terça-feira, 22 de agosto de 2023

.: Tudo sobre a Semana Mundial das Princesas e as princesas Disney

Como parte do Momento Princesa e Frozen, celebrado em agosto, a #WorldPrincessWeek acontece do dia 21 a 29 de agosto e convida o público do mundo inteiro a apreciar as histórias das Princesas Disney e se inspirar com suas ações de bondade, coragem, resiliência e determinação


Nesta semana, de 21 a 29 de agosto, a Disney celebra a Semana Mundial da Princesa, uma comemoração anual que acontece no mundo inteiro e tem como objetivo celebrar as histórias das Princesas Disney. Neste ano, a #WorldPrincessWeek faz parte do Momento Disney Princesa e Momento Frozen, campanha que conta com estreias e conteúdo especial no Disney+ e nas plataformas digitais da Disney, programação temática no Disney Channel, experiências ao vivo e produtos incríveis das personagens disponíveis em lojas físicas e digitais. 

E nada melhor do que celebrar essa semana especial com uma maratona especial no Disney+ para relembrar e celebrar as histórias das Princesas Disney, não é mesmo? Confira abaixo os filmes delas em ordem cronológica, além de outras indicações de produções para assistir.


Branca de Neve (1937)

O lançamento de Branca de Neve e os Sete Anões foi um marco para os filmes animados, já que Branca de Neve não é apenas a primeira princesa oficial da Disney, mas também a primeira protagonista de um longa-metragem animado. Na produção, a personagem é ​​perseguida por sua madrasta, a Rainha Má, que decide se livrar da enteada após o espelho mágico revelar que Branca de Neve é ​​a mulher mais linda de todo o reino. Ela se refugia, então, na cabana dos sete anões, mas acaba caindo em um sono profundo após comer uma maçã envenenada pela madrasta e apenas um beijo de amor verdadeiro poderá despertá-la.

 


Cinderela (1950)

Após a morte de seu pai, Cinderela é tratada como empregada pela madrasta e suas duas filhas. Mas, tudo muda quando ela é visitada pela Fada-Madrinha e recebe a dádiva de se transformar em princesa durante uma noite especial... mas apenas até meia-noite.

A boa notícia para os fãs é que no dia 25 de agosto chega ao Disney+ uma nova versão restaurada de CINDERELA, o clássico animado da Walt Disney de 1950. Além de fazer parte do Momento Disney Princesa e Frozen, o lançamento acontece no contexto de Disney100, celebrações globais pelo 100º aniversário da The Walt Disney Company. Pela primeira vez, o emblemático filme poderá ser visto em streaming em 4K e é o resultado de anos de trabalho por parte da equipe de Restauração e Preservação dos Estúdios Walt Disney, trabalhando em estreita colaboração com os principais nomes dos Walt Disney Animation Studios.


A Bela Adormecida (1959)

A vingativa Malévola lança uma maldição sobre a Princesa Aurora para que ela caia num sono profundo em seu aniversário de 16 anos ao espetar o dedo numa roca. Para evitar que isso aconteça, Aurora é levada para uma floresta por três fadas bondosas.


A Pequena Sereia (1989)

Ariel, uma sereia adorável e travessa, está encantada com tudo que é humano. Desrespeitando a ordem do pai para não se aproximar do mundo acima do mar, ela faz um acordo com Úrsula, uma maliciosa bruxa do mar, e troca sua bela voz por pernas em nome do amor. A animação lançada em 1989 ganhou recentemente uma versão live-action, que estreia no Disney+ em 06 de setembro.


A Bela e a Fera (1991)

Bela é uma jovem inteligente e leitora voraz, que deseja se aventurar para longe de sua pequena aldeia. Quando seu pai é aprisionado por uma fera misteriosa, dono de um castelo encantado, Bela se oferece em troca da liberdade do pai. Além da animação de 1991, a história também está disponível em live-action na plataforma, com Emma Watson interpretando a princesa.


Aladdin (1992)

Na animação, que também conta com uma versão live-action lançada em 2019, um gênio de 10 mil anos de idade, o plebeu Aladdin e a inteligente Princesa Jasmine se juntam para enfrentar o malvado feiticeiro Jafar.

Filha do Sultão, Jasmine não tem medo de defender aquilo em que acredita e não hesita em lutar pelo que é justo e seguro para a população de seu reino, por exemplo.


Pocahontas (1995)

Pocahontas, a filha do Chefe do povo nativo americano Powhatan, observa a chegada de um misterioso navio inglês liderado pelo ambicioso Ratcliffe e pelo corajoso capitão John Smith. Ela se torna amiga do capitão, mas o clima fica pesado entre seus povos, e Pocahontas busca a sabedoria da avó Willow para ajudá-la a encontrar uma maneira dos povos viverem em harmonia.


Mulan (1998)

Uma antiga lenda chinesa se transforma em uma aventura inesquecível, repleta de emoção, heroísmo e humor em MULAN. No filme, Mulan descobre que seu pai, já ancião, é convocado a se alistar no exército para defender a China dos terríveis invasores Hunos. Em um ato de valentia e generosidade, Mulan se disfarça de homem e toma o lugar do pai no Exército Imperial.

Essa é outra história das Princesas Disney que também foi lançada em live-action, em 2020.


A Princesa e o Sapo (2009)

Inteligente, sonhadora e muito determinada, desde criança, Tiana sonha em ter um restaurante próprio. Para conseguir a quantia necessária para que possa finalmente alugar o imóvel de seus sonhos, ela aceita trabalhar na festa realizada por Charlotte LaBouff, sua amiga de infância. Logo surge um sapo, anunciando ser um príncipe e pedindo a Tiana que lhe conceda um beijo. Ela aceita e também se transforma em sapo.


Enrolados (2010)

Quando o criminnoso mais procurado do reino se esconde em uma misteriosa torre, a última coisa que ele espera é encontrar Rapunzel, uma garota espirituosa com um superpoder incomum: 21 metros de cabelo dourado e mágico. Jutnos, eles partem em uma fantástica jornada em busca da verdadeira origem da jovem.


Valente (2012)

Merida, uma habilidosa arqueira e jovem determinada a trilhar seu próprio caminho na vida, desafia uma antiga tradição sagrada do reino. Ela terá que usar todas as suas habilidades e recursos, incluindo seus espertos e travessos irmãos trigêmeos, para desfazer uma terrível maldição antes que seja tarde demais e descobrir o significado da verdadeira valentia.


Frozen (2013)

Além da franquia Disney Princesa, a franquia Frozen também conta com uma rainha e princesa e, por isso, merece estar nessa lista. No filme, a destemida e otimista Anna sai em uma jornada épica, ao lado do homem de montanha, Kristoff, e sua leal rena Sven, para encontrar sua irmã Elsa, cujos poderes congelantes aprisionaram o reino de Arendelle em um inverno eterno.


Moana (2016)

Moana Waialiki é uma corajosa jovem que, acompanhada pelo lendário semideus Maui, começa sua jornada em mar aberto para salvar seu povo, enfrentando terríveis criaturas marinhas e descobrindo histórias do submundo.


Raya e o Último Dragão (2021)

Muito tempo atrás, humanos e dragões viviam juntos em harmonia no mundo de Kumandra. Mas a ameaça de uma força do mal fez com que os dragões se sacrificassem para salvar a humanidade. Agora, 500 anos depois, o perigo ressurge e a solitária guerreira Raya embarca em uma incrível jornada para encontrar o último dragão e salvar seu mundo.

