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quarta-feira, 9 de julho de 2025

.: Crítica: "Megan 2.0" é sequência fraca que não supera "Acompanhante Perfeita"

Por: Mary Ellen Farias dos Santos, editora do Resenhando.com

Em julho de 2025


A verdade é que "M3gan", o longa de terror com ficção científica com um toque de zoeira, surpreendeu positivamente a todos em janeiro de 2023 a ponto de anunciar uma sequência. Com data marcada para a estreia nos cinemas em 2025, antes, "M3gan 2.0" lançou trailers geradores de total empolgação para o público que foi fisgado dois anos antes. Contudo, o segundo filme não consegue realizar nem a metade da metade prometido ao som de "Toxic" na voz de Britney Spears.

Até mesmo a bonequinha cibernética assassina, dirigida mais uma vez por Gerard Johnstone, surge na trama perdida. Desta vez, a dançarina que faz jorrar sangue, canta e está mais comedida. Um dos pontos mais negativos e que acontece logo no início da produção, é o fato de demorar horrores para ela aparecer em cena. Seja por primeiramente ter perdido sua estrutura original ou por ser colocada num "corpo" provisório que pouco permite. "M3gan 2.0" parece que deseja ser levado a sério e erra feio, embora lance algumas piadinhas.

Assim, Megan fica sem propósito, tanto quanto o filme todo em suas 2 horas de duração. A boneca assassina dançante chega a perder o protagonismo para a novata Amelia (Ivanna Sakhno), num corpo de mulher, a máquina de matar adulta é focada, uma vez que foi criada a partir da base de dados de Megan com maior aprimoramento. Para acabar com a nova ameaça, Megan precisa retornar e Gemma (Allison Williams) o faz -para a alegria de Cady (Violet Mcgraw, A Maldição da Residência Hill").

Enquanto o filme vai passando, por vezes, quem curtiu o primeiro, fatalmente, irá se perguntar a respeito da necessidade desse retorno. E a resposta é que não, a bonequinha nem mesmo deveria ter voltado, não assim de modo aleatório e com um enredo totalmente fraco. Infelizmente, "M3gan 2.0" não acontece. É chato, sem sentido e descartável, ainda que valha a pena por trazer uma Megan crescida. Por outro lado, fica como um autêntico "M3gan 2.0" o longa "Acompanhante Perfeita", embora seja para maiores.


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"Megan 2.0" (Megan 2.0"). Ingressos on-line neste linkGênero: terror, ficção científicaClassificação: 14 anos. Duração: 2h04. Direção: Gerard Johnstone. Roteiro: Gerard Johnstone, Akela CooperElenco: Ivanna Sakhno, Allison Williams, Violet McgrawSinopse: Dois anos após M3GAN sair do controle, sua criadora, Gemma, tornou-se defensora da regulamentação da I.A. Confira os horários: neste link

Trailer "Megan 2.0"



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.: "Superman": herói menos mártir e mais humano chuta sombras da DCU


Por 
Helder Moraes Miranda, especial para o portal Resenhando.com.

O melhor filme do "Superman" de todos os tempos não tem vergonha de ser solar - e isso é revolucionário. Em tempos em que super-heróis se tornaram mártires sisudos ou memes ambulantes, o filme estreia nos cinemas brasileiros nesta quinta-feira, dia 10 de julho, após anos em que o personagem foi soterrado por versões sombrias e soturnas. O filme devolve ao kryptoniano a leveza, a compaixão e a fé na bondade humana. E faz isso sem soar ingênuo - pelo contrário: este é, talvez, o "Superman" mais consciente, político e espirituoso já feito.

O novo longa-metragem de James Gunn não só resgata o idealismo que sempre foi a essência do herói, mas faz isso com ironia, consciência geopolítica e uma química tão explosiva entre os protagonistas que faz qualquer outro casal Clark/Lois parecer encenação de formatura. David Corenswet encarna um Superman que não é aquele escoteiro de moral imaculada, mas um herói humano demais: arrogante em certos momentos, cego em outros, e brilhantemente perdido entre salvar o mundo e pagar o aluguel. 

