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sábado, 18 de outubro de 2025

.: Crítica: "Tron: Ares" garante cenas espetaculares para a telona Cineflix

Cena de "Tron: Ares", em cartaz na Cineflix Cinemas de Santos


Por: Mary Ellen Farias dos Santos, editora do Resenhando.com

Em outubro de 2025


O longa de ficção científica e ação "Tron: Ares", dirigido por Joachim Rønning ("Malévola: Dona do Mal"), resgata a essência do clássico mesclada a beleza visual da produção de 2010, ou seja, forma uma trilogia composta por "Tron: Uma Odisseia Eletrônica" (1982), "Tron: O Legado" (2010) e "Tron: Ares". O filme em cartaz na Cineflix Cinemas apresenta a inteligência artificial invadindo o mundo real ainda que com tempo contado.

Nessa inversão em que o programa de IA Ares Jared Leto ("Morbius") é enviado do mundo digital para o real, pelas mãos do inescrupuloso ricaço Julian Dillinger (Evan Peters, "American Horror Story" e "Monster: The Jeffrey Dahmer Story"). Com o objetivo de realizar uma missão perigosa e crucial para os negócios de Julian, Ares tem como parceira Athena (Jodie Turner-Smith) para conseguir um importante código de programação, que permite a permanência, descoberto por Eve Kim (Greta Lee, "Vidas Passadas").

O terceiro filme da franquia em que um programa altamente sofisticado, vindo da grade digital, entra na realidade humana surpreende muito pelo visual com cenas espetaculares para se deleitar justamente na telona de cinema. Tal conflito que faz encher os olhos, amarra pontas soltas anteriormente, com direito a aparição de  Kevin Flynn (Jeff Bridges). Como resultado, "Tron: Ares" provoca a respeito da natureza da IA e a dependência digital.

Com ar moderno e mais tecnológico, o potente "Tron: Ares" tem sua importância ao expandir o universo da franquia, inserindo novos conceitos e temas que enriquecem a proposta lançada há 43 anos. De trama ágil e visual de cair o queixo, "Tron: Ares dá o protagonismo merecido a Jared Leto, que abraça a missão e entrega um filmaço para a franquia, sim. Vale muito a pena conferir!

O Resenhando.com é parceiro da rede Cineflix Cinemas desde 2021. Para acompanhar as novidades da Cineflix mais perto de você, acesse a programação completa da sua cidade no app ou site a partir deste link. No litoral de São Paulo, as estreias dos filmes acontecem no Cineflix Santos, que fica no Miramar Shopping, à rua Euclides da Cunha, 21, no GonzagaConsulta de programação e compra de ingressos neste link: https://vendaonline.cineflix.com.br/cinema/SAN.


"Tron: Ares" ("Tron: Ares")Ingressos on-line neste linkGênero: ficção científica, ação. Direção: Joachim Rønning Roteiro: Jesse Wigutow e Jack Thorne. Ano: 2025. Duração: 1h58. Elenco: Jared Leto, Greta Lee e Evan Peters. Sinopse: A humanidade encontra seres de Inteligência Artificial pela primeira vez quando um programa altamente sofisticado, Ares, deixa o mundo digital para uma missão perigosa no mundo real.

Trailer "Tron - Ares"




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quinta-feira, 9 de outubro de 2025

.: Jared Leto mergulha no código: “Tron - Ares” reacende a era digital da Disney


Por Helder Moraes Miranda, jornalista e crítico de cultura, especial para o portal Resenhando.com.

O universo digital volta a ser palco de uma batalha entre o real e o virtual com a estreia de "Tron - Ares" (em Portugal, "Tron: Ares - O Legado"), o terceiro filme da franquia iniciada em 1982 pela Disney. Dirigido por Joachim Rønning, o mesmo de "Piratas do Caribe: a Vingança de Salazar" (2017) e "Malévola: dona do Mal" (2019), o longa-metragem tem estreia mundial nesta quinta-feira, dia 9 de outubro, e promete expandir o universo criado por Steven Lisberger com uma abordagem mais sombria, filosófica e visualmente arrojada.

