sexta-feira, 22 de setembro de 2023

.: "Funny Girl - A Garota Genial" em sete motivos para não perder no Porto

 

Recorde de bilheteria da Broadway, o espetáculo "Funny Girl - A Garota Genial", chega em primeira montagem brasileira para completar, com maestria, uma lacuna importante no quesito dos musicais clássicos da avenida da cidade de Nova Iorque. Em cartaz no Teatro Porto em São Paulo, a versão da produção que também virou filme protagonizado por Barbra Streisand (1968), segue até 8 de outubro em palco paulista, quando viaja  para o Rio de Janeiro, com temporada no Teatro Casa Grande. Para tanto, nós do Resenhando.com elencamos sete motivos para você não perder a produção. 

Foto: Caio Galluci

1. A versão brasileira assinada por Bianca Tadini e Luciano Andrey, entrega um clássico atualizado que emociona e arrepia, por vezes, a ponto de a plateia deixar escapar lágrimas, ainda que faça rir e muito com o texto leve e naturalmente divertido.

2. A orquestra no palco, com 14 músicos, incrementa a narrativa que tem como pano de fundo a Primeira Guerra Mundial para a trama da jovem judia Fanny Brice, que mora no Lower East Side. Longe da beleza padrão, ela sonhava em ser uma atriz famosa. O espetáculo conta também com mais de 400 peças de figurino e 35 perucas.

3. Com direção de Gustavo Barchilon, "Funny Girl - A Garota Genial" leva ao palco, Giulia Nadruz e Vânia Canto alternando o papel da protagonista ao lado de Eriberto Leão, Stella Miranda, André Luiz Odin, Arízio Magalhães, Nábia Vilella, Alessandra Vertamatti, entre outros atores. E o resultado é belíssimo!

4. O clássico da Broadway de 1964, "Funny Girl" tem trilha de Julie Styne, letras de Bob Merrill, texto de Isobel Lennart e, no musical brasileiro, ganhou versões em português tão inteligentes e divertidas quanto as originais. 

5. É a grande estreia de Eriberto Leão em uma versão de musical da Broadway. E ele arrasa na cantoria!

6. "Funny Girl - A Garota Genial" virou filme em 1968, tendo como protagonista a cantora e atriz Barbra Streisand, que era conhecida na Broadway interpretando Fanny Brice. Recentemente, o musical ganhou nova versão na Broadway virando recorde de bilheteria na Broadway. Tendo inicialmente, Beanie Feldstein ("American Crime Story: Impeachment" e "What We Do in The Shadows"), sendo substituída por Lea Michelle (que vive papel dos sonhos da sua personagem no seriado "Glee"). 

7. A versão brasileira de "Funny Girl - A Garota Genial" é uma excelente produção a ser conferida, além de preencher uma gigante lacuna no quesito musicais da Broadway. Imperdível! 


O diretor do musical, Gustavo Barchilon, conta que buscou adaptar a obra para a nossa realidade atual. “Acho que os clássicos precisam ser revistos, porque tem muitos espetáculos que hoje em dia são politicamente incorretos. E o Funny Girl também tinha alguns pontos assim. Eu me mudei para Nova Iorque e sugeri algumas adaptações, expliquei para os detentores dos direitos do espetáculo o porquê estava fazendo isso e eles aceitaram e ficaram curiosos para ver as mudanças. Quem me conhece também sabe que, por mais que a peça se passe em outro lugar ou outra época, busco sempre trazer alguma coisa brasileira”, explica. 

E complementa: Nossa versão é completamente original. Nós acrescentamos e cortamos o texto, inserimos músicas do filme, colocamos músicas que estão na montagem atual em cartaz na Broadway. Além disso, a nossa é a primeira montagem que se passa em um só ato. E toda essa mistura ainda tem um toque brasileiro, né?”

O espetáculo segue em cartaz até 8 de outubro, no Teatro Porto em São Paulo, com apresentações às sextas-feiras, às 20h, aos sábados, às 16h30 e às 20h, e aos domingos, às 15h30 e às 19h. Em seguida, o musical viaja para o Rio de Janeiro e faz temporada no Teatro Casa Grande. 

* Mary Ellen é editora do site cultural www.resenhando.com, jornalista, professora e roteirista, além de criadora do photonovelas.blogspot.com. Twitter:@maryellenfsm

Foto: Caio Galluci


Sinopse
“Funny Girl - A Garota Genial” conta a história de Fanny Brice uma jovem judia tratada como patinho feio pelos demais. Sonhando com o estrelato e a fama, ela rouba a cena num show local e é contratada por um famoso produtor que resolve investir em sua carreira. Já reconhecida por seu talento nos palcos, Fanny se apaixona pelo jogador compulsivo Nicky. Logo se casam, mas enquanto a carreira da atriz e cantora prospera, o relacionamento dos dois se deteriora. 