Bônus!

Além dos filmes clássicos das Princesas Disney disponíveis na plataforma, o Disney+ acaba de estrear LEGO Disney Princesa: Aventura no Castelo. O especial animado segue Tiana, Moana, Branca de Neve, Rapunzel e Ariel enquanto são transportadas para um castelo misterioso e descobrem que Gaston bolou um plano maligno para dominar todos os reinos. Portanto, as Princesas devem trabalhar juntas para resolver desafios ocultos nas paredes do castelo e tentar salvar seus reinos.

E para encerrar com chave de ouro essa lista para lá de especial, durante o mês de agosto, os fãs podem conferir no canal Disney Brasil no YouTube a estreia de uma nova série de curtas das Princesas que apresentam novas perspectivas das histórias clássicas, destacando temas como independência, tradições e vínculos como amor e amizade. Os curtas estreiam semanalmente durante todo o mês e são estrelados por Moana, Rapunzel, Bella, Tiana e Raya, entre outras Princesas Disney.

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.: Percy Jackson e os Olimpianos: série épica ganha teaser e data de estreia

Em comemoração ao aniversário de Percy Jackson, o Disney+ lançou no dia 18 de agosto um novo teaser da próxima série Original Disney+ "Percy Jackson e os Olimpianos". A série épica, baseada na série de livros best-seller do premiado autor Rick Riordan e publicada pela Disney Hyperion, estreará na quarta-feira, 20 de dezembro, com seus dois primeiros episódios, os novos episódios serão lançados semanalmente.

"Percy Jackson e os Olimpianos" conta a fantástica história do semideus moderno de 12 anos, Percy Jackson, que está começando a aceitar seus poderes divinos recém-descobertos quando o Deus do Céus, Zeus, o acusa de roubar seu raio mestre. Com a ajuda de seus amigos Grover e Annabeth, Percy deve embarcar em uma grande aventura para encontrar o raio e restaurar a ordem no Olimpo.

A série é estrelada por Walker Scobell (“Percy Jackson”), Leah Sava Jeffries (“Annabeth Chase”), Aryan Simhadri (“Grover Underwood") e conta a participação de grandes artistas como Lin-Manuel Miranda (“Hermes”), Megan Mullally (“Alecto”, também conhecida como “Srta. Dodds”), Toby Stephens ("Poseidon"), Virginia Kull (“Sally Jackson”), Jason Mantzoukas (“Dionysus”, também conhecido como “Sr. D”), Jay Duplass (“Hades”), Glynn Turman (“Chiron”, também conhecido como “Sr. Brunner”), o já falecido Lance Reddick ("Zeus"), Adam Copeland (“Ares”), Charlie Bushnell (“Luke Castellan”), Dior Goodjohn (“Clarisse La Rue”),  Jessica Parker Kennedy (“Medusa”), Olivea Morton (“Nancy Bobofit”), Suzanne Cryer (“Echidna”), Timm Sharp (“Gabe Ugliano”) e Timothy Omundson (“Hephaestus”).

O célebre criador de “Percy Jackson”, Rick Riordan, trabalhou em estreita colaboração com a equipe criativa e os showrunners Jon Steinberg e Dan Shotz para dar vida aos seus livros e apresentar uma série que se mantém fiel à sua visão desses personagens heroicos que milhões de fãs dos livros conhecem e amam. Os dois primeiros episódios são escritos por Riordan e Steinberg e dirigidos por James Bobin.  Steinberg e Shotz atuam como produtores executivos ao lado de Rick Riordan, Rebecca Riordan, Ellen Goldsmith-Vein do The Gotham Group, Bert Salke, Jeremy Bell e D.J. Goldberg do The Gotham Group, James Bobin, Jim Rowe, Monica Owusu-Breen, Anders Engström e Jet Wilkinson.

.: Série "Segunda Chamada" destaca poder transformador da educação

As autoras Carla Faour e Júlia Spadaccini e a diretora artística Joana Jabace falam sobre a temporada. Foto: Mauricio Fidalgo/Globo


A partir desta terça-feira, dia 22, a segunda temporada de "Segunda Chamada", série Original Globoplay em parceria com a O2, começa a ser exibida na TV Globo. Com seis episódios ao todo, a produção vai ao ar às terças e quintas após "Rensga Hits!" e, às quartas, depois de "Segue o Jogo".

A primera temporada de "Segunda Chamada" foi exibida na TV Globo em 2019. Escrita por Carla Faour e Júlia Spadaccini e com direção artística de Joana Jabace, a obra se destaca por tratar de diversas questões sociais, além da problemática do ensino noturno para jovens e adultos. Na segunda temporada, uma nova realidade vem à tona com a chegada de alunos em situação de rua.

Com a iminente ameaça da extinção do curso noturno para jovens e adultos, Carla e Júlia decidiram trazer para as salas de aula da Escola Carolina Maria de Jesus não só os dramas dos alunos da comunidade, onde se passa a narrativa, mas também daqueles que sequer tem onde morar.

A criação dos nove personagens sem residência fixa e a ideia de matriculá-los como alunos surgiu enquanto as autoras andavam pelas ruas de grandes cidades, cada dia mais tomadas por homens, mulheres e crianças sem abrigo. Mostrar a realidade de pessoas em situação de rua é algo delicado, principalmente considerando todos os preconceitos que esses indivíduos enfrentam. Mas o que dizer quando se fala do direito à educação para essa camada mais desassistida da sociedade? E o que acontece quando eles passam a conviver com outro grupo de pessoas já matriculadas, também necessitadas e repletas de problemas? São esses os questionamentos das autoras que deram origem à trama.

“Nessa segunda temporada, não deixamos de abordar as carências ligadas à educação pública, que continua sendo o foco da série. Mas, com a chegada dos novos alunos da escola, que são tão diferentes entre si, quisemos dar voz a uma camada ainda mais, digamos, invisível, que são as pessoas em situação de rua”, esclarece Carla Faour. Para Júlia Spadaccini, a novidade é um convite à reflexão: “Se na primeira temporada tratamos das histórias de pessoas que têm tão pouco, na segunda contamos as dificuldades de estudantes mais necessitados ainda. O convite que fazemos ao público é: se juntarmos as experiências dos alunos já matriculados com a vida daqueles que sequer tem onde morar, o que acontece? Os conflitos não podem deixar de surgir, mas todos precisarão encontrar um modo de conviver”.

Assim como as autoras, a diretora artística Joana Jabace se preocupou em entender profundamente o tema, na tentativa de quebrar estereótipos e preconceitos. De volta à locação que representa a Escola Carolina Maria de Jesus, a diretora buscou descobrir, junto com o elenco, o melhor caminho para contar sobre os estudantes recém-chegados: “Na segunda temporada temos novas temáticas, representadas pelos alunos que não moram na rua, que também emocionam e têm seu peso para a série. Tive a reponsabilidade de ouvir o que o elenco tem a dizer e transmitir a esperança e as histórias de superação dos personagens. A educação é responsável por resgatar as pessoas, é um tema extremamente relevante”.

O elenco da segunda temporada de ‘Segunda Chamada’ é composto por Debora Bloch, Paulo Gorgulho, Thalita Carauta, Silvio Guindane, Hermila Guedes, Ângelo Antônio, Flávio Bauraqui, Moacyr Franco, Rui Ricardo Dias, Jennifer Dias, Pedro Wagner, Rejane Faria, Tamirys O’Hanna, Gustavo Luz, Nena Inoue, Nataly Rocha, Sidney Santiago, entre outros.