O elenco reúne Jared Leto, que interpreta o enigmático programa Ares, acompanhado de Greta Lee, Evan Peters, Cameron Monaghan, Sarah Desjardins, Jodie Turner-Smith e do veterano Jeff Bridges, que retorna ao papel de Kevin Flynn, mentor e arquiteto do mundo digital. O roteiro é assinado por Jesse Wigutow e Jack Thorne, de "Enola Holmes", e a trilha sonora - um dos pontos altos da franquia - deverá novamente mesclar eletrônica e orquestra, com participação confirmada do músico Joseph Trapanese, colaborador do duo Daft Punk em "Tron: o Legado" (2010).

As gravações de "Tron - Ares" ocorreram em Vancouver, no Canadá, após uma longa pausa provocada pela pandemia e por disputas internas na Disney sobre o rumo da franquia. Segundo o portal The Hollywood Reporter, a produção marca a tentativa do estúdio de reerguer uma de suas propriedades mais cultuadas pelos fãs de ficção científica. A revista Variety destacou que o filme explora temas contemporâneos como inteligência artificial, consciência digital e os limites éticos entre criador e criatura - assuntos que conversam diretamente com o avanço da tecnologia nos últimos anos.

Jared Leto, que também atua como produtor, afirmou em entrevista à Collider que "Tron - Ares" é “uma fábula tecnológica sobre identidade e transcendência”, e que o personagem Ares representa “a primeira conexão real entre o mundo dos humanos e o dos programas”. Ainda segundo o ator, o longa “será visualmente revolucionário, assim como o original foi nos anos 80”

Com duração de 119 minutos, segundo informações do Screen Rant, o filme terá duas cenas pós-créditos, uma delas conectando diretamente o desfecho de "Tron - O Legado" com o novo capítulo. A nova produção promete reintroduzir o público a uma estética neon reimaginada, em um embate entre carne e código que atualiza a discussão sobre o que é, afinal, ser humano em tempos de fronteiras digitais cada vez mais tênues.


Sinopse resumida de “Tron - Ares”
Após anos de silêncio do mundo digital, um programa chamado Ares é enviado ao mundo real para estabelecer contato entre humanos e inteligências artificiais, colocando em risco as fronteiras entre criador e criação.

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As principais estreias da semana e os melhores filmes em cartaz podem ser assistidos na rede Cineflix CinemasPara acompanhar as novidades da Cineflix mais perto de você, acesse a programação completa da sua cidade no app ou site a partir deste link. No litoral de São Paulo, as estreias dos filmes acontecem no Cineflix Santos, que fica no Miramar Shopping, à rua Euclides da Cunha, 21, no Gonzaga. Consulta de programação e compra de ingressos neste link: https://vendaonline.cineflix.com.br/cinema/SANO Resenhando.com é parceiro da rede Cineflix Cinemas desde 2021.

Ficha técnica
“Tron - Ares” | “Tron: Ares - O Legado” (Portugal)
Classificação indicativa:
12 anos
Ano de produção: 2025
Idioma: inglês
Direção: Joachim Rønning
Roteiro: Jesse Wigutow e Jack Thorne
Elenco: Jared Leto, Greta Lee, Evan Peters, Cameron Monaghan, Sarah Desjardins, Jodie Turner-Smith, Jeff Bridges
Distribuição no Brasil: Walt Disney Studios Motion Pictures
Duração: 119 minutos
Cenas pós-créditos: sim, duas

Sessões legendadas no Cineflix Santos | Sala 2
9/10/2025 - Quinta-feira: 16h00, 18h30 e 21h00.
10/10/2025 - Sexta-feira: 16h00, 18h30 e 21h00.
11/10/2025 - Sábado: 16h00, 18h30 e 21h00.
12/10/2025 - Domingo: 16h00, 18h30 e 21h00.
13/10/2025 - Segunda-feira: 16h00, 18h30 e 21h00.
14/10/2025 - Terça-feira: 16h00, 18h30 e 21h00.
15/10/2025 - Quarta-feira: 16h00, 18h30 e 21h00. Ingressos neste link.

