quarta-feira, 18 de setembro de 2019

.: Resenha de "O Labirinto do Fauno", Guillermo del Toro e Cornelia Funke

Em setembro de 2019 


Ler é um prazer indescritível e pode ser ainda melhor quando estamos diante de uma grande história. Tão gigante quanto é "O Labirinto do Fauno", publicação que chegou ao mercado editorial brasileiro pelas mãos caprichosas da Editora Intrínseca. O texto magistral do escritor e roteirista mexicano, Guillermo del Toro, e da escritora e ilustradora alemã Cornelia Funke, resgata a trama magnífica apresentada no filme de 2006 [Confira a crítica do filme aqui]. 

O conto de fadas às avessas, entrelaça a fantasia e a crueldade com equilíbrio necessário para que o leitor entenda a forma que Ofélia tenta ler e enfrentar a vida. De narrativa bem elaborada, ainda que o filme ou partes dele estejam na lembrança dos leitores, a cada parágrafo da publicação, a magia da trama acontece. 

O ano é 1944, quando uma menina e a mãe, grávida, seguem pelo norte de uma floresta na Espanha, dentro de um carro que é acompanhado de outros dois. Todos na cor preta. "Estavam fazia horas na estrada, cada vez mais distantes de tudo que Ofélia conhecia, entrando profundamente naquela floresta infinita, para encontrar o homem que a mãe havia escolhido para o novo pai da menina. Ofélia o chamava de Lobo e não queria pensar muito nele. Mas até as árvores pareciam sussurrar aquele nome". p. 14

O livro de contos de fadas moderno vai além ao expandir o perfil de diversos personagens, explorando o passado deles, como por exemplo, o Homem Pálido. "Dessa vez, o livro revelou logo seus segredos. A página da esquerda se encheu primeiro, linhas finas mostrando a figura esquelética de um homem pálido, sem nariz e careca, com buracos no lugar dos olhos e uma boca escancarada. A tinta marrom desenhou uma fada, depois uma porta. A imagem foi tomando forma e ganhando cada vez mais detalhes enquanto Ofélia lia as palavras que apareciam na página da direita: Use o giz para riscar uma porta em qualquer lugar de seu quarto." p.151/152

Permeando o sombrio e fantástico, a apresentação dos acontecimentos gera expectativa no leitor tal qual uma nova e desconhecida história. Em meio a transcrição exata do filme, foram acrescidos dez contos sobre elementos importantes do filme, os quais foram chamados de interlúdios, por Guillermo.

Em capa dura e design de capa por Sarah J. Coleman e Hoel Tippie, totaliza 320 páginas. Fechado, o livro também é atrativo pela lateral colorida que orna com a capa, além dos detalhes nas bordas superiores, inferiores e no centro, entre uma página e outra ilustrado a cada novo capítulo, projeto gráfico de Antonio Rhoden.

Ao leitor que busca um romance de, praticamente, instantânea identificação e intimidade, o livro "O Labirinto do Fauno" é uma leitura obrigatória. Afinal, a vida de todos também é um conto de fadas moderno que mescla o sonho e a realidade com toques, por vezes sombrios, por vezes fantásticos.

Guilhermo del Toro é roteirista e diretor do fascinante "O Labirinto do Fauno" e de "A Forma da Água", que lhe rendeu o Oscar de Melhor Diretor. Também é coautor da série de livros "Trilogia da Escuridão" e, pela Intrínseca, publicou "Caçadores de Trolls" e "A Forma da Água".


Cornelia Funke é uma premiada escritora e ilustradora alemã que se tornou best-seller no mundo inteiro com seus contos de fadas modernos. É autora de "O Senhor dos Ladrões" e da trilogia "Mundo de Tinta", todos sucesso de público e crítica.


Algumas frases marcantes:

"Segredos. Eles contribuem com a escuridão do mundo, mas também atiçam sua curiosidade para descobrir mais..." - O Labirinto do Fauno, Cornélia Funke. Editora Intrínseca


"Em nossas escolhas encontra-se o nosso destino" O Labirinto do Fauno, Cornélia Funke. Editora Intrínseca


Às vezes, os objetos que tanto estimamos revelam mais sobre nós mesmos do que as pessoas que amamos. - O Labirinto do Fauno, Cornélia Funke. Editora Intrínseca


Quem se preocupa com a cura num mundo que só pensa em matar? - O Labirinto do Fauno, Cornélia Funke. Editora Intrínseca


