quinta-feira, 7 de outubro de 2021

.: Capítulo 9: "As Winsherburgs" em "Acenando Através de uma Janela"

Por: Mary Ellen Farias dos Santos

 

Mary sentia muita fome, queria até correr para almoçar com a mãe, mas estava intrigada no nível mais alto da curiosidade que um ser humano pode suportar. Enquanto que a mãe não perdia a paciência e soltava um berro ecoante bem no corredor da casa, a jovem Winsherburg tentou ligar os pontos soltos para entender como que a blogueira descobriu o nome verdadeiro dela uma vez que tinha se identificado como Celeste. Sem contar que tinha entrado em contato por mensagem no blog.

- Como ela descobriu o meu WhatsApp?, perguntou Mary em pensamento.

Não tinha mais como se demorar ou iria ver uma Ellen muito brava na porta do quarto também.

Devorando a refeição como se não houvesse amanhã, Mary fingiu estar bem em relação ao tapa que levou de Ellen, por dentro era consumida pela dupla loucura que acontecera com ela minutos antes. O que era um tapa dado por reflexo perto de uma blogueira saber o nome e o número de telefone dela?

Sorrindo para disfarçar o vulcão em erupção interna, fez a refeição com Ellen como se nada tivesse acontecido. As duas conversaram sobre amenidades e uma pauta que ganhou força foi o seriado “The Big Leap”.

- Não, mãe! Você não pode desligar a TV depois de assistir “9-1-1”. Desde o dia 20 de setembro está rolando a nova série “The Big Leap” que é muito parecida com “Glee” só que não é de canto, mas dança. Tem os desajustados, mas eles requebram para participar do reality show que é o nome da série.

Ellen faz cara de pensativa até que comenta desabafando:

- Fizeram tantas série parecidas... Não sei se estou preparada para me apegar a outras histórias com o segmento similar.

Antes que soltasse mais uma nova desculpa Mary complementa.

- Mãe, sei que a senhora é Ryan Murphete desde o ventre materno e mesmo quase sempre reclamando dos finais decepcionantes das temporadas, mantém total fidelidade a ele. Só acho que vai gostar. E muito. Basta só dar uma chance. Podemos assistir juntas?!

Ellen tombou a cabeça para o lado como quem tinha se dado por vencida na batalha até que disse:

- Ok. Combinado. Podemos ver na sala e faço pipoca!

*  *  *

Samantha e Lolita trabalhavam concentradas na revisão do próximo roteiro para o canal “Mentes em Fuga” quando ouviram alguém reclamando do tapetinho.

Sim! As duas sabiam bem que era Apolo.

Samantha não pensou duas vezes, correu para abrir a porta, mas com o cuidado de antes confirmar se era mesmo o primo, focou no olho mágico e, para surpresa da gêmea, que já estava assustada com as histórias de Lolita, não viu ninguém para entrar. Aterrorizada, não sabia se contava para a irmã que o primo não estava lá ou se tornava a olhar. Sam morria de medo de corredores de prédios, pois nunca tirou a má impressão após assistir “Espíritos – A Morte Está ao Seu Lado”.

*  *  *

Mary não queria envolver Tarissa nessa história da blogueira. Logo ela que era a mais best das best friends. Quanto mais o tempo ia virando passado e o Sol do dia já não brilhava em reflexo no chão de seu quarto, ela não encontrava outra opção. Precisava falar com Tarissa.

Por um segundo, Mary imaginou Melinda como uma agente secreta, não sendo um membro das “Três Espiãs Demais”, mas como uma autêntica James Bond Woman. Seria ela um personagem misterioso de “007: Sem Tempo para Morrer”?

Ao bater a cabeça de lado, na quina da cômoda para pegar o brinco de deixara cair, Mary parou de divagar. Nem tempo de resmungar um “ai” de dor foi capaz. Tinha ido longe demais. Pegou o celular e quando ia selecionar a foto da amiga para contar tudo e ter uma ideia de como lidar com essa nova situação, recebeu uma ligação pelo zap: era Melinda.

Atendeu com a voz trêmula:

- Melinda?!

Do outro lado da linha ela respondeu:

Oi! Sim! Você mandou uma mensagem para mim e eu...

Mary teve a única reação improvável: desligou o aparelho e o jogou na cama.

*  *  *

De costas para a entrada, Samantha procurava uma forma melhor de dizer o que havia acontecido quando foram dadas as típicas batidas na porta por Apollo. Não era algo no estilo Sheldon Cooper, mas a exata marca do primo das Winsherburgs dizer que estava ali e tinha esquecido as chaves.