Ficha técnica
“Funny Girl - A Garota Genial”. 
Direção artística: Gustavo Barchilon.  Direção produção: Thiago Hofman. Produtora associada: Cecilia Simoes. Versão brasileira: Bianca Tadini e Luciano Andrey. Coreografia / Direção de movimento: Alonso Barros. Direção musical: Carlos Bauzys. Figurino: Fábio Namatame. Cenário: Natália Lana. Design de peruca e maquiagem: Feliciano San Roman.  Design de som: Tocko Michelazzo. Design de som associado: Gabriel Bocutti. Desenho de luz: Maneco Quinderé. Direção de arte: Gus Perrella.

Serviço 
“Funny Girl - A Garota Genial”. 
Teatro Porto - Alameda Barão de Piracicaba, 740 - Campos Elíseos.  Capacidade: 484 lugares.  Acessibilidade.  Bilheteria: Horário de funcionamento: somente nos dias de sessão duas antes da apresentação. Telefone: (11) 3366-8700. Estacionamento próprio: gratuito para clientes do Teatro Porto.  Classificação: 12 anos De 18 de agosto a 8 de outubro de 2023 . Sextas, às 20h. Sábados, às 16h30 e 20h. Domingos, às 15h30 e 19h. Valores: ingressos a partir de R$ 25 (meia entrada) . Plateia: R$ 250 (inteira) / R$ 125 (meia). Balcão: R$ 150 (inteira) / R$ 75 (meia) . Balcão (Preço Popular): R$ 50 (inteira) / R$ 25 (meia) - Clientes Porto têm desconto de 30% na compra de até 2 ingressos - Clientes Cartão de Crédito Porto Seguro Bank têm desconto de 50% na compra de até 2 ingressos . Compras via internet: www.sympla.com.br. Duração: 110 minutos. O elenco deste espetáculo pode ser alterado sem aviso prévio. 

Agradecimentos


.: "À Deriva": André Vianco lança sequência da saga "O Vampiro-Rei"

Em "À Deriva", autor referência em terror no Brasil explora os desejos e ambições individuais dos personagens enquanto lutam para sobreviver em um apocalipse vampiresco


Depois de um mal terrível ter sido lançado sobre a humanidade, metade das pessoas entraram em um sono tão profundo que mais pareciam estar mortas. Dos que acordaram, parte havia se tornado vampiro, enquanto o restante precisava lutar pela própria sobrevivência. Esta é a premissa de A noite maldita, livro de André Vianco, que acaba de ganhar continuação pela Citadel Grupo Editorial.

No lançamento "À Deriva: As crônicas do fim do mundo 2", o autor apresenta a história de São Vitor, a primeira fortaleza a erguer muros no interior de São Paulo para impedir o avanço dos noturnos e salvar os adormecidos na esperança de que em breve acordem. Enquanto os médicos do local trabalham para encontrar a cura para ambos, um grupo de resistentes desafia o conselho de emergência do forte e parte para a capital com o objetivo de resgatar aqueles cujo sono os torna presas fáceis para os vampiros.


Corpos caídos à beira da estrada.

Esqueletos de veículos incendiados e empurrados para o canteiro central

ou para os acostamentos. Grupos de andarilhos, em romaria sentido interior,

com rostos sujos, hematomas e bandagens, sinais nítidos

de que tinham passado por situações extremas

para continuarem vivos até ali.

("À Deriva", pg. 31)


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Ao mesmo tempo em que acompanha o desenrolar da guerra entre humanos e sugadores de sangue, o leitor descobre que as boas intenções dos personagens camuflam ambições capazes de colocar todos em risco. O ex-policial e líder da resistência Cássio Porto, por exemplo, nunca escondeu o desejo de reencontrar os sobrinhos durante as expedições na capital. Já Dr. Graziano nenhuma vez mencionou seus verdadeiros interesses na vacina de cura dos vampiros. Qual seria o real propósito deste trabalho?

Pânico e desespero dão o tom deste terror nacional aguardado pelos fãs de André Vianco, conhecido pelo cenário nacional das narrativas. Ambientada na Grande São Paulo, "À Deriva: As crônicas do fim do mundo 2" mistura a temática vampiresca a dramas reais como a falta da família, tráfico de drogas e conflitos amorosos. Uma história de horror que poderia muito bem representar o mundo real daqueles que estão perdidos em um mar de caos.