O amor mata de várias maneiras. - O Labirinto do Fauno, Cornélia Funke. Editora Intrínseca


Livro: O Labirinto do Fauno
Editora Intrínseca
Autores: Guillermo del Toro, Cornelia Funke 
Gênero: Literatura fantástica
320 páginas

*Mary Ellen Farias dos Santos é criadora e editora do portal cultural Resenhando.com. É formada em Comunicação Social - Jornalismo, pós-graduada em Literatura e licenciada em Letras pela UniSantos - Universidade Católica de Santos. Twitter: @maryellenfsm



.: Karate Kid adulto: Cobra Kai, série de graça por tempo limitado


Imagem de "Cobra Kai"

Por: Mary Ellen Farias dos Santos
Em setembro de 2019



"Karatê Kid" foi sensação nos anos 80, numa trilogia com o dueto Daniel San (Ralph Macchio) e senhor Miyagi (Pat Morita). A história do garoto pobre que chega à nova cidade, acaba sendo perseguido por valentões do colégio, principalmente Johnny Lawrance (William Zabka), dá a volta por cima e fica com a garota dos sonhos no final ganhou uma releitura ano passado e virou uma websérie americana de comédia dramática: Cobra Kai.

Eis que a primeira temporada da série pode ser assistida sem qualquer custo, com legendas em português, sendo que os episódios da segunda temporada serão disponibilizados aos poucos a partir de 11 de setembro e temporariamente. A websérie criada por Robert Mark Kamen, estreou em 2 de maio de 2018 no YouTube Premium e é o grande chamariz de público para alavancar assinaturas do substituído YouTube Red.

A websérie acontece 34 anos após o filme original. No entanto, a passagem de tempo traz mudanças. Dessa vez, a reabertura do dojo de karatê Cobra Kai é realizada por Johnny Lawrence e a reativação de sua antiga rivalidade com Daniel LaRusso. A série foi criada por Jon Hurwitz, Hayden Schlossberg, e Josh Heald e é estrelado por Ralph Macchio e William Zabka, que reprisam seus papéis dos filmes. 

Canal do YouTube: youtube.com/channel/UCe9DTWmhhxeKyYHL4mldGcA


.: Fundação Dorina Nowill para Cegos dispõe 50 novos livros para jovens

A Fundação Dorina Nowill para Cegos dá início ao projeto "Acervo Literário para Jovens", viabilizado pelo Fundo Municipal da Criança e do Adolescente (FUMCAD), com o objetivo de incentivar a leitura para jovens com deficiência visual. O projeto produzirá 50 novos títulos, no formato livro falado, voltados ao público de 12 a 17 anos. As obras serão disponibilizadas gratuitamente na Dorinateca, biblioteca online da Fundação Dorina, que passa a contar com mais títulos de diversos gêneros, entre eles, crônica, ficção científica (Star Wars), histórias da mitologia grego-romana e biografia (Joana D'Arc). Até o best-seller "Fala sério, mãe!", de Thalita Rebouças, que virou filme estrelado por Larissa Manoela e Ingrid Guimarães, figura entre os lançamentos acessíveis da Fundação.

A biblioteca online da Fundação conta com mais de 4 mil títulos acessíveis, que podem ser acessados gratuitamente por pessoas com deficiência visual, além de organizações, bibliotecas, associações, escolas e universidades cadastradas de todo país. Uma pesquisa sobre leitura acessível, realizada pelo Instituto Datafolha para a Fundação Dorina, revela que 39% das pessoas com deficiência visual costumam ler todos os dias e 71% sente prazer na atividade. O braille, sistema de alfabetização para pessoas cegas, é utilizado por 34% dos leitores, enquanto 66% preferem os livros falados, audiobooks e PDF com leitor de tela acessível.

"As 50 novas obras disponíveis na Dorinateca ampliarão as opções acessíveis para esse público que realmente gosta de ler. Além disso, atenderão aos interesses de jovens entre 12 e 17 anos, que podem – e devem – ser estimulados a ler em um dos formatos mais buscado pelos leitores, que é o livro falado ", diz Alexandre Munck, superintendente executivo da Fundação Dorina Nowill para Cegos.

Sobre a Fundação Dorina Nowill para Cegos: Há mais de 70 anos, A Fundação Dorina Nowill para Cegos trabalha para que crianças, jovens, adultos e idosos cegos e com baixa visão sejam incluídos em diferentes cenários sociais. A instituição oferece serviços gratuitos e especializados de habilitação e reabilitação, dentre eles orientação e mobilidade e clínica de visão subnormal, além de programas de inclusão educacional e profissional. 