E a mágica acontece quando entra em cena a Lois Lane de Rachel Brosnahan - espirituosa, sagaz, com faro jornalístico afiado e, finalmente, com olhos que não se enganam diante de um par de óculos. Esqueça a Lois enganada por um disfarce ridículo. Aqui, ela sabe. E isso muda tudo. James Gunn, recém-egresso da Marvel e dos irreverentes personagens de "Guardiões da Galáxia", aplica no filme a mesma alquimia: ação com afeto, humor com consciência e personagens que se contradizem, erram e brilham. "Superman" tem cenas épicas, mas são os detalhes que encantam.

Nicholas Hoult oferece um Lex Luthor de digestão lenta: não é o vilão megalomaníaco instantâneo que o público está habituado a ver, mas uma ameaça que fermenta, cínica e atual, como os verdadeiros tiranos dos tempos de hoje. Gunn não se furta a críticas diretas - há sátiras impiedosas às redes sociais, à cultura da performance e aos ditadores de sempre. Há humor inteligente, que não teme rir da própria mitologia. 

É como se o Superman tivesse bebido do espírito anárquico dos Guardiões da Galáxia, mas com luz solar ao invés de sarcasmo sombrio dos filmes da DC Comics. Há até algo do lirismo dos primeiros "Homem-Aranha", de Sam Raimi, na forma como Gunn filma entre a leveza do voo e a melancolia do dever. O elenco de apoio é um trunfo à parte. Skyler Gisondo é um Jimmy Olsen deliciosamente fora do eixo, enquanto Sara Sampaio surpreende como uma Eve Teschmacher magnética, charmosa e tão tridimensional que merecia um spin-off

Mas quem de fato sequestra o coração da plateia é Krypto, o cachorro da Supergirl. Brilhando em todas as cenas, ele é o elo afetivo entre a insanidade dos poderes e a necessidade de carinho. Falando em Supergirl, Milly Alcock surge como uma força da natureza: imperfeita, irreverente e caótica. Em pouco tempo de tela, ela convence o público de que o futuro da DC pode ser mais feminino, imprevisível e complexo. 

O filme ainda introduz, com timing cômico preciso, heróis como Senhor Incrível (Edi Gathegi) e Lanterna Verde (Guy Gardner) . Eles aliviam a tensão sem parecerem alívio cômico: são presenças integradas, vivas, parte da engrenagem de um universo que parece, pela primeira vez em anos, realmente conectado.

A crítica social está por toda parte: das sátiras mordazes aos ditadores até a zombaria elegante da idiotização causada pelas redes sociais. "Superman" fala de guerras, poder, ego e influência - tudo isso com a leveza de quem não precisa gritar para ser ouvido. O longa sabe onde pisa, e cada fala tem uma espinha crítica sutil, porém contundente. E, sim, há duas cenas pós-créditos. No final, "Superman" não devolve ao público apenas o personagem, mas um sentimento quase extinto nos tempos atuais: a esperança. E isso, vindo de Hollywood, é quase um superpoder.


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Programação do Cineflix Santos
“Superman” | Sala 4
Classificação:
 PG13. Ano de produção: 2025. Idioma: inglês. Direção: James Gunn. Elenco: David Corenswet, Rachel Brosnahan, Nicholas Hoult e outros. Duração: 2h09. Cenas pós-créditos: sim. Cineflix Santos | Miramar Shopping | Rua Euclides da Cunha, 21 - Gonzaga - Santos/SP.