sábado, 19 de novembro de 2022

.: 1x2: "Monster: The Jeffrey Dahmer Story" agita em "Please Don´t Go"

Por: Mary Ellen Farias dos Santos 

Em novembro de 2022


O segundo episódio da "Dahmer: Um Canibal Americano" (Monster: The Jeffrey Dahmer Story) começa com total agitação por parte da imprensa e vizinhos de Jeffrey Lionel Dahmer, o assassino serial de Wisconsin. Assim, em "Please Don´t Go", os restos de corpos chegam ao conhecimento de todos e Dahmer vai para a cadeia -garantindo um nude de  Evan Peters ("American Horror Story"). Para tanto, a produção dirigida por Ian Brennan e Ryan Murphy volta no passado, por meio de falas do próprio Dahmer enquanto preso.

O ano é 1966 quando o solitário presencia um garoto negro sofrer bullying no ônibus escolar. Em casa, a situação não é das melhores. Enquanto um bebê berra dentro de um cercadinho, na cama, a mãe está praticamente desfalecida. Quem chama socorro?! O menino que acaba se vendo sem pai, uma vez que por estar em pé de guerra com a esposa, sai de casa.  

É um presente inusitado para a professora que leva o pequeno Dahmer a praticar algo de grande estranhamento, principalmente por estar na beirinha de um rio. No entanto, ele o o pai começam a fazer junto algo que se assemelha a um ritual em dupla. Num pulo no tempo, na vida adulta, Dhamer tem uma crise, a ponto de chorar ao telefone, o que o leva a morar com a avó. E lá será o cenário do processo inicial do assassino serial -mas não ainda no segundo episódio. 

No trabalho, o chefe chama a atenção de Jeffrey para que use camisa, não camiseta. Por quê esse fato surge na trama? É que essa chamada leva Dahmer a uma loja, caindo de amores por um manequim. O esquema para colocar um plano bizarro em prática é simples e prático. Como entender a mente de maníaco?! Nada facilita. Nem mesmo ao som de "Please Don´t Go" na voz de KC & The Sunshine Band.

Na porta de um estabelecimento, Jeffrey Dahmer se faz de "amigo" de uma futura vítima, de aparência asiática, estando somente com 14 anos de idade. E consegue fisgá-lo, ainda que tenha nos postes anúncios de um garoto negro desaparecido. Na verdade, Dahmer já tem fama de mal, mas o menino frisa que a família precisa dos cem dólares combinados. Mesmo estando ciente do perigo, uma vez que o próprio irmão esteve nas mãos de Dahmer, o jovem drogado vira um zumbi do canibal. 

Ainda que retrate a infância e adolescência difícil de um Dahmer incrivelmente interpretado por Evan Peters, "Please Don´t Go" não desperta qualquer mínimo sentimento de pena em relação ao assassino. Acompanhar, mesmo que de modo poético ou florido, todo o esquema de ataque usado para cada vítima gera agonia, uma vez que quando surge a chance de fuga, acaba-se torcendo para que a pessoa consiga escapar daquele ambiente doentio, mesmo tendo consciência da quantidade de mortos pelo assassino serial. "Dahmer: Um Canibal Americano" (Monster: The Jeffrey Dahmer Story) é uma série estupenda!


* Mary Ellen é editora do site cultural www.resenhando.com, jornalista, professora e roteirista, além de criadora do photonovelas.blogspot.com. Twitter:@maryellenfsm

Seriado: Dahmer: Um Canibal Americano ("Monster: The Jeffrey Dahmer Story")
1ª temporada
Episódio: Please Don´t Go"

Gênero: thriller, crime, drama
Direção: Ian Brennan, Ryan Murphy
Elenco: Evan Peters (Jeffrey Dahmer), Niecy Nash (Glenda Cleveland), Molly Ringwald Shari Dahmer  Richard Jenkins Lionel Dahmer  Penelope Ann Miller Joyce Dahmer  Michael Learned Catherine Dahmer  Shaun Brown Tracy Edwards

quinta-feira, 3 de novembro de 2022

.: 1x1: "Monster: The Jeffrey Dahmer Story" começa arrastado em "Bad Meat"