Alinhada à jornada ESG da Globo, ‘Segunda Chamada’, Original Globoplay, é uma série da Globo em parceria com a O2. A obra é criada por Carla Faour, Julia Spadaccini e Jo Bilac. A segunda temporada é escrita por Carla Faour e Julia Spadaccini, com Dino Cantelli, Gionana Moraes, Maira Motta e Marcos Borges. A direção é de Joana Jabace, Henrique Sauer e Pedro Amorim; com direção artística de Joana Jabace, e direção geral de Pedro Amorim. A produção na TV Globo é de Isabela Bellenzani e na O2, de Bel Berlinck. Os episódios da série irão ao ar na TV Globo as terças e quintas após ‘Rensga Hits!' e às quartas depois de 'Segue o Jogo'.

.: Oscar 2024: "Takanakuy", curta latino-americano ganha Europa

Documentário de Vokos, diretor na CINE, traz olhar único para as montanhas remotas do Peru e a cultura de luta no local, que leva o nome do filme


“Takanakuy”, filme desenvolvido por Gustavo Bockos, o Vokos, diretor peruano radicado no Brasil, está concorrendo a quatro premiações internacionais: Festival de Biarritz América Latina (França), OFF (Dinamarca), Concorto Festival (Itália) e La Guarimba International Film Festival (Itália). Além disso, o documentário já recebeu menção especial do júri da competição internacional do festival do Curta-Metragem de Clermont-Ferrand, na França.

O curta-metragem, lançado em 2023, foi produzido todo em preto e branco, tratando as montanhas do Peru, local onde os povoados possuem sua própria organização e regras de sociedade. Durante suas pesquisas, Vokos percebeu a grandeza das pesquisas de lutas chamadas Takanakuy, nome que deu origem ao seu documentário, onde o povo faz um acerto de contas no braço, com o objetivo de iniciar um novo ano livre de rancores e culpas. Após sucesso na Europa, o filme pode estar entre os favoritos para a indicação ao Oscar 2024.

“Gravar Takanakuy foi uma experiência única. Acho importante que nós, e nisso incluo o time de brasileiros que me acompanhou nas duas semanas de gravação, reafirmemos nossas histórias latino-americanas. Essa repercussão que estamos conquistando, não podia nos deixar mais felizes, e ainda enxergo esse sucesso com uma forma singela de homenagear a língua quechua, um idioma que resiste há muitos anos”, comenta o Diretor da CINE.

segunda-feira, 21 de agosto de 2023

.: Crítica: "Fale Comigo" é terror de qualidade com desfecho excelente

Por: Mary Ellen Farias dos Santos

Em agosto de 2023


"Fale Comigo", terror em cartaz no Cineflix Cinemas, impressiona pela forma ágil e envolvente que constrói a história da falta de despedida de Mia (Sophie Wilde, "O Portal Secreto") e a mãe. Enquanto cria todo um mistério em torno de uma misteriosa mão de um vidente, o longa provoca, em 1h37, entregando pistas que até chegar no desfecho estabelece interessantes conexões. 

É inegável que a trama dirigida por Danny Philippou e Michael Philippou gera animação em quem está diante da telona, mesmo trazendo uma nova história contada da velha e conhecida forma do gênero. No entanto, como tudo é contado e construído, tornam "Fale Comigo" fantástico e completamente memorável, tal qual os recentes "A Morte Do Demônio: A Ascensão" e "M3gan"

Não pense que a produção da Diamond Films seja restrita a história de mãe e filha, pois o roteiro de Danny Philippou prega sustos, entrega cenas nojentas de fazer arrepiar, equilibrado com drama. E para encerrar com chave de ouro, entrega um desfecho que não decepciona. Imperdível!


Em parceria com o Cineflix Cinemas, o Resenhando.com assiste aos filmes em Santos, no primeiro andar do Miramar Shopping. O Cineclube do Cineflix traz uma série de vantagens, entre elas ir ao cinema com acompanhante quantas vezes quiser - um sonho para qualquer cinéfilo. Além disso, o Cinema traz uma série de projetos, que você pode conferir neste link. Compre seus ingressos no Cineflix Cinemas Santos aqui: vendaonline.cineflix.com.br/cinema/SAN

* Mary Ellen é editora do site cultural www.resenhando.com, jornalista, professora e roteirista, além de criadora do photonovelas.blogspot.com. Twitter:@maryellenfsm 


"Fale Comigo" ("Talk To Me")Ingressos on-line neste link
Gênero: terror, suspense. Classificação: 16 anos. Duração: 1h35. Ano: 2022. Idioma: inglês. 
Distribuidora: Diamond Films. Direção: Danny Philippou, Michael PhilippouRoteiro: Danny Philippou. Elenco: Sophie Wilde, Miranda Otto, Joe Bird, Zoe Terakes e Chris Alosio. Sinopse: Um grupo de amigos descobre uma mão embalsamada que lhes permite conjurar espíritos. Viciado na emoção, um deles vai longe demais e abre a porta para o mundo espiritual.

Trailer de "Fale Comigo"

.: Luiz Antonio Simas lança livro de crônicas relacionadas à religiosidade


O historiador carioca Luiz Antonio Simas lança o livro "Crônicas Exusíacas & Estilhaços Pelintras", lançado pela editora Civilização Brasileira, uma seleção de crônicas inspiradas no tema da religiosidade afrobrasileira. Especialista em cultura popular e religiosidade afrobrasileira, este professor do Ensino Médio por opção é aclamado pela sua leitura peculiar de Brasil e brasilidade.

Participou também do ciclo de palestras organizado pela ABL com curadoria do historiador José Murilo de Carvalho em homenagem aos 200 anos da Independência. Nesta ocasião foi saudado efusivamente pela atriz Fernanda Montenegro que exaltou a conexão que o professor estabelece com a plateia. "Você é ator, e dos bons", saudou a atriz. Simas é um dos nomes mais aguardados também do Café Literário da próxima Bienal do Livro Rio, onde será o curador do evento Sextou com Simas, nos dias 1º e 8 de setembro. Compre o livro "Crônicas Exusíacas & Estilhaços Pelintras", de Luiz Antonio Simas, neste link.


Sobre o livro
"Crônicas Exusíacas & Estilhaços Pelintras"
, do historiador Luiz Antonio Simas, traz registros de assombro e alumbramento sobre personagens das ruas brasileiras. Referência sobre cultura popular brasileira, Simas compartilha nas crônicas visões das frestas das cidades, tocado por Exu – orixá mensageiro, senhor das encruzilhadas – e seu Zé Pelintra – protetor do povo das ruas. Espécie de continuação de O corpo encantado das ruas, o livro traz texto de orelha de Luiz Rufino, professor na Uerj e autor de Pedagogia das encruzilhadas.

Temas como orixás, as esquinas, o carnaval e o improvável se misturam nos 77 textos que compõem "Crônicas Exusíacas & Estilhaços Pelintras". Estão no livro personagens vivíssimos – deste ou de outros mundos –, como Jaiminho Alça de Caixão, o “inventor” da profissão de papagaio de pirata; o maestro Tom Jobim tomando uísque com o imperador Nero incorporado em um médium; e a descida da entidade Nelson Rodrigues na Penha Circular. Aparecem também a violência do capital sobre corpos, culturas e territórios, a força do encanto, o samba e o jogo do bicho.