Dublado
9/7/2025 - Quarta-feira: 15h40
10/7/2025 - Quinta-feira: 15h40
11/7/2025 - Sexta-feira: 15h40
12/7/2025 - Sábado: 15h40
13/7/2025 - Domingo: 15h40
14/7/2025 - Segunda-feira: 15h40
15/7/2025 - Terça-feira: 15h40
16/7/2025 - Quarta-feira: 15h40


Legendado
9/7/2025 - Quarta-feira: 18h20 e 21h00
10/7/2025 - Quinta-feira: 18h20 e 21h00
11/7/2025 - Sexta-feira: 18h20 e 21h00
12/7/2025 - Sábado: 18h20 e 21h00
13/7/2025 - Domingo: 18h20 e 21h00
14/7/2025 - Segunda-feira: 18h20 e 21h00
15/7/2025 - Terça-feira: 18h20 e 21h00
16/7/2025 - Quarta-feira: 18h20 e 21h00


sábado, 28 de junho de 2025

.: Crítica: "Elio" é versão masculina de Lilo sem um Stitch criador do caos

Por: Mary Ellen Farias dos Santos, editora do Resenhando.com

Em junho de 2025


A nova animação Disney "Elio" entrega o colorido Disney de encher os olhos do público diante da telona do cinema enquanto conta a história de um garotinho sem os pais, tendo que morar com uma tia que não sabe como lidar com uma criança. Vivendo em plena solidão, ainda que a mulher se desdobre para tentar mantê-lo em seu cotidiano corrido, o pequeno apaixonado por astrologia Elio pede para ser abduzido. 

Eis que um dia, as preces do garoto se concretizam. Fora da Terra, ele percebe que tudo não passou de um mal-entendido com os extraterrestres, uma vez que o garotinho não é o grande líder daqui. De fato, fica o questionamento, quem neste planeta estaria apto para tamanha representatividade, não é mesmo? 

Tentando parecer o autêntico representante dos humanos, Elio faz amizade com uma criatura sem olhos que está prestes a seguir, por obrigação, os passos do pai, vestindo uma carapaça para enfrentar batalhas. Em meio a fingimentos de ser quem não é ou tentar manter as aparências a história acontece, mas até o fim deixa o sentimento de que falta um liga. Não conversa, de fato, com o público a releitura da Lilo em versão masculina.

Sem despertar qualquer sentimento de envolvimento em quem está diante de toda a história, "Elio" faz brilhar os olhos com as cores que explodem na tela de cinema. Apenas. Sem originalidade, a animação deixa um ranço de superficialidade e repete o feito de "Mundo Estranho", colorido lindo numa trama que não envolve. 

Também pudera, "Eliotem todo um toque da pequena Lilo, porém aqui, não vive com a irmã após a morte dos pais, mas com a tia e ainda faz amizade com um ser bobinho e sem o carisma e caos de Stitch. Sem graça, nem mesmo um diferencial apresenta. Vejamos Stitch, uma criação com alto grau de maldade que muda por conta de uma garotinha, Glordon só quer ser feliz.

"Elioé mais uma história de alguém sem amigos e com o propósito de buscar  o desconhecido. Tanto é que o garoto sai do planeta no estilo do clipe "Not The End of The World" da cantora Katy Perry, com o visual aproximado de "Mundo Estranho""Elio" é agradável de se assistir pela estética, mas não mexe com a emoção do público, simplesmente acontece tal qual como uma produção para cumprir o cronograma.


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"Elio" (Elio). Ingressos on-line neste linkGênero: aventura, ficção científicaClassificação: livre. Duração: 1h39. Direção: Adrian Molina, Domee Shi, Madeline SharafianRoteiro: Julia Cho, Mark Hammer, Mike JonesElenco (vozes): Yonas Kibreab Zoe Saldaña Jameela Jamil Brad Garrett. Sinopse: Elio se vê transportado pela galáxia e é confundido com o embaixador intergaláctico da Terra.. Confira os horários: neste link

Trailer "Elio"


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sexta-feira, 27 de junho de 2025

.: Crítica: “F1 - O Filme” acelera com emoção e homenagens a Ayrton Senna

Por Helder Moraes Miranda, especial para o portal Resenhando.com.