Por: Mary Ellen Farias dos Santos 

Em novembro de 2022


"Dahmer: Um Canibal Americano" (Monster: The Jeffrey Dahmer Story) é um excelente seriado da Netflix que retrata, dando uma florida caprichada, a história do assassino serial de Wisconsin, Jeffrey Lionel Dahmer. A produção dirigida por Ian Brennan e Ryan Murphy, começa com o episódio intitulado "Bad Meat", em que Dahmer (Evan Peters, "American Horror Story") é apresentado sem pressa, colocando o público no posto de observador e investigador, ao lado da vizinha Niecy Nash (Glenda Cleveland). É ela quem reclama sobre o forte cheiro de podre que vinha do apartamento dele. 

Assim, o homem solitário e matador, de poucas falas, é mostrado no dia em que fez a última caçada, a qual não teve o mesmo desfecho das outras 17 vítimas. Aliás, é justamente por conta desse sobrevivente conseguir não entrar para o museu de restos mortais de vítimas do Dahmer, que o homem soturno é descoberto. Assim, a polícia da cidade de Milwaukee traça o perfil dos mortos: maioria de pessoas à margem da sociedade, LGBTQIA+, homens negros, asiáticos ou indígenas e de baixo poder aquisitivo, entre 14 e 32 anos.

Na série, o portador de transtornos psiquiátricos, como transtorno de borderline, transtorno de personalidade esquizotípico e psicose, imprime um toque poético para a seleção da próxima vítima. Num espaço de diversão gay -numa época em que tudo era feito por debaixo dos panos-, Dahmer dança com jeito sedutor -oposto ao comportamento do assassino, na vida real, uma vez que era bastante tímido e retraído-, para ganhar a atenção de seu "modelo" para fotos.

Sim! O papo que usava para convencer a vítima a ir com ele para casa era de que o pagaria para posar para umas fotos. É justamente na história do último escolhido que as mortes provocadas por Dhamer que leva a polícia para dentro do apartamento e o coloca atrás das grades. O cenário é pavoroso, com cabeça dentro da geladeira, além de partes de corpos, também conservados em um barril, além de outras "lembranças" que Jeffrey mantinha num acervo assombroso.

O primeiro episódio é bastante arrastado devido a cenas em que faltam diálogos e sobra trilha sonora -uma característica das séries de Ryan Murphy-, mas, ainda assim, ajudam a construir a personalidade de Dahmer. Fica a sensação de que o público tem a oportunidade de entrar um pouco na mente perversa do matador quando chega a ser desvendado. Tudo é plantado dentro da trama, seja a desconfiança da vizinha ou o comportamento esquisito e sem amigos de Dahmer

O ponto alto da série é a atuação espetacular de Evan Peters. Não somente pelo visual tão bem aproximado, mas nota-se nitidamente o quão bem ele encorpora um homem aparentemente normal, que guarda no comportamento pacato segredos escabrossos. Vale a pena assistir "Monster: The Jeffrey Dahmer Story", que começa pelo episódio "Bad Meat"!

* Mary Ellen é editora do site cultural www.resenhando.com, jornalista, professora e roteirista, além de criadora do photonovelas.blogspot.com. Twitter:@maryellenfsm

Seriado: Dahmer: Um Canibal Americano ("Monster: The Jeffrey Dahmer Story")
1ª temporada
Episódio: Bad Meat

Gênero: thriller, crime, drama
Direção: Ian Brennan, Ryan Murphy
Elenco: Evan Peters (Jeffrey Dahmer), Niecy Nash (Glenda Cleveland), Molly Ringwald Shari Dahmer  Richard Jenkins Lionel Dahmer  Penelope Ann Miller Joyce Dahmer  Michael Learned Catherine Dahmer  Shaun Brown Tracy Edwards

quinta-feira, 21 de outubro de 2021

.: 10x10: "AHS: Double Feature" termina em "The Future Perfect"