Responsável pela maior Imprensa Braile do Brasil e da América Latina, em capacidade de produção, a Fundação Dorina Nowill para Cegos é referência na produção e distribuição de materiais nos formatos acessíveis braile, áudio, impressão em fonte ampliada e digital acessível, incluindo o envio gratuito de livros para milhares de escolas, bibliotecas e organizações de todo o Brasil. A instituição também oferece uma gama de serviços em acessibilidade, como cursos, capacitações customizadas, sites acessíveis, audiodescrição e consultorias especializadas. Contando com o apoio fundamental de colaboradores, conselheiros, parceiros, patrocinadores e voluntários, em 2017, a Fundação Dorina Nowill para Cegos foi reconhecida pela revista Época e pelo Instituto Doar como uma das 100 Melhores ONGs para Doar no Brasil, confirmando a seriedade de um trabalho que atravessa décadas e busca conferir independência, autonomia e dignidade às pessoas com deficiência visual. Mais detalhes: fundacaodorina.org.br.

Centenário de Dorina Nowill: Nascida em maio de 1919, na capital paulista, Dorina de Gouvêa Nowill ficou cega repentinamente, aos 17 anos, em consequência de uma doença não diagnosticada. A partir da perda completa da visão, ela começava a fazer história e a construir os pilares da instituição que, no futuro, levaria seu nome e sua causa. Dorina Nowill foi a primeira aluna cega a frequentar um curso regular no Brasil. Posteriormente, viajou para os Estados Unidos, onde fez cursos de especialização na Michigan State Normal School e no Teacher's College. De volta ao país, percebendo a carência de livros em braille, criou a então Fundação para o Livro do Cego no Brasil, atual Fundação Dorina Nowill para Cegos, que iniciou suas atividades em 1946 com a produção e distribuição de publicações acessíveis por este sistema, dando início ao que hoje é uma das maiores imprensas braille do mundo em capacidade de produção. À frente do seu tempo, Dorina Nowill também foi responsável pela articulação e implementação de importantes políticas públicas nacionais, amplo espaço de fala e representatividade internacional, como sua participação na Assembleia Geral das Nações Unidas (ONU), em 1981. Dorina Nowill faleceu em agosto de 2010, aos 91 anos, deixando um legado que permanece e segue adiante por meio dos colaboradores, conselheiros, parceiros, patrocinadores e voluntários da instituição. Em 2019, celebramos o centenário dessa mulher, que desempenhou um importante papel na luta pela inclusão de pessoas com deficiência visual.

.: Sorteio de ingressos para "Uma Mulher Iluminada", no Teatro Viga


CONCORRA A UM PAR DE INGRESSOS para assistir quinta-feira (26/9), ao espetáculo "Diário de uma mulher iluminada", em cartaz no Teatro Viga Espaço Cênico, em São Paulo.

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O resultado será divulgado dia 23 de setembro, no próprio post. Boa sorte! 

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terça-feira, 17 de setembro de 2019

.: "Bom Dia, Verônica" ganhará série da Netflix com estreia para 2020



O suspense que atormentou os leitores da DarkSide sairá direto da literatura para a TV. A série do livro "Bom Dia, Verônica", de Ilana Casoy e Raphael Montes, já está em produção e será a primeira obra de ficção policial a ganhar uma adaptação na plataforma.

Veja o que o público comentou na internet:










.: "O Médico e o Monstro", clássico do terror, finalmente é relançado


Todos temos um lado pouco conhecido, secreto, por vezes maligno e até monstruoso. Raros, porém, são aqueles que dão vazão a esta faceta. O escocês Robert Louis Stevenson soube retratar, como poucos, este aspecto das personalidades múltiplas em sua novela gótica, "O Médico e o Monstro", publicada originalmente em 1886, em Londres. 

Considerado um dos três maiores clássicos do gênero de horror, ao lado de Frankenstein e Drácula, O Médico e o Monstro inspirou incontáveis traduções, adaptações, interpretações e homenagens ao longo das décadas. A DarkSide® Books, primeira editora brasileira inteiramente dedicada ao terror e à fantasia, anuncia a peça que faltava para completar a tríade monstruosa e atemporal na coleção "Medo Clássico": "O Médico e o Monstro & Outros Experimentos" é o livro que todo darksider sempre sonhou. 