Você pode comprar À derivaSaga: O vampiro-rei, de André Vianco aqui: amzn.to/3RwGTPC

Sobre o autor: André Vianco é escritor, roteirista, diretor e dramaturgo, e um dos mais renomados autores da ficção especulativa nacional. Criador de uma elogiada obra, que inclui títulos de terror, suspense, sobrenatural, distopia e fantasia, já ultrapassou a marca de 1 milhão de exemplares vendidos em seus mais de 20 anos de carreira. Fã de Henry James e Victor Hugo, cresceu alimentado por seriados, literatura, filmes e HQs. Começou a escrever na adolescência e estreou em 1999, autopublicando o livro Os Sete, que deu origem à saga de vampiros que se tornou célebre e rapidamente conquistou milhares de fãs, consagrando-se best-seller. Além de ter escrito e publicado 25 obras, foi roteirista contratado da Rede Globo de 2010 a 2014, professor da Roteiraria (2017), dirigiu três curtas-metragens e fundou a Vivendo de Inventar, empresa que forma, orienta e ensina novos escritores. Mora em Osasco, emprestando sua imaginação para a cidade, cujas ruas preenche com seus personagens únicos, em aventuras marcadas por ação e constante contato com o sombrio.


Livro: À deriva: As crônicas do fim do mundo 2

Saga: O vampiro-rei

Autor: André Vianco

Editora: Citadel Grupo Editorial

432 páginas

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.: Vitor Novello estreia na música bem "À Beça". Confira entrevista!

Vitor Novello. Foto: Saulo Segreto


Por Luiz Gomes Otero, jornalista e crítico cultural.

Com 17 anos de carreira como ator, Vitor Novello inicia agora na música, com o lançamento do álbum "À Beça", que já foi disponibilizado nas plataformas de streaming. O trabalho mescla diversas influências musicais, passeando pelos ritmos tradicionais como o xote e por outros elementos relacionados com o pop contemporâneo. Em entrevista para o Resenhando, Novello conta como busca integrar a sua formação como ator na nova carreira musical e revela seus planos para o futuro. “Quero levar a minha música para o maior número de pessoas possível”.


Resenhando – Como foi se aventurar na música depois de uma carreira bem sólida como ator?

Vitor Novello – Foi algo bem natural. Porque a música sempre fez parte da minha vida. Eu já tinha algumas composições autorais. E graças a produtora carioca Reurbana pude concretizar essa iniciativa de gravar um disco. Lançamos um vídeo no YouTube que já contabiliza um número significativo de visualizações. Tudo tem sido um aprendizado diário, mas a receptividade do público tem sido bem positiva.


Resenhando – E a formação como ator deve ter contribuído para essa nova empreitada.

Vitor Novello – Com certeza. O fato de ser ator ajuda muito na concepção da performance no palco, de acordo com a mensagem da canção. Mas não posso deixar de mencionar o auxílio dos parceiros que tive nessa empreitada.


Resenhando – Fale sobre suas principais influências.

Vitor Novello – Minha formação passa por várias vertentes. Desde Luiz Gonzaga até o pop contemporâneo de nossa MPB, como o Nando Reis. Passei pelo som do Secos e Molhados, além dos representantes do Nordeste, como Caetano Veloso, Gilberto Gil, Alceu Valença entre outros. Todos foram muito importantes para minha formação na música.


Resenhando – Como foi a participação do músico Targino Gondim, autor de Esperando na Janela?

Vitor Novello – Foi na última canção do disco, que é um xote bem no estilo do que ele compõe. Fizemos o convite e ele aceitou de pronto. Quando ouvimos o resultado final ficamos muito emocionados. Tenho o Targino como uma referência nesse estilo e tê-lo ao lado tocando acordeon e cantando foi uma emoção dupla.


Resenhando – Fale sobre produção do disco e do show de divulgação.

Vitor Novello – A direção musical é de Beto Lemos, responsável pelos arranjos de quatro faixas do álbum “À Beça”. Tem repertório autoral e covers de canções conhecidas da MPB, como "Flor de Maracujá", "O canto da ema", "Conselho" e "Sanfona sentida". A direção do Beto Lemos imprime a linguagem pretendida ao show: um território híbrido entre música, poesia e dramaturgia.


Resenhando – Em paralelo, você continua trabalhando como ator?

Vitor Novello – Eu atuo desde os 10 anos no teatro, cinema e televisão. Interpretei personagens em novelas como "Paraíso Tropical" (2007) e "Malhação" (2015 e 2016), da Rede Globo. Há tempos eu divido o tempo entre o teatro e a música. Participei de espetáculos teatrais como "Zaquim" (2020 a 2022) e "Clube da Esquina - Os Sonhos Não Envelhecem" (2022). Também escrevo para teatro: em 2018 estreei a peça autoral "Mármore”, e lancei ainda o livro de poesia "Par ou ímpar", publicado em 2020 pela editora Penalux.


Resenhando – Como estão os planos para divulgar esse trabalho?

Vitor Novello – Fizemos um show no Rio de Janeiro em agosto, no Teatro Cesgranrio. Estou programando uma participação em um festival em Belo Horizonte e iremos fazer mais um show no Rio de Janeiro. Estou vendo a possibilidade de estender a turnê para outros estados. Nos próximos meses iremos definir esse planejamento e divulgaremos. Quero levar a minha música para o maior número de pessoas possível.