Por: Mary Ellen Farias dos Santos 

Em outubro de 2021


"The Future Perfect", o quarto e último episódio da segunda parte da série American Horror Story: Double Feature, intitulada de "Death Valley", nos leva para o ano de 1972, quando Nixon está no posto de presidente dos Estados Unidos, tendo o negociador tecnológico, Valiant Thor (Cody Fern) mantendo o projeto da produção de híbridos: humanos e extraterrestres. Três anos antes e voltamos a ter Dwight 'Ike' Eisenhower (Neal McDonough) no poder, ao menos no fim do mandato. Ele, diante da TV, vê o mesmo homem que na cena de anos depois estava com Nixon (Craig Sheffer), mas sendo um homem visionário, Eisenhower diz a esposa, Mamie Eisenhower (Sarah Paulson), que ali está um réptil. Bingo!



Mamie segue sendo chatinha e não para de falar, enquanto quer resgatar as comemorações americanas. Para tanto, borda num pano uma celebração pelo dia da evacuação. A cena seguinte complementa bem a ideia. Contudo, o presidente falece e a senhora Eisenhower mostra interesse na área 51, pois não quer enfrentar a solidão. A chatinha metralhadora de ideias e Valiant bolam altos planos. 




Por outro lado, sem interesse em ceder, Nixon luta para não ser um palhaço no plano de criação de híbridos. Sem fazer ideia, Nixon debate sobre o poder de presidente com um reptiliano. Sozinho, na mente de Nixon, martela a preocupação com o futuro até que uma aparição anormal o leva para outro lugar, é abduzido e passa por uma experiência que o modifica. 



E, assim, faz um discurso na TV. Quem assiste? Mamie e Valiant que estampam felicidade. Ver Sarah num sofá ao lado de um rapaz, toda animada, faz recordar a cena final dela ao lado de Evan Peters em "American Horror Story: Freak Show". Sendo que em 2021, temos ela e Cody. Eis que para trazer a cereja do bolo, Mamie, chatinha, diz querer viver para sempre.



Desta forma, em 1979 a senhora Eisenhower visita a área 51 com Valiant que lhe informa ser a nova casa dela. E não é mesmo?! Mamie vive, inclusive, num quarto branquinho, mas com muitos detalhes em rosa, incluindo a roupa dela. Assim é estabelecida a conexão entre o período das filmagens em preto e branco para o atual, o dos adolescentes -que em todos os episódios dá uma esfriada e nesse último não foi diferente.  


Cores em cena. Estamos com os jovenzinhos na área 51, ao lado de algumas figuras ilustres, como por exemplo, Mamie Eisenhower (Sarah Paulson). Toque de alerta que esbarra numa ação que invade o quarto de Mamie e mais uma vez ela fala disparado. No caso, briga e fica sabendo de que algo de errado não está certo. Pois é! Era o bebê-polvo. Que coisa, não é mesmo?! O pior é que sempre dá para ficar tudo ainda mais esdrúxulo! 



O cenário da lua com muito sangue e mortos é transformado do episódio anterior de "Blue Moon" para "Red Moon". Apesar dos acontecimentos, os grávidos podem caminhar livremente por lá e, curiosas, as meninas buscam pelos amigos. Mesmo sabendo que estão presas numa armadilha sem saída, as adolescentes grávidas seguem na procura. E como quem procura acha, as duas chegam ao momento de seus partos. E fica inevitável relembrar que Leslie Grossman disse que nesse temporada nada faria sentido. Pois é, só não imaginávamos que seria tanto, né?!



Em tempo, é incrível ver o tête-à-tête de Mamie e Dra. Calico (Leslie Grossman), disputa de quem fala mais, duas personagens matraqueiras em cena é um tanto que interesante de se ver. Ah! Como não perceber a provocação com o cupcake pink, hein?! Tão "American Horror Story: Freak Show". E nesse caos instalado na área 51, Mamie e Valiante chegam a discutir sobre o futuro e o fim da humanidade. Até salta no roteiro que "humanos não são máquinas". Ok!