Capa dura para proteger o material de elementos químicos destrutivos, tradução cuidadosa de Paulo Raviere para honrar o trabalho de Stevenson, ilustrações impecáves de Alcimar Frazão para explorar as nuances metafóricas dos personagens - e, claro, uma seleção de contos perfeita para quem quer conhecer ou revisitar o talento inigualável de Stevenson.

Além da curiosa história do advogado Gabriel John Utterson preocupado com o comportamento estranho do seu amigo Dr. Henry Jekyll, outros “experimentos” de Stevenson que flertam com o terror e o sobrenatural estão presentes neste volume. É o caso dos contos “Markheim”, “O Apanhador de Corpos”, “Olalla” e “Janet, a Entortada”), sem falar nos contos de mistério e aventura (“A Praia de Falesá”), e fantasia (“O Demônio da Garrafa”, “A Ilha das Vozes”). Nenhuma dessas narrativas, porém, pode ser resumida a um gênero e enquadrada em apenas uma categoria. Alguns deles estão entre os mais brilhantes exemplares de ficção de horror do século XIX.

Como aponta o tradutor Paulo Raviere na introdução do volume, “O Apanhador de Corpos" é inspirado no célebre caso de Burke e Hare, serial killers escoceses que matavam para fornecer cadáveres a um professor de anatomia. Em “Markheim”, conto de horror psicológico, Stevenson evoca alguns dos grandes assassinatos ingleses do século XIX para narrar o desespero de um homicida imediatamente após o seu ato. “Janet, a Entortada” é exploração linguística que, se em primeiro plano conta uma história de possessão demoníaca, mais a fundo sugere quão terrível pode ser uma multidão assustada e supersticiosa, mal que afligira a Europa durante a Inquisição, e atualmente apenas mudou de forma. “Olalla” é o soturno relato do enfermo que decide passar uma temporada na villa de uma nobre, porém decadente família espanhola.

A edição conta ainda com ensaio de Marcel Schwob sobre o autor, publicado originalmente em 1896. Stevenson foi um artista que, feito raro mesmo entre os autores clássicos, entrou para o imaginário da sua época e foi ao mesmo tempo um sucesso de público e da crítica especializada. Agora, o autor de um dos maiores clássicos do terror finalmente recebe o tratamento dark que merece.

A coleção "Medo Clássico" se consolida a cada mestre que entra em sua casa, fazendo uma homenagem aos grandes nomes da literatura que já causaram pesadelos inenarráveis aos leitores, década após década. As edições monstruosas trazem ilustradores brasileiros convidados e tradutores que respiram e conhecem profundamente as obras, além de imagens inéditas, rascunhos originais e textos de apoio. Mary Shelley, Bram Stoker, H.P. Lovecraft, Edgar Allan Poe e Robert Louis Stevenson estão em casa.

Sobre o autor
Robert Louis Stevenson nasceu em Edimburgo, na Escócia, em 1850. Proveniente de tradicional família de construtores de faróis, o escritor seguiu, por sua vez, prolífica carreira literária que legaria romances, novelas, contos, ensaios, poemas, peças teatrais, relatos de viagem, e ao menos dois clássicos da literatura universal: "A Ilha do Tesouro" e "O Médico e o Monstro". 

Apesar de considerado por muitos como autor infantojuvenil, Stevenson foi celebrado por um heterogêneo rol de escritores, tais como Jorge Luis Borges, Vladimir Nabokov, Virginia Woolf, G.K. Chesterton, Arthur Conan Doyle, Marcel Schwob e Henry James. Até hoje sua obra inspira incontáveis traduções, adaptações, interpretações e homenagens. Debilitado, por conta do clima europeu, em 1887 sai do continente em busca de ares mais amenos, e após alguns meses de viagens, passa por fim a viver nas Ilhas Samoanas, onde permaneceria até o fim da vida e seria conhecido como tusitala, o contador de histórias.

.: Paulo Betti e Eliane Giardini estrelam filme "A Fera na Selva"


No próximo dia 3 chega aos cinemas, com lançamento no Rio de Janeiro, o filme "A Fera na Selva", estrelado por Paulo Betti e Eliane Giardini.  O filme foi selecionado para o 45o Festival de Cinema de Gramado (RS), para a 42a Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, além do 33º San Francisco Latin Film Festival e para o 10o Chicago Latin Film Festival, entre outros.