Ideia de Alguém


Não Corra Perigo


Teu Olhar Dá Bandeira



.: Conto: "o misterioso sumiço dos potinhos da marmita"

Por: Mary Ellen Farias dos Santos

Em setembro de 2023


Nem tudo o que se faz para e pelo o outro, por mais que se pense ser suficiente, geralmente não é.  Veja só esse curioso recorte da vida. 

Sabe-se que o preparo do alimento já demanda tempo e disposição. Para tanto, foram separados  potinhos para a marmita da semana. Inicialmente, totalizavam cinco, ou seja, um para cada dia da semana. Passaram a serem colocados na geladeira, prontinhos. 

O tempo passou, não tão rápido, mas os tais potinhos foram sumindo. Até que por fim, ao causar um  questionamento sobre o destino dos mesmos, a resposta foi de que ao deixar na pia escorrendo, levaram o pote, deixando a tampa. 

A verdade é que, por fim, restaram três dos potinhos transparentes, dois com tampa vermelha e um com tampa preta.

Eis que a gota d´água foi ao tentar preparar mais dois potes, estando um em uso, com o almoço do dia. Como era possível que somente tinha um pote ali para preparar? De cinco restarem somente dois?! Sendo que naquela mesma semana três haviam sido feitos?! Onde estaria o terceiro?

Ao ser questionado sobre, o dono da marmita se fez de doído e até doido. 

É engraçada a forma que as coisas são entortadas e a discussão pelo sumiço dos potes, passa a ser apontada como uma desculpa para não fazer mais comida, sendo que o aviso foi: "a partir da próxima semana a comida ficará nas panelas e o preparo diário dos potinhos será de responsabilidade sua".

* Mary Ellen é editora do site cultural www.resenhando.com, jornalista, professora e roteirista, além de criadora do photonovelas.blogspot.com. Twitter:@maryellenfsm 

.: Casa Museu Ema Klabin traz cantos litúrgicos do século IX ao XV

Associada às ações relacionadas à exposição “A palavra impressa, 1492 – 1671: livros raros da Biblioteca Ema Klabin”, espetáculo terá dois tenores, baixo e harpa


GRUPPEMM se apresenta com entrada franca na Casa Museu Ema Klabin. Foto: Heidi Diniz.


A Casa Museu Ema Klabin apresenta no próximo sábado, dia 23, o espetáculo comentado “Scriptorium – o advento das notações musicais” com o Grupo de Pesquisa e Performance em Música Medieval (GRUPPEMM) e produção do .Música.Manuscrita. Serão apresentados em latim cantos que eram entoados por sacerdotes no cenário litúrgico e extra-litúrgico.

O programa do espetáculo reúne os primeiros testemunhos da tradição de música notada na Europa Central e traz a participação dos tenores Marco Antônio e Thiago Costa, e dos músicos Tomas Callas Mistrorigo (baixo) e Pedro Augusto Diniz (harpa).

Partituras inéditas: Serão apresentadas ainda, de forma inédita, as partituras presentes em duas folhas de pergaminho retiradas de livros de canto litúrgico autênticos do século XV e alteradas no século XX pelo famoso Falsificador Espanhol, um dos maiores falsificadores da história, pertencentes à Coleção Ema Klabin. As obras atribuídas ao artista estão espalhadas em grandes museus pelo mundo, comercializadas e leiloadas por valores semelhantes aos das obras autênticas. 

A Casa Museu Ema Klabin apresenta até o dia 12 de novembro a exposição A palavra impressa, 1492 – 1671: livros raros da Biblioteca Ema Klabin. Com curadoria de Paulo de Freitas Costa, a mostra traz 20 volumes que correspondem aos dois primeiros séculos de produção do livro impresso, incluindo manuscritos, livros de horas, incunábulos e edições aldinas, assim como primeiras edições em grego de Platão (1513), Tucídides (1502) e o Novo Atlas de Blaeu (1648-1655), entre outros.