 Lolita levanta a cabeça para tentar entender como que Samantha ainda não havia deixado ele entrar, mas tudo foi respondido pelo próprio Apollo:

- Bom dia, minhas lindas!, entoou o cumprimento numa grande alegria enquanto beijou a testa de Sam.

- Caraca! Já estava aqui quase batendo à porta, quando ouvi o porteiro me chamando na escadaria. Tem correspondência e não parece ser conta para pagar.

Apollo dá uma risada e coloca o papel em cima da mesa, ao lado do computador. Atento, ele percebe que Lola está revisando um roteiro e rapidamente puxa a cadeira para pertinho dela.

Apollo disfarçava muito bem, mas era apaixonado por Lola. Sempre foi. Parecia coisa de menino, mas aquele sentimento nunca foi passageiro. Ellen e Eva, as mães dos primos sempre diziam para ele, por ser mais velho e entendia, que não podia. E assim, ele foi reprimindo o verdadeiro amor que sentia por Lola e tentava transformar em carinho de irmão mais velho. Contudo, doía em Apollo ver Lola com namorados que sequer a valorizavam. Como era o caso de Leo, com quem Lola estava ainda na parte do flerte e mensagens carinhosas.

Sam volta com uma bandeja de chá preparado com folhas de pitanga colhidas da árvore no quintal de casa e quando, Lola menos espera, a irmã começa a falar sobre a mulher atropelada que sumiu do hospital.

Lolita fica brava a ponto de arquear severamente as sobrancelhas, pois por algum tempo havia esquecido esse ocorrido.

- Não me venha lembrar dessa bizarrice, não!, resmungou Lola.

Contudo, os celulares dos três primos tocam simultaneamente com o seguinte lembrete: “NOVO RECADO! Alguém deixou uma mensagem para você. Para resgatar, ligue *1001 ou responda OK e receba seus recados por SMS! Apenas R$ 1,29/semana.”

Susto? Nada. A surpresa maior ainda estava por vir via interfone quando o porteiro chamou e o primo atendeu.

- Olá, Apollo! Aqui é o Kaliel, da portaria. Tem uma senhora querendo subir. O nome dela é Petra.

*  *  *

No quarto de Mary um clarão toma conta do lugar e a silhueta de uma mulher ganha forma junto de um forte estrondo. Ela cai e tenta fazer um mínimo aceno, grita por socorro, mas ninguém a ouve. Nem mesmo Ellen que está na sala, ali, próximo.

 

I'm waving through a window

I try to speak, but nobody can hear

So I wait around for an answer to appear

While I'm watch, watch, watching people pass

I'm waving through a window, oh

Can anybody see, is anybody waving back at me?

Waving through a window, trilha sonora do musical da Broadway “Dear Evan Hansen”



.: Perdeu algum capítulo? Confira todos aqui!


*Mary Ellen Farias dos Santos é criadora e editora do portal cultural Resenhando.com. É formada em Comunicação Social - Jornalismo, pós-graduada em Literatura, licenciada em Letras pela UniSantos - Universidade Católica de Santos e formada em Pedagogia pela Universidade Cruzeiro do Sul. Twitter: @maryellenfsm 


Assista em vídeo como história ilustrada




.: "Retratos" de Pablo Bernasconi reúne 90 obras do artista plástico

"Retratos", lançamento da Catapulta Editores, reúne 90 dos melhores retratos que o artista plástico, Pablo Bernasconi produziu nos últimos anos.

Sutileza, carisma e humor são algumas das características que o artista plástico argentino, Pablo Bernasconi, traz em suas obras. Com um estilo marcante, Pablo desconstrói imagens de personagens mundialmente famosos, como Madonna e Vinícius de Moraes, para reconstruí-los de uma maneira simbólica e peculiar. "Retratos", lançamento da editora Catapulta, reúne 90 das principais obras do artista nos últimos anos. 

Segundo o artista, os retratos ilustrados no livro são chamados "conceituais''. “Retrato conceitual é um retrato que descreve o personagem e descreve, sobretudo, a opinião que eu tenho sobre ele”, comenta Pablo, que usa objetos para representar figuras humanas, como cadeira, almofada e até mesmo diversos tipos de alimentos. Dessa forma, "Retratos" propõe ao leitor que descubra os sinais e os códigos que, posteriormente, lhe permitirá decifrar todo o conteúdo proposto pelo artista. 