Eliane Giardini e Paulo Betti estrelam o longa-metragem "A Fera na Selva" e também assinam a direção junto com Lauro Escorel. A partir do dia 3 de outubro, data em que o filme estreia no Rio de Janeiro, Betti percorrerá semanalmente diversas cidades brasileiras participando de exibições especiais para conversas com o público sobre o processo de produção do filme.
Baseado livremente na obra do escritor americano Henry James, escrita no século XX, "A Fera na Selva" conta uma história de amor incompreendida.

"As obsessões do autor estão no filme. O clima de terror subliminar. 'A Fera' é obra prima dele. É um soco no estômago. Um alerta. O texto de James, as falas elaboradas, um certo tom teatral", comenta Betti.

No filme acompanhamos um homem que vive de olho no futuro e passa a vida esperando por um acontecimento sem conseguir enxergar os sinais de algo que poderia realmente ter transformado sua vida mas que acabou ficando em segundo plano, como uma fera à espreita na selva.

No elenco, ainda estão Juliana Betti, Janice Vieira, Cristina Labronici, Ademir Feliziani e Mário Pérsico. "A Fera na Selva" é dirigido por Eliane Giardini, Paulo Betti e Lauro Escorel e coproduzido por Prole de Adão Produções, Batuta Filmes, Canal Brasil e Globo Filmes. O produtor associado é Fernando Meirelles. A distribuição nos cinemas é da O2 Play.

O filme foi selecionado para o 45o Festival de Cinema de Gramado (RS), para a 42a Mostra Internacional de Cinema de São Paulo (SP), além do 33o San Francisco Latin Film Festival e para o 10o Chicago Latin Film Festival, entre outros. "A Fera na Selva" tem como cenário as cidades de Sorocaba, Salto, Votorantim e Iperó. O trabalho envolveu mais de 600 pessoas entre equipe técnica, fornecedores e figurantes.

Paulo Betti já tinha trabalhado com o texto de Henry James em 1993 quando fez a peça. "Desde então eu pensava em rodar o filme. Quando em 2015 consegui as condições para filmar, espalhei que quem desejasse poderia participar, desde que lesse o livro e o roteiro. Promovi um workshop na preparação, com sessões de filmes referência no teatro do Sesi de Sorocaba. Mais de mil pessoas participaram, passamos 10 filmes, entre eles 'O Quarto Verde' de Truffaut e outros baseados em Henry James, e 'Limite' de Mario Peixoto", conta o ator e diretor.


Final do longa foi sugerido por um garoto
Segundo o ator, o final do filme "A Fera na Selva" foi sugerido por um garoto que participava com a mãe do workshop. "Depois da sessão de 'Limite', filme preto e branco, mudo, obra prima, um menino de 12 anos, que ia acompanhado pela mãe, resolveu pedir a palavra no debate. Ele disse que havia lido o livro e nosso roteiro. A plateia ficou estupefata. Depois de ver 'Limite' achava que deveríamos mudar nosso final, nos inspirando na cena do cemitério do 'Limite'. E assim fizemos e ficou bom", avalia Betti. "Noventa por cento dos figurantes que aparecem no filme leram o livro e o roteiro. Dando continuidade a esse processo, digamos educativo, lançaremos o filme com um projeto de curso à distância de Adaptação Literária. Grátis", explica Paulo Betti.

Sinopse
João e Maria vivem uma vida inteira juntos. Ele é professor de português, ela de literatura inglesa. João é atormentado pela obsessão que uma coisa extraordinária vai acontecer em sua vida. Maria aceita esperar com ele A Fera na Selva, que um dia chegará avassaladora. "A Fera na Selva" direção Eliane Giardini, Paulo Betti e Lauro Scorel.


.: Cristo Redentor, Theatro Municipal e Sala São Paulo apoiam causa

O Santuário do Cristo Redentor, o Theatro Municipal de São Paulo e a Sala
São Paulo apoiam o 
Dia Nacional de Conscientização e Incentivo ao Diagnóstico Precoce do Retinoblastoma, apagando suas luzes no
dia 18 de setembro. 
Foto: Tuca Vieira

Por iniciativa da TUCCA (Associação para Crianças e Adolescentes com Câncer), 18 de setembro é Dia Nacional de Conscientização e Incentivo ao Diagnóstico Precoce do Retinoblastoma, o tumor ocular mais comum na infância. Ele pode levar à cegueira e até à morte, mas a boa notícia é que o diagnóstico precoce pode preservar a visão e a vida da criança.