Os textos curtos podem ser lidos em qualquer ordem, e o próprio autor sugere que seja na rua: “no botequim, no trem, no metrô, na fila do supermercado, na porta da escola, na sala de espera do dentista, numa tarde vadia em alguma praça carioca.” Luiz Antonio Simas é parceiro de autores como Nei Lopes, com quem ganhou o Prêmio Jabuti – Livro do ano, e Alberto Mussa. Garanta o seu exemplar do livro "Crônicas Exusíacas & Estilhaços Pelintras", de Luiz Antonio Simas, neste link.


 Trecho do livro
“Penso constantemente sobre a criação do meu filho e das crianças brasileiras. É de tirar o sono. Precisamos de pedagogias cruzadas, que estimulem a meninada a conhecer o livro, o tambor, as sabedorias dos brincantes, o rumo dos ventos, os dizeres das folhas, a prosa do mato, o canto da praia, a sinfonia, o brado do bugre, os umbigos enterrados, as simpatias de Dindinha Lua, o baile, a bola, a esquina, o brinde no balcão, o saber do outro; todas essas coisas.”


Sobre o autor
Luiz Antonio Simas é mestre em história pela UFRJ, professor e escritor. Com diversos livros publicados, recebeu o Prêmio Jabuti – Livro do Ano pelo "Dicionário da História Social do Samba", em parceria com Nei Lopes. Juntos, os dois escreveram também "Filosofias Africanas". E, com Alberto Mussa, publicou "Samba de Enredo: História e Arte". Pesquisador das culturas e religiões populares, Simas é autor de "O Corpo Encantado das Ruas" e "Umbandas: Uma História do Brasil". Todos os títulos foram lançados pela Editora Civilização Brasileira. Sonetos de birosca & poemas de terreiro, seu primeiro livro de poemas, foi publicado pela Editora José Olympio.

.: Peça "James Baldwin - Pode um Negro Ser Otimista?" discute a negritude


Com idealização de Fernando Vitor e direção de José Fernando Peixoto de Azevedo, o espetáculo faz temporadas gratuitas na Biblioteca Mário de Andrade e no Teatro Arthur Azevedo. Foto: Caio Oviedo


Grande referência na discussão antirracista, o romancista, ensaísta, dramaturgo, poeta e crítico social estadunidense James Baldwin (1924-1987) teve muita importância na rede de formação da intelectualidade negra nos Estados Unidos. Suas ideias reverberam até hoje e, por isso, os atores Izabel Lima e Fernando Vitor se debruçaram sobre seus textos para criar o espetáculo "James Baldwin - Pode Um Negro Ser Otimista?", que estreia nesta segunda-feira, dia 21 de agosto, às 19h00 em duas partes.

No auditório da Biblioteca Mário de Andrade (Rua da Consolação, 94 - República) será apresentada a "Parte 1 - É a Inocência que Constitui o Crime" com temporada até o dia 4 de setembro. Depois, na sala multiuso do Teatro Arthur Azevedo (Av. Paes de Barros, 955 - Alto da Mooca) entre 14 de setembro e 1º de outubro, serão apresentadas as duas partes - a Parte 1 mais a Parte 2: Será Preciso Salvar os Brancos? totalizando 20 sessões gratuitas.  

Com direção de José Fernando Peixoto de Azevedo, o trabalho é uma das ações artísticas do projeto “Panorama Baldwin: Tinta Preta Para Escrever Sobre Um Mundo Esbranquiçado”, idealizado por Fernando Vitor e contemplado pela 3ª edição do Edital de Apoio à Cultura Negra na Cidade de São Paulo. “Nossa intenção não é fazer um espetáculo sobre a vida do Baldwin e sim utilizar algumas entrevistas dele para refletir sobre a experiência negra no Brasil de hoje. Isso porque o sonho americano e a democracia racial brasileira estão cada vez mais parecidos, por conta da violência constante e da desumanização imposta pelo racismo e a homofobia. Assim, montamos uma espécie de conversa aberta com o público”, conta Azevedo. 

Os artistas pesquisaram documentários e programas de televisão em que o intelectual participou, já que suas falas tinham uma carga performativa muito forte. “Baldwin aproveitou a projeção midiática da TV e do cinema para fazer sua militância. E é esse seu ato de falar em público, que ora convoca e ora recusa a câmera, que norteia nosso jogo teatral”, detalha o diretor. Embora não seja uma peça participativa, a intenção dos artistas desta montagem é realmente convocar as pessoas a refletir sobre os temas abordados. Para tanto, a ideia é que atores e espectadores ocupem o mesmo espaço.   

Ao mesmo tempo, a encenação estabelece uma forte ligação com a câmera de vídeo, característica marcante do diretor. Como inspiração para a materielização do trabalho foi utilizado o documentário sobre o Baldwin “Eu Não Sou Seu Negro” (2017), de Raoul Peck. Dessa forma, além da constante presença da câmera, em alguns momentos, o elenco interage com as cenas do filme. Há também uma dimensão geracional muito importante na construção da dramaturgia, já que a Izabel foi professora do Fernando Vitor e eles entraram em contato com o Baldwin em momentos distintos da vida. Assim, o fato de a produção dele reverberar em cada um de um jeito está explícito no texto. Compre os livros de James Baldwin neste link.

Atualidade de James Baldwin
O objetivo de “James Baldwin - Pode um Negro Ser Otimista?” é entender como o pensamento desse intelectual repercute hoje no Brasil, mesmo ele tendo vivido em outro país em um período histórico diferente. “Seus escritos são tristemente atuais. Por isso, não quisemos fazer nada novo sobre ele e sim editar os seus materiais de maneira a representar nossas lutas atuais”, relata Fernando Vitor.  

Um dos pilares de Baldwin é a defesa de uma consciência racial de nação. “Ele acredita que precisamos conhecer muito bem a nossa história se quisermos avanços sociais e políticos. Então, ele sempre questionava se realmente refletíamos sobre o passado ou se não tínhamos esse tempo por precisarmos lidar com outras urgências”, afirma Izabel Lima. 

Nesse mergulho pelos ideais do escritor, o trio considerou importante entender com quais pesquisadores(as) e autores(as) brasileiros(as) ele dialoga. Figuras como a ex-vereadora Marielle Franco (1979-2018) e a deputada federal Erika Hilton foram apontadas como detentoras desse legado, especialmente por suas projeções na mídia e seus posicionamentos relevantes no combate ao racismo e à LGBTFobia.  

Para Peixoto, uma diferença relevante entre as vivências de Baldwin e o cenário brasileiro hoje é o envelhecimento da população negra. “Estamos conseguindo chegar aos 50 anos. Somos testemunhas e sobreviventes da história e podemos conviver e criar com os nossos jovens”, afirma.  


Sinopse
O espetáculo "James Baldwin - Pode Um Negro Ser Otimista?" parte da pesquisa sobre o pensamento crítico do autor afro-americano James Baldwin (1924 -1987) para refletir sobre o contexto político e social brasileiro a partir da ótica intelectual negra. O projeto faz parte do projeto "Panorama Baldwin: Tinta Preta para Escrever sobre um Mundo Esbranquiçado", contemplado pela 3ª Edição do Edital de Apoio à Cultura Negra na Cidade de São Paulo.