Junto das ilustrações, o lançamento também traz frases ditas por cada uma das personalidades, em português e na língua original do personagem. Além disso, "Retratos" também conta um pouco sobre a biografia de Pablo, o que aproxima o leitor das propostas do artista e do conceito utilizado em suas obras. 

Ao longo de 208 páginas, o leitor vai se deparar com uma obra diferente em cada folha cheia de detalhes, que começam já na capa do livro, emoldurada e ilustrada com um dos retratos do artista. “Tento alcançar um equilíbrio, e que esses detalhes não deixem a imagem hermética. Se coloco algo muito conhecido, deposito: afasto a possibilidade do leitor entender o que quis dizer. Nem enigmático nem sofisticado o suficiente para que não se entenda nada”, comenta o artista sobre suas ilustrações e os detalhes que as formam. Você pode comprar "Retratos", com 90 obras de Pablo Bernasconi, lançado pela editora Catapulta, neste link.

.: Entrevista: Mart’nália, o Jacaré desmascarado do "The Masked Singer"


A cantora brilhou durante a participação marcante no reality show. Foto: Globo/Kelly Fuzaro

Na última terça-feira, dia 5, foi a vez do Jacaré ser desmascarado no "The Masked Singer Brasil". Com toda sua animação, Mart’nália deu vida ao personagem que encantou o público e os jurados por suas escolhas de repertório e excelente desenvoltura no palco. “Eu quis cantar coisas que não fossem próximas do meu repertório como cantora, para dificultar porque a brincadeira era aparecer mascarada para o público. Então, fomos pensando em músicas para gente se divertir no palco”, conta Mart’nália.  

Conta um pouco da experiência de participar do ‘The Masked Singer Brasil’?
Mart’nália - Foi muito legal! Um convite muito especial que me permitiu levar divertimento para as pessoas neste momento difícil. Foi um presente para mim. 


Como foi vestir a fantasia pela primeira vez? 
Mart’nália -
Os figurinistas são maravilhosos! Todas as fantasias são lindas e na minha eles capricharam, e eu devolvi esse presente incorporando o Jacaré. Foi uma experiência muito boa. Eu me senti quase na avenida, como mestre-sala.  


E o repertório? Como foi feita a escolha?
Mart’nália - 
Eu quis cantar coisas que não fossem próximas do meu repertório como cantora, para dificultar porque a brincadeira era aparecer mascarada para o público. Então, fomos pensando em músicas para gente se divertir no palco. A única que tinha mais a ver comigo foi quando cantei Michael Jackson. Eu também quis fazer uma homenagem ao Ney Matogrosso. 


Como é ver todo mundo e não ser visto? 
Mart’nália - 
Foi muito engraçado ver eles chutando nomes que não o meu. Eles me surpreenderam com nomes como Fafá de Belém, Fafy Siqueira... Tantos talentos maneiros, eu achei muito divertido. Nos bastidores foi mais tranquilo para mim, eu não sou muito de falar. Todo mundo ficava disfarçado com capuz, máscara e luva. Foi bem legal!  


"The Masked Singer Brasil" é uma coprodução TV Globo e Endemol Shine Brasil e tem supervisão artística de Adriano Ricco (TV Globo) e direção artística de Marcelo Amiky (Endemol Shine Brasil). Com apresentação de Ivete Sangalo, com Camilla de Lucas nos bastidores, o reality vai ao ar às terças-feiras na TV Globo, após a novela "Império", e também é exibido no Multishow, às quartas-feiras.  



.: Documentário "A Meia Voz" chega às plataformas de streaming


Com direção de duas mulheres, o longa documental sobre amizade e exílio foi o grande vencedor do Cine Ceará em 2020.

O documentário cubano "A Meia Voz" ("A Media Voz") chega às principais plataformas digitais em 15 de outubro. Com distribuição da Synapse Distribution, o longa acompanha a história de duas cineastas cubanas que fogem do país em busca de um futuro melhor. Anos mais tarde, elas se reencontram e compartilham suas memórias, e a paixão pelo cinema, através de fotos e filmes de duas vidas cotidianas. 

Escrito e dirigido por Heidi Hassan e Patricia Pérez Férnandez, elas afirmam que "a migração é um processo doloroso, independentemente de onde você venha, mas no caso dos cubanos tem um componente adicional porque implica um duplo desenraizamento: o de sua cultura e fundo social e outro, do seu político-ideológico".