Neste dia, as luzes do Santuário do Cristo Redentor, do Theatro Municipal de São Paulo e do relógio da Sala São Paulo, dentre outros monumentos do país, serão apagadas às 19h30, em apoio à campanha.

Por iniciativa da TUCCA (Associação para Crianças e Adolescentes com Câncer), 18 de setembro foi instituído como o Dia Nacional de Conscientização e Incentivo ao Diagnóstico Precoce do Retinoblastoma.

Responsável por atingir cerca de 400 crianças por ano no Brasil, o retinoblastoma é o tumor ocular mais comum na infância, de acordo com o Ministério da Saúde. Esse tipo de câncer pode causar cegueira e até levar à morte, atingindo, em sua maioria, crianças de 0 a 5 anos – sendo que 90% dos casos ocorrem em crianças com até 4 anos de idade.

Ao perceber qualquer anormalidade nos olhos das crianças, os responsáveis devem procurar um médico. A realização de exames (como o teste do olhinho e avaliação do fundo de olho) possibilita identificar o retinoblastoma o quanto antes, aumentando as taxas de sucesso do tratamento.

Atualmente, cerca de 50% dos casos diagnosticados no país são identificados tardiamente, o que reduz as chances de tratamento e cura do tumor. O que pouca gente sabe é que, se a doença for diagnosticada precocemente, pode ter cura em até 100% dos casos.

Sintomas, diagnóstico e tratamento
O principal sintoma é a leucocoria, presente em 90% dos casos diagnosticados. A leucocoria é caracterizada por um reflexo branco na pupila, conhecido como reflexo do olho de gato. Essa mancha esbranquiçada indica que uma fonte luminosa está incidindo sobre a superfície do tumor e impede a passagem de luz. Sem a passagem de luz, as vias óticas para o centro da visão no cérebro não se desenvolvem e atrofiam.

Esse reflexo branco, muitas vezes, só é notado sob luz artificial, quando a pupila está dilatada, ou em fotos, quando o flash bate sobre os olhos. Nos olhos saudáveis, esse reflexo é sempre vermelho. Outros sintomas que podem aparecer são estrabismo, vermelhidão, deformação do globo ocular, baixa visão e dor ocular.

Apesar de o principal sintoma ser a leucocoria, o seu aparecimento significa que a doença já está em estágio avançado e as chances de salvar o olho da criança serão menores. Antes disso, a criança já pode apresentar como sintoma sensibilidade à luz (fotofobia) ou um desvio ocular, por exemplo, estrabismo. Por isso, é extremamente importante que, ao perceberem qualquer anormalidade nos olhos do filho, os pais procurem um médico o quanto antes. O diagnóstico precoce possibilita o tratamento adequado e aumenta as possibilidades de preservar a visão e a vida da criança acometida pela doença.

Referência no tratamento do retinoblastoma, o Centro de Atenção Integral à Criança com Retinoblastoma do Hospital Santa Marcelina mantido em parceria com a TUCCA, está equipado com aparelhos de última geração e oferece opções terapêuticas de ponta, como a quimioterapia intra-arterial, uma técnica minimamente invasiva, que tem demonstrado excelentes resultados no tratamento da doença.

O oncologista pediatra e diretor do Serviço de Oncologia Pediátrica do Hospital Santa Marcelina, Dr. Sidnei Epelman, explica que o objetivo dessa técnica é conseguir salvar o olho do paciente. “É um privilégio ter a possibilidade de conseguir não só curar, mas salvar o olho da criança. O tratamento padrão é a enucleação (retirada do olho), mas com a quimioterapia intra-arterial podemos salvar o olho e a visão da criança”, completa.

“Realizamos atendimento integral às crianças com retinoblastoma, sem qualquer custo ao paciente ou à sua família. Atendemos todas as necessidades em termos de diagnóstico, tratamento e reabilitação”, destaca Dr. Sidnei Epelman, que também é presidente da TUCCA idealizadora da campanha.