Ficha técnica
Espetáculo "James Baldwin - Pode Um Negro Ser Otimista?". Dispositivo de cena e direção: José Fernando Peixoto de Azevedo. Elenco: Fernando Vitor e Izabel Lima. Direção musical e execução de trilha: Felinto. Assistência de direção e câmera: Alex Brito. Câmera e edição de imagem: André Voulgaris. Colaboração de Pesquisa: Márcio Macedo. Preparação corporal: Tarina Quelho. Preparação vocal: Caue Ferreira. Desenho de luz: Denilson Marques. Operação de luz: Afonso Costa. Mediação pedagógica: Ronaldo Vitor da Silva. Programador visual: André Voulgaris. Fotografia: Caio Oviedo. Assessoria de imprensa: Canal Aberto. Produção: Corpo Rastreado. Idealização de projeto e realização: Fernando Vitor.

Serviço
Espetáculo "James Baldwin - Pode Um Negro Ser Otimista?". Classificação etária indicativa 16 anos. Biblioteca Mário de Andrade, "Parte 1: É a Inocência que Constitui o Crime". Datas: 21, 22, 23 e 28 de agosto;  1º, 2, 3 e 4 de setembro, às 19h00. Endereço: Rua da Consolação, 94 - República/São Paulo. Duração: 70 minutos. Ingresso: gratuito | Retirado com 1 hora de antecedência na bilheteria

Teatro Arthur Azevedo - Sala Multiuso - "Parte 1: É a Inocência que Constitui o Crime" e "Parte 2: Será Preciso Salvar os Brancos?". De 14 de setembro à 1º de outubro. Quintas, sextas e sábados, às 20h, e domingos, às 18h. Endereço: Av. Paes de Barros, 955 - Alto da Mooca/São Paulo. Duração:  140 minutos (com intervalo). Ingresso: gratuito | Retirado com 1 hora de antecedência na bilheteria. *No dia 21 de setembro, não haverá sessão.** No dia 30 de setembro,serão duas apresentações: às 17h00 e às 20h00. Sessões com libras: 21, 28 e 4 de agosto, e 15, 22 e 29 de setembro

.: "O Reservatório", o novo livro, David Duchovny, astro de "Arquivo X"


Mundialmente conhecido por seu papel como Fox Mulder em "Arquivo X", David Duchovny também é diretor, cantor, e autor. Primeiro livro do artista lançado pela Buzz Editora, "O Reservatório" conta a história de Ridley, um homem comum vivendo um momento excepcional: a pandemia de covid-19. Acostumado com a agitação de Nova York, o ex-veterano de Wall Street agora se vê aprisionado em seu apartamento por causa da quarentena e submerso em solidão e incertezas. A obra desafia as expectativas dos leitores com reviravoltas e reflexões sobre a condição humana. 

Mas o que a princípio se resume a tédio e a isolamento logo se transforma em uma sequência vertiginosa de descobertas e obsessões: da janela de seu apartamento, Ridley começa a avistar uma misteriosa luz piscante e, atraído por ela, se lança em uma busca desenfreada para descobrir quem está tentando falar com ele, o que o leva a confrontar sua própria loucura ou o cumprimento de um destino mítico.

"O Reservatório" mergulha nas profundezas da imprevisível alma humana e retrata, com maestria, uma época em que encontrar alguém pode ser fatal e teorias da conspiração se propagam tão rápido quanto um vírus. A escrita envolvente e perspicaz de Duchovny transporta o leitor para um universo único, ambientado durante a pandemia de covid-19, no qual o limite entre realidade e ilusão se confunde e alguns dos maiores dilemas humanos são confrontados. Compre o livro "O Reservatório", de David Duchovny, neste link.

Sobre a autor
David Duchovny
é ator, escritor, diretor, autor, cantor e compositor. Atua em filmes e séries há mais de três décadas, venceu dois Globo de Ouro e foi indicado ao Emmy quatro vezes. Conhecido mundialmente por interpretar o agente Fox Mulder em "Arquivo X", Duchovny é autor de diversos livros, dentre eles Holy Cow, Bucky F*cking Dent e Miss Subways, best-sellers do The New York Times. Como músico, David lançou dois álbuns de estúdio, Hell or Highwater e Every Third Thought. Garanta o seu exemplar de "O Reservatório", escrito por David Duchovny, neste link.

.: “Escrita Afrofuturista” com o poeta e ilustrador Henrique André, grátis em SP


Atividade gratuita é composta por cinco encontros, divididos entre os processos de construção, troca, conceito e prática da escrita. Foto: Has

O afrofuturismo é um movimento cultural, social e político, surgido na década de 50 a partir da música, da arte e da literatura, que aborda temas pertinentes à diáspora africana por meio de narrativas de fantasia e ficção científica, com perspectivas e protagonismos de personagens e autores negras e negros. O poeta e ilustrador Henrique André conduz, no Sesc Pinheiros, cinco encontros com objetivo de apresentar o afrofuturismo, como uma narrativa afro-centrada que envolve passado, presente e futuro. A atividade, de 13 de setembro a 18 de outubro, às quartas-feiras, das 19h às 21h, é gratuita e livre para todas as idades. Inscrições no Portal do Sesc a partir do dia 30 de agosto.

Henrique propõe refletir sobre a ancestralidade e as experiências, para pensar o hoje-cotidiano, plantando o amanhã e construindo o futuro. Ao final do curso, os participantes criarão seus próprios projetos de escrita iniciados. Henrique André é designer gráfico de formação, ilustrador, muralista, roteirista, escritor, artista e pesquisador afrofuturista orgânico que busca inspiração no cotidiano e na ancestralidade. 

É membro do Coletivo O Futuro É Preto, grupo voltado para ações de tecnologia, inovação, educação e cultura usando como base e objeto de trabalho o afrofuturismo. Atualmente, é colunista da seção Design Ativista da Mídia Ninja. Com seis livros publicados: “Um Conto na Antologia Afrofuturista: Futuros Pretos Possíveis” (2023); “Ananda: Por que Sou Tão Pretinha?” (2023); “Afrofuturo, Ancestral do Amanhã” (2022); “SìgÌdÌ, o Caminho” (2022); “Alágbára, o Sonho” (2019) e “Memórias de Lembranças Esquecidas” (2014).


Serviço
Curso | "Escrita Afrofuturista". Com Henrique André. De 13 de setembro a 18 de outubro. Quartas, 19h às 21h. Exceto dia 11 de outubro. Local: Sala de Múltiplo Uso (3º andar). Grátis | Livre | Vagas limitadas. Inscrições no portal do Sesc a partir do dia 30 de agosto. Sesc Pinheiros. Rua Pais Leme, 195 - Pinheiros/São Paulo. Telefone: (11) 3095-9400.

.: “O Desafio de Darwin” é tema de debate on-line promovido pelo MIS


Teoria da evolução das espécies, de Charles Darwin, será discutida por convidados do #CineCiência de agosto, realizado no YouTube do Museu da Imagem e do Som nesta terça-feira, dia 22. Frame do filme “O Desafio de Darwin”. Foto: divulgação

No dia 22 de agosto, às 20h00, o MIS - Museu da Imagem e do Som de São Paulo promove um debate online, transmitido pelo YouTube, sobre o filme “O Desafio de Darwin” e a teoria da evolução das espécies. O evento faz parte do programa #CineCiência e contará com a presença do especialista Luis Fábio Silveira, do Museu de Zoologia da USP, e da bióloga Talita Craveiro, com mediação de José Luiz Goldfarb, coordenador do projeto.