Amigas, Mamie e Dra. Calico, enquanto jogam, tramam planos para consertar essa presepada toda. Eis que o roteiro que fez uma misturada de Watergate, área 51, reptilianos, criação de híbridos entre humanos e extraterrestres, provoca um questionamento: Você não mataria Hitler, ele sendo ainda um bebê? Pois é! 



Mamie tenta agir com as próprias mãos no projeto, mas é impedida pela mestre do lugar, Theta (Angelica Ross) e igual a primeira parte de "American Horror Story: Double Feature", a personagem de Leslie Grossman assume o posto de cuidadora de filhos alheios. Temporada decepcionante. Ao menos ainda temos alguns episódios na Casa Branca, com um roteiro mais robusto, com Sarah Paulson brilhando, em "American Crime Story: Impeachment"!


Seriado: American Horror Story
Temporada: 10
Episódio 10: "The Future Perfect" "(O Futuro Perfeito)"
Exibido em: 20 de outubro de 2021, EUA.
Elenco: Sarah Paulson (Mamie Eisenhower), Neal McDonough (Dwight 'Ike' Eisenhower), Kaia Gerber (Kendall), Lily Rabe (Amelia Earhart), Rebecca Dayan (Maria), Leslie Grossman (Dra. Calico), Cody Fern (Valiant Thor), Nico Greetham, Rachel Hilson, Angelica Ross, Isaac Powell, Craig Sheffer (Richard Nixon), Alisha Soper (Marilyn Monroe), Mike Vogel (John F. Kennedy), John Sanders (Buzz Aldrin), Briana Lane

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quinta-feira, 23 de setembro de 2021

.: 10x6: "Red Tide" de AHS mostra que o "inverno mata", inclusive em Hollywood


Por: Mary Ellen Farias dos Santos 

Em setembro de 2021



Homens ao mar de Provincetown, California, um achado: o corpo da Chefe Burleson (Adina Porter). Esses são os primeiríssimos minutos do sexto episódio de  "American Horror Story: Double Feature", batizado de "Winter Kills" que encerra a primeira parte de "Red Tide". Na sequência, em uma reunião de habitantes reencontramos a treinadora Beiste de "Glee", (Dot-Marie James), que aqui é uma policial sedenta por trazer justiça à cidade em que coisas estranhas acontecem durante o inverno. 

Em tempo, a nova personagem é muito mais durona e corajosa até ser alertada que é melhor "deixar as coisas como estão, pois o inverno é a paga do verão". Afinal, os cabeças da sala sabem o que é melhor para a região. Sim! Logo, nada mais será feito por ela.



Enquanto isso, no núcleo do talento da escrita, Ursula (Leslie Grossman) sugere que Harry (Finn Wittrock) deve se matar, afinal nunca produzirá algo tão incrível. Uma dica do que está por vir?! Bem, ao menos Harry decide que ele e a filha, Alma (Ryan Kiera Armstrong) irão parar com as pílulas pretas que realçam o talento. Qual a desculpa dele? Querer ter uma família normal. É quando pensamos: Sério?! Depois de fazer o que fez com a tão bondosa Doris (Lily Rabe)? Assim, deseja-se ardentemente que Harry tenha a paga.



Eis que na conversa "em família", Ursula fala do código moral de Harry no tempo errado. Certíssima, embora seja uma mulher de atitudes totalmente questionáveis. Contudo, o combinado entre Harry e Alma é o de parar a ingestão das pílulas, mas é num abraço de urso e um sorrisinho para Ursula que assustam tanto quanto Reagan na cama do clássico "O Exorcista". Assim, Belle Noir (Frances Conroy) deixa um recadinho no berço do bebê para Harry que cai feito um pato. 