A TUCCA mantém um site com informações sobre a doença e a campanha http://tuccaretinoblastoma.com.br/

Dados estatísticos sobre retinoblastoma no Serviço de Oncologia Pediátrica do Hospital Santa Marcelina mantido em parceria com a TUCCA:

  • 40% dos casos são hereditários
  • 90% dos pacientes têm chances de cura quando o problema é detectado cedo
  • 50% das ocorrências da doença ainda são diagnosticadas tardiamente
  • 11% de casos neoplásicos
  • 3ª maior incidência do tipo de câncer (no centro de referência ao tratamento de retinoblastoma no Hospital Santa Marcelina/TUCCA
  • Média de idade ao diagnóstico: 2 anos
  • Média entre os primeiros sinais e sintomas até o diagnóstico: 5 meses
  • Histórico de câncer na família: 65% Sim | 35% Não


.: MIS recebe 12ª edição da Foto Feira Cavalete com entrada gratuita


No fim de semana de 21 e 22 de setembro, o MIS - instituição da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo - recebe a 12ª edição da Foto Feira Cavalete, em parceria com a Doc Galeria. O evento, gratuito, acontece dentro da programação paralela do projeto Foto MIS 2019.

A Foto Feira Cavalete destaca a produção de todo e qualquer objeto fotográfico: impressões, publicações, fotolivros, caixas de fotografias, fotos soltas, roupas e objetos. Um grande ponto de encontro da fotografia brasileira, onde são reunidos fotógrafos, galerias, editoras, selos independentes, artistas visuais, produtores e muitos visitantes. A novidade de 2019 será uma tenda dedicada aos fotolivros com a presença dos autores, que irão assinar suas publicações de hora em hora.

Participantes confirmados: ARFOC, Alberto Prado, Ana Mantezi, André Penteado, Amanda Zola, Andréia Tarelow, Andreza Magalhães, Cecília Pini, Daniel Santos, DOC Galeria [Ana Carolina  Fernandes, Daniel Kfouri, Drago, João Pina, Joelington Rios, José Diniz, Luiz Baltar, Mauricio Lima, Ratão Diniz, Rogério Assis e Valda Nogueira] , Dudu Schnaider, Editora Origem, EG atelie e Cecília Hoe, Danilo Verpa, Everyday Brasil, Fausto Chermont, Felipe Ferrara, Gabriel Rodrigues, Gabriela Fidalg, Gisele Martins, Guilherme Pucci, Guto Garrote, Hamilton Nascimento, Jacob Bosch, James Conway, Jorge Hynd, Juan Pablo Mapeto, Ju Petrilli, Juliana Galvão, Leticia Volpi, Luciana Ferreira, Maiara Marchi, Marcio Lisa, Maria Braga, Marina Alves, Marina Nacamuli, Nico Nemer, Nicolas Ribas, Patricia Cividanes, Penna Prearo, Renata Victor, Ricardo Abreu, Ricardo Ferré, Ricardo Takamura, Rosilene de Paula, Salua Ares, Sérgio Poroger, Solange Dackevicius, Tenda Fotolivros, Terra Virgem, Território da Foto, Vanessa Pens, Vânia Toledo, Viva Rua, Yêda Bezerra de Mello e Zé Bobby.

Para comer e beber, o público contará com os food trucks Ruaa, Veggies da Praça e drinks e cervejas do Bar do Beco.

Sobre o Foto MIS
Criado em 2012, o projeto Foto MIS, antigo Maio Fotografia no MIS, dedica cerca de dois meses por ano à fotografia, com todos os espaços do Museu tomados por exposições, seminários e oficinas. Em suas sete edições figuraram importantes artistas, nacionais e internacionais, como André Kertész, Andy Warhol, Carlos Eber, Chico Albuquerque, Claudio Edinger, Gregory Crewdson, Josef Koudelka, Martin Parr, Mauricio Lima, Sandro Miller, Valdir Cruz, Vivian Maier, Walter Carvalho e Willy Ronnis.

O Foto MIS 2019 apresenta as exposições Todos iguais, todos diferentes, do fotógrafo francês Pierre Verger, com uma seleção de 200 retratos realizados entre as décadas de 1930 e 1970 em todo o mundo; Estudos fotográficos: 70 anos de memória,remontagem da primeira exposição individual do fotógrafo Thomaz Farkas e primeira exposição de fotografia realizada num museu de arte no Brasil,;Caretas de Maragojipe, de João Farkas, sobre o carnaval como patrimônio imaterial do recôncavo baiano; Haenyeo, Mulheres do mar, de Luciano Candisani, que retrata a vida das Haenyeos, grupo de mulheres que vivem na Coreia do Sul e seguem a tradição secular de mergulhar utilizando apenas o ar de seus pulmões, para colher produtos marinhos.