Serviço:

Espetáculo comentado “Scriptorium – o advento das notações musicais”

sábado, 23 de setembro de 2023

Horário: 17h

100 vagas por ordem de chegada

Exposição: A palavra impressa, 1492 - 1671: Livros raros da Biblioteca Ema Klabin

Até 12 de novembro de 2023

Visitação livre:

Quarta a domingo, das 11h às 17h, com permanência até às 18h

Visitas mediadas:

Quarta, quinta e sexta às 11h, 14h, 15h e 16h

Entrada franca*

Casa Museu Ema Klabin

Rua Portugal, 43 - Jardim Europa, São Paulo, SP, Brasil

Acesse as redes sociais

Instagram: @emaklabin | Facebook: facebook.com/fundacaoemaklabin

Twitter: twitter.com/emaklabin | Linkedin: linkedin.com/company/emaklabin/?originalSubdomain=br

YouTube: youtube.com/c/CasaMuseuEmaKlabin | Site: emaklabin.org.br

*Como em todos os nossos eventos gratuitos, convidamos quem aprecia a Casa Museu Ema Klabin e pode contribuir para a manutenção das nossas atividades a nos apoiar com uma doação


Repertório

• Rex Caeli Domine | Hino, em Tratado Musica Enchiriadis

• Novus annus | Hino, Monastério de São Marçal de Limoges

• Iubilate Domino omnis terra | Tracto, tropário da Catedral de Winchester

• Verbum patris umanatur | Prosa, Monastério de São Marçal de Limoges

• Viderunt Omnes | Gradual, Cidade do Vaticano

• Viderunt Emmanuel | Verso, Monastério de São Marçal de Limoges

• O nova res – SUSCEPIMUS DEUS | Introito tropado, Monastério de São Marçal de Limoges

• Kyrie fons bonitatis | Scriptorium de St. Gallen

• Santa Maria, valed’ ai Sennor | Cantiga de Santa Maria 279

• Styrps Jesse / Virga nescia / FLOS FILIUS | Moteto, Catedral de Notre-Dame de Paris

• Beata Viscera | Conductus, Catedral de Notre-Dame de Paris

• Stirps Jesse / BENEDICAMUS DOMINO | Prosa, Monastério de São Marçal de Limoges

• Stirps Jesse | Antífona, Catedral de Notre-Dame de Paris


quinta-feira, 21 de setembro de 2023

.: "12x1: AHS: Delicate" traz confusões em "Pain" e Emma Roberts brilha

Por: Mary Ellen Farias dos Santos

Em setembro de 2023


O desejo de ser mãe, a dificuldade e os terrores das mudanças, desde o corpo à forma de como será a vida, assim como a ebolição de hormônios. Eis o episódio de estreia da 12ª temporada de "American Horror Story: Delicate", intitulado "Pain". Eis que a protagonista Anna Victoria Alcott (Emma Roberts), uma atriz famosa, casada com um artista viúvo, bem conceituado e parceiro, decidida, embarca no objetivo da fertilização em laboratório para alcançar a maternidade.

Enquanto o médico responsável Dr. Andrew Hill (Denis O'hare) determina o processo para a inserção do embrião, Anna vai sendo tomada por desconfiança, uma vez que uma figura feminina assombrosa idosa e outra jovial passam para a seguir seus passos. Ainda que seja famosa, a ponto de ter uma boneca estilo Barbie para autografar, na barriga, e mesmo descontinuada ressurja após uma compra no Ebay, as aparições que a observam regularmente passam a perturbá-la. 


Com sua agente e amiga, Siobhan Corbyn (Kim Kardashian), um exemplar da boneca "ganha vida" mudando de lugar por conta própria. Sim! É por meio desses tipos de situações bizarras que a mente da Anna vai entrando em confusão. Afinal, quem não surtaria com passos de alguém que nunca se aproxima? No entanto, Siobhan tenta tranquilizar Anna contando que roubaram peças íntimas da atriz Courteney Cox e a polícia nada fez.

Culpando os hormônios, Anna tenta se enquadrar no mundo de Dexter, enquanto reflete sobre o ser mãe que inclui mudança no corpo e ser responsável por alguém, quando descobre que os embriões estão prontos para a transferência. Até realizar o passo principal para chegar à maternidade, Anna é perseguida de modo crescente, seja numa entrevista televisiva até, inclusive, na própria casa com todas as fechaduras modernas e seguras. 

Considerando o primeiro episódio, pode-se dizer que Ryan Murphy colocou Emma Roberts para brilhar muito nesta temporada de AHS, uma vez que a trama gira em torno de sua personagem. Assim, tanto Anna quanto os que a cercam são interessantes, inclusive as figuras assustadoras que adoram encarar a mocinha que só quer ser mãe de um filho de Dexter. Até a ordem da narrativa é excelente, pois a cena inicial é quase o desfecho do episódio. Muito bom. 

No entanto, a temporada será divida em partes, o que causa certo receio. Basta lembrar do desastre que a seguna parte de "AHS: Double Feature". Que venha o próximo episódio, afinal estão as queridas Billie Lourd e Leslie Grossman, atrizes convidadas para a temporada!