Contudo, Ursula com seu discurso ácido vai até os zumbis vampirescos sem talento e tal qual uma mulher de bom coração, oferece uma saída aos vagantes. Uma nova fórmula para modificar a situação dos seres assustadores. Verdade?! Juntando o útil ao agradável, Ursula atrai tanto Harry e Alma, que pretende resgatar o filhinho recém-nascido para voltar a antiga vida, quanto os sem talento e a desgraça acontece diante dos olhos do público e o desfecho é entregue exatamente como o imaginado. 



Três dias depois, em Hollywood, um massacre acontece em plena luz do dia com direito a filmagens amadoras e, numa casa chique e grande, está o clube da Luluzinha do mal, que inclui Alma na discussão dos problemas que levaram para a terra das produções cinematógraficas. Seguindo o modo Ryan Murphy de séries musicais, Alma faz uma apresentação de violino diante de uma mesa julgadora. A escolha é entre a menininha e um rapaz. Numa salinha, os dois frente e frente e sabemos mais uma vez como a história acabará para o corrente de Alma. Não é mesmo?!



Num encontro com um mestre o arte da escrita, Ursula é convidada ao palco. Empunhando o microfone aos participantes, associa a escrita ao fato de sangrar. Claro! Ursula entende muito disso. Para tanto, A verdade é que ela aproveita a ocasião de estar diante de aspirantes a escrita para oferecer a eles a pílula preta. E ainda reforça que a escolha é deles, cuspir ou engolir, e assim surgem pragas sem talento por toda a cidade. Algo que remete ao episódio de "American Horror Stories", o spin-off de AHS, no episódio "Drive-In"



Vale lembrar a minissérie "Hollywood", de Ryan Murphy, em que aborda os bastidores podres das produções hollywoodianas. Como a mente criadora faz seus personagens circularem por ambientes similares, assim termina a primeira parte de "American Horror Story: Double Feature". Com um desfecho insosso ao colocar os pálidos sem talento espalhados por Hollywood. Decepcionante, mas o jeito é esperar a segunda parte da décima temporada!


Seriado: American Horror Story
Temporada: 10
Episódio 6: "Winter Kills" "Inverno Mata)""
Exibido em: 22 de setembro de 2021, EUA.
Elenco: Sarah Paulson (Tuberculosis Karen), Evan Peters (Austin Sommers), Lily Rabe (Doris Gardner), Finn Wittrock (Harry Gardner), Frances Conroy (Belle Noir),  Billie Lourd (Lark), Leslie Grossman (Ursula), Adina Porter (Chefe Burleson), Angelica Ross (The Chemist), Macaulay Culkin (Mickey), Ryan Kiera Armstrong (Alma Gardner)


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quinta-feira, 16 de setembro de 2021

.: 10x5: "American Horror Story" remexe ainda mais a trama com "Gaslight"


Por: Mary Ellen Farias dos Santos 

Em setembro de 2021


No quinto episódio de "American Horror Story: Double Feature", batizado de "Gaslight", o público reencontra Doris Gardner (Lily Rabe) e Harry Gardner (Finn Wittrock) na sala de parto para testemunhar um lindo momento na vida de um casal. Contudo, Harry cresce os olhos no sangue "desperdiçado" ali e dá um jeitinho de aproveitar o material. Não há como escapar impune ao que se vê, a cena é bem nojenta! 


Fora do hospital, Doris percebe não estar no seu lar em Nova Iorque, mas na casa em que viveu momentos infernais. Como se não bastasse, tem com a família uma intrusa segurando o recém-nascido: Ursula (Leslie Grossman). Para piorar, Doris não faz ideia de que o marido e filha (Ryan Kiera Armstrong) estão nas mãos da intrigueira, afinal enquanto estava internada muita água rolou nessa história. Definitivamente, o quinto episódio é o martírio de Doris. É para sentir dó da mamãe tão boa de coração.


Um pouco longe dos Gardner, Mickey (Macaulay Culkin) entra em cena para surpreender Karen, dirigindo um carrão. Os dois dão uma volta enquanto ela segue tossindo, pede para descer e deseja sorte para ele no novo universo. Sim! Ele está ingerindo a pílula! Eis que Sarah Paulson dá um novo ar da graça nesse episódio, e chega a ser chamada ironicamente por Belle Noir (Frances Conroy) de Monet. Hilário e delicioso ver duas atrizes gigantes contracenando!