O documentário autobiográfico ganhou, no Cine Ceará, em 2020, o Troféu Mucuripe nas categorias de "Melhor Longa-metragem" e "Melhor Montagem", para Heidi, Patricia e Diana Toucedo. Como parte da premiação de melhor longa, o filme recebeu um prêmio em espécie para impulsionar a divulgação e distribuição do filme no país. "A Meia Voz" estará disponível para compra e aluguel na Claro Now, Vivo Play, Amazon, iTunes/Apple Tv, Google Play e YouTube Filmes.



quarta-feira, 6 de outubro de 2021

.: "American Crime Story: Impeachment" gera revolta com cenas de arrepiar

Por: Mary Ellen Farias dos Santos 

Em outubro de 2021


O quinto episódio de "American Crime Story: Impeachment""Do You Hear What I Hear?" dá a Monica Lewinsky (Beanie Feldstein) um encontro romântico no período natalino de 1997. É no trabalho, encontrando Linda Tripp (Sarah Paulson) que informa a amiga de que usará o vestido GAP na entrevista de emprego em Nova York. Com a informação de que o D.N.A. é mantido por anos num tecido, ainda sim, ou seja, Linda usa de artimanhas para que a jovem não lave o tal vestido azul com prova de que fez sexo com o presidente. Para tanto, dá seu melhor para convencer Lewinsky a mudar os planos.

Numa sala, homens engravatados debatem a inocência e culpa de Clinton (Clive Owen) no caso Jones. Afinal, todo o escândalo pode gerar o impeachment do presidente dos Estados Unidos. Discussão pra lá e pra cá, até que Clinton liga para Monica no meio da noite. Ao menos pergunta se a acordou. O que ele quer saber? Como que o nome de Monica foi arrolada no caso de Paula. 


Na sequência, o quinto episódio garante uma cena de arrepiar e é quando uma mulher que conhecia Paula Jones reluta para não se envolver no caso de assédio sexual, mas conforme é interpelada por uma dupla de representantes de Paula, aos poucos abre a porta de casa, até o momento em que aceita um cartão de contato. Quando os dois dão as costas, ela confirma que a acusadora de Clinton fala a verdade. "Tudo o que ela disser de mal sobre ele, é verdade!" Foi de arrepiar!

Paula Jones faz o juramento "de falar a verdade, somente a verdade". Diante dos advogados, a vítima recebe o típico tratamento tal qual uma culpada pelo abuso sexual de um homem, no caso, o presidente dos Estados Unidos. Momento que faz rolar lágrimas e recordar da influencer brasileira que foi abusada sexualmente, sendo tratada como causadora do estrupo que sofreu. Enfim, só deixa claro que o tempo passa, mas tais costumes não mudam. Seja nos Estados Unidos ou no Brasil.

Monica encontra Linda na festa de Natal que promove em casa. A sensação dela diante daquele circo é tão fácil de ser compreendida. Num misto de nervoso e coragem, ela parte até Linda para conversar sobre o que está acontecendo. As duas vão para o carro de Monica e a jovem revela que irá negar até o fim sobre o que houve entre ela e Clinton. O que Linda faz? Desconversa e deixa a amiga no carro.

No entanto, Monica sempre pede para ser usada, pois ainda liga para Linda e deseja um "Feliz Natal". Convenhamos, dá raiva do tanto que Lewinsky é tonta quando se trata da parceira de trabalho. Em um novo ambiente, Linda entrega as fitas das conversas com Monica ao advogado dela, é informada que fez algo ilegal e que pode ir para a cadeia.


Monica mantém o bico fechado, uma vez que seu emprego na Casa Branca é garantido por Clinton, desde que ela execute o que ele comenda. Para tanto, presenteia a moça com diversos mimos, inclusive com algo que simboliza coragem. Por quê? Ela esta indo para Nova York. O que ela solta a ele? "Você é o meu mundo". No entanto, o mais impressionante é a retribuição de Clinton: "Vá para Nova York. Fique bem".


Eis que a informação sobre as fitas das conversas gravadas por Linda chegam nos engravatados que defendem Clinton, o que é um bomba astronômica. O interesse de Linda é tornar as gravações legais e, para tanto, vai microfonada a um encontro com Monica. Com facilidade, Lewinsky deixa claro que irá mentir sobre não ter feito sexo com Clinton. Monica suspeita que Linda esteja com microfone, após ela passar as mãos no peito, logo cai na conversa da amiga-ursa. 