Exibição: 20 de setembro de 2023
Elenco: Emma Roberts (Anna Victoria Alcott), Matt Czuchry (Dexter Harding), Kim Kardashian (Siobhan Corbyn), Annabelle Dexter-Jones (Sonia Shawcross), Michaela Jaé Rodriguez (Nicolette), Denis O'Hare (Dr. Andrew Hill), Cara Delevingne (Ivy), Julie White (Io Preecher), Maaz Ali (Kamal)

* Mary Ellen é editora do site cultural www.resenhando.com, jornalista, professora e roteirista, além de criadora do photonovelas.blogspot.com. Twitter:@maryellenfsm 


.: Resenha: "Estranha Forma de Vida" é curta impecável de Pedro Almodóvar

Por: Mary Ellen Farias dos Santos

Em setembro de 2023


"Estranha Forma de Vida", é agil, porém precisamente certeiro ao entregar uma história cheia de nuances. O curta impecável de Pedro Almodóvar, de 31 minutos, seguido de uma entrevista com o diretor comentando os detalhes da produção estrelada por Pedro Pascal e Ethan Hawke, soma 1h21 de puro embebedamento cinematográfico.

O curta, em cartaz no Cineflix Cinemas, que surgiu da mente de Almodóvar a partir de um diálogo e ganhou provocante forma, leva o público para o ambiente árido do Velho Oeste -gravado no deserto de Tabernas, província de Almeria, na Espanha, local que foi cenário de tantos outros filmes do gênero do passado. Eis que um cantor entoa Caetano Veloso no fado homônimo de Amália Rodrigues, “Que estranha forma de vida/ Tem este meu coração”.

Assim, surge o rancheiro Silva (Pedro Pascal) em seu cavalo seguindo ao reencontro de Jake (Ethan Hawke), agora o xerife de Bitter Creek, quem não via há 25 anos, depois de trabalharem juntos no México. Contudo, o reencontro amoroso de dois homens completamente opostos, não promovido em nome da saudade, mas por um erro do filho de Silva resulta numa caçada empolgante com desfecho que permite variadas interpretações.

Embora tenha um toque do inesquecível "O Segredo de Brokeback Mountain" e muito mais de clássicos do gênero, "Estranha Forma de Vida" consegue ser singular. É inclusive na entrevista com o diretor, que informações complementares dão um ar ainda mais instigante para a trama de caubóis que transpiram o ambiente seco e ensolarado, além de uma plausível continuidade, lançando ainda mais provocações interpretativas em torno de  "Estranha Forma de Vida". Imperdível!



Em parceria com o Cineflix Cinemas, o Resenhando.com assiste aos filmes em Santos, no primeiro andar do Miramar Shopping. O Cineclube do Cineflix traz uma série de vantagens, entre elas ir ao cinema com acompanhante quantas vezes quiser - um sonho para qualquer cinéfilo. Além disso, o Cinema traz uma série de projetos, que você pode conferir neste link. Compre seus ingressos no Cineflix Cinemas Santos aqui: vendaonline.cineflix.com.br/cinema/SAN

* Mary Ellen é editora do site cultural www.resenhando.com, jornalista, professora e roteirista, além de criadora do photonovelas.blogspot.com. Twitter:@maryellenfsm 

"Estranha Forma de Vida" ("Strange Way Of Life") Ingressos on-line neste link
Gênero: faroeste, drama. Classificação: 16 anos. Duração: 1h21. Ano: 2023. Idioma: inglês. 
Distribuidora: O2 Filmes. Direção: Pedro Almodóvar. Roteiro: Pedro Almodóvar. Elenco: Pedro Pascal, Ethan Hawke, Manu Rios. Sinopse: Depois de 25 anos separados, o rancheiro Silva (Pascal) cavalga pelo deserto para visitar seu velho amigo Jake (Hawke), o xerife de Bitter Creek. O que vem a seguir é uma tarde de intimidade compartilhada, reconciliação e lembranças. No entanto, no dia seguinte, a revelação da conexão dos dois homens com um crime local sugere que há mais no encontro deles do que apenas uma viagem pela estrada da memória. 


Trailer de "Estranha Forma de Vida"
 

.: Crítica: "O Convento" provoca questionamentos sobre o bem e o mal

Por: Mary Ellen Farias dos Santos

Em setembro de 2023


O terror "O Convento", coloca a talentosa Jena Malone ("Marcas do Silêncio" e "Rebel Moon") no protagonismo de trama que começa numa investigação em nome da morte inesperada. Tentando entender o suicídio de seu irmão, Padre Miguel (Steffan Cennydd), no Convento Mount Saviour, na Escócia, a oftalmologista Grace (Jena Malone) termina esbarrando no autoconhecimento e garante boas reviravoltas para o filme de 1h30 de duração. 


O thriller dirigido por Christopher Smith que trabalha bem o suspense a ponto de garantir bons sustos, chega a remeter ao conhecido "A Freira". Contudo, "O Convento" entrega o mal como sobrenatural e pode decepcionar na grande revelação, ainda que crie satisfatórias justificativas. O mérito do filme com roteiro de Christopher Smith e Laurie Cook está nos questionamentos que provoca. 

Afinal, o bem e o mal, ainda que caminhem paralelamente, por vezes, cruzam os caminhos. E são esses encontros assombrosos que tornam "O Convento" um bom filme de terror, uma vez que está no ótica do mal. Vale a pena conferir!

* Mary Ellen é editora do site cultural www.resenhando.com, jornalista, professora e roteirista, além de criadora do photonovelas.blogspot.com. Twitter:@maryellenfsm 

"O Convento" ("Consecration") Ingressos on-line neste link
Gênero: terror, thriller. Classificação: 16 anos. Duração: 1h30. Ano: 2023. Idioma: inglês. 
Distribuidora: O2 Filmes. Direção: Christopher Smith. Roteiro: Christopher Smith e Laurie Cook. Elenco: Jena Malone (Grace), Danny Huston (Father Romero), Thoren Ferguson (DCI Harris), Janet Suzman (Mother Superior), Ian Pirie (Vincent). Sinopse: Após a morte suspeita de seu irmão, um padre, Grace viaja até o Convento Mount Saviour, na Escócia, para descobrir o que realmente aconteceu. Uma vez lá, ela descobre assassinato, sacrilégio e uma verdade perturbadora sobre seu próprio passado.

Trailer de "O Convento"


 

.: "A casa das sete mulheres" ganha adaptação para quadrinhos

Uma produção da Maralto Edições, lançamento acontece no dia 29 de setembro


"A casa das sete mulheres" (2002) é um dos romances mais bem-sucedidos da literatura brasileira. Publicado em diversos países, entre eles Alemanha, Itália e Grécia, em 2003 o livro recebeu uma adaptação para a televisão que ganhou o mundo com veiculação em mais de 40 países. Agora, mais de vinte anos após a primeira edição, a obra ganha uma nova roupagem, desta vez na linguagem dos quadrinhos.

Escrito por Leticia Wierzchowski, o livro mergulha o leitor em uma emocionante trama que revela os eventos tumultuados da Revolução Farroupilha, um capítulo crucial na história do Brasil. Com detalhes impecáveis, a obra destaca a história de sete mulheres – Antônia, Caetana, Rosário, Ana, Perpétua, Manuela e Mariana – que enfrentam uma década de confinamento na Estância da Barra, pertencente à família de Bento Gonçalves da Silva. A obra retrata com riqueza de detalhes as batalhas que essas mulheres extraordinárias vivenciaram. Anita Garibaldi, embora não seja uma das "sete mulheres", desempenha um papel fundamental no livro. Sua coragem, determinação e luta pela liberdade também são amplamente exploradas.

“Era um sonho meu adaptar A casa das sete mulheres para a linguagem dos quadrinhos”, revela Leticia Wierzchowski. “Aqui em casa, adoramos HQs, e eu gosto de roteirizar. Acho que a adaptação está linda demais, é como um filme em páginas. Está muito palatável, e acredito que vai encantar leitores de todas as idades. O desenho é uma arte que admiro muito, e estou muito feliz de unir narrativa e desenho neste projeto.”

Lançamento da Maralto Edições, "A casa das sete mulheres em quadrinhos" oferece aos leitores uma nova perspectiva sobre a história e os personagens. As ilustrações deslumbrantes capturam a atmosfera rica e os cenários pitorescos da época, desde a fazenda onde as mulheres viviam até os campos de batalha da Revolução Farroupilha. Os detalhes meticulosos trazem à vida os trajes, as paisagens e os momentos emocionais dos personagens de uma forma que vai cativar tanto os leitores já familiarizados com a história quanto aqueles que a estão descobrindo pela primeira vez.

Os traços luxuosos da ilustradora Verônica Berta mantiveram a essência e a profundidade da história original. Diálogos marcantes, conflitos intensos e momentos de conexão humana são retratados com maestria, oferecendo aos leitores uma nova maneira de se envolver com a narrativa. “Fui o mais fiel possível ao roteiro que a Leticia me enviou”, relata a ilustradora. “Precisei fazer pequenas mudanças para que tudo coubesse nas 120 páginas. Nos quadrinhos em geral dosamos a quantidade de texto porque boa parte da narrativa se faz visualmente, de forma mais rápida. Então também reduzi textos que iam para os balões e recordatórios, para que a leitura não ficasse cansativa. Em cada etapa do processo, fui mostrando para a Leticia e a editora aprovarem. Foi uma parceria tranquila. Ao todo foram dois anos de muito trabalho.”

A adaptação de "A casa das sete mulheres para os quadrinhos" é uma homenagem à duradoura importância da história e à sua capacidade de se reinventar em novas formas artísticas. O lançamento deve emocionar e inspirar tanto os fãs apaixonados do romance original quanto uma nova geração de leitores que estão descobrindo o fascínio dessa história icônica. O livro chega às livrarias parceiras a partir de setembro de 2023, e fará parte do Programa de Formação Leitora Maralto, uma iniciativa direcionada para escolas de todo o país. 

Sobre a roteirista: Leticia Wierzchowski é gaúcha de Porto Alegre e estreou na literatura em 1998 com o romance O anjo e o resto de nós. Desde então, não parou mais de contar histórias. Em 2002, resolveu voltar seus olhos para o passado da região onde nasceu, o Sul do Brasil – o Continente de São Pedro do Rio Grande do Sul era fronteira do império brasileiro e passou 300 anos grávido de guerras. Foi para contar um pouco desse panorama pelo ponto de vista feminino que ela escreveu A casa das sete mulheres. Após ganhar as telas da Globo, a história teve exibição em mais de 40 países, em lugares tão distantes quanto China e Afeganistão. Leticia é uma ficcionista incansável – tem mais de 30 livros de ficção adulta e infantil publicados no Brasil e no exterior, entre eles Sal, Uma ponte para Terebin, Deriva, Cristal polonês e O menino que comeu uma biblioteca – os dois últimos receberam o selo Altamente Recomendável da FNLIJ e foram adotados em escolas de todo o país. É professora de escrita criativa e trabalha também como roteirista audiovisual.

Sobre a ilustradora: Verônica Berta é quadrinista, ilustradora e colorista. É autora da HQ Ânsia eterna, finalista do prêmio Jabuti e indicada aos prêmios HQMIX e Angelo Agostini. A HQ também foi publicada em versão bilíngue no Catálogo HQ Brasil (organizado pela Bienal de Quadrinhos de Curitiba em parceria com o Itamaraty). Ilustrou a adaptação para quadrinhos de Quincas Borba, de Machado de Assis (com roteiro de Luiz Antonio Aguiar) e participou da antologia Eu e o isolamento (Programa Brasil em Quadrinhos – parceria entre a Bienal de Quadrinhos de Curitiba e a Embaixada do Brasil em Beirute). Também é autora de quadrinhos independentes, como Princesa de areia. Em 2023, mesmo ano em que lança sua adaptação em quadrinhos de A casa das sete mulheres, foi convidada para participar da exposição itinerante do metrô de São Paulo em comemoração ao Dia do Quadrinho Nacional ao lado de Marcelo D’Salete.


A casa das sete mulheres em quadrinhos

Editora: Maralto Edições – Instagram @maraltoedicoes

Autora: Leticia Wierzchowski

Ilustradora: Verônica Berta

120 páginas

Lançamento oficial: 29/09 às 19h

Local: Santos Livraria, Unidade Casa Prado

Rua Dinarte Ribeiro, 148 – Loja 06 – Moinhos de Vento, Porto Alegre


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.: Loki chega exclusivamente ao Disney+ em 05 de outubro. Saiba mais!

O Deus da Trapaça viaja no tempo para uma nova data, com seu lançamento antecipado para 5 de outubro às 22h, exclusivamente no Disney+


O Disney+ lançou um novo featurette da aguardada segunda temporada de Loki da Marvel Studios, que conta com Tom Hiddleston, Sophia Di Martino e Ke Huy Quan, ao lado do produtor executivo Kevin R. Wright, explorando o que significa ser “Loki” nesta temporada. Os novos episódios chegam exclusivamente ao Disney+ na quinta-feira, 5 de outubro, às 22h no horário de Brasília. Os episódios seguintes também estarão disponíveis às quintas-feiras, no mesmo horário.

A segunda temporada começa após o chocante episódio final, quando Loki se encontra em uma batalha pela alma da Autoridade de Variação Temporal TVA – sigla em inglês). Ao lado de Mobius, a Caçadora B-15 e um time de personagens novos e antigos, Loki navega em um multiverso em constante expansão e cada vez mais perigoso em busca de Sylvie, a juíza Ravonna Renslayer, a Senhorita Minutos e pela verdade do que significa possuir livre arbítrio e um nobre propósito.

A serie é protagonizada por Tom Hiddleston, Sophia Di Martino, Gugu Mbatha-Raw, Wunmi Mosaku, Eugene Cordero, Rafael Casal, Tara Strong, Kate Dickie, Liz Carr, Neil Ellice, com Jonathan Majors, Ke Huy Quan e Owen Wilson. Justin Benson & Aaron Moorhead, Dan Deleeuw y Kasra Farahani dirigem os episódios. O roteirista principal é Eric Martin. Kevin Feige, Stephen Broussard, Louis D'Esposito, Victoria Alonso, Brad Winderbaum, Kevin R. Wright, Tom Hiddleston, Justin Benson & Aaron Moorhead, Eric Martin y Michael Waldron são os produtores executivos, com Trevor Waterson como co-produtor executivo.

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