domingo, 14 de agosto de 2022

.: Musical "Ney Matogrosso - Homem com H" estreia em setembro

Espetáculo homenageia a trajetória de um dos artistas mais autênticos da cultura brasileira. A segunda produção teatral da Paris Cultural estreia no 033 Rooftop, do Teatro Santander, localizado no Complexo JK Iguatemi. Foto: Tiago Moraes (@606produtora)


Depois do enorme sucesso do musical "Silvio Santos Vem Aí", a produtora Paris Cultural escolheu homenagear o camaleônico cantor Ney Matogrosso, uma das figuras mais singulares da música e da cultura brasileiras. Trata-se do musical "Ney Matogrosso - Homem com H", que estreia no dia 9 de setembro (sexta-feira) no 033 Rooftop, do Teatro Santander, localizado no Complexo JK Iguatemi, em São Paulo. O espetáculo tem texto de Emilio Boechat e Marilia Toledo, que assina também a direção ao lado de Fernanda Chamma, e direção musical de Daniel Rocha. 

Após um intenso processo de audições, o ator escolhido para viver o homenageado é Renan Mattos. Ao lado dele, estão também confirmados Vinícius Loyola (no papel de Cazuza) e Hellen de Castro (Rita Lee). A ideia de montar essa produção, de acordo com a diretora e autora Marília Toledo, surgiu depois que ela soube que seus sócios Marcio Fraccaroli e Sandi Adamiu tinham adquirido os direitos para realizar um longa-metragem sobre a vida de Ney Matogrosso. “Eu logo pedi para que eles também adquirissem os direitos para levar a história para o teatro. Tivemos um almoço com o Ney, quando pudemos compartilhar com ele nossa visão sobre esse espetáculo musical”, revela.

“Ney é um artista único, com uma visão cênica impressionante. Ele cuida de todas as etapas de sua performance. Além da escolha de repertório e banda, pensa no figurino, na iluminação, na direção geral.  E, quando está em cena, transforma-se em diferentes personagens. Ele nunca estudou dança e, quando o vemos em cena, parece que nasceu sabendo dançar. Mas ele jamais se coreografa. É sempre um movimento livre”, admira-se a encenadora. 

Já para Renan Mattos é extremamente desafiador interpretar uma figura tão importante para a nossa cultura. “O Ney é um ser camaleônico, tem um lado íntimo reservado, mas ao mesmo tempo é catártico no palco e apresenta um leque de personas a cada música. Cada uma dessas personas tem algo de místico, de misterioso, de selvagem, um ser ‘híbrido’ como definido por muitos, indecifrável. Então eu não me sinto interpretando o Ney e sim pedindo licença e pegando emprestado tudo aquilo que ele transformou na música e na vida das pessoas, todos os caminhos que ele abriu para pessoas e artistas como eu e isso é muito significativo”.

O musical chega para apresentar ao público essa figura tão importante para a nossa cultura, “algo obrigatório para qualquer brasileiro”, como considera Toledo. “A discografia de Ney Matogrosso passeia pelos compositores mais importantes do nosso país, o que reflete a nossa história. E sua história de vida é extremamente interessante. Ele sempre foi um homem absolutamente autêntico. Experimentou e ousou como nenhum outro artista, enfrentando os militares de peito aberto e nu, literalmente”.


A montagem
"Ney Matogrosso - Homem com H" explora momentos e canções marcantes na trajetória do cantor sem seguir necessariamente uma ordem cronológica. A história começa em um show do Secos & Molhados, em plena ditadura militar, quando uma pessoa da plateia o xinga de “viado”. Essa cena se funde com momentos da infância e adolescência do artista. E, dessa forma, outros episódios vão se encadeando na cena.

Para contar essa história, Marilia Toledo e Emilio Boechat mergulharam nas três biografias já publicadas sobre Ney Matogrosso, além de matérias jornalísticas, vídeos e o próprio artista. “Com a ajuda do próprio Ney, tentamos ser fiéis aos fatos mais importantes de sua vida privada e profissional, mas com a liberdade lúdica que o teatro pede”, revela a diretora.

Em relação às canções do homenageado, o musical também não segue uma cronologia - exceto naqueles momentos em que a dramaturgia precisa ser mais fiel à realidade. As músicas vão sendo encaixadas no contexto de cada cena e as letras acabam estabelecendo um diálogo interessante com a vida de Ney Matogrosso

Quanto à encenação, as diretoras apostam em um ensemble potente, que irá apoiar o protagonista do começo ao fim - e praticamente sem sair de cena. As trocas de figurinos e até maquiagens, inclusive, serão feitas na frente do público, brincando com as ideias de oculto e o explícito o todo o tempo. 

Além da própria trajetória do homenageado, o musical discute um tema cada vez mais relevante para a realidade brasileira: a liberdade. “Principalmente, a liberdade de ser quem se é, a qualquer custo. Ney combateu a ditadura não com palavras, mas com sua atitude cênica, entrando maquiado e praticamente nu no palco e na televisão, na época de maior censura que o país já viveu. As ambiguidades que ele sempre trouxe para o público foram pauta na década de 70 e permanecem em pauta até os dias de hoje. Ele também sempre foi adepto do amor livre e deixou clara a sua bisexualidade desde o início”, destaca Toledo.

Outro aspecto que tem bastante importância na montagem são os icônicos e provocantes figurinos de Ney Matogrosso. A diretora conta que a figurinista Michelly X está mergulhada em uma intensa pesquisa dos trajes originais usados pelo artista-camaleão para poder reproduzi-los com bastante fidelidade. “Para a direção musical, demos total liberdade a Daniel Rocha na concepção musical e sonora. Ele tem uma inteligência profunda na arte de contar histórias por meio de seus arranjos e escolhas de instrumentos e vozes para cada momento da trama"


Sobre a Paris Cultural
Criada pelos sócios Marcio Fraccaroli, Sandi Adamiu e Marilia Toledo, a Paris Cultural é uma empresa 100 por cento brasileira dedicada ao desenvolvimento e produção de espetáculos teatrais, musicais e exposições originais focadas em personalidades e temas nacionais. Com a intenção de valorizar dramaturgos, diretores, compositores e outros artistas brasileiros, a primeira estreia foi o musical "Silvio Santos Vem Aí", em março de 2019. Acreditando no potencial dos nossos talentos, a Paris Cultural afirma seu compromisso na criação de um legado para a cultura nacional. 


Sobre o 033 Rooftop:
Inaugurado em 2018 e localizado no topo do Teatro Santander, apontado como um dos melhores espaços de eventos da capital, o 033 Rooftop oferece uma excelente infraestrutura para eventos de qualquer natureza, com modernidade e flexibilidade. Já passaram pelo palco do local os espetáculos "Natasha, Pierre e o Grande Cometa de 1812", "Zorro - Nasce Uma Lenda", "Silvio Santos Vem Aí" e "Sweeney Todd".

Com o número 033, identificação do Santander em seu nome, o 033 Rooftop tem 1000m² de área total. O empreendimento possui pé direito alto e amplas janelas que exploram o conceito de industrial chic, mesclando obras de arte com um design em linhas retas e tons neutros. O local conta com lounge, terraço, salão principal, bar, varanda privada, sala de reunião VIP, camarim, cozinha industrial e salas técnicas e de apoio.


Sobre o Teatro Santander
O Teatro Santander abriu as cortinas em 2016, com a proposta de ser um espaço multifuncional, moderno, sofisticado e inovador. É o único espaço no Brasil que possui o sistema de recolhimento automático das poltronas e de varas cênicas automatizadas, que permitem a mudança de configuração do espaço em questão de minutos.

Pelo palco do Teatro Santander já passaram musicais como: “We Will Rock You”, “My Fair Lady”, “Alegria, Alegria”, “Cantando na Chuva”, “Se Meu Apartamento Falasse”, “A Pequena Sereia”, “Annie: o Musical”, “Sunset Boulevard”, “Escola do Rock”, “Turma da Mônica”, “O Som e a Sílaba”, “Donna Summer” e “Chicago”.

O Teatro Santander também já recebeu diversos eventos corporativos importantes, além de desfiles, jantares, premiações para empresas, seminários e workshops. Graças a sua versatilidade e tecnologia, o espaço está preparado para receber qualquer tipo de evento sem necessidades de mudanças na configuração. O Teatro Santander também dispõe de acessibilidade para comodidade e locomoção necessária.


Sobre o JK Iguatemi
Projetado sob novo conceito de shopping center, desde 2012, o Shopping JK Iguatemi reúne arte, moda, entretenimento, lazer, tecnologia, cultura, design, gastronomia e excelentes serviços em um único lugar. Faz parte do seu DNA os pilares de inovação e experiência, fazendo com que cada visita seja única e proporcionando oportunidades diferentes e inéditas para todos os públicos. Com a expertise e o diferencial em oferecer o mais completo e diversificado mix, o JK Iguatemi inova com qualidade e antecipa tendências para continuar sendo referência no setor.

Sobre Santander Seguros e Previdência e Zurich Santander
Santander Seguros e Previdência é a marca comercial dos produtos comercializados pela joint venture dos Grupos Zurich e Santander, dois dos maiores conglomerados do mundo nos setores segurador e financeiro. Criada em 2011, a partir de um acordo global em que a Zurich adquiriu 51% das operações de seguros, opera como Zurich Santander no Brasil, México, Chile, Argentina e Uruguai. Atualmente, ocupa a 3ª posição em seguros de pessoas e 5ª maior empresa de previdência do país.

Ficha técnica
"Ney Matogrosso - Homem com H"
Texto:
Marilia Toledo e Emílio Boechat
Direção: Fernanda Chamma e Marilia Toledo
Direção musical: Daniel Rocha 
Coreografia: Fernanda Chamma
Cenografia: Carmem Guerra
Figurinos: Michelly X
Visagismo: Edgar Cardoso
Desenho de som: Eduardo Pinheiro
Preparação vocal: Andréia Vitfer
Realização: Paris Cultural
Apresentado por: Santander Seguros e Previdência
Patrocínio: Santander e EMS 
Apoio: Trousseau
Produção geral: Paris Cultural
Elenco por ordem alfabética: Adriano Tunes (Gérson Conrad), Arthur Berges (Vicente Pereira), Bruno Boer (Cover Ney Matogrosso), Dante Paccola (Ney jovem), Fábio Lima (Ensemble), Giselle Lima (Beíta), Hellen de Castro (Rita Lee), Laura Carolinah (Regina Chaves), Marcos Lanza (Moracy do Val), Maria Clara Manesco (Luli), Maurício Reducino (ensemble), Natália Antunes (Dance Captain), Renan Mattos (Ney Matogrosso), Rhener Freitas (João Ricardo), Tatiana Toyota (Elvira), Vinícius Loyola (Cazuza), Vitor Vieira (Matto Grosso) e Yudchi Taniguti (Frejat).


Serviço:
"Ney Matogrosso - Homem com H"
Temporada:
9 de setembro 30 de outubro de 2022
Sessões: sextas-feiras às 20h30, sábados às 15h30 e às 20h30, Domingo 15h30 e 20h.
Duração do espetáculo: 2 h (com 15 minutos de intervalo)
Local: 033 Rooftop (cobertura do Teatro Santander)
Capacidade: 313 lugares
Setores e preços:  Setor VIP R$ 250 e Setor 2 R$ 75
** Clientes Santander possuem 15% de desconto nas compras no bar do 033 Rooftop

Canais de vendas oficiais
Sem taxa de serviço
Bilheteria do Teatro Santander -
Todos os dias, das 12h às 18h. Em dias de espetáculos, a bilheteria permanece aberta até o início da apresentação
Autoatendimento: a bilheteria do Teatro Santander possui um toten de auto-atendimento para compras de ingressos sem taxa de conveniência 24h por dia.

Com taxa de serviço
https://site.bileto.sympla.com.br/teatrosantander/
Formas de pagamento:
dinheiro, cartão de débito e cartão de crédito


Leia +:
A biografia de Ney Matogrosso neste link.

Os livros de Emílio Boechat, autor do musical sobre Ney Matogrosso, neste link.

.: Casa das Rosas celebra os 95 anos do poeta Décio Pignatari

O evento “Hora H”, que acontece anualmente em memória do patrono do museu, Haroldo de Campos, focalizará nesta edição a vida e a obra de Décio Pignatari. Entre os participantes do evento estão Alice Ruiz, Arnaldo Antunes e Péricles Cavalcanti. Imagem: Décio Pignatari 95 - arte de André Vallias


A Casa das Rosas - Espaço Haroldo de Campos de Poesia e Literatura, que integra a Rede de Museus-Casas Literários de São Paulo, realiza no mês de agosto mais uma edição do ‘’Hora H’’ -  evento dedicado à memória de Haroldo de Campos. A atividade, que homenageia o patrono do museu anualmente, também costuma abrir espaço para celebrar outros escritores que dialogam com Haroldo, e neste ano terá como foco a obra de Décio Pignatari.

O evento acontece virtualmente de 15 a 19 de agosto, com inscrições por meio do link e presencialmente no dia 20 de agosto, data em que haverá um evento multimídia, ao vivo, no jardim da Casa das Rosas, com participação de nomes importantes, como a poeta e letrista Alice Ruiz, e o poeta, compositor e cantor Arnaldo Antunes.

Em 2022, Décio faria 95 anos de idade, mesmo ano em que se completam 10 anos de seu falecimento. Mas, segundo Walter Silveira, curador do evento, “a ideia é focar na vida e obra do poeta e não em sua falta”. Assim, a programação contemplará atividades diversificadas, que abrangem os vários segmentos da atuação do escritor, que foi poeta, ensaísta, tradutor, dramaturgo, professor, publicitário e se dedicou a diferentes modos de expressão literária.

A abertura do evento acontecerá no dia 15 de agosto, com o tema "Bio-poética". O início será às 18h com "Décio Pignatari, a Vida em Noosfera", uma breve intervenção de Lúcio Agra, doutor em Comunicação e Semiótica pela PUC-SP, que apresentará o resultado de pesquisa sobre a obra do escritor e sua relação com as artes de invenção dos anos 1960 e 1970 no Brasil, nos tempos da contracomunicação e da guerrilha artística.

Em seguida, às 18h45, Júlio Medaglia, maestro e arranjador, dará um depoimento sobre sua convivência com Décio Pignatari, Augusto de Campos e Haroldo de Campos, no âmbito do movimento Música Nova e durante o surgimento do movimento Tropicalista. Já a última atividade do dia, “Um Travelling por Campos Pignatarianos”, com o ensaísta Antônio Risério, acontecerá às 19h30.

Pignatari enxergava semelhanças entre a poesia e o sonho, principalmente pela não linearidade das duas formas de comunicação. Para demonstrar essa ideia, o programa do segundo dia do "Hora H", 16 de agosto, terá como tema central a semiótica, com a atividade "Homologia entre Poesia & Sonho", com início às 19h30, conduzida pela professora e pesquisadora Lúcia Santaella.

No dia 17 de agosto, às 19h, sob o tema "Prosa & Poesia", o poeta e editor Omar Khouri abordará a participação de Décio na criação da poesia concreta, tendo em vista que o escritor foi responsável por alguns dos poemas concretos mais emblemáticos do século XX. E, finalizando o terceiro dia de evento, às 19h30, acontecerá a palestra "O Verso Inquieto de Décio", por Raquel Campos, doutora em Literatura pela UnB e escritora, que abordará a forma de o escritor subverter a tradição e ao mesmo tempo manter um diálogo com ela, testando diferentes limites da linguagem em seus trabalhos.

Com o tema "O Audiovisual & a Tradução", no dia 18 de agosto, a partir das 18h, Júlio Bressane, diretor, roteirista e produtor de cinema, e Tadeu Jungle, artista multimídia, poeta e diretor de cinema, apresentarão a atividade "Décio Vê Cinema e/ou TV!", um debate sobre as contribuições de Pignatari ao universo do cinema e da televisão, como ator, personagem e analista crítico das linguagens.

A seguir, às 18h45, Simone Homem de Mello, escritora e tradutora literária, falará das fases do pensamento sintético de Décio Pignatari sobre tradução, apresentando algumas etapas da sua trajetória como tradutor e pensador da tradução poética.

André Vallias, poeta e designer gráfico, abordará o percurso do pensamento tradutório de Décio Pignatari: de "Mallarmé", nos anos 1950, até os trabalhos de tradução reunidos nos livros "Retrato do Amor Quando Jovem" e "31 Poetas 214 Poemas: Do Rigveda e Safo a Apollinaire". O encontro "Tradução, Outradução, Contradução" se iniciará às 19h30.

Caminhando para o encerramento das atividades virtuais, no dia 19 de agosto, a partir das 19h30, acontecerá o lançamento do livro "Poesia-Crítica-Tradução: Haroldo de Campos e a Educação dos Sentidos", organizado por Eduardo Jorge de Oliveira e Kenneth David Jackson e publicado pela editora Peter Lang (2022). O livro reúne ensaios de diversos autores de diferentes nacionalidades que tratam de aspectos da obra de Haroldo de Campos como poeta, tradutor e crítico. O público poderá conversar e fazer perguntas para os organizadores durante o evento.

A partir das 17h do sábado, 20 de agosto - data do aniversário de Décio Pignatari - o "Hora H" será presencial, no jardim da Casa das Rosas. Entre os eventos estará o lançamento dos livros "Entredados", de Augusto, de Campos e Cid Campos; "Escritos de Lisboa", de Omar Khouri; "Navilouca ReVista", de Isis Rost; e dois livros de Lúcio Agra: "Décio Pignatari: Vida Noosfera" e "A Síntese Imprevista: Arte de Invenção no Brasil dos anos 60/70".

Na ocasião, haverá também o lançamento do site oficial de Décio Pignatari, uma iniciativa de seus filhos Diniz, Dante, Serena e de seu genro Elliot Aboutboul, para celebrar os 95 anos de nascimento do poeta. O site, concebido e realizado pelo poeta, designer gráfico e produtor de mídia interativa André Vallias, disponibiliza na rede farto material da rica produção do poeta, escritor, ensaísta e educador. 

Ainda no sábado, para finalizar esta edição do "Hora H", acontecerá a principal celebração em homenagem ao poeta, o "Ouver Décio" - um evento multimídia, ao vivo, com projeções de vídeo, danças e poemas, traduções e outros textos de Décio, que serão falados, performados ou cantados por poetas e artistas convidados. A apresentação terá participação de Alice Ruiz, Analívia Cordeiro, André Vallias, Arnaldo Antunes, Augusto de Campos (em vídeo), Daniel Scandurra, Gissauro, Lúcio Agra, Lenora de Barros, Júlio Mendonça, Marcelo Brissac, Marcelo Tápia, Omar Khouri, Patrícia Lino, Paulo Miranda, Péricles Cavalcanti, Raquel Campos, Thiago Araripe (em vídeo) e Vilma Slomp. 

A Casa das Rosas - Espaço Haroldo de Campos de Poesia e Literatura integra a Rede de Museus-Casas Literários de São Paulo, programa da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo e gerenciado pela Poiesis


Serviço:
"Hora H: Décio Pignatari 95 Anos"
As inscrições para as atividades on-line, relacionadas a seguir, devem ser feitas aqui. 

"Bio-poética - Décio Pignatari, a Vida em Noosfera"
Por Lúcio Agra
Segunda-feira, 15 de agosto, às 18h
Atividade realizada virtualmente, via Zoom

"Depoimento"
Por Júlio Medaglia
Segunda-feira, 15 de agosto, às 18h45
Atividade realizada virtualmente, via Zoom 

"Um Travelling por Campos Pignatarianos"
Por Antônio Riséri
Segunda-feira, 15 de agosto, 19h30
Atividade realizada virtualmente, via Zoom

"Semiótica - Homologia Entre Poesia & Sonho"
Por 
Lúcia Santaella
Terça-feira, 16 de agosto, 19h30
Atividade realizada virtualmente, via Zoo 

"Prosa & Poesia - Décio Pignatari ou o Paroxismo no Fazer Poético"
Por Omar Khouri
Quarta-feira, 17 de agosto, 18h45
Atividade realizada virtualmente, via Zoom

"O Verso Inquieto de Décio"
Por Raquel Campos
Quarta-feira, 17 de agosto, 19h30
Atividade realizada virtualmente, via Zoom 

"O Audiovisual & a Tradução - Décio Vê Cinema e/ou TV!"
Por Júlio Bressane e Tadeu Jungle
Quinta-feira, 18 de agosto, 18h
Atividade realizada virtualmente, via Zoom

"Fases do Pensamento Sintético de Décio Pignatari sobre Tradução"
Por Simone Homem de Mello
Quinta-feira, 18 de agosto, 18h45
Atividade realizada virtualmente, via Zoom 

"Tradução, Outradução, Contradução"
Por André Vallias
Quinta-feira, 18 de agosto, 19h30
Atividade realizada virtualmente, via Zoom

Lançamento de livro
Com Eduardo Jorge de Oliveira e Kenneth David Jackson
Sexta-feira, 19 de agosto, às 19h30
Atividade realizada virtualmente, via Zoom

As atividades a seguir, serão realizadas presencialmente no jardim da Casa das Rosas, e não há necessidade de inscrição.

Lançamentos de livros
Sábado, 20 de agosto, às 17h
"Entredados", de Augusto, de Campos e Cid Campos
"Escritos de Lisboa", de Omar Khouri
"Décio Pignatari: Vida Noosfera", de Lúcio Agra
"A Síntese Imprevista: Arte de Invenção no Brasil dos Anos 60/70", de Lúcio Agra 

"Ouver Décio"
Sábado, 20 de agosto, às 19h
Participações:
Alice Ruiz, André Vallias, Arnaldo Antunes, Augusto de Campos, Daniel Scandurra, Lúcio Agra, Lenora de Barros, João Bandeira, Júlio Mendonça, Júlio Medaglia, Marcelo Brissac, Marcelo Tápia, Omar Khouri, Patrícia Lino, Paulo Miranda, Raquel Campos, Simone Homem de Mello, Tadeu Jungle, Thiago Araripe e Vilma Slomp.
Projeção de vídeo: Fábio Vietnica
Produção: Rafael Buosi
Direção musical: Cid Campos e Lívio Tragtenberg
Direção geral: Walter Silveira


Leia +
Você pode comprar os livros de Décio Pignatari neste link


A Casa das Rosas está passando por restauro. O telefone atual para contato é do Anexo da Casa Guilherme de Almeida: (11)  3673-1883 | 3803-8525; ou pelo e-mail disponível no site.
Jardim do museu aberto de segunda a domingo, das 7h às 22h.
Avenida Paulista, 37 - Bela Vista, São Paulo.
Programação gratuita.

.: Artista visual Gabriel Almeida lança o livro "Salvar Como" na Lona Galeria


Caderno de aquarelas produzido em nove meses de isolamento será lançado no dia 20 de agosto, às 13h, em São Paulo.

O caderno de aquarelas produzido pelo artista visual Gabriel Almeida em nove meses de isolamento, durante a pandemia, se transformou no livro “Salvar Como”, que será lançado no dia 20 de agosto, sábado, das 13h às 17h, na Lona Galeria, em São Paulo. O projeto, contemplado pelo Edital de Artes Visuais da Lei Aldir Blanc, promovido pela Secretaria de Cultura do Estado de Goiás, é uma reprodução fiel, com as mesmas dimensões e sequência de páginas, do material criado pelo artista entre dezembro de 2020 e agosto de 2021, em estado de profundo retiro social.

“O período no Brasil foi marcado pelo espalhamento de variantes virais mais perigosas da pandemia de covid-19 e o angustiante aguardo pelas primeiras doses da vacina em meio ao caos governamental”, afirma o artista. Segundo ele, nesse cenário, as telas dos dispositivos eletrônicos se tornaram janelas para um mundo materialmente inacessível. “O uso da internet se intensificou, as redes sociais se tornaram via pública, dando palco para os acontecimentos mundiais”, comenta.  

As 40 pinturas reproduzidas no livro são representações de imagens encontradas ao acaso pelas redes sociais, algumas extremamente populares, outras desconhecidas. Pintadas em sequência, elas passam a se ressignificar mutuamente. “O livro é um formato muito valioso no trabalho de arte, tem um gigantesco potencial de disseminação, cruzando fronteiras e atravessando gerações. Pode condensar uma grande quantidade de informação e ainda assim manter-se em um formato compacto. Queria que meu livro trouxesse a aura do caderno original, que a experiência de folheá-lo, ou abrir em qualquer página ao acaso, carregasse a essência do que foi cuidadosamente trabalhado em cada uma das aquarelas”, afirma Gabriel Almeida. 

De acordo com o coordenador de edição do trabalho, Eder Ribeiro, “Salvar Como” é uma obra aberta, que propõe reflexões sobre a sociedade e o cotidiano. “O livro de artista de Gabriel Almeida revela, em um inventário de imagens, a natureza surreal do mundo que nos cerca. Uma espécie de diário visual e de reflexões, a um só tempo pessoal e coletiva”, alega. 


Imagens populares
Através da pintura, o paulistano Gabriel Almeida, radicado em Goiás, cria cenários fantásticos, com atmosfera onírica, utilizando o repertório de imagens populares contemporâneas disponíveis na internet, como memes, conteúdos virais, fotos e vídeorreportagens insólitas. O artista usa a técnica de pintura minuciosamente aplicada e cria novas possibilidades para essas imagens, manifestando potências e problemáticas nelas contidas, adormecidas pelo excesso, velocidade e imaterialidade desse tipo de conteúdo virtual.


Artistas e colecionadores
A Lona Galeria conta com dois espaços, a galeria, em um sobrado no bairro da Barra Funda, e o anexo, localizado no primeiro andar de um edifício histórico no centro de São Paulo. Tem como missão o desenvolvimento de carreira de artistas emergentes, a formação de novos colecionadores e a consequente ampliação sustentável do mercado de arte contemporânea.


Sobre Gabriel Almeida
Nasceu em 1988 no bairro do Itaim Paulista, zona leste da cidade de São Paulo. Graduado em Artes Plásticas pela ECA-USP, cursa Mestrado em Artes Visuais - Processos e Procedimentos Artísticos no IA-Unesp, sob orientação de Sergio Romagnolo. Reside na cidade de Alto Paraíso de Goiás, onde foi contemplado Pela Lei Aldir Blanc 2021 do Estado de Goiás para a finalização e publicação do livro “Salvar Como”.

Foi indicado ao prêmio DasArtes 2022 promovido pela Revista DasArtes e em 2019 venceu a medalha de ouro no 16º Salão de Artes Visuais de Ubatuba com a série de pinturas “Iminência Tragicômica”. Realizou as exposições “desconhecido”, “A Razão dos Loucos”, “caderno de artista”, “Interações II”, “Apropriações”, “Ressetar”.

Foi selecionado em 2020 para o 45º Salão de Arte de Ribeirão Preto, no MARP. Participou da exposição de encerramento da temporada 2017-1018 da residência L.O.T.E. “Indisposições da Imagem e do Corpo”, no Instituto de Artes da UNESP.


Sobre a Lona Galeria
A Lona Galeria iniciou sua incubação em 2016 numa sociedade entre o arquiteto Duilio Ferronato, o colecionador Sérgio Nardinelli e a Galeria Gravura Brasileira. Continuando no processo de maturação, fez-se uma parceria com as residências artísticas da Funarte SP e o Museu da Diversidade Sexual. Em março de 2019, foi inaugurada a Lona Galeria na Barra Funda, em São Paulo, em sociedade com o artista visual Higo Joseph.

Com foco em arte contemporânea produzida por artistas em ascensão, vem organizando exposições, ocupações e residências em diversos formatos e com parcerias com instituições como SESC, Museu da Diversidade, Salão dos Artistas sem Galeria e curadores. 


Lançamento do livro “Salvar Como”
20 de agosto, sábado, das 13h às 17h
Rua Brigadeiro Galvão, 990, Barra Funda, São Paulo


Livro "Salvar Como"
Coordenação editorial: Eder Ribeiro

Tratamento de imagens e capa: Gabriel Almeida
Desenho gráfico: Eder Ribeiro e Gabriel Almeida
Impressões jato de tinta: Arte Ampliada
Impressão da capa (serigrafia): Ateliê Dragão
Encadernação: Yume ateliê
Áudio descrição, texto e locução: Gabriel Almeida
Mixagem de som: Elodie Barbosa}

sábado, 13 de agosto de 2022

.: Crítica: "Evita Open Air" é mais do que um espetáculo, é uma experiência


Por: Mary Ellen Farias dos Santos 

Em agosto de 2022


De fora se nota a gigante estrutura, no Parque Villa-Lobos, em São Paulo, devidamente preparada para oferecer a experiência inesquecível ao público de testemunhar o espetáculo "Evita Open Air", que chega repaginado ao Brasil, pela primeira vez a céu aberto. A montagem da Atelier de Cultura apresenta a história de Eva Peron, protagonizada pela atriz de vocal ímpar, Myra Ruiz, que contracena com talentos conhecidos dos musicais como Cleto Baccic (Perón), Fernando Marianno (Che), Felipe Assis Brasil (Agustín Magaldi) e Verônica Goeldi (Amante).

O cenário suntuoso, ganha mais força com a energia do elenco em cada cena, sendo o espetáculo dividido em dois atos para contar a história da pobre e sonhadora María Eva Duarte. A argentina, que aos 15 anos, ambiciona chegar a província de Buenos Aires e com o amigo da família, o cantor de tangos, Agustín Magaldi, parte para onde sempre quis a ponto de estrear no cinema, tornando-se uma estrela de radionovelas. 

A produção impecável ainda abre espaço para que o estilo musical, tango, esteja presente, seja nas batidas rítmicas ou na dança do elenco sempre devidamente posicionado por todo o palco -e até nas partes altas do cenário. Assim, se faz o jogo de sedução do tango, mas também a luta de Evita para sair de sua cidadezinha até chegar ao estrelato e, finalmente, conquistar o coração de Juan Domingo Perón,  iniciando carreira política, sendo esposa do presidente.

Elegante, a Evita de Myra Ruiz transborda carisma por meio de gestos afetuosos, incluindo momentos de total fofura quando uma menininha interage com ela -criança interpretada por Anna Beatriz Simões, Belle Rodrigues ou Isa Camargo. Na montagem nada está em excesso, tudo tem seu devido espaço e encanta num amplo palco que faz o público olhar para as laterais, o centro e, claro, o cenário.

"Evita Open Air" leva o plateia na arquibancada para acompanhar a linha do tempo do maiores feitos dessa forte mulher, que com somente uma malinha de poucas roupas e um grande sonho, consegue ser reverenciada pelos argentinos e tratada como santa. A evolução de Eva Perón acontece no palco, assim como quase todas as trocas de roupas. Como passar impune quando diante de todos, tal qual um arco-íris sua saia ocupa o centro do palco ou quando troca vários vestidos em cores vibrantes em segundos?

O musical de 110 minutos mais 15 minutos de intervalo, que também é uma aula de história, emociona e arrepia por vezes. Contudo, as lágrimas dificilmente são contidas quando a voz limpa de Myra Ruiz entoa a clássica canção "Não Chore por Mim Argentina" usando um vestido de festa e cheio de brilhos. Tudo ali no palco parece um sonho -e, acredite, ficará na sua lembrança por longo tempo. Imperdível!

Foto: Mary Ellen Farias dos Santos

HOMENAGEM: O palco a céu aberto de gigante estrutura, no Parque Villa-Lobos, em São Paulo, montado pela produtora Atelier de Cultura para o espetáculo "Evita Open Air", foi também cenário para o encontro de talentosos nomes que interpretaram Eva Perón em "Evita" no teatro musical brasileiro ao longo dos anos. Além de Myra Ruiz, a atual intérprete da mulher emblemática da política Argentina, foram homenageadas Claudya (1983), Marina Gabetta (1986), Paula Capovilla (2011) e Bianca Tadini (2011). Coincidindo com a semana em que se completou 70 anos da morte de Eva Perón (1919 - 1952), o quinteto no palco, com a liderança da Eva Perón de "Evita Open Air" no microfone, Myra Ruiz, elas comentaram o impacto de foi o musical "Evita" em suas carreiras de sucesso e receberam flores, no domingo, dia 31 de julho. 


* Mary Ellen é editora do portal cultural www.resenhando.com, jornalista, professora e roteirista, além de criadora do www.photonovelas.com.br. Twitter:@maryellenfsm


Foto: Mary Ellen Farias dos Santos


Serviço
"Evita - O Musical"
Apresentado por Ministério do Turismo e Comgás
Patrocínio master: Porto
Patrocínio: Vivo
Apoio: Prosegur
Hotelaria oficial: Radisson Blu São Paulo
Apoio Institucional: Secretaria de Infraestrutura e Meio Ambiente e Governo do Estado de São Paulo
Uma produção: Atelier de Cultura
Realização: Secretaria Especial de Cultura, Ministério do Turismo e Governo Federal.
Até 28 de agosto de 2022
Local: Parque Villa-Lobos - Entrada pelo portão Cândido Portinari
Av. Queiroz Filho, 1365 - Alto de Pinheiros, São Paulo – SP
Observação: a localização da megaestrutura já está disponível nos principais aplicativos de deslocamento como Waze, Google Maps, Uber e 99 digitando “Evita Open Air” na busca.

Sessões: 
Quinta-feira, às 20h. Sexta-feira às 20h. Sábado, às 15h e às 19h30. Domingo, às 15h e às 19h30.
Ingressos: De R$ 50 a R$ 300. À venda pelo bit.ly/ingressosevita.

Bilheterias oficiais (sem taxa de conveniência)
Parque Villa-Lobos (próximo à Roda Gigante)
Av. Queiroz Filho, 1365 - Alto de Pinheiros - São Paulo - SP - 05319-000
Horário de funcionamento: quinta e sexta-feira das 16h às 20h. Sábados e domingos das 12h às 20h. Segundas, terças e quartas-feira, fechado.

Instituto Artium de Cultura
Rua Piauí, 874 - Higienópolis - São Paulo - SP - 01241-000
Horário de funcionamento: quarta a sexta-feira, das 12h às 18h. Sábados e domingos, das 10h às 18h. Segundas-feiras, terças-feiras e feriados, fechado.
Capacidade da estrutura: 1.545 pessoas
Duração: 110 minutos mais 15 minutos de intervalo
Classificação Indicativa: livre
Gênero: Teatro Musical
Estacionamento terceirizado pago no local próximo à entrada do evento.
Entrada próxima à Estação Villa-Lobos - Jaguaré da Linha 9 Esmeralda.
Todas as sessões contam com acessibilidade física e acessibilidade de conteúdo, com intérprete de Libras e serviço de audiodescrição.

Cliente Porto tem 30% de desconto. Desconto não cumulativo a outros descontos, limitado a quatro ingressos por CPF, válido para todas as sessões disponíveis, exceto na Plateia Silver. Consulte o passo a passo para ativação do desconto no site de vendas.

Cliente Vivo Valoriza tem 30% de desconto. Desconto não cumulativo a outros descontos, limitado a quatro ingressos por CPF, válido para todas as sessões disponíveis, exceto na Plateia Silver. Consulte o passo a passo para ativação do desconto no site de vendas.

Desconto Meia-entrada: obrigatória a apresentação do documento previsto em lei que comprove a condição de beneficiário.

Vídeo da homenagem

Trecho de "Não Chore por Mim Argentina"

.: "Segredos de Família", o novo romance de Liane Moriarty, é lançado no Brasil


A aclamada autora de "Big Little Lies" 
retorna com suspense que abala a estrutura de uma família aparentemente perfeita.
 
Repleto de mistérios e reviravoltas, o aguardado novo romance de Liane Moriarty"Segredos de Família", chega às lojas pela editora Intrínseca. Na trama, a consagrada autora de "Pequenas Grandes Mentiras" explora com maestria as dinâmicas intensas que existem nas mais diversas relações - entre casais, irmãos e rivais - e apresenta uma família partida por questões emocionais e estremecida por novas suspeitas e velhos conflitos. A família Delaney é uma típica família australiana harmoniosa e bem-sucedida. Ou assim parece, até que um de seus membros some misteriosamente. Ex-técnicos de tênis com carreiras reconhecidas, Stan e Joy têm quatro filhos bem criados e planos promissores de uma aposentadoria tranquila. O desaparecimento repentino de Joy, alguns meses após a chegada de Savannah, uma visitante desconhecida que pede abrigo na casa do casal, gera uma reviravolta na estrutura da família.

Em pouco tempo, as suspeitas se voltam para Stan, e os filhos, reavaliando a vida dos pais e colocando em dúvida a aparência impecável da relação deles, se dividem: dois acreditam e dois duvidam da inocência do progenitor. 
Best-seller do jornal The New York Times, o novo suspense familiar de Liane Moriarty vai ser adaptado para uma série assinada por David Heyman, produtor de "Harry Potter" e "Era Uma Vez Em... Hollywood", ainda sem data prevista de lançamento. Os livros da autora ultrapassaram a marca de vinte milhões de exemplares vendidos em todo o mundo e já foram traduzidos para mais de quarenta idiomas. Você pode comprar o livro "Segredos de Família", de Liane Moriarty, neste link.


O que disseram sobre o livro
“Moriarty conta uma história grandiosa. Os leitores que gostam da autora vão adorar Segredos de família, e aqueles que acabaram de conhecê-la vão querer ler seus outros livros após saborearem esta narrativa exuberante.”  The Washington Post

Sobre a autora
Liane Moriarty é autora de nove romances. Antes de se dedicar à carreira de escritora, trabalhou como gerente de marketing de uma editora e foi redatora freelancer. Pela Intrínseca, publicou também "O Segredo do Meu Marido", "O que Alice Esqueceu", "Até que a Culpa nos Separe", "Nove Desconhecidos" e "Pequenas Grandes Mentiras", que deu origem à série de TV "Big Little Lies", da HBO, estrelada por Reese Witherspoon, Nicole Kidman e Shailene Woodley. Liane mora em Sydney, na Austrália, com o marido e os dois filhos.

Leia +:

"Segredos de F
amília"
Autora: Liane Moriarty
Editora: Intrínseca
Tradução: Cássia Zanon, Luciana Pádua Dias, Maria Carmelita Dias
Páginas: 544
Link na Amazon: https://amzn.to/3Ah3CGi

.: "Hard to Kill": Janiva Magness de corpo, alma e blues em novo disco


Sete vezes vencedora do Blues Music Award e indicada ao Grammy, Janiva Magness retorna a cena musical com um novo álbum, o  autobiográfico e contundente "Hard to Kill". Ele foi lançado simultaneamente com a edição do audiolivro "Fathead de Weeds Like Us", o seu livro de memórias lançado em 2019.

Este novo material chega três anos depois do seu último trabalho. Dave Darling, seu amigo de longa data e guitarrista, produziu o disco e fez um excelente trabalho ao capturar não apenas os sons, mas também os significados dessas novas músicas.

O estilo de Janiva é calcado no blues rock, cercado por arranjos que buscam a essência desse estilo musical. Suas performances são sempre cheias de energia e honestidade. Mesmo em estúdio você pode sentir como se estivesse em um show ao vivo, por causa do incrível feeling da intérprete.

Destaco a energética "Don´t You Forget About Me" e a balada "Right Here", ambas com vocais impecáveis de Janiva Magness. "Strong As Steel", que abre o disco, é aquele tipo de faixa arrasa-quarteirão. Ela começa pisando fundo no acelerador em ritmo blues rock.

A história de Janiva inclusive tem tudo a ver com a essência do blues. Ela enfrentou problemas com abuso físico e sexual, os suicídios dos pais, os anos em orfanato. Mais tarde encarou a posterior dependência de drogas e álcool, além de uma gravidez na adolescência. Tudo é relatado em seu livro de memórias e nas letras desse seu novo disco. "Hard to Kill" é um disco que merece ser ouvido pelos amantes do blues rock. Afinal de contas, ninguém vence sete vezes o prêmio do Blues Music Award à toa.

Ouça +:
Os álbuns anteriores de Janiva Magness neste link.

"Strong As Steel"

"Don´t You Forget About Me"

 "The Last Time"

.: Curta "Culpa e Preconceito" será exibido em Votorantim


O Agosto Lilás é o mês de conscientização pelo fim da violência contra a mulher e nesse mês as secretarias de Cidadania e Geração de Renda, Cultura e Turismo, e Saúde, irão realizar a segunda edição do projeto Flor & Ser com foco nesse tema. 
Será neste sábado, dia 13, a partir das 19h no Centro Comunitário do bairro Vila Nova, em Votorantim. 

Na programação, haverá exibição do curta-metragem "Culpa e Preconceito", dirigido e roteirizado pela talentosa Alexia Annes. Logo em seguida, a Secretária de Cidadania e Geração de Renda Sandra Pinesso e Ivete de Freitas, representante da Associação Pró-Mulher, irão abrir uma roda de conversa com as pessoas presentes. Na sequência, uma atividade dançante de Ritmos com a professora Suzana de Campos Carron. Teresa Baddini e banda encerram a noite com muito samba e pagode.
Durante todo o evento, haverá orientações sobre as formas de violência, as medidas de proteção e o acolhimento nas unidades de saúde para mulheres em situação de violência. O Centro Comunitário do bairro Vila Nova fica na travessa da Av. Pedro Augusto Rangel, em Votorantim.

Sobre o filme
O curta-metragem "Culpa e Preconceito", premiado em diversos festivais, agora foi contemplado com o Proac 27/2021. Com exibições agendadas no interior de São Paulo e palestras para debater sobre violência contra a mulher, o filme terá acessibilidade com libras e audiodescrição.

“A contemplação em um edital é o reconhecimento do nosso trabalho. Além de ser um espaço preenchido por mulheres criadoras no audiovisual”, afirma a atriz, roteirista e diretora Alexia Annes, à frente da Batom Produções. No filme "Culpa e Preconceito",  Eleonora Albuquerque (Isabela Prado) e Maurice (Daniel Jorge) formam um casal que vive um relacionamento repleto de aparências para a sociedade burguesa.






Durante a quarentena, o mundo encantado se torna um universo de violência e medo. O roteiro e direção é de Alexia Annes. Direção de fotografia: os próprios atores realizaram os takes em suas casas a partir de telefones celulares e enviaram para edição. Toda a produção foi feita de maneira remota, via celular. Classificação etária: 14 anos. Finalização e realização: Batom Produções.

.: Crítica: documentário "Tintoretto: Um Rebelde em Veneza" é aula de artes

Por: Mary Ellen Farias dos Santos

Em agosto de 2022 


Um embarque fantástico pela Veneza que guarda e ainda vive a história do talentoso pintor italiano Jacopo Robusti, que atendia pelo nome artístico de Tintoretto, devido as atividades do pai que tingia tecidos. O documentário de 90 minutos, "Tintoretto: Um Rebelde em Veneza", exibido nos Cinemas Cineflix, durante a Festa do Cinema Italiano, narrado pela atriz Helena Bonham Carter ("Harry Potter" e "Peixe Grande") marca o 500º aniversário de nascimento do último grande artista do Renascimento italiano. 

Para celebrar a vida artística do dono de um talento que foi questionado na época, a produção dirigida por Giuseppe Domingo Romano, tem participação especial do cineasta, autor e artista multimídia britânico, Peter Greenaway. Com informações preciosas, os bastidores desse universo do século XVI são desvendados.

Assim, o surgimento nas artes daquele que iria concorrer com o conhecido pintor Ticiano Vecellio ou Vecelli, criador de obras de arte como "Vênus de Urbino" e "Assunção da Virgem". De fato, Tintoretto incomoda Tiziano a ponto de o já famoso pintor usar a amizade de anos com um conhecedor de arte para não mais elogiar as produções de seu rival, embora Tintoretto ainda estivesse batalhando por espaço e reconhecimento público.

Além de esmiuçar a rivalidade entre os dois pintores e outros que surgiram depois de Tintoretto, o documentário esclarece que a habilidade do pintor em realizar seus trabalhos com maior agilidade que os demais foi um ponto marcante para que o pintor de "A Última Ceia" e "Crucificação" conseguisse conquistar o tão sonhado momento de ser considerado no meio.

A história de vida daquele que sobrevive a peste negra, mostra-se fundamentada em se empenhar para chegar a espaços influentes de Veneza. No entanto, as criações de Tintoretto garantem uma longevidade maior, comparada a de seus concorrentes. Todavia, ao perder uma filha que seguia os mesmos passos na arte, fica abalado, mas não é impedido de fazer com que a pintura vire um negócio de família perpetuando o nome Tintoretto em Veneza.

Com informações importantes e curiosidades sobre o artista que gostava de trabalhar o drama e luminosidade intensa, estudiosos e historiadores destacam cada momento importante na vida de Tintoretto e o processo da produção. Seja estudando as grandes pinturas dele, como por exemplo, "O Milagre do Escravo" ou ainda como foi capaz de pintar todo um ambiente. 

Excelente oportunidade para entender a história da arte na italiana Veneza. "Tintoretto: Um Rebelde em Veneza" é um aulão de artes plásticas em formato de documentário. Impossível terminar de assistir e não querer conhecer mais obras do grande artista veneziano. Imperdível!


Em parceria com a rede Cineflix Cinemas, o Resenhando.com assiste aos filmes em Santos, no primeiro andar do Miramar Shopping. O Cineclube do Cineflix traz uma série de vantagens, entre elas ir ao cinema com acompanhante quantas vezes quiser - uma oportunidade para qualquer cinéfilo. Além disso, o Cinema traz uma série de projetos, que você pode conferir neste link.


Filme: "Tintoretto: Um Rebelde em Veneza" ("Tintoretto: Un Rebelle a Venezia")

Classificação: 12 anos

Ano de produção: 2019

Idioma: italiano

Direção: Giuseppe Domingo Romano

Duração: 1h30

Elenco: Helena Bonham Carter, Peter Greenaway, Melania Gaia Mazzucco


Mary Ellen Farias dos Santos, editora do portal cultural www.resenhando.com. É jornalista, professora e roteirista. Twitter: @maryellenfsm

Trailer







sexta-feira, 12 de agosto de 2022

.: 2x4: "American Horror Stories" tem "Milkmaids" com manipulação pela fé



Por: Mary Ellen Farias dos Santos 

Em agosto de 2022


"A divindade não pode ser reproduzida. Só pode ser apreciada"


"Milkmaids", o quarto episódio da segunda temporada de "American Horror Stories", protagonizado por Cody Fern ("American Horror Story: Apocalypse e 1984") se passa em 1757, na Nova Inglaterra, época em que a varíola dizimou parte da população. Portanto, um aviso aos mais sensíveis. No desenrolar da trama há muita nojeira jorrando em cena, mas, de toda forma, contribui para embasar o caso das mulheres do leite. 

A abertura com pastorezinhos, leite, fogo, cabeça de gado, tendo uns com aparência de morto ou à beira da morte, casinha num campo aberto ao longe de uma igrejinha, um celeiro em chamas, em meio a material orgânico se desfazendo, em completo estado de putrefação com moscas varejeiras e urubus se fartando. Até um crucifixo aparece intacto em meio ao calor do fogo ameno. Tais imagens mescladas com os créditos de "Milkmaids", estabelece uma ligação com filmes de época, como por exemplo, "A Colheita" e suas muitas versões.


Eis que o quarto episódio de "American Horror Stories" apresenta Thomas (Cody Fern) e seu filhinho, Edward lamentando a perda de Rachel, mulher e mãe, consequentemente. Thomas, um homem de posses, que também perdeu as duas filhas para a doença, além de amigos, garante a chance de o corpo da esposa ser enterrado no cemitério e de ter uma celebração religiosa -que é interrompida a ponto de garantir um julgamento dos fiéis comandados pelo pastor que gosta de visitar prostitutas. 

Em meio ao caos da morte cercando a todos, está Celeste (Julia Schlaepfer), mulher que se identifica como filha de Lázaro -personagem bíblico- e dona da cura. Afinal, todos os homens que se deitaram com ela não sucumbiram ao mal. Contudo, ela é procurada pelo novo ministro da igreja, pastor Walter, que após ter seu momento de prazer e receber a cura -cena de embrulhar o estômago que se "repete" ao longo do episódio-, acaba sendo apontada como ocultista e, claro, bruxa. 


"Milkmaids" é um excelente episódio, pois deixa claro o quão atual é a temática abordada. De um lado, está um representante hipócrita da igreja, com poder de alienar e convencer os outros a crer que quem morreu pelo mal da peste foi em pagamento de seu pecado, tal qual uma maldição. Mas, às escondidas, busca prazer com mulheres e torna-se um canibal em nome da sobrevivência de uma crendice infundada. Usando deliberadamente o sentimento de culpa para manipular quem o cerca.

Outro momento interessante do episódio, é do julgamento, sem conhecimento prévio e realizado de modo totalmente influenciado. Até porque, um louco sempre busca o coro de mentes vazias e sem esperança de um futuro melhor. Tão atual -e brasileira- essa situação, não é?! Em 48 minutos, há ainda espaço para um embate interessante entre Celeste, representante da fé, que acredita ter sido enviada por Lázaro para curar os enfermos e sofredores, e Delilah, que é capaz de interpretar o verdadeiro motivo de nem todos se infectarem com a varíola. Acreditando na ciência, ela descobre a cura para todos.



Ao provocar o público a refletir sobre diversos temas sobre manipulação, "Milkmaids" transborda horror, seja pelas atitudes tomadas por mentes vazias que acreditam saber tudo, sem necessitar ouvir o outro, ou pelas nojeiras estampadas na tela, desde feridas espremidas que voam longe a corações retirados de modo desesperado para servir de alimento para a alma que deseja a cura. Episódio espetacular!





Seriado: American Horror Stories
Temporada: 2
Episódio 4: "Milkmaids"
Exibido em: 11 de agosto de 2022, EUA.
Elenco: Cody Fern, 
Julia Schlaepfer, Seth Gabel, Addison Timlin, Ian Sharkey


* Mary Ellen é editora do portal cultural www.resenhando.com, jornalista, professora e roteirista, além de criadora do www.photonovelas.com.br. Twitter:@maryellenfsm


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.: 2x3: "American Horror Stories" amorna com episódio "Drive"

Por: Mary Ellen Farias dos Santos 

Em agosto de 2022


O terceiro episódio da segunda temporada de "American Horror Stories", intitulado "Drive", começa com a empolgação de duas amigas na balada. Tudo indica que são duas mulheres livres em busca de diversão com algum homem, até que fica claro que a Marci de Bella Thorne leva um casamento aberto e, por acaso, é ela quem ganha a atenção do cara do bar. Depois do prazer, Marci segue para casa, porém é perseguida, bem estilo "Olhos Famintos" com batidas na traseira do carrão dela e tudo.


Apesar do susto, ela chega em casa, não se preocupa com o estado do carro, porém garante uma D.R. com o parceiro que espera por ela. Enquanto que Marci insiste na liberdade de curtir a vida sem exclusividade, nessa relação, ele deixa claro o desejo de ser a primeira opção dela. Um marido que ser mais para a mulher. Instigante! Tanto é que, em certo momento, ele vai atrás de Marci no bar que a loira frequenta.


Marci segue seu jogo solo de prazer. Contudo, o perseguidor dela é desvendado e, com essa revelação inocente, a história ganha uma nova visão a respeito de tudo o que aconteceu nos minutos anteriores de "Drive". Embora seja uma trama interessante, não há apelo suficiente para agarrar totalmente a atenção de quem assiste. O terceiro episódio de "American Horror Stories" coloca o público na plateia com certo distanciamento, mas tal qual um voyer e o horror fica na revelação dos desejos da mocinha -com perfil demoníaco. Episódio morno, mesmo tendo Bella Thorne no elenco.



Seriado: American Horror Stories
Temporada: 2
Episódio 3: "Drive"
Exibido em: 4 de agosto de 2022, EUA.
Elenco: 
Bella Thorne


* Mary Ellen é editora do portal cultural www.resenhando.com, jornalista, professora e roteirista, além de criadora do www.photonovelas.com.br. Twitter:@maryellenfsm


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.: Marcos Mion comemora "Pai de Menina" em edição revista e ampliada

Em edição comemorativa do best-seller Pai de menina, Marcos Mion reflete sobre as bases de conexão e respeito que construiu nos primeiros 10 anos da filha 

Com conteúdos inéditos, a obra apresenta os caminhos que ele trilhou para o desenvolvimento do vínculo que tem com Donatella e traz considerações sobre a jornada da paternidade, do nascimento até a pré-adolescência


“Consigo ver a base do que plantei nos dez primeiros anos de sua vida, na primeira infância, em tudo. Mas o fruto que a árvore deu tem vida própria e eu, quando estava arando a terra, não tinha ideia de como ele seria. E agora, apesar de a semente ser a mesma, esse fruto desabrochado é totalmente diferente, único.” 


A Editora Planeta lança pelo selo Academia nova edição de "Pai de menina", de Marcos Mion, com material inédito e atualizado. A obra best-seller, lançada originalmente em 2018, retorna às livrarias repaginada para ultrapassar a marca de 100 mil exemplares vendidos. A edição apresenta conteúdo completo e aprofundado sobre práticas de educação com o intuito de desenvolver vínculos emocionais fortes e saudáveis entre pais e filhas. 

O livro que chega no mês dos pais às lojas traz novos textos de prefácio e conclusão, nos quais o autor reflete sobre sua trajetória de pai ao longo da primeira infância da filha Donatella, bem como os frutos colhidos e os novos desafios enfrentados, agora que ela inicia a adolescência. “Em relação à paternidade, essa percepção é primordial. Estou aprendendo a paternidade de adolescente neste momento e a maior mudança -- ou melhor, o maior choque e ao qual tenho de me adaptar -- é não poder me segurar ao passado, ao lugar que eu tinha na vida da Doninha ou a como era nossa relação, Mion conta no prefácio. 

A edição apresenta também cartas abertas trocadas entre o pai e a filha. Feita especialmente para este lançamento, a nova capa teve a palavra final -- com direito a argumentação bem fundamentada - da própria Doninha. Compartilhando detalhes de sua vida, o autor constrói um guia para a irmandade dos pais de menina, ajudando outros homens a criar suas filhas com mais respeito, carinho e atenção, de forma a transformar a infância em um período de boas lembranças e com bases para uma vida repleta de relacionamentos saudáveis.

Também pai de dois meninos, Romeo e Stefano, e marido de Suzana Gullo, o apresentador conta no livro que reserva parte de sua rotina para cada um dos membros de sua família, além de se dedicar a programas exclusivos, respeitando assim suas particularidades e gostos. Com Doninha, Mion sempre teve o costume de fazer passeios e, durante esses momentos, faz questão de elogiar, andar de mãos dadas e dar toda a atenção possível. “Assim, quando crescer, ela terá essa referência para não aceitar nada além de respeito, amor e dedicação”. No livro, ele enfatiza a importância de ter a filha ao lado em todos os momentos possíveis, seja para ir comprar pão, levar o cachorro para passear ou sentar ao seu lado enquanto estuda. Deixe‑a próxima de você. Crie esse costume, pois, quando ela precisar e você estiver ao lado dela sem saber o que dizer, mesmo que em silêncio, a conexão vai existir e, eventualmente, as palavras dela sairão, aconselha.

Além do relato e das dicas para os demais pais de meninas se aproximarem de suas filhas, o livro traz alguns textos para serem lidos juntos, proporcionando mais um momento de vínculo. Marcos Mion tornou-se uma das personalidades públicas com papel de referência em paternidade ao dividir nas redes sociais, em entrevistas e ao se engajar em causas relacionadas a este universo. No livro Pai de menina, os leitores poderão acompanhar ainda mais de perto alguns dos caminhos que ele trilhou (e aprovou) para construir a melhor paternidade possível para honrar essa missão.

Sobre o autor: Marcos Mion percebeu que seu jeito de ser pai gerava curiosidade e admiração. O que fazia intuitivamente e com intensa dedicação, que é sua marca pessoal em tudo que faz, se repetiu a cada novo integrante da “Creche Mionzera”: Romeo, Donatella e Stefano. Mas foi no exercício da paternidade da filha que uma relação rara e inspiradora se moldou, tanto na tarefa de educar uma garota como também na construção do amar. E quando o papel de pai permite (#prioridades), Mion é apresentador de TV, ator, comunicador, fisiculturista, empresário e escritor. Desde setembro de 2021, comanda os sábados da TV Globo, à frente do Caldeirão com Mion. Sua maneira positiva, profunda e esperançosa de ver e conduzir a vida -- a sua e a de sua família -- é acompanhada diariamente pelos mais de 45 milhões de seguidores de seus perfis nas principais redes sociais. Tamanho alcance fez com que, segundo institutos de pesquisa, Mion tenha conquistado o posto de Celebridade Mais Influente do Brasil em 2022.

Selo Academia: Os títulos do selo buscam promover o bem-estar e desenvolvimento pessoal, contemplando temas ligados a corpo, mente e alma. Fundado por Augusto Cury em 2000, o selo Academia foi incorporado pela Planeta em 2007 e já conta com 173 livros publicados, uma média de 29 títulos lançados por ano e autores como Monja Coen, Tiago Brunet, Augusto Cury, William H. McRaven, Pablo d’Ors, Rafa Brites, Rossandro Klinjey, Mariana Rios, Chico Xavier, Vera Lúcia Marinzeck, Flávia Melissa e Marcos Mion no catálogo. Com o objetivo de promover uma jornada de autoconhecimento, o selo engloba seis linhas editoriais: motivacional/inspiracional, espiritualidade/religião, saúde, desenvolvimento pessoal. Você pode comprar "Pai de menina", de Marcos Mion aqui: amzn.to/3QAgpcc


Livro: Pai de menina

Autor: Marcos Mion

Páginas: 240

Editora Planeta 

Selo Academia


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