O #CineCiência é um programa mensal do MIS, e conta com debates sobre filmes que abordam temas científicos. A cada edição, há a discussão em torno de um clássico, comentado por um especialista na área cientifica em questão, sempre com mediação de Goldfarb. Para o mês de agosto, a produção selecionada foi o longa-metragem de 2009, dirigido por John Bradshaw, e que traz no elenco Henry Ian Cusick, como Charles Darwin, e Frances O’Connor, como Emma Darwin.

Em “O Desafio de Darwin”, é possível conhecer todo o drama vivido por Charles Darwin antes de publicar seu livro. O cientista vivia um grande dilema, uma vez que sua publicação poderia ser alvo de grandes críticas da igreja. Seu grande trabalho refletiu até mesmo em sua vida pessoal com Emma, sua esposa, que era uma cristã fervorosa. Apesar da grandiosidade de sua obra, ele hesitava em sua publicação, temendo todos os conflitos que poderiam vir à tona. Somente após uma carta de Wallace, que possuía ideias semelhantes às suas, Darwin seguiu adiante com sua publicação. 

O Núcleo de Cinema do MIS tem como patrono Goldman Sachs. A programação é uma realização do Ministério da Cultura, Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas de São Paulo, e Museu da Imagem e do Som, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. O MIS tem como mantenedora a empresa B3 e tem o apoio institucional das empresas Kapitalo Investimentos, Vivo, Grupo Travelex Confidence, Grupo Veneza, John Deere, TozziniFreire Advogados, Siemens e Lenovo. O apoio operacional é da Kaspersky, Pestana Hotel Group e Telium. 

Sobre o filme
"O Desafio de Darwin" (Direção John Bradshaw, EUA, 2010, 102 min, Livre, disponível no YouTube)
Em 1858, Darwin parecia ter sua vida desmoronando, enquanto sua teoria da evolução era contestada e sua família passava problemas com a doença dos filhos. Com a sua carreira ameaçada e com crise em sua vida pessoal, é sua esposa Emma, uma pianista clássica, que o ajuda no período.


Sobre os convidados
Luís Fábio Silveira concluiu, em 2003, o doutorado em Ciências Biológicas (Zoologia) pela Universidade de São Paulo. É curador das Coleções Ornitológicas do Museu de Zoologia da Universidade de São Paulo (MZUSP) e professor colaborador no Departamento de Zoologia da USP. É pesquisador Nível 1A do CNPq. É, também, membro do Comitê Brasileiro de Registros Ornitológicos (CBRO) e Pesquisador Associado da World Pheasant Association (UK) e membro do Galliformes Specialists Group, da IUCN. Publicou mais de 100 artigos científicos em periódicos arbitrados. Possui 14 livros publicados, 74 capítulos de livros e 119 apresentações em congressos no Brasil e no exterior. Já recebeu doze prêmios ou homenagens por trabalhos ou projetos desenvolvidos em parceria com outros colegas. Atua, principalmente, nas áreas de sistemática, taxonomia e conservação de aves neotropicais. É presidente da Comissão de Pós-graduação do Museu de Zoologia da Universidade de São Paulo (MZUSP), chefe da Seção de Vertebrados do MZUSP, membro do Conselho Superior da Fundação Parque Zoológico de São Paulo (FPZSP), presidente do Conselho Fiscal da FPZSP e membro indicado pelo Ministério do Meio Ambiente junto ao Conselho Nacional de Controle da Experimentação Animal (CONCEA), vinculado ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI).

Talita Craveiro é formada em Ciências Biológicas pela Unesp, campus de Botucatu. Já trabalhou com assessoria para o desenvolvimento de inovação tecnológica e científica dentro de empresas. Possui mestrado em História da Ciência pelo Programa de Estudos Pós-graduados em História da Ciência, da PUC - SP. Atualmente, está no último semestre do doutoramento pelo mesmo programa. Pesquisa temas relacionados à história da biologia, em especial a formação do pensamento biológico a partir do século XIX.


Sobre o mediador
José Luiz Goldfarb possui graduação em Física pela Universidade de São Paulo (1978), mestrado em Filosofia e História da Ciência – McGillUniversity, Canadá (1980) – e doutorado em História da Ciência pela Universidade de São Paulo (1992). Atualmente, é professor da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, vice-coordenador do Programa de Estudos Pós-Graduados em História da Ciência para o Biênio 2018/2019 e presidente da Cátedra de Cultura Judaica da PUC-SP. É, ainda, conselheiro do Museu Judaico de São Paulo e membro honorário da Academia Paulista de Educação.


Serviço | #CineCiência - “O Desafio de Darwin”
Ao vivo no YouTube do MIS - youtube.com/user/missaopaulo
Terça-feira, dia 
22 de agosto, às 20h Classificação: livre

domingo, 20 de agosto de 2023

.: Entrevista: Maya Eigenmann: "A gente precisa olhar para os nossos traumas"


Por Helder Moraes Miranda, editor do portal Resenhando.com. Foto: Carol Bassolli

Ao contrário do que se fala por aí, as pessoas não aprendem pela dor. A teoria da pedagoga Maya Eigenmann, autora dos livros "Pais Feridos, Filhos Sobreviventes e como Quebrar Este Ciclo" e "A Raiva Não Educa. A Calma Educa", é justamente ao contrário: por incrível que pareça, as pessoas aprendem pelo amor. Best-seller nacional, ela propõe uma verdadeira revolução amorosa, tão necessária para combater a sociedade em que estamos inseridos, quanto benéfica para corpo e alma. 

E o que uma relação baseada no afeto, respeito e acolhimento, pode trazer às crianças de hoje? Em entrevista exclusiva para o Resenhando.com, Maya Eigenmann, que é educadora parental, pós-graduada em neurociências e em Educação Positiva, responde a esta pergunta e muitas outras questões que podem despertar insights e transformar vidas. Compre o livro "Pais Feridos, Filhos Sobreviventes e como Quebrar Este Ciclo", de Maya Eigenmann, neste link.


Resenhando.com - Como surgiu a ideia de escrever o livro “Pais Feridos, Filhos Sobreviventes e como Quebrar Este Ciclo”?
Maya Eigenmann - Esse livro veio com a intenção de dar um passo a mais em relação ao primeiro livro, de se aprofundar mais no autoconhecimento e guiar os leitores para reflexões específicas, para chegar a conclusões de maneira mais estruturada. Por isso, separei espaços de autorreflexão no livro. Queria também trazer um pouquinho mais de prática e faço isso com relatos pessoais, que foi um pedido dos leitores em relação ao primeiro livro. Queria mostrar para as pessoas que educar amorosamente e respeitosamente não é um luxo, mas uma necessidade básica do ser humano.

Resenhando.com - O que torna as pessoas feridas, ao longo da vida?
Maya Eigenmann - As feridas acontecem na nossa infância, principalmente, por causa dessa grande desconexão que há entre os pais e filhos. Os próprios pais também são filhos feridos, que se tornaram adultos feridos, e acontece todo esse ciclo transgeracional de trauma. Então, as feridas vêm principalmente dessa desconexão: a criança que chora e não é acolhida, a que dorme sozinha no escuro com medo, a com a qual gritam e essa criança não tem para onde fugir. Enfim, os casos são muitos, mas normalmente é quando os filhos não são respeitados nem vistos por quem eles realmente são.