Não há como negar que o epísódio anterior desacelerou a trama e passou a mensagem de não aconteceria mais tantas outras coisas com as fitas das conversas gravadas. Contudo, o quinto episódio trouxe mais ritmo e plantou empolgação na espera de "Man Handled". Que venha o sexto episódio logo, pois ACS está incrível! 


Seriado: American Crime Story: Impeachment
Temporada: 3
Episódio 5: "Do You Hear What I Hear?
"
Exibido em: 5 de outubro de 2021, EUA.
Elenco: Sarah Paulson (Linda Tripp), Beanie Feldstein (Monica Lewinsky), Annaleigh Ashford (Paula Jones), Margo Martindale (Lucianne Goldberg), Edie Falco (Hillary Clinton), Clive Owen (Bill Clinton), Billy Eichner (Matt Drudge), Elizabeth Reaser, Judith Light (Susan Carpenter-McMillan), Anthony Green (Al Gore), Cobie Smulders (Ann Coulter), Colin Hanks, Taran Killam (Steve Jones), Mira Sorvino (Marcia Lewis), Kathleen Turner (Susan Webber Wright), Dan Bakkedahl (Kenneth Starr), Joseph Mazzello (Paul Begala), Blair Underwood (Vernon Jordan), Kevin Pollak (Bernie Nussbaum), Patrick Fischler (Sidney Blumenthal)

* Mary Ellen é editora do site cultural www.resenhando.com, jornalista, professora e roteirista, além de criadora do photonovelas.blogspot.com. Twitter:@maryellenfsm



.: Roteiro de "O Lobo Atrás da Porta" conta a história real da Fera da Penha


Lançamento do livro “O Lobo Atrás da Porta” (192 páginas, BrLab Edições), que reúne roteiro e curiosidades sobre o filme premiado de Fernando Coimbra. Um dos precursores da atual onda de obras baseadas em crimes reais, também chamadas de true crime, o filme “O Lobo Atrás da Porta” é a história de uma vingança passional que destrói uma família.

Estrelada por nomes como Leandra Leal, Milhem Cortaz, Juliano Cazarré e Thalita Carauto, o  roteiro é inspirado na história de uma mulher que sequestrou e matou a filha de seu amante nos anos 60, caso que ficou popularmente conhecido como A Fera da Penha. O filme teve estreia mundial em 2013, no Festival Internacional de Toronto. Ganhou o prêmio Horizontes Latinos no Festival de Cinema de San Sebastián e outros troféus nos festivais de Havana, Miami, Guadalajara e Rio de Janeiro, entre outros. 

Além de fotos de cena, anotações, manuscritos e imagens de making of, o livro traz uma conversa inédita do autor com o elenco, organizada especialmente para a publicação. Participaram do encontro as atrizes Leandra Leal e Fabíula Nascimento, o ator Milhem Cortaz, o roteirista Miguel Machalski, a montadora Karen Akerman e o autor Fernando Coimbra, moderados por Flavia Guerra e Rafael Sampaio. O prefácio é da atriz e escritora Fernanda Torres, especialmente preparado para a publicação.

Durante a conversa editada no livro, o elenco e equipe relembram do roteiro e das filmagens realizadas há exatos dez anos, em 2011, e ressaltam a importância da publicação. A atriz Leandra Leal, por exemplo, comenta: "Eu acho incrível essa publicação para qualquer pessoa que queira estudar roteiros. A maioria dos roteiros que leio, eu encontro em sites estrangeiros. É um processo muito rico não só para estudar o roteiro, mas também o processo de direção, de entender as soluções, os caminhos. Além de ser um registro da nossa memória, do nosso cinema. Isso é muito importante. E o roteiro do Lobo é muito incrível, um dos melhores do cinema brasileiro. E, do meu ponto de vista como atriz, ele era tão preciso, que eu imediatamente colei na personagem da Rosa".   

Sobre a natureza trágica da história e o gênero true crime, o autor comenta que "Na hora em que eu conheci a história que inspirou o filme, entendi que ela era mais trágica do que o normal. E que a assassina se entregou. Ela não queria defesa, assumiu tudo, foi um suicídio em vida. Resolvi mostrar pontos de vista humanos no meio da tragédia. O oposto do que faz o sensacionalismo", considera Fernando.