Integram ainda o projeto, Moventes, mostra do Acervo MIS com curadoria de Valquíria Prates e Onde tudo está, individual de Beatriz Monteiro, projeto selecionado pelo projeto anual do MIS, Nova Fotografia 2019.

Serviço
Foto Feira Cavalete
Data: 21 e 22 de setembro
Horário: das 10h às 20h
Local: área externa 
Ingresso gratuito
Classificação indicativa: livre

Museu da Imagem e do Som – MIS
Avenida Europa, 158, Jardim Europa, São Paulo| (11) 2117 4777 | www.mis-sp.org.br
Estacionamento conveniado: R$ 18
Acesso e elevador para cadeirantes. Ar-condicionado.

.: Ballet de São Petersburgo anuncia turnê inédita pelo Brasil

Elenco reúne os principais nomes do mundo na arte do ballet clássico russo em espetáculo imperdível


Foto: divulgação


O Ballet Nacional da Rússia traz ao Brasil pela primeira vez o “Ballet de São Petersburgo”, cuja turnê estreia a partir deste mês e seguirá em cartaz até o final de outubro. No elenco que virá ao Brasil estarão nomes como a primeira bailarina Oksana Bondareva, do Teatro Mikhaylovsky, além dos solistas do Bolshoi de Minsk e Mikhaylovsky, que interpretam um repertório majestoso composto por trechos das obras Lago dos Cisnes, Spartacus, Carmem, O quebra Nozes entre outros. Também participam do espetáculo solistas consagrados mundialmente pelo Balé Mariinsky, como Nika Tskhvitaria, Vitaly Amelisko, Victor Tomashek, Adel kinzikeev, Victoria Dimovska, Sergey Chumakov e Elena Petrichenko.

O Diretor Andrey Liapyn afirma que é a primeira vez que são reunidos grandes talentos em um único espetáculo. “É uma programação inédita em toda a minha história de ballet. A quantidade de medalhas e prêmios que estes solistas já receberam em competições internacionais formam um verdadeiro tesouro. Eles foram praticamente criados nos grandes teatros, pois permanecem ensaiando mais de 10 horas por dia, seis dias por semana”, conta.

Andrey ressalta que se trata de uma oportunidade singular para os amantes do bom balé ver esses artistas juntos, em um único show. “O cenário é composto de paisagens belas e delicadas, ingredientes perfeitos para uma noite ao melhor estilo imperial da corte russa. A noite é de glamour inesquecível”, completa o diretor. Os Ingressos são acessíveis.

Sobre o Balé Clássico: A arte do balé clássico tem sido por mais de três séculos a favorita entre os príncipes, reis e imperadores. Embora o balé tenha nascido na Itália e sido desenvolvido na França, por isso os passos têm nomes franceses, foi durante o império russo que ganhou esplendor. Os famosos czares, durante séculos, não pouparam esforços para ter o melhor balé no mundo. Para isso, importaram da França os melhores coreógrafos da época, como Marius Petipa.

Os russos também importaram pedagogos, arquitetos, escultores e pintores para construir teatros luxuosos. O resultado não poderia ser melhor: o Bolshoi, em Moscou, e o Mariinsky, em São Petersburgo. As ordens continuaram e eles escolheram Tchaikovsky para compor a música de um bom Balé e por esse encanto a humanidade conheceu espetáculos fantásticos como ‘O Lago dos Cisnes, além da incrível ‘Bela Adormecida’ e o ‘Quebra-Nozes’. A verdade é que os russos nunca pouparam gastos para a arte, uma vez que acabaram de realizar os Jogos Olímpicos mais caros da história.

Serviço:
Local em São Paulo: TEATRO OPUS de São Paulo - Shopping Villa Lobos
Dias e horários: dia 03 de outubro às 21h
Censura: Livre (recomendado a partir dos 12 anos)
Valores: de R$160,00 a R$200,00 (inteira)
Duração: 1:45 h com intervalo de 15 minutos
Endereço: Av das Nações Unidas, 4777 -  Alto de Pinheiros - São Paulo - SP

Como comprar:
Pelo site Uhuu.com
Ponto de Venda Sem Taxa de Conveniência: 
Teatro Opus Bilheteria - 4° Piso do Shopping Villa Lobos - de terça a domingo das 12h às 20h
Uhuu - 3° Piso do Bourbon Shopping São Paulo de domingo a quinta das 12h às 20h e de sexta a sábado das 12h às 22h

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