Resenhando.com - O que isso pode refletir nos filhos dessas pessoas?
Maya Eigenmann - O reflexo disso é que vamos, querendo ou não, replicar esses acontecimentos também nos nossos filhos, porque é o que recebemos. Eu sempre gosto de dar um exemplo, que é da comida que fica sobrando no prato: vamos supor que você era uma criança que tinha que comer tudo que estava no prato ou, senão, apanhava. Você associou que comida no prato é igual a perigo. Seu cérebro registra isso. Quando você cresce, tem filhos e eles não comem o que está no prato, o teu cérebro também fica em alerta. Claro que isso é um processo inconsciente, mas eu começo a querer controlar essa minha criança, obrigá-la a comer tudo para eliminar a sensação de perigo que eu sinto. E se eu não me conscientizar disso, meu filho acaba pagando o preço que eu também paguei lá na infância.

Resenhando.com - Qual é o primeiro passo para quebrar o ciclo de pais feridos e filhos sobreviventes?
Maya Eigenmann - O primeiro passo é os adultos se conscientizarem dos próprios traumas e das próprias feridas. Isso, às vezes, vai significar perceber que a infância não foi tão florida como a gente imagina. Não de um lugar assim de acusação para com os pais, porque, como falei, eles também são pessoas feridas. Mas, sim, de entender que houve violência e negligência emocional, e isso ficou marcado. Se não olhar para isso, não vou cuidar e vou, querendo ou não, passar para frente


Resenhando.com - No seu livro você defende que não se prospera por meio da dor, mas sim pelo amor. Como se aproximar, então, de temperamentos mais resistentes?
Maya Eigenmann - Quero citar um especialista maravilhoso, o Dr. Steven Porges, criador da Teoria Polivagal, que fala que muitos de nós estamos em um estado de alerta, resistência e agressividade, justamente, porque nos faltou acolhimento na infância. Não tivemos um apego seguro. Nos tornamos resistentes a tudo e a todos, inclusive, ao amor. Então, vamos supor que sou casada com uma pessoa que é resistente à ideia de educar pelo amor. Vou precisar entender que ela está hiper alerta, que é uma pessoa ferida e que só vou conseguir construir um diálogo em um espaço de muita segurança, porque é isso que nos desarma. É a sensação de segurança que nos torna generosos e amorosos. Talvez, a gente possa começar essa conversa com: "Nossa, meu bem, hoje de manhã nosso filho chorou, eu o acolhi enquanto chorava no meu colo e tive uma sensação tão estranha, porque, de um lado, me fazia tão bem vê-lo confiar no meu colo e, por outro, fiquei triste por lembrar que nunca recebi esse colo assim. Como é que você se sente com isso? Como é que era na sua infância? Como é que você se sente quando nosso filho chora?". É desse lugar de vulnerabilidade, honestidade emocional e amorosidade que a gente vai conseguir abrir um diálogo com pessoas que talvez tenham mais resistência.

Resenhando.com - Como a educação positiva pode mudar alguém?
Maya Eigenmann - Então, essa pergunta é capciosa. Acredito que só muda quem quer. Não adianta impor isso a ninguém. Mas não acho que a educação positiva muda; na verdade, é a pessoa que vai mudar. O indivíduo que escolhe olhar para dentro de si e perceber as suas feridas. A educação positiva vai trazer o conhecimento, o conforto e a segurança de que o caminho é esse, que nós precisamos, sim, prosperar no amor, que precisamos dar amor, ser generosos e dar segurança uns aos outros. A gente precisa olhar para os nossos traumas. A educação positiva é uma placa, mas quem faz o caminho somos nós mesmos.

Resenhando.com - Como podemos usar a educação positiva em nosso favor?
Maya Eigenmann - A educação positiva é o nosso caminho de volta para casa. É a sensação de se reencontrar com quem realmente somos. É um presente que temos hoje nessa geração, especificamente de ter acesso a essas informações para poder fazer diferente. É nesse sentido de como posso mudar, me transformar e, por consequência, modificar uma sociedade inteira, se todo mundo se envolvesse com educação positiva. Mas, mesmo que não sejam todos, muitos estão fazendo esse caminho.


Resenhando.com - Em sala de aula, sem apoio dos responsáveis, é possível fazer um trabalho com estudantes que apresentam temperamentos agressivos ou desinteressados?
Maya Eigenmann - Primeiro, temos que entender que o sistema escolar é violento no sentido de que não colocamos a criança no centro, colocamos o conteúdo no centro. Então, precisamos entender isso antes de qualquer coisa, porque, senão, não colocaríamos um adulto apenas para cuidar de 30 crianças numa sala de aula. Isso é totalmente destrutivo para o professor e para o aluno. Não faz nenhum sentido funcionar dessa maneira. Mas, levando em consideração que temos essa realidade, o mais potente é o professor saber que tem muito poder de influência quando cuida do próprio estado emocional. Se ele entra desregulado em sala de aula, vai desregular os seus alunos também. Sei que isso é difícil, porque muitas vezes o professor trabalha três turnos por dia. O que pode ser feito nessa realidade é o professor tentar reduzir danos dentro do que é possível de se regular para estar disponível para os alunos. Mas sem políticas públicas também é muito mais difícil, porque vamos encontrar muita resistência, muito bloqueio e muita injustiça. O professor ganha pouco e tem que fazer muitos turnos. Se fossemos construir uma distopia, um professor poderia dar aula em espaços mais verdes, talvez, até mesmo sem parede alguma com dez alunos em cada turma durante a metade do dia. Seria muito mais proveitoso para o professor e para o aluno, mas a realidade é que colocamos 30 alunos dentro de uma caixinha, que são as paredes das salas de aulas, com um professor apenas. 


Resenhando.com - Como pais, mães e educadores podem melhorar os vínculos afetivos com os mais jovens?
Maya Eigenmann - A melhor maneira de aprimorar o nosso vínculo é cuidando dos nossos trabalhos, porque, na verdade, o que me impede de criar um vínculo saudável são as minhas sombras, os meus traumas e as minhas feridas. Por esse motivo, interpreto o comportamento da criança como algo perigoso, assim como o exemplo da comida, que a criança deixa o alimento no prato, e se ela chora ou faz birra, entendo que tenho que controlar. Isso gera desconexão. Se não me deixo ativar por esses comportamentos, a conexão permanece e o vínculo afetivo continua também, esse é justamente o “X” da questão.


Resenhando.com - Em que os vínculos fortalecidos entre pais e filhos podem melhorar - para melhor - uma personalidade?
Maya Eigenmann - Na verdade, todos nós nascemos com uma autenticidade, cada um nasce com um eu próprio muito verdadeiro e cada um é diferente. Esse vínculo afetivo, amoroso e respeitoso vai fazer com que não precise maquiar quem sou para existir. Não é que vai melhorar a personalidade, mas uma relação afetuosa e respeitosa vai fazer com que essa criança não tenha que ser outra pessoa para agradar - ela não vai precisar performar para agradar. Ela não tem que mudar a sua autenticidade e a sua essência para que alguém goste dela. Então, não é que vai melhorar, mas vai dar a liberdade da criança ser quem ela é.