O livro é voltado para cinéfilos, roteiristas, atores, estudantes, escritores e qualquer pessoa apaixonada por cinema, dramaturgia e interessada em compreender o processo de criação e realização de um filme. O livro é o segundo exemplar da coleção "Roteiros do Cinema Brasileiro", que já conta com “Que Horas Ela Volta?”, de Anna Muylaert. Com prefácio inédito de Fernanda Torres“O Lobo Atrás da Porta” estará à venda na Amazon neste link.


Fernando Coimbra
Estudou cinema na Escola de Comunicações e Artes da USP. Escreveu e dirigiu nove curtas-metragens antes do seu primeiro longa: “O Lobo Atrás da Porta”. O filme teve estreia mundial em 2013, no Festival Internacional de Toronto. Ganhou prêmio Horizontes Latinos no Festival de Cinema de San Sebastián e outros troféus nos festivais de Havana, Miami, Guadalajara e Rio de Janeiro. Coimbra dirigiu para Netflix dois episódios da primeira e da terceira temporada da série Narcos. Em 2018, lançou Sand Castle, o seu primeiro filme realizado nos EUA com o selo Natflix Original. Na Cinemax/Fox, dirigiu um episódio Outcast, serie criada por Robert Kirkman.

Você pode comprar o roteiro de “O Lobo Atrás da Porta”, escrito por Fernando Coimbraneste link.


Ficha técnica
“O Lobo Atrás da Porta”
Roteiro de: Fernando Coimbra
Prefácio: 
Fernanda Torres
Edição e organização:
Rafael Sampaio
Revisão e preparação: Ana Paula Gomes
Edição e transcrição de texto: Belisa Figueiró
Projeto gráfico e diagramação: Marcelo Sodré Aka cão fila
Link do livro na Amazon: https://amzn.to/3lbgJkS


.: "O Pato - Uma Distopia à Brasileira", livro inspirado em Trump e Bolsonaro


Uma distopia ainda mais insana e surrealista do que a política brasileira - e você sabe que a concorrência é grande! Livremente inspirado em fatos e personagens da história recente do Brasil e do mundo, "O Pato - Uma Distopia à Brasileira", romance de estreia do jornalista paulistano Gabriel Fabri, chega em formato e-book. O livro concorre ao 6º Prêmio Kindle de Literatura.

 “O livro nasceu da minha vontade absurda de furar o Pato da Paulista, lá em 2015”, conta o escritor. “Como eu não podia, literalmente, furá-lo, comecei a desenvolver essa história, que ganhou novos contornos com a ascensão de Bolsonaro: aquele pato de borracha, afinal, está na gênese do que possibilitou que o presidente fosse eleito”. 

 Na trama, tudo começou com uma multidão erguendo um pato amarelo e gigante nas ruas. Com os políticos em total descrédito, era necessário um outsider para reestabelecer o equilíbrio e o patriotismo da nação por meio de um grande acordo nacional — e, de acordo com o clamor do povo, tão cansado de políticos de carne e osso, o único que poderia articular a Nova Política era alguém que estava além da falibilidade humana: o Pato, um novo governante — de borracha.

Em Patown, capital da Patolândia, cujas ruas são arborizadas com as mais naturais árvores de algodão doce, a jovem Alice se considera um “patinho feio” e equilibra as responsabilidades de “cidadã de bem” da melhor maneira possível: enquanto cultiva uma atração secreta pela melhor amiga, também sonha em ser pedida em casamento durante o baile de formatura pelo capitão do time de futebol. Tudo continuaria como um mero desejo secreto se não fosse a estranha voz que Alice ouve em sua assistente pessoal, uma voz que traz uma mensagem e faz um desafio, forçando-a a questionar os dogmas e a vida dentro dos muros de Patown, seu País das Maravilhas, onde as garotas precisam ter cabelo rosa, e os garotos, azul. Os muros são uma referência aos muros de Donald Trump.


Na contramão das distopias tradicionais
Além de se inspirar livremente em figuras e acontecimentos da política recentes, o livro tem como referências desde obras consagradas da cultura pop, como o filme "Meninas Malvadas" e as distopias "Jogos Vorazes" e "O Conto da Aia", até obras com toques surrealistas como as dos cineastas David Lynch, Luis Buñuel e Alejandro Jodorowsky.

 “Trazer uma pegada pop para o livro, com referências a clipes de Katy Perry e Kylie Minogue, inclusive, foi importante para dar um verniz de alienação à história: a protagonista vive sob um governo totalitário, uma ditadura religiosa, mas acredita que vive no país das maravilhas”, explica o autor. “Ela vive dentro de uma bolha, simbolizada pelos muros que separam Patown de seus arredores.”

 Um