tem o brilhantismo de Wagner Moura numa dobradinha incrível com a também talentosa Kristen Dunst. O resultado é um filmaço. Imperdível! 

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"Guerra Civil" ("Civil War"). Ingressos on-line neste linkGênero: drama bélico, açãoClassificação: 14 anos. Duração: 1h49. Ano: 2023. Idioma original: inglês. Distribuidora: A24, Diamond Films. Direção: Alex Garland. Roteiro: Alex Garland. Elenco: Kirsten Dunst, Wagner Moura, Cailee Spaeny, Stephen McKinley Henderson, Sonoya Mizuno, Nick OffermanSinopse: Num futuro próximo, uma equipe de jornalistas viaja pelos Estados Unidos durante uma guerra civil em rápida escalada que envolveu toda a nação.


Trailer de "Guerra Civil"

quinta-feira, 18 de abril de 2024

.: Resenha: "Névoa Prateada" é a busca de "amar e ser amada" de Franky

Por: Mary Ellen Farias dos Santos

Em abril de 2024


"Névoa Prateada", dirigido por Sacha Polak ("Dirty God"), é um drama cheio de meandros conflituosos em que olhares falam muito, enquanto a jovem enfermeira Franky (Vicky Knight) busca pela realização da frase "amar e ser amada". Em contrapartida, mesmo após 15 anos, a moça segue focada, em encontrar e punir os responsáveis por um acidente que lhe deixou, inclusive, marcas no corpo -mas também na alma. Assim, a protagonista tenta ir em frente, apesar dos traumas.

Numa família despedaçada, uma vez que o pai saiu de casa, casou-se com outra mulher, tendo um filho e ignora completamente quem ficou no passado, Franky tenta, mas não consegue se entregar ao amor. Morando em um bairro no leste de Londres, seu parceiro tenta convencê-la de que a ama, ainda que não exista tal sentimento por parte dela. 

No entanto, exercendo a profissão, Franky conhece a paciente "suicida" Florence (Esmé Creed-Miles). Logo, a amizade entre as duas vira uma relação amorosa, mas a não aceitação dos familiares de Franky, leva as duas numa fuga para o litoral de Londres. Deixando para trás, a convivência com a irmã Leah, personagem que contribui muito para a trama e até um ataque a Franky e Florence.

A explosão de amor e cumplicidade das duas, sai do estágio da paixão virando ódio por parte da impulsiva Florence. Todavia, Franky já está na vida de Alice (Angela Bruce), que está com câncer, e o jovem Jack (Archie Brigden). Diante de uma nova realidade, Franky parte para o grande desafio do autoconhecimento e compreender seus dons especiais.

A trama que soma 102 minutos acontece diante dos olhos do público, às vezes, freneticamente, o que garante também uma bela fotografia -até psicodélica. Mas é a história principal e suas diversas reviravoltas, lançando provocativas dúvidas quanto ao amadurecimento emocional de Franky que une todas as pontas dos enredos secundários. O resultado é um lindo desfecho. Imperdível!

"Névoa Prateada" é um premiado drama LGBTQIA+ que estreia nos cinemas brasileiros em 18 de abril.


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Filme: Névoa Prateada (Silver Hazer, 2023). Direção: Sacha Polak. Roteiro: Sacha Polak. País de origem: Holanda, Reino Unido, Duração: 102 min. Gênero: ficção, drama. Classificação: 16 anos. Elenco: Vicky Knight, Esmé Creed-Miles, Charlotte Knight, Archie Brigden, Angela Bruce. Distribuição: Bitelli Films. Sinopse: Franky é uma enfermeira de 23 anos que vive com a família em um bairro no leste de Londres. Obcecada por vingança e com a necessidade de encontrar culpados por um acidente traumático ocorrido há 15 anos, ela é incapaz de se envolver em um relacionamento com alguma profundidade, até que se apaixona por Florence, uma de suas pacientes. As duas fogem para o litoral onde Florence mora com a família. Lá, Franky encontrará o refúgio emocional para lidar com as questões do passado.

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