Resenhando.com - Em um mundo repleto de intolerância e narcisismo, quais são os benefícios físicos e emocionais de uma relação baseada no afeto?
Maya Eigenmann - A intolerância, o narcisismo e o preconceito vêm da nossa infância na qual não fomos genuinamente amados. Assim, começa a projetar a raiva nas outras pessoas, porque, no fundo, a criança não pode odiar e ter raiva dos pais. Ela vai ter que achar outro objeto e outra pessoa para projetar essa raiva. Uma frase importantíssima da psicóloga espanhola Ivonne Laborda diz: "Quando vivemos criticando os nossos filhos, eles não deixam de nos amar, deixam de amar a si próprios". Eles vão começar a não gostar de si mesmos e projetar essa raiva em outras pessoas.

Resenhando.com - A revolução que o mundo de hoje precisa é pelo amor?
Maya Eigenmann - Sim. É totalmente uma revolução amorosa, porque quando entendemos que é no amor que prosperamos, sentimos segurança e ficamos bem e que dar amor não vai fazer uma criança ficar mal acostumada. Na verdade, dar amor vai construir sua personalidade em termos de poder ser autêntica. Quando entendo isso, crio uma pessoa para ser honesta, amorosa, generosa e que não vai só olhar para o próprio umbigo. Se muitos fizerem isso com os próprios filhos, vamos começar a ter uma pequena revolução acontecendo de fato. Garanta o seu exemplar de "Pais Feridos, Filhos Sobreviventes e como Quebrar Este Ciclo", escrito por Maya Eigenmann, neste link.


.: “Cazuza: O Poeta Vive”: coletânea com regravações inéditas de Silva e mais


Nas plataformas, o projeto conta com participações de Marô e Reddy Allor e traz releituras de clássicos do cantor e compositor, além do relançamento de outras 20 faixas da carreira do artista

 

No ano em que Cazuza completaria 65 anos de idade e a canção “Pro Dia Nascer Feliz” - o primeiro grande hit de sua trajetória, ainda com o Barão Vermelho -, celebra seu 40º aniversário, a Som Livre homenageia o legado do artista carioca com um projeto especial. Através da campanha (Re)Descubra, “Cazuza: O Poeta Vive” chega nas plataformas de áudio com quatro gravações inéditas de sua obra, nas vozes de expoentes da nova geração: Silva (“Preciso Dizer que Te Amo”), Thiago Pantaleão e Marô (“Pro Dia Nascer Feliz”), Luiza Martins (“Codinome Beija-Flor”) e Reddy Allor (“O Tempo Não Para”). Nomes como Lucas Romero e Felipe Vassão fazem parte da produção musical. Na mesma data, a gravadora disponibiliza em seu canal do YouTube visualizers destas faixas - assista aqui.

O projeto evidencia a atemporalidade das letras de Cazuza - um dos maiores ícones pop do país - e como o cantor continua influenciando as novas gerações. Além das novas versões, a coletânea traz outras 20 canções do início da carreira do cantor, cujos dois primeiros álbuns - homônimos - doBarão Vermelho, de 1982 e 1983, e o disco de estreia como artista solo, “Exagerado” (1985), foram lançados pela Som Livre.

 A relação de Cazuza com a Som Livre, aliás, vai além de esta ter sido a primeira casa da sua trajetória artística profissional e se entrelaça com a história da gravadora em si. Nascido Agenor Miranda de Araújo Neto, o artista é filho de João Araújo, fundador do selo, e Lucinha Araújo. Sobre a emoção de ver um projeto da Som Livre em homenagem à Cazuza reunindo jovens nomes talentosos, ela comenta: “Qualquer projeto sobre a obra do meu filho, a mim me encanta, porque até hoje todos foram bem sucedidos e a eternidade tem a ver com isso. Ele já morreu há 33 anos, mais tempo do que ele viveu, e até hoje é falado e regravado. Desejo muito sucesso para os artistas envolvidos neste projeto, o Cazuza dá sorte para todo mundo que o regrava”.

Lucinha enfatiza a genialidade do filho: “Eu tenho certeza absoluta que a atemporalidade do que ele falava explica esse fenômeno até hoje. Gente boa não morre nunca, ‘vai-se o homem e fica a obra!’ como já dizia um sambista famoso. Noel Rosa morreu com 26 anos e até hoje é cantado. Muitos outros além do Cazuza até hoje estão cantando e tocando nas rádios e sendo gravados”.

O cantor Silva fala sobre o convite: “Fico feliz e honrado em participar dessa homenagem ao Cazuza, um artista tão único e de enorme importância pra gente. ‘Preciso Dizer Que Te Amo’ é uma canção que me emociona muito. Espero que o mestre se agrade da minha versão lá do paraíso onde ele está”, diz.

Luiza Martins abre o coração sobre sua conexão com o artista: “Coincidentemente o Cazuza foi um dos meus primeiros amores musicais, uma das primeiras pessoas que eu fui apaixonada e sou até hoje. Uma curiosidade muito doida é que a primeira tatuagem que eu fiz aos 15 anos é um trecho de uma música dele: ‘piedade para essa gente careta e covarde’. O Cazuza é uma das lendas da história da música brasileira em todos os sentidos, musicalmente, sua intensidade, delicadeza, composições, voz. Ele gostava de cantar e de escutar de tudo, eu me identifico muito nesse sentido, pois desde muito nova eu escuto absolutamente de tudo, acho que isso é pensar além dessa caixinha da vida”, conta.

Thiago Pantaleão também dá seu depoimento sobre este trabalho: “Ter a oportunidade de cantar Cazuza pra mim é uma das maiores realizações da minha carreira, porque ele foi e é um poeta que inspira milhões de pessoas e artistas como eu. Ele me inspirou muito durante minha vida, então poder fazer parte disso é uma honra. Todo esse projeto é muito lindo e estou muito feliz em fazer parte”.

 A cantora Marô conta que se sente representada: “O Cazuza sempre foi uma grande influência por sua interferência, ao dar a cara tapa em assuntos importantes que na época ninguém falava. A força dele, as letras, toda a inteligência, a reflexão que é atemporal, é um aprendizado eterno. E toda a vez que a gente escutar suas músicas, vai ser pra sempre assim. Estou muito animada pra todo mundo ouvir e sentir um pouco do que eu senti”.

Reddy Allor engrossa o coro sobre a importância do projeto: “O Cazuza sempre foi uma referência na minha construção como artista. Um ícone atemporal, que ultrapassa gerações até hoje com sua arte e personalidade. Me sinto muito honrada, realizada e emocionada em participar deste projeto que celebra a sua obra e história”.

Reafirmando a relevância da Som Livre para o mercado da música brasileira, enquanto guardiã de um precioso e extenso catálogo de títulos e artistas que marcaram a história da cultura nacional, esta é mais uma ação da campanha (Re)Descubra. A iniciativa visa presentear os saudosistas e reapresentar para as novas gerações um pouco mais da história musical do país. 

Entre outros lançamentos da campanha, está uma homenagem aos 50 Anos de “Acabou Chorare” em 2022, dos Novos Baianos, o maior álbum de todos os tempos segundo a revista Rolling Stone, com um compilado de remixes assinados pelo hitmaker Ruxell, além da disponibilidade pela primeira vez no streaming do disco “Trem Azul”, gravado no último show em vida de Elis Regina, e lançado em forma de homenagem no dia de seu aniversário neste ano.

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