Na casa "temporária" dos Gardner descobrimos mais uma coisa. A missão dos pais de Alma (Ryan Kiera Armstrong) é impedí-la de se alimentar do bebezinho. Em contrapartida, tudo o que a filha deseja é se livrar da mãe. Quanto ódio tem essa menina! Nesse mesmo meio, está Ursula que é o tipo de pessoa de quem não se consegue escapar. Pior para Doris, uma vez que está acamada e, visivelmente, dopada. Enquanto isso, a ideia é fazer que Doris pense ter tido apenas um sonho. 

Alma se acaba no sangue do bebê e investe na tentativa de se livrar da mãe, uma vez que a vê sem talento, o que a condenaria a vagar pela cidade com outros transformados. A filha dá pílulas para a mãe e entre elas, a pílula preta. Numa cena de puro escândalo, toda a verdade é espalhada no ventilador. 


Em tempo, dá vontade de passar pela tela e dar uns belos e bons tabefes em Alma. Que menina  malvada! Meu Deus do Céu! E Ursula, que nem é uma Gardner ainda aparece mais uma vez para dar pitaco. Que dó da Doris! Se correr o bicho pega e avança nela com o bebê, se ficar o bicho come. Em tempo, Lily Rabe dá um show de talento a cada cena em que atua. Não há como negar, esse elenco foi escalado a dedo.

Alma parece a pequena Claudia (Kirsten Dunst) 2.0 de "Entrevista com o Vampiro", mimadinha que sempre quer sangue e que cumpram seus pedidos. A questão é que Alma é uma versão moderna, então não deseja receber qualquer cuidado da mãe. 



Karen reencontra Mickey com o desejo de ficar limpa, mas conta com a ajuda dele, uma vez que se amam. Outra cena incrível! A cara de Mickey para Karen é simplesmente perfeita, é um misto de deboche com um pinguinho de compaixão. No entanto, a insistência em ingerir a pílula não se restringe a Alma, mas também vem de Mickey para Karen que até se declara a ela e revela tê-la como musa.

 
E como parecia não ter mais o que acontecer na primeira parte de "American Horror Story: Double Feature", Red Tide, acontecem sequências empolgantes, de deixar qualquer dono da mente mais criativa do mundo de queixo caído. Sendo que na próxima semana teremos a conclusão da primeira parte de AHS e só pelo sneak peak do sexto episódio, percebe-se que há muitas reviravoltas inimagináveis para nos segurar no sofá. 



O quinto episódio deixa claro que a história da décima temporada vai além do horror e terror, trata de modo alegórico o ciúme e raiva do irmão mais velho com a chegada de um bebê, a depressão pós-parto, a busca de drogas para dar sentido a algo na vida e o forte amor que tira pedaço. Com o desfecho impressionante e de arrepiar "Gaslight", deixa a pergunta que não quer calar sobre a décima temporada: Como consegue melhorar a cada episódio? Que venha a conclusão dessa maré vermelha, por favor!



Seriado: American Horror Story
Temporada: 10
Episódio 5: "Gaslight" "(Distorcer)""
Exibido em: 15 de setembro de 2021, EUA.
Elenco: Sarah Paulson (Tuberculosis Karen), Evan Peters (Austin Sommers), Lily Rabe (Doris Gardner), Finn Wittrock (Harry Gardner), Frances Conroy (Belle Noir),  Billie Lourd (Lark), Leslie Grossman (Ursula), Adina Porter (Chefe Burleson), Angelica Ross (The Chemist), Macaulay Culkin (Mickey), Ryan Kiera Armstrong (Alma Gardner)


* Mary Ellen é editora do site cultural www.resenhando.com, jornalista, professora e roteirista, além de criadora do www.photonovelas.com.br. Twitter:@maryellenfsm




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