Brad Pitt está na melhor forma. E isso não é força de expressão. Em "F1 - O Filme", novo longa-metragem da Apple Original Films em cartaz nos cinemas e distribuído pela Warner Bros., o astro retorna aos cinemas como Sonny Hayes, um ex-piloto de Fórmula 1 que sai da aposentadoria para mentorar um jovem talento da equipe fictícia APXGP. O novato em questão é vivido por Damson Idris. A dupla de protagonistas tem química, tensão e humanidade de sobra.

Dirigido por Joseph Kosinski, o mesmo de "Top Gun: Maverick", o filme carrega a assinatura visual e narrativa que o consagrou como o cineasta dos heróis em crise de identidade que reencontram o propósito. Assim como Maverick, Sonny Hayes é o veterano arredio, sedento por liberdade, que volta às pistas não apenas para guiar carros, mas para guiar vidas - a sua própria e a de Pearce, interpretado por Idris.

O longa-metragem acerta em cheio ao unir tiradas sarcásticas ao glamour e à adrenalina da Fórmula 1. Além disso, há um enredo emocional e bem calibrado e cenas de tirar o fôlego, registradas durante os fins de semana reais do Grande Prêmio. O filme misturando ficção e realidade com uma imersão rara no cinema esportivo. A trilha sonora pontua cada curva com inteligência - rock, batidas eletrônicas e temas orquestrados reforçam tanto a velocidade quanto o estado de espírito dos personagens.

A atuação de Brad Pitt dá o tom certo ao personagem. Aos 61 anos, o olhar cansado, a ironia contida e a entrega física lembram que ele não é apenas um galã dos anos 90 – e o filme brinca com isso de maneira divertida e afiada. Em vários momentos do filme, o personagem de Damson Idris o chama pejorativamente de “anos 90”, como se estivesse ultrapassado. Na vida real, foi justamente naquela década que Pitt despontou com força em "Clube da Luta", "Seven" e "Doze Macacos". Agora, ele ressurge, como o próprio Sonny, com mais consciência e profundidade.

Damson Idris, por sua vez, brilha como Joshua Pearce, o jovem piloto cheio de talento e inseguranças. O ator britânico, conhecido pelo trabalho na série "Snowfall", finalmente se consolida como um nome forte da nova geração. A entrega dele é crua e sensível, equilibrando competitividade e vulnerabilidade com naturalidade. Tanto Idris quanto Pitt compartilham um ponto em comum na trajetória: ambos são atores que começaram com papéis promissores e ganharam respeito com o tempo, construindo personagens cada vez mais densos. "F1" é o encontro dessas duas forças em plena curva ascendente.

Produzido também pelo heptacampeão Lewis Hamilton, o filme acerta ao prestar diversas homenagens a Ayrton Senna - desde visuais que remetem ao piloto brasileiro até pequenas falas que evocam a presença dele no esporte. Para o público brasileiro, são momentos de respeito ao legado do campeão brasileiro. Além da dupla central, o elenco de apoio também entrega atuações consistentes. Kerry Condon, Javier Bardem e Tobias Menzies elevam o nível dos bastidores das escuderias, trazendo peso dramático e humor na medida certa. 

No fim das contas, "F1" não é apenas um filme sobre velocidade. É sobre legado, reconciliação e coragem. A coragem de voltar quando todos pensam que você já ficou para trás. A coragem de acelerar mesmo com medo da curva seguinte. E, sobretudo, a coragem de passar o bastão sabendo que ele está em boas mãos. Para Brad Pitt, é um lembrete do porquê ele continua sendo um dos grandes. Para Damson Idris, a largada de uma trajetória que ainda vai longe.

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Programação do Cineflix Santos
"F1 - O Filme" | Salas 1 e 3
Classificação: 16 anos. Ano de produção: 2025. Idioma: inglês. Direção: Joseph Kosinski. Elenco: Brad Pitt, Damson Idris, Kerry Condon, Javier Bardem e Tobias Menzies12. Duração: 2h36m.
Cineflix Santos | Miramar Shopping | Rua Euclides da Cunha, 21 - Gonzaga - Santos/SP.

26/6/2025 - Quinta-feira: 15h10, 17h20 e 20h30
27/6/2025 - Sexta-feira: 15h10, 17h20 e 20h30
28/6/2025 - Sábado: 15h10, 17h20 e 20h30
29/6/2025 - Domingo: 15h10, 17h20 e 20h30
30/6/2025 - Segunda-feira: 15h10, 17h20 e 20h30
1°/7/2025 - Terça-feira: 15h10, 17h20 e 20h30
2/7/2025 - Quarta-feira: 15h10, 17h20 e 20h30

sábado, 14 de junho de 2025

.: Resenha crítica: "Síndrome da Apatia" é alerta cinematográfico que emociona

Por: Mary Ellen Farias dos Santos, editora do Resenhando.com

Em junho de 2025


Inspirado em fatos reais, o filme "Síndrome da Apatia", retrata a história de uma família composta por pai, mãe e duas filhas. Vindos da Rússia, os quatro que viviam bem na Suécia, após o pai, Sergei (Grigoriy Dobrygin) optar por sustentar sua ideologia, passa a lutar por asilo que lhes é negado -em sequência. Enquanto são pressionados a seguirem as regras da migração sueca -que exige sorrisos falsos e visitas-, o pior acontece com a filha mais nova, Katja (Miroslava Pashutina) que num dia comum na escola, vai ao chão, acometida pela "Síndrome da Resignação".

Sem saber o que se passa, de fato, com a garotinha, o pai, um professor que não pode mais trabalhar registrado, assume uma vaga na área de limpeza e a mãe Natalia (Chulpan Khamatova), antes também professora, fica em casa cuidando do lar. Diante da doença de Katja e a total necessidade de conseguirem asilo, em casa, os três veem a vida de refugiados que vinham levando ficar ainda mais de cabeça para baixo e sem uma possível solução. Afinal, a testemunha a ser usada para a permanência era a garotinha que aparentemente está em coma.

Precisando de ter uma efetiva testemunha para o caso vivido por Sergei, ele e a esposa tentam usar a outra filha, Alina (Naomi Lamp), interpretando o papel vivido por Katja. Emocionante, a produção dirigida por Alexandros Avranas ("Miss Violence", "Crimes Obscuros") também alerta a respeito de uma condição que induz um estado de consciência reduzida, condição psicológica que afeta, predominantemente crianças e adolescentes. Filme imperdível!


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"Síndrome da Apatia" (Quiet Life). Ingressos on-line neste linkGênero: dramaClassificação: 10 anos. Duração: 1h56. Direção: Alexandros AvranasRoteiro: Alexandros Avranas, Stavros PamballisElenco: Chulpan Khamatova, Grigoriy Dobrygin, Naomi Lamp. Sinopse: Em Síndrome da Apatia, um drama inspirado em eventos reais, a vida de Sergei (Grigoriy Dobrygin) e Natalia (Chulpan Khamatova), um casal de refugiados, desmorona quando sua filha mais nova, Katja (Miroslava Pashutina), desmaia e entra em um coma misterioso. Forçados a fugir de seu país natal após um ataque violento, Sergei e Natalia se estabeleceram na Suécia com suas duas filhas, buscando uma nova vida em segurança. Apesar de seus esforços para se integrar à sociedade sueca, trabalhando duro, aprendendo o idioma e seguindo as regras de imigração, seu pedido de asilo é rejeitado. Com a rejeição do pedido, Katja começa a se deteriorar rapidamente, a família é confrontada com um dilema moral e emocional profundo. A síndrome misteriosa que afeta crianças refugiadas começa a gerar preocupações entre médicos e políticos, e Sergei e Natalia devem lutar contra todas as adversidades para encontrar uma maneira de salvar sua filha e preservar a esperança em meio ao caos. Confira os horários: neste link

Trailer "Síndrome da Apatia"


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