quinta-feira, 1 de junho de 2023

#Resenhando20Anos: "A literatura permeia tudo", diz Ana Miranda


No dia 4 de junho de 2023 o Resenhando.com completa 20 anos. Durante esse mês, matérias emblemáticas que foram destaque no portal editado pelos jornalistas Mary Ellen Farias dos Santos e Helder Moraes Miranda serão republicadas. Ao fazer essa visita ao passado, percebemos que os textos conseguem estar muito atuais. 

Algumas delas, republicadas na íntegra, embora extremamente relevantes, apresentam aspectos datados - como, no caso da entrevista com a escritora Ana Miranda, a pergunta à escritora em relação ao político Eduardo Suplicy que a imprensa, à época, noticiava - ou têm marcas de expressões, pensamentos e linguagens que podem estar ultrapassadas, mas são um registro da história deste veículo. Esta foi a primeira entrevista, feita por e-mail, concedida com exclusividade ao Resenhando.com.


Por Helder Moraes Miranda, e
m junho de 2004.

A escritora de romances e poesias, Ana Miranda, contemplada pela segunda vez com o prêmio jabuti e premiada pela Biblioteca Nacional é a autora de "Desmundo", romance recentemente adaptado para o cinema, "Boca do Inferno" e "Dias e Dias". Ana Miranda é colaboradora da revista "Caros Amigos", mas começou na literatura por meio de poemas e poesias, surgindo seus dois primeiros livros: "Anjos e Demônios" (editora José Olympio/INL, Rio de Janeiro, 1979) e "Celebrações do Outro" (editora Antares, Rio, 1983).

Em 1989, publica seu primeiro romance, "Boca do Inferno", uma visita literária ao passado colonial brasileiro pela recriação das vidas do poeta Gregório de Matos e do jesuíta Antonio Vieira. A obra foi bem recebida pelo público, pela crítica - recebeu o Prêmio Jabuti de 1990 - e por professores que a adotaram como fonte para estudos literários sobre o barroco brasileiro. O romance foi lançado também na França, Inglaterra, Itália, Estados Unidos, Argentina, Noruega, Espanha, Suécia, Dinamarca, Holanda e Alemanha.

Outro tema histórico é recriado em seu segundo romance, "O Retrato do Rei", de 1991. A seguir, "Sem Pecado", de 1993, traz a autora à ação contemporânea, mas em seu romance seguinte, "A Última Quimera", de 1995, a Belle Époque do Rio de Janeiro é o cenário em que outro poeta, Augusto dos Anjos, tem sua vida ficcionalizada. A obra rendeu à autora uma bolsa da Biblioteca Nacional.

"Desmundo" (livro que originou o filme dirigido por Alain Fresnot) , outra ficção histórica, é de 1996. Com uma linguagem do século XVI, conta a história de órfãs mandadas de Portugal ao Brasil para se casar com os colonos. Todos os romances acima foram publicados pela Companhia das Letras, em São Paulo. Outra figura sagrada da literatura brasileira, desta vez Clarice Lispector, é transformada em personagem. A novela "Clarice" é lançada em 1996 na Alemanha e no Brasil pela Fundação Rio.

A Companhia das Letras reeditou a obra em 1998. Ainda pela Companhia das Letras, é publicado em 1997 o romance "Amrik", passado no fim do século 19, sobre os imigrantes libaneses em São Paulo. Em 1999, são publicados os primeiros contos de Ana Miranda, reunidos no volume "Noturnos". Em 2002, outro poeta se transforma em personagem. Em "Dias e Dias", Gonçalves Dias é aproveitado pela autora para dar voz à linguagem do romantismo.


Além da produção literária, Ana Miranda escreve artigos, resenhas e ensaios para jornais e revistas, roteiros de cinema e trabalha na edição de originais, organizando obras de nomes como Vinícius de Morais e Otto Lara Resende. Em 1998, reuniu para a editora Dantes uma coletânea de poesias de amor conventual, "Que Seja em Segredo", e em 2000, uma antologia de sonhos intitulada "Caderno de Sonhos". Foi escritora visitante na Universidade de Stanford em 1996, e faz palestras e leituras em universidades e instituições culturais de diversos países. Desde 1999, Ana Miranda faz parte do grupo de escritores que concede anualmente, em Roma, o Prêmio União Latina de Romance.

Ana Miranda nasceu em Fortaleza, Ceará, em 1951, e mudou-se para o Rio de Janeiro aos quatro anos de idade. Em 1959 foi para Brasília, ao encontro de seu pai, engenheiro, que trabalhava na construção da cidade. Em 1969 voltou para o Rio de Janeiro, a fim de prosseguir com seus estudos de artes. 

Vale lembrar que Ana Miranda tem uma longa história no cinema como atriz e roteirista. Foi uma índia em "Como Era Gostoso o Meu Francês" (1970/72) e protagonizou, com Jofre Soares, o longa-metragem "A Faca e o Rio", que o holandês George Sluizer realizou no Brasil em 1972. Desde 1999 Ana Miranda mora em São Paulo. 


Resenhando.com - O que representa a literatura em sua vida?
Ana Miranda - É o meu trabalho, é o meu alimento espiritual, é a minha vida, não poderia mais viver sem literatura, seja lendo, seja escrevendo. 


Resenhando.com - Você já escreveu "Boca do Inferno", sobre a vida de Gregório de Matos,  "A Última Quimera", sobre Augusto dos Anjos, "Clarice", sobre Clarice Lispector, e "Dias e Dias", sobre o poeta Gonçalves Dias. De onde vem sua paixão por biografias, por que só escritores, e até que ponto é possível romancear a vida de alguém?
Ana Miranda - Na verdade não escrevo biografias, são romances, em que poetas ou escritores são personagens, e o foco não é a biografia desses autores, mas o mundo em que eles viveram. Isso nasceu de meu amor pela poesia, e pela palavra, esses poetas que escolhi como tema são fontes literárias muito ricas. Meus personagens não são apenas escritores, são padres, prostitutas, governadores, índios, moças do interior, bandidos, etc, mas parece que o que tem marcado mais meu trabalho, para os leitores, é a presença dos personagens poetas e escritores. Falo sobre mundos em que a história literária é fundamental, sim, em alguns livros, mas há muito mais entre o céu e a terra... As biografias, em geral, mesmo quando objetivas, sempre têm um ar de romance, sempre que se usa a palavra para contar algo, a visão é muito subjetiva, porque a palavra é subjetiva. 


Resenhando.com - Em uma de suas entrevistas, você afirma que seu trabalho deve aparecer mais que sua vida pessoal. Em contrapartida, o fato de ganhar pela segunda vez o prêmio Jabuti de Literatura, e a adaptação de "Desmundo" para o cinema faz com que ganhe cada vez mais notoriedade. O que isso muda em sua carreira?
Ana Miranda - Minha vida continua a mesma de sempre, gosto de escrever, escrever, escrever, e ler, ler, ler, e ficar em casa quieta escrevendo e lendo. Nem os prêmios, nem o filme, mudam minha vida, sinto que estou ficando cada vez mais conhecida, pelo Brasil afora, mas a minha vida continua a mesma.


Resenhando.com - A maioria de suas protagonistas são mulheres vindas de outros continentes e o pano de fundo é quase sempre um momento histórico. Não teme ser considerada escritora de uma só história?
Ana Miranda - Não, acho que todos os escritores estão sempre escrevendo o mesmo livro, porque o livro é um retrato da alma de quem o escreveu, e a alma é sempre a mesma, ainda que mudem o cenário, a época, os personagens. Acho bom sentir uma certa unidade em meu trabalho, até busco essa unidade. 


Resenhando.com - Seus personagens são muito ardentes e sensuais. Há algum reflexo de personalidade entre eles e o temperamento da autora?
Ana Miranda - Não acho o Braço de Prata ardente ou sensual, nem o padre Vieira, nem a Bernardina Ravasco, nem a Feliciana, nem tantos outros. O que acontece é que o tema de "Boca do Inferno" é ardente e sensual, é a Bahia colonial, com muita devassidão, muitos pecados. Também a Amina, de "Amrik", é muito sensual, pois é uma dançarina libanesa e há a presença da literatura árabe, as Mil e uma noites, o Jardim das delícias, que são livros ardentes e sensuais. Claro que gosto de lidar com essa matéria, tenho um lado sensual e ardente, todos temos, alguns escondem, alguns ignoram, mas todo ser humano é dotado de sensualidade. 


Resenhando.com - Qual a sua opinião sobre a importância que, hoje em dia, o livro exerce sobre a população?
Ana Miranda - Não sei medir, sei que os livros são fundamentais, a literatura permeia tudo, desde sempre, e para sempre, não seríamos a humanidade que somos se não houvesse o livro. É uma peça de extraordinária profundidade na história da comunicação humana, um museu da alma, do intelecto, do espírito, do tempo, do sentimento, um museu da humanidade.


Resenhando.com - Quem você acha que são as pessoas que constituem seu público alvo? Por que?
Ana Miranda - Não tenho público alvo, escrevo para mim mesma. As pessoas que gostam dos meus livros são as pessoas que têm afinidade comigo, com o que eu escrevo, mas são as mais variadas, só têm em comum o fato de serem alfabetizadas. 


Resenhando.com - Para você, a evolução tecnológica está afastando as pessoas dos livros, da boa leitura?
Ana Miranda - Quem gosta de ler sempre vai gostar de ler, a tecnologia não tem nada a ver com isso, apenas ajuda a se escrever mais facilmente um livro, a se imprimir melhor os livros, a se comprar mais facilmente um livro. Mas não há nenhum plano no sentido de usar a tecnologia para aproximar as pessoas dos livros, ou da boa leitura, o que seria muito bom, se acontecesse.


Resenhando.com - O que você sente quando um livro seu é lançado? 
Ana Miranda - Sinto alívio quando termino um livro, sinto apreensão quanto ao que vai acontecer, ao que vão dizer, se vão compreender o livro. Mas, em geral, quando o livro é lançado, já estou escrevendo outro, e isso dilui um pouco a minha relação com o lançamento. 


Resenhando.com - Quem são seus ídolos na literatura? Sofreu ou sofre alguma influência deles?
Ana Miranda - Não tenho ídolos, nunca tive, vejo os escritores como seres humanos, com suas peculiaridades. Claro, admiro profundamente certos textos, como os de Shakespeare, Kafka, Proust, Borges, etc etc, uma infinidade de autores e livros me encantam. E todos eles me influenciam, sou muito permeável a influências. 


Resenhando.com - Na literatura, tem algum nome da nova safra de escritores que você destaca? Por quais motivos?
Ana Miranda - Você está falando da literatura brasileira, certamente. Acho que tenho mais afinidade com o Miltom Hatoum, acho-o maravilhoso, sério e profundo, mas gosto de muitos, muitos, o Cristóvão Tezza, o Bernardo Carvalho, a Patrícia Melo, o Carlos Sussekind, o Marçal Aquino, o Bernardo Ajzenberg, adoro a poesia de Marco Luchesi, acho-o surpreendente e elevado como o infinito, poderia fazer uma lista imensa, são muitos os escritores a destacar. 


Resenhando.com - Fale sobre seus poemas. Continua escrevendo-os? Existe alguma possibilidade de reeditá-los?
Ana Miranda - Continuo recebendo poesias em minha cabeça, e anoto, guardo, esqueço. Não penso em publicá-las, não sou boa em poesia. Não gostaria de reeditar meus livros de poesia, não são bons, e não quero ocupar o espaço dos poetas, que é tão restrito, poucas editoras se aventuram a publicar poesia de novos poetas. Louvo as que o fazem. 


Resenhando.com - Você prefere escrever romances, contos ou poemas? Por que? E para ler, prefere qual desses gêneros literários?
Ana Miranda - Prefiro escrever romances, sou romancista, sinto mais desenvoltura quando escrevo romance, sinto que estou fazendo o que gosto de fazer, o que aprendi a fazer, não sou boa contista, são coisas muito diferentes. Isso não significa que meus romances excluam os outros gêneros, hoje os limites são muito difusos. Para ler, gosto, primeiro, de poesia, depois de romance, depois de conto, geralmente é assim, mas tem épocas em que só leio contos, e outras em que só leio poesia, e outras em que só leio romances, isso depende de meu estado de espírito.


Resenhando.com - O que sente tendo seus livros publicados em outras línguas?
Ana Miranda - Acho horrível, arriscadíssimo, tenho a sensação de que não é mais o meu livro, não escrevi nada daquilo, gostaria que todos aprendessem português para ler os nossos livros no original. Mas sinto orgulho quando olho a minha estante de meus livros traduzidos, sei que isso é bom, mesmo com as deficiências inerentes à tradução. Tenho muita gratidão pelos tradutores, todavia, pois não falo nem árabe nem alemão nem grego nem russo, nem tantas outras línguas, e admiro demais os tradutores, há pessoas que fazem isso de forma genial.


Resenhando.com - Explique seu conceito de invisibilidade.
Ana Miranda - Não entendi essa pergunta. Há diversas invisibilidades. O Mandrake fica invisível, e eu adorava sonhar que eu também tinha esse poder, quando lia as suas histórias em quadrinhos. E às vezes quase consigo, gosto de uma posição discreta, de observadora. Mas há outras espécies de invisibilidade. 


Resenhando.com - Descreva todos os seus talentos na infância. Por que escolheu a literatura?
Ana Miranda - Nasci, como todas as crianças, com todas as aptidões da sensibilidade, para desenho, música, movimento, ritmo, cor, teatro, fantasia, sonho, mas tive a sorte de ver as minhas aptidões desenvolvidas, sou uma pessoa versátil, e isso sempre foi uma faca de dois gumes, atrapalhou e ajudou, mas consegui solucionar esse problema, hoje convivo melhor com isso. 


Resenhando.com - Como foi a sua experiência como atriz? Pretende voltar a atuar, por que?
Ana Miranda - Foi uma ótima experiência, aprendi muito, principalmente sobre o Brasil, pois pude viajar e penetrar muitas realidades de nosso país, conheci muitas pessoas inesquecíveis, adoro cinema. Mas não sei se posso chamar minha experiência de um trabalho de atriz, eu apenas estava por ali, e me convocavam a participar dos filmes, au gostava de viajar com as equipes de cinema, era um tempo em que se fazia cinema por amor, mas a minha compulsão sempre foi autoral, jamais soube interpretar, não gosto de ser olhada. 


Resenhando.com - Todo escritor escreve sobre relações humanas. Como você analisa o relacionamento das pessoas nos dias de hoje. Dá para comparar as relações atuais e as do passado?
Ana Miranda - Estão muito mais complexas, a sociedade está mais complexa. Antigamente você conhecia umas vinte, cinquenta, cem pessoas em sua vida, e se relacionava com poucas. Hoje conhecemos milhares de pessoas, de culturas diferentes, o mundo está pequenino, pega-se um avião e no dia seguinte tudo mudou, e os grupos familiares são os mais inesperados, e a vida íntima das pessoas hoje é pública, tudo isso complica as relações. Mas os seres humanos continuam os mesmos, com seus sentimentos, amor, ódio, ciúme, inveja, traição, desejo de poder, etc etc. 


Resenhando.com - Se pudesse voltar no tempo, reescreveria algo, achando que poderia ter feito melhor?
Ana Miranda - Tenho sempre reescrito meus livros, faço revisões em livros publicados, acabo de fazer uma revisão de "Boca do Inferno", tomada de uma visão mais ampla, sempre se pode fazer melhor, sempre. 


Resenhando.com - A mídia explorou bastante um suposto romance seu com o senador Eduardo Suplicy. O que acha sobre esse tipo de informação? Existe alguma verdade nestas notícias?
Ana Miranda - Sempre preservei a minha vida pessoal. Não gosto desse tipo de publicidade. O Eduardo e eu somos amigos, e nos gostamos muito. 


Resenhando.com- Comente essa frase, dita em uma entrevista para a revista Caros Amigos: "estou sempre a favor do mais fraco, mesmo que ele esteja errado".
Ana Miranda - Essa frase resume a minha atitude política, e ética. Tenho muito amor pelo pobre, pelo oprimido, por aquele que não tem oportunidade, pelo abandonado, pelo frágil, pelo fraco, um sentimento meio maternal. Não posso ver alguém em dificuldade, quero ajudar. Isso me faz sofrer muito. 


Resenhando.com - Para você, qual o real significado da palavra solidão?
Ana Miranda - Faz parte da condição humana, a solidão. Todos somos solitários, e vivemos em busca do outro, mas sempre somos apenas nós mesmos, e ninguém, jamais, tem o poder de compreender totalmente o outro, a compreensão, a afinidade, a conjunção, são apenas um desejo de fugir à solidão. A natureza de nosso trabalho, de escritores, nos põe em contato direto e constante com a solidão. Mas gosto de me iludir, achando que a solidão pode ser substituída pela comunhão, mas a comunhão se dá em momentos, momentos sublimes, mas fugazes.

quarta-feira, 31 de maio de 2023

.: Cineflix Santos estreia "Homem-Aranha: Através do Aranhaverso"




Cineflix Santos estreia na telona a aguardada sequência da belíssima animação que emergiu o público no multiverso dos heróis: "Homem-Aranha: Através do Aranhaverso" ("Spider-Man: Across the Spider-Verse"). Depois de se reunir com Gwen Stacy, Homem-Aranha é pego através do Multiverso, onde ele encontra uma equipe de Pessoas-Aranha encarregada de proteger sua própria existência.

Segunda e terça-feira serão exibidas duas sessões para o drama e documentário "Coração Ardente", sendo que na próxima quarta-feira, dia 7 de junho acontecerá a pré-estreia do sétimo filme dos robôs alienígenas intitulado de "Transformers: O Despertar das Feras"

Segue em cartaz, o remake do clássico desenho animado de 1989, sobre a sereia que se apaixona por um príncipe após salvá-lo de um naufrágio. Ela pede ajuda à bruxa do mar e aceita ceder a própria voz para que a feiticeira lhe dê pernas. "A Pequena Sereia" é um conto de fadas literário escrito pelo autor dinamarquês Hans Christian Andersen, publicado pela primeira vez em 1837.

Outro filme que ainda pode ser assistido nas telonas do Cineflix Cinemas é "Velozes e Furiosos 10" numa história de vingança estão no elenco Vin Diesel, Jason Momoa, Rita Moreno, Alan Ritchson, Michelle Rodriguez, Brie Larson, Sung Kang.


Estreias da semana no Cineflix Santos

"
Homem-Aranha: Através do Aranhaverso" ("Spider-Man: Across the Spider-Verse")Ingressos on-line neste link.
Gênero: animação. Classificação: 12 anos. Duração: 2h16Ano: 2023. Idioma: inglês. 
Distribuidora: Sony Pictures. Direção: Joaquim dos Santos, Kemp Powers e Justin Thompson. Roteiro: Phil Lord e Christopher Miller. Elenco: Shameik Moore, Hailee Steinfeld e Issa RaeSinopse: continuação do vencedor do Oscar "Homem-Aranha: no Aranhaverso", de 2018, que acompanha Miles Morales (Shameik Moore), o simpático Homem-Aranha do Brooklyn. Ele está de volta para uma nova missão em sua agitada vida como super herói e é transportado para uma aventura épica através do multiverso, e deve unir forças com a mulher-aranha Gwen Stacy (Hailee Steinfeld) e um novo time de Pessoas-Aranha, formado por heróis de diversas dimensões. No entanto, tudo muda quando os heróis entram em conflito sobre como lidar com uma nova ameaça, e Miles se vê em um impasse. 

Sala 4 (dublado) 
1/6/2023 - Quinta-feira: 15h50 - 18h15 - 21h00
2/6/2023 - Sexta-feira: 15h50 - 18h15 - 21h00
3/6/2023 - Sábado: 15h50 - 18h15 - 21h00
4/6/2023 - Domingo: 15h50 - 18h15 - 21h00
5/6/2023 - Segunda-feira: 15h50 - 18h15 - 21h00
6/6/2023 - Terça-feira: 15h50 - 18h15 - 21h00
7/6/2023 - Quarta-feira: 15h50 - 18h15 - 21h00

Sala 1 (legendado) 
1/6/2023 - Quinta-feira: 20h55
2/6/2023 - Sexta-feira: 20h55
3/6/2023 - Sábado: 20h55
4/6/2023 - Domingo: 20h55
5/6/2023 - Segunda-feira: 20h55
6/6/2023 - Terça-feira: 20h55
7/6/2023 - Quarta-feira: 20h55

Trailer de "Homem-Aranha: Através do Aranhaverso"




"Coração Ardente" ("Spider-Man: Across the Spider-Verse")Ingressos on-line neste link.
Gênero: drama, documentário. Classificação: 10 anos. Duração: 1h29Ano: 2020. Idioma: espanhol. 
Direção: Andrés Garrigó, Antonio Cuadri. Roteiro: Andrés Garrigó, Pedro Delgado. Elenco: Karyme Lozano, MaríaSinopse: O filme “Coração Ardente” conta a história de Lupe Valdés (Karyme Lozano), uma escritora de sucesso que investiga as aparições do Sagrado Coração de Jesus, em busca de inspiração para o seu próximo romance.

Sala 1 (dublado) 
5/6/2023 - Segunda-feira: 16h10
6/6/2023 - Terça-feira: 16h10

Trailer



Seguem em cartaz no Cineflix Santos

"A Pequena Sereia" ("The Little Mermaid")Ingressos on-line neste link. Gênero: live actionClassificação: livre. Duração: 2h15. Ano: 2023. Idioma: inglês. 
Distribuidora: Walt Disney Studios. Direção: Rob Marshall. Roteiro: Jane Goldman e David Magee. Elenco: Halle Bailey, Jonah Hauer-King, Melissa McCarthy, Javier Bardem, Daveed Diggs, Jacob Tremblay, Awkwafina. Sinopse: remake do clássico desenho animado de 1989, conta a história de uma sereia que se apaixona por um príncipe após salvá-lo de um naufrágio. Ela pede ajuda à bruxa do mar e aceita ceder a própria voz para que a feiticeira lhe dê pernas. "A Pequena Sereia" é um conto de fadas literário escrito pelo autor dinamarquês Hans Christian Andersen, publicado pela primeira vez em 1837.

Sala 1 (dublado) 
1/6/2023 - Quinta-feira: 15h25
2/6/2023 - Sexta-feira: 14h00
3/6/2023 - Sábado: 15h25
4/6/2023 - Domingo: 15h25
5/6/2023 - Segunda-feira: 15h25
6/6/2023 - Terça-feira: 15h25
7/6/2023 - Quarta-feira: 15h25

Sala 3 (dublado) 
1/6/2023 - Quinta-feira: 15h00 - 17h45 - 20h30
2/6/2023 - Sexta-feira: 15h00 - 17h45 - 20h30
3/6/2023 - Sábado: 15h00 - 17h45 - 20h30
4/6/2023 - Domingo: 15h00 - 17h45 - 20h30
5/6/2023 - Segunda-feira: 15h00 - 17h45 - 20h3015h00 - 17h45 - 20h30
6/6/2023 - Terça-feira: 15h00 - 17h45 - 20h30
7/6/2023 - Quarta-feira: 15h00 - 17h45 - 20h30

Sala 1 (legendado) 
1/6/2023 - Quinta-feira: 18h10
2/6/2023 - Sexta-feira: 18h10
3/6/2023 - Sábado: 18h10
4/6/2023 - Domingo: 18h10
5/6/2023 - Segunda-feira: 18h10
6/6/2023 - Terça-feira: 18h10
7/6/2023 - Quarta-feira: 18h10

Trailer de "A Pequena Sereia"


"Velozes e Furiosos 10" ("Fast & Furious 10")Ingressos on-line neste link
Gênero: ação. Classificação: 12 anos. Duração: 2h21. Ano: 2023.  Idioma: inglês. 
Distribuidora: Universal Studios. Direção: Louis Deterrier. Roteiro: Justin Lin e Dan Mazeau. Elenco: Vin Diesel, Jason Momoa, Rita Moreno, Alan Ritchson, Michelle Rodriguez, Brie Larson, Sung Kang, Tyrese Gibson e outrosSinopse: Dom Toretto e sua família devem lidar com o adversário mais letal que já enfrentaram. Alimentada pela vingança, uma ameaça terrível emerge das sombras do passado para destruir o mundo de Dom e todos que ele ama.

Sala 2 (dublado) 
1/6/2023 - Quinta-feira: 15h10 - 20h50
2/6/2023 - Sexta-feira: 15h10 - 20h50
3/6/2023 - Sábado: 15h10 - 20h50
4/6/2023 - Domingo: 15h10 - 20h50
5/6/2023 - Segunda-feira: 15h10 - 20h50
6/6/2023 - Terça-feira: 15h10 - 20h50
7/6/2023 - Quarta-feira: 15h10

Sala 2 (legendado) 
1/6/2023 - Quinta-feira: 18h00
2/6/2023 - Sexta-feira: 18h00
3/6/2023 - Sábado: 18h00
4/6/2023 - Domingo: 18h00
5/6/2023 - Segunda-feira: 18h00
6/6/2023 - Terça-feira: 18h00
7/6/2023 - Quarta-feira: 18h00

Trailer de "Velozes e Furiosos 10"

Pré-estreia

"Transformers: O Despertar das Feras" ("Transformers: Rise of The Beast")Ingressos on-line neste link
Gênero: ação, aventura. Classificação: 12 anos. Duração: 2h7. Ano: 2023.  Idioma: inglês. 
Distribuidora: Paramount Pictures. Direção: Steven Caple Jr. Roteiro: Justin Lin e Dan MazeaJoby Harold, Erich Hoeber e Jon Hoeber. Elenco:  Anthony Ramos. Personagem : Noah Diaz ; Dominique Fishback. Personagem : Elena Wallace ; Domenic Di Rosa. Personagem : Bus Driver ; Luna Lauren Velez.Sinopse: Nos anos 1990, Maximals, Predacons e Terrorcons se juntam à batalha entre Autobots e Decepticons.om Toretto e sua família devem lidar com o adversário mais letal que já enfrentaram. Alimentada pela vingança, uma ameaça terrível emerge das sombras do passado para destruir o mundo de Dom e todos que ele ama.

Sala 2 (dublado) 
7/6/2023 - Quinta-feira: 18h00

Sala 2 (legendado) 
7/6/2023 - Quinta-feira: 20h40

Trailer "Transformers: O Despertar das Feras"




.: "The Teacher": Foo Fighters lança novo single do album "But Here We Are"

Música chega acompanhada de clipe dirigido por Tony Oursler, com 10 minutos de duração


"Hey kid, what’s the plan for tomorrow?

Where will I wake up?"


Foo Fighters apresenta “The Teacher”, a épica nova faixa, com 10 minutos de duração, do 11° álbum da banda, “But Here We Are”, que será lançado nesta sexta (02), via Roswell Records/RCA Records.

“The Teacher” complementa o grito inicial de “Rescued”, a canção punk/pop “Under You” e a serena “Show Me How”, com uma ousada e nova dimensão da identidade sonora do Foo Fighters. A música mais longa que a banda já gravou e, sem dúvida, os 10 minutos mais curtos da história do rock, “The Teacher” é construída a partir de um Dave Grohl discreto, sons de guitarra e refrões sentimentais em meio a uma série de picos e vales, antes de dizer adeus em uma explosão de sobrecarga de áudio. Um rock épico, no sentido mais verdadeiro da palavra, “The Teacher” é diferente de tudo que a banda já fez, mas instantaneamente identificável como Foo Fighters.

Em outro território até então inexplorado pelo Foo Fighters, “The Teacher” trilha um vídeo dirigido por Tony Oursler. Conhecido desde o final dos anos 1970 por seu trabalho, que abrange vídeo, escultura, instalações, performance e pintura, Oursler chamou a atenção do Foo Fighters pelo seu trabalho com David Bowie, especificamente no vídeo de janeiro de 2023, do single “Where Are We Now?”. O resultado da colaboração é um conjunto, lindo e desorientado, de arranjos, imagens emotivas e não lineares, que transcendem os limites do tempo e do espaço ao contar a enigmática história de "The Teacher". Se “The Teacher” é o Foo Fighters como você nunca ouviu, a interpretação visual de Oursler é, certamente, Foo Fighters como eles nunca tinham visto antes.

A banda está atualmente em turnê. Confira a lista completa de datas em foofighters.com/tour-dates


"Try and make good with the air that’s left

Counting every minute

Living breath by breath

Goodbye".


Escute: foofighters.lnk.to/TheTeacher

Assista: foofighters.lnk.to/TheTeacher/youtube

Faça o pre-save de “But Here We Are”: shop.foofighters.com/collections/but-here-we-are


.: Tantas emoções: Roberto Carlos faz duas apresentações em São Paulo

Roberto Carlos faz duas apresentações no Vibra São Paulo e presenteia os fãs com duas noites de grandes emoções, dias 07 e 08 de julho. Foto: Fábio Rocha


Artista que dispensa apresentações, o ídolo da canção latino-americana se apresenta em São Paulo – SP, nos dias 07 (sexta feira) e 08 (sábado) de julho às 21h, no Vibra São Paulo (Av Das Nações Unidas 17.955 – Vila Almeida – São Paulo). Abertura das vendas no dia 31 de maio às 10h.

Exemplo vivo do sucesso mundial da música popular brasileira, com 33 álbuns de carreira lançados, sucessos em português, espanhol, italiano, inglês e em outros idiomas, lançou mais recentemente uma gravação do clássico "Evidências", sucesso que faz parte da trilha sonora da novela "Travessia", disponíveis em todas as plataformas digitais.

Roberto Carlos entrou para a lista da revista Global Concert Pulse como um dos 30 artistas de maior público nos Estados Unidos, ao lado de nomes como Elton John, Cher, a banda Kiss e outros grandes nomes da música mundial.

Começou o ano de 2022 reforçando esta posição ao levar sua turnê à 12  dos cidades dos Estados Unidos (Miami, Orlando, Atlanta, Nova York, Boston, Washington, Chicago, Los Angeles, El Paso, Dallas, Mc Allen e Houston), atingindo um público de aproximadamente 100 mil pessoas.

No segundo semestre do mesmo ano foi a vez de Roberto Carlos apresentar sua turnê por várias cidades brasileiras além de realizar, na semana dos namorados, o "Projeto Emoções Praia do Forte" na Bahia. 

Roberto Carlos iniciou 2023 recebendo o Prêmio United Earth Amazônia pelo conjunto da obra musical que desenvolveu em parceira com Erasmo Carlos onde defendiam a preservação do meio ambiente, da Amazônia e a sustentabilidade do planeta, isso quando temas como estes ainda não estavam em pauta.

Logo em seguida, a bordo do transatlântico MSC Fantasia, foi a vez de participar da 17ª edição do Projeto Emoções em Alto Mar. Tendo lotação esgotada com bastante antecedência além de uma lista de espera com mais de 300 pessoas, consolidou o sucesso desses encontros ao mar. 

Leia+

.: Roberto Carlos e o flerte com a soul music - por Luiz Gomes Otero

.: Rei Roberto Carlos chega ao streaming de vídeo

.: Roberto Carlos pela crítica: "Querem Acabar Comigo", livro de Tito Guedes

terça-feira, 30 de maio de 2023

.: Resenha crítica: "A Pequena Sereia" mescla afetividade e novidades

Por: Mary Ellen Farias dos Santos

Em maio de 2023



A famosa sereiazinha de madeixas ruivas que deseja abandonar as origens para viver uma história de amor com um humano e põe em prática a citação do criador do conto de fadas "A Sereiazinha", Hans Christian Andersen: “Uma sereia não tem lágrimas e, portanto, ela sofre muito mais". Eis que a nova produção dos Estúdios Disney para "A Pequena Sereia", em cartaz no Cineflix Cinemas, é um encanto, seja por resgatar cenas clássicas da animação de sucesso de 1989 e também incrementar a trama com novidades necessárias para tornar a nova adaptação viável.

Enquanto que o príncipe Eric, adotado pelo rei e rainha de um castelo após sobreviver a um naufrágio, as irmãs de Ariel também representam diferentes origens, uma vez que cada uma representa os sete mares, mas visitam o pai na Lua Coral. Na nova versão, tudo está mais conectado, mas sem perder a magia. É praticamente certo ver alguém dançando na poltrona do cinema quando começa a tocar a clássica "Aqui no Mar" (Under The Sea).


No filme de 2h15 de duração, cenas marcantes e as canções inesquecíveis voltam para a telona, mas no formato live action. A Ariel de Halle Bailey é simplesmente cativante, nela há a curiosidade, a inocência e a simplicidade em realizar, inclusive, o aparentemente impossível. É inevitável destacar que o longa sacode a memória afetiva daqueles que assistiram a animação nos cinemas e/ou cresceram revendo o VHS da animação da sereiazinha desbravadora. 


As novas músicas, marcadas pelo estilo teatro-musical, principalmente a interpretada pelo príncipe Eric, trazem um ar próprio para o live action. Já as releituras sem muitas ou drásticas mudanças, "Aqui no Mar", "Parte do Seu Mundo" e "Beije a Moça" reforçam que em time que está ganhando não se mexe. No quesito da adaptação visual das sequências musicais, tudo é de encher os olhos, não somente pela beleza e colorido, mas por também emocionar causando arrepios e, claro, lágrimas de alegria de poder rever tal produção inovada e caprichada.

Na versão dublada, as vozes não são tão marcantes quanto na animação, salvo a voz de Andressa Massei (que interpretou a malvadona na montagem teatral de sucesso protagonizada por Fabi Bang nos teatros brasileiros) para a vilã que amamos odiar, Úrsula. A interpretação de "Pobres Corações Infelizes" é envolvente e chega a lembrar a impostação do vozeirão inesquecível de Zezé Motta, na animação de 1989. 

A verdade é que "A Pequena Sereia" é imperdível por mesclar afetividade e novidades. Confira no Cineflix Cinemas! 

Em parceria com o Cineflix Cinemas, o Resenhando.com assiste aos filmes em Santos, no primeiro andar do Miramar Shopping. O Cineclube do Cineflix traz uma série de vantagens, entre elas ir ao cinema com acompanhante quantas vezes quiser - um sonho para qualquer cinéfilo. Além disso, o Cinema traz uma série de projetos, que você pode conferir neste link. Compre seus ingressos no Cineflix Cinemas Santos aqui: vendaonline.cineflix.com.br/cinema/SAN

* Mary Ellen é editora do site cultural www.resenhando.com, jornalista, professora e roteirista, além de criadora do photonovelas.blogspot.com. Twitter:@maryellenfsm



A Pequena Sereia (The Little Mermaid)Ingressos on-line neste link.




Leia +

.: "Transformers: O Despertar das Feras": Cineflix abre pré-venda de ingressos



Vem aí no Cineflix Cinemas a pré-estreia da sétima produção da saga de robôs alienígenas intitulada de "Transformers: O Despertar das Feras". Em 7 de junho, a rede de cinemas levará o público à uma aventura pelo mundo, ambientada nos anos 90. Na trama estarão os Maximals, Predacons e Terrorcons para a batalha existente na Terra entre Autobots e Decepticons.  

Scourge, o grande vilão, contará com pedaços de Transformers derrotados e incorporados em seu corpo, enquanto que surge na trama o Optimus Primal, o gorila líder dos Maximals, confidente de Optimus Prime.   

Para não perder o longa que se passará em Machu Picchu, no Peru, na América do Sul e nos Estados Unidos, você pode comprar os ingressos antecipadamente. Compre seus ingressos no Cineflix Cinemas Santos aqui: vendaonline.cineflix.com.br/cinema/SAN 


Filme: Transformers: O Despertar das Feras
Classificação etária: 12
Gênero: ação/Aventura
Duração: 2h 7m

.: Astrid Fontenelle e Guilherme Samora comandam novo podcast sobre Rita Lee


Repleto de emoções e grandes encontros, o projeto é o primeiro podcast companion com o selo Globo Livros, que traz conteúdos inéditos e complementares ao universo mencionado no livro, além de reunir convidados especiais. Guilherme Samora e Astrid Fontenelle são os apresentadores do programa. Foto: Carolina Demper e Miolo Filmes

 
“Uma bússola” na vida do jornalista Guilherme Samora. “Um farol” para a apresentadora Astrid Fontenelle. Em comum, além da paixão por Rita Lee, a dupla divide a experiência de apresentar o podcast que a Globo estreia hoje, em parceria com a Globo Livros, em homenagem à cantora.

Em um misto de memórias e muitos sentimentos, passando pelo luto e pela devoção pelo imensurável legado deixado por Rita, os dois estão à frente do projeto, construído a partir de uma escuta sensível de personagens que habitam a autobiografia recém-lançada pela Globo Livros. Produzido pela Trovão Mídia, “Rita Lee: Outra Autobiografia - O Podcast" está disponível no Globoplay e em todas as plataformas de áudio. 

“Eu me sinto muito orgulhosa de estar dentro de um projeto que vai reverberar o pensamento e a vida da Rita, em um momento tão difícil para nós. Pedi licença a ela e força à Nossa Senhora – crença que temos em comum – e firmei uma parceria com o Gui para deixar fluir a emoção. Nós dois estamos com o mesmo pensamento: o de fazer com amor. A obra dela não se encerra”, afirma Astrid.      

O projeto é o primeiro podcast companion com o selo Globo Livros, formato já popular no mercado americano que traz conteúdos inéditos e complementares ao universo e às passagens da vida da cantora mencionadas no livro. “É um outro tipo de olhar para essa obra da Rita, além de mais uma maneira de chegar nas pessoas. No podcast tratamos de temas do livro, mas também temos bastidores, como curiosidades que a Rita me contou no processo de sua escrita. A capa do livro, por exemplo, seria preta e branca. Ela olhou e falou que queria colorida. Foi lá e ela própria pintou. Trazemos também curiosidades do modo dela de trabalhar. A Rita é tão gênia que não precisa de edição, você não tira uma vírgula”, revela Guilherme. 

Com cinco episódios e publicações semanais, a série em áudio também trará convidados com passagens marcantes na vida da cantora. “A seleção de quem participa dessa obra conosco têm muito a ver com momentos trazidos na autobiografia. Em comum, todo mundo celebra o amor por ela”, completa o jornalista. Astrid vai além e destaca a relevância da obra em retratar a finitude da vida e o legado que a cantora deixa ao relatar seus momentos finais. “A Rita na minha vida era farol, ela estava na minha frente, em todos os sentidos. Mas era como se ela tivesse realmente capinando o mato para eu passar... A nossa cultura, em geral, lida muito mal com a morte. E vai a Rita e lida publicamente com ela, sem meias palavras, sem autopiedade, sem maquiagem. Maquiagem no sentido de dar uma aliviada. E, ao mesmo tempo, trata com uma leveza, um certo tipo de humor, ironia e deboche”.   

Já disponível no Globoplay e em todas as plataformas de áudio, "Rita Lee: Outra Autobiografia - O Podcast" tem publicações semanais, sempre às segundas-feiras. Produzido pela Trovão Mídia, é um podcast Globo em parceria com a Globo Livros apresentado por Astrid Fontenelle e pelo jornalista e editor Guilherme Samora. Compre o livro "Rita Lee: Outra Autobiografia" neste link. Confira abaixo uma entrevista com os apresentadores. 

Conte um pouco mais sobre a sua relação com a Rita?      
Astrid Fontenelle - A Rita Lee está presente na minha vida desde que eu tinha 12 anos e ganhei "O Fruto Proibido: O Álbum". Está todo velhinho, empenado, mas eu não me desfaço dele por nada. Eu queria ser a ovelha negra da família, mas eu era maior boazinha, era zero aquela pessoa, mas aquilo já me bateu uma força tamanha. A música era maravilhosa para dançar no quarto, chorar. Eu achava - e continuo achando - a Rita linda e as roupas incríveis. Sempre tenho um “hippiesmo” dentro de mim, que na verdade é uma “ritanizi-se”. Lembro da Rita de tênis, era uma das poucas artistas – e a única do rock - que usava tênis. Ai como eu queria ter aquele tênis. Como jornalista, tive o prazer de trabalhar na MTV, que muito respeitou a obra da Rita.  Era muito bom quando a gravação demorava e ficávamos conversando sobre a vida. Tenho ótimas memórias dela. Adorávamos bater papo sobre beleza, vida, bicho... frivolidades da vida.    


Como está sendo o desenvolvimento desse projeto? Conte um pouco mais sobre a construção desse conteúdo de forma conjunta e estendida à autobiografia?     
Guilherme Samora - Até hoje acho muito maluco quando o livro sai e ganha o mundo. Acho que fazer o podcast é mais um ganhar o mundo também. É um outro tipo de olhar para essa obra tão universal que fala de uma humanidade, de uma coisa pela qual todos nós vamos passar. Ninguém vai saber o que é ser a mulher que mais vendeu disco no Brasil. Mas passar por esse momento do fim, de perda, isso todos nós vamos. E ela deixou isso para nós de uma maneira muito generosa e corajosa, é muito importante que chegue ao maior número de pessoas. É uma poesia em um momento de dureza.  A Rita costumava dizer "ego, esse grande causador de problema". Quando passamos por alguma coisa ruim na vida, temos uma tendência a olhar para dentro, é natural, é humano. Se você ler o livro, pensa como essa mulher é evoluída, não tem autopiedade em meia palavra. Eu vejo nisso uma força, apesar da fragilidade.   
   

Estamos falando de um podcast brasileiro lançado em companion com um livro. Como você avalia o potencial de convergência sobre esses dois projetos e a relevância desse conteúdo integrado?    
Guilherme Samora Eu acho muito legal, pois é um movimento que vem ganhando força no mundo. Além de ser uma maneira de chegar às pessoas. Ter a relevância de um podcast em companion com um livro, tem tudo a ver com a Rita. Uma palavra que sempre falo que têm a ver com ela é a liberdade. Tudo o que ela fazia, era algo único.   
Astrid Fontenelle - O podcast vem para complementar o livro. A pessoa que ouve, e ainda não tem a autobiografia, vai aumentar seu desejo em ler. Eu li o livro e, entrevistando o Gui em um dos episódios, tive curiosidades de uma leitora comum: Como ela escreveu? Em que momento ela decidiu escrever? Em que momento parou? Quanto tempo antes da morte encerrou o livro? Incentivarmos a leitura nesse país é uma causa. Juntos, podcast e livro, se potencializam para ter um atrativo mais pop. Garanta o seu exemplar do livro "Rita Lee: Outra Autobiografia" neste link.



.: Jarbas Homem de Mello volta a fazer tributo ao Queen no Teatro Porto


Artista completo, Jarbas Homem de Mello faz um tributo à famosa banda de rock britânica Queen. Foto: Ronaldo Gutierrez

Jarbas Homem de Mello apresenta o show "Jarbas Homem de Mello Canta Queen", nesta quinta-feira, dia 1º de junho, às 20h, no Teatro Porto. Com direção de Ciro Barcelos e figurinos de Cláudio Tovar, Jarbas faz um tributo à famosa banda de rock britânica Queen, que se consagrou nos anos 1970. O show conta com a participação especial da atriz e cantora Giulia Nardrus.

No show, ele interpreta as clássicas: "I Want Break Free", "Radio GaGa", "Somebody To Love", "Killer Queen", "We Will Rock You", entre outras, em uma releitura cênica que promete revelar um novo olhar sobre o ícone Freddie Mercury.


Serviço
Show "Jarbas Homem de Mello Canta Queen". Participação especial de Giulia Nardrus. Dia 1º de junho - quinta-feira, às 20h. Ingressos: Plateia: R$ 140 (inteira)/ R$ 70 (meia-entrada). Balcão e frisas: R$ 100/ R$ 50 (meia-entrada). Duração: 80 minutos. Classificação: livre. Link vendas: https://bileto.sympla.com.br/event/80715


Teatro Porto
Al. Barão de Piracicaba, 740 - Campos Elíseos - São Paulo. Telefone (11) 3366.8700. Bilheteria: aberta somente nos dias de espetáculo, duas horas antes da atração. Clientes Porto Seguro Bank mais acompanhante têm 50% de desconto. Clientes Porto mais acompanhante têm 30% de desconto. Vendas: www.sympla.com.br/teatroporto. Capacidade: 508 lugares. Formas de pagamento: Cartão de crédito e débito (Visa, Mastercard, Elo e Diners). Acessibilidade: 10 lugares para cadeirantes e 5 cadeiras para obesos. Estacionamento no local: Gratuito para clientes do Teatro Porto.

segunda-feira, 29 de maio de 2023

.: "O Monstro Debaixo da Minha Cama", HQ vencedora do Prêmio Geek


Vencedor da 2ª Edição do Prêmio Geek de Literatura e Indicado ao 33º Troféu HQMix nas categorias: Publicação Independente, Ed. Única e Novo Talento Roteirista. Esta é uma história fictícia, a realidade é bem pior. Assinado por Luckas Iohanathan, a HQ “O Monstro Debaixo da Minha Cama” acompanha a trágica infância da pequena Lucy, uma garota excluída, que vive em seu mundo de histórias em quadrinhos e não tem amigos, que precisa, dia após dia, suportar os abusos do seu próprio pai e a omissão da mãe.

Devido a esses episódios traumáticos, o comportamento de Lucy começa a mudar, chegando a um nível de crueldade preocupante, mas o que se esconde por trás desse desvio de conduta é um conflito interno com a inocência, que distorce a realidade e acaba se perdendo em um mundo de fantasia, onde seus brinquedos possuem vida e todos os homens são monstros dos gibis, até seus colegas da escola.

Ao se deparar com a dura realidade, os brinquedos à sua volta tentam ajudá-la, da pior maneira, a superar seu maior medo, maior do que uma criança pode suportar. Compre o livro “O Monstro Debaixo da Minha Cama” neste link.


HQ vencedora
O livro venceu a 2ª edição do Prêmio Geek de Literatura da Amazon Brasil. Decidido pelo voto do público, "O Monstro Debaixo da Minha Cama", por Luckas Iohanathan, venceu na categoria Quadrinhos. O livro acompanha a trágica infância da pequena Lucy, uma garota excluída, que vive em seu mundo de histórias em quadrinhos e não tem amigos, que precisa, dia após dia, suportar os abusos do seu próprio pai e a omissão da mãe.

Os trabalhos dos participantes foram avaliados por um painel de especialistas editoriais do Pipoca & Nanquim em diversos critérios, como criatividade, originalidade, qualidade de escrita e viabilidade comercial para a seleção da lista de três finalistas de cada categoria. Os vencedores foram selecionados por voto popular, com os leitores geeks convidados a votar em seus trabalhos favoritos em uma página especial.

Todos os livros e quadrinhos participantes do Prêmio Geek de Literatura, inclusive as obras vencedoras e finalistas, estão disponíveis para leitores na Loja Kindle para compra e para assinantes do Kindle Unlimited. Os eBooks Kindle podem ser comprados e lidos com e-readers Kindle, aplicativos Kindle gratuitos para tablets e smartphones Android e iOS, e computadores.

Para participarem do Prêmio, as obras foram autopublicadas pelos criadores através da ferramenta Kindle Direct Publishing (KDP). O KDP é uma ferramenta rápida, gratuita e fácil para autores e editores publicarem seus livros e disponibilizá-los para leitores em todo o mundo. Com o KDP, os autores têm total controle do processo, desde a concepção da capa até a definição do preço, podendo receber até 70% em royalties.

A 1ª edição do Prêmio Geek de Literatura premiou as obras Dente de Leite, de Igor Frederico e Patrick Martins, na categoria Quadrinhos, e A Polícia Secreta para Crimes Mágicos, de Emanoel Ferreira, na categoria Ficção. Garanta o seu exemplar de "O Monstro Debaixo da Minha Cama" neste link.

.: Tudo sobre "Justiça 2", que começa a ser rodada nos Estúdios Globo


Série traz histórias diferentes, mas mantém o formato de sucesso de "Justiça": quatro personagens precisam retomar suas vidas após sete anos na cadeia. Na imagem, 
Jordana (Paolla Oliveira) e Milena (Nanda Costa), protagonistas do seriado. Foto: Globo/Bruno Stuckert

Novas cidades, um novo dia, quatro novas histórias. Depois do sucesso de "Justiça" na TV Globo e no Globoplay em 2016, a nova leva de episódios já começou a ser gravada. "Justiça 2", criada por  Manuela Dias, se consolida como uma série de antologia, agora sob a direção artística de Gustavo Fernandez. Serão novos enredos, com o mesmo formato: quatro personagens acabam presos e, sete anos mais tarde, saem da cadeia e precisam retomar suas vidas, em busca da justiça que ultrapassa as celas e vai além da lógica dos processos judiciários. 

Nos novos episódios, as tramas terão como locações principais Brasília e Ceilândia, no Distrito Federal, onde a equipe de produção trabalhou por sete semanas. E entre maio e julho, a série será gravada nos Estúdios Globo e em locações no Rio de Janeiro. Alguns elementos marcam a conexão entre "Justiça 1" e "2", como a música tema - "Hallelujah", um cover de Rufus Wainwright para a canção de Leonard Cohen – e a personagem, Kellen, vivida por Leandra Leal, que volta à trama, novamente como administradora de um prostíbulo, desta vez ao lado de seu novo marido, Darlan (Fábio Lago), que tem como fiel companheira a cachorrinha influencer, Bete. Mas principalmente, a reflexão despertada pela série.     

“’Justiça’ não é uma minissérie sobre leis, mas sobre a possibilidade de que exista justiça. A própria ideia de Justiça é uma ferramenta civilizatória que viabiliza a vida em sociedade. Somos treinados para acreditar que seremos premiados se fizermos o certo e punidos quando agimos de forma errada - mas a vida mostra que isso é apenas um condicionamento teórico. Dentro desse contexto, as tramas da série são uma investigação do que sobra na vida de uma pessoa depois que a Justiça morde seu quinhão”, destaca a autora, Manuela Dias.    

Como pano de fundo das tramas que surgem dessa premissa, estão cenários de Brasília e de Ceilândia, cidade-satélite pouco mostrada na TV. “Quando falamos no Distrito Federal, já vem uma imagem formada, do projeto do Niemeyer, da Explanada dos Ministérios, do Congresso Nacional, mas eu queria usar a riqueza da região em termos de cenários, o que é pouco retratado. Brasília é uma cidade visualmente muito interessante, com todo o seu planejamento. Mesmo as cidades-satélites, elas também são planejadas. É uma particularidade que só tem aqui. Isso é muito dramático e se encaixa muito nas nossas histórias. Visualmente dá uma diferença e isso acaba levando para uma outra condução estética. Estamos falando de uma cidade de linhas retas, que tem um rigor visual. Essa particularidade vai diferenciar um pouco da primeira temporada, sem fugir ao tom da série - esse permanece o mesmo”, comenta o diretor, Gustavo Fernandez.

Assim como em "Justiça", "Justiça 2" terá como característica fundamental o multiprotagonismo. Desta vez, a produção de elenco contou com talentos de diversos estados do país, para que atores conhecidos do grande público - como Murilo Benício, Paolla Oliveira, Nanda Costa, Marco Ricca, Alice Wegmann, Marcello Novaes e Juan Paiva - dividam a tela com nomes que estreiam na TV e no streaming - como Luciano Malmann, Belize Pombal, Jéssica Marques e Gi Fernandes - em papéis igualmente relevantes para a trama.   

“Mesmo os atores mais conhecidos vão estar em registros diferentes do que o público está acostumado a ver. E a gente fica animado de dirigir atores talentosos mas de certa forma ‘novos’, que têm um frescor que é muito interessante para a interpretação”, acrescenta o diretor.   

"Justiça 2" é uma série original Globoplay, desenvolvida pelos Estúdios Globo, criada e escrita por Manuela Dias, com colaboração de Walter Daguerre e João Ademir. A série tem direção artística de Gustavo Fernandez, direção de Pedro Peregrino, Ricardo França e Mariana Betti, produção executiva de Luciana Monteiro e direção de gênero, de José Luiz Villamarim. 

← Postagens mais recentes Postagens mais antigas → Página inicial
Tecnologia do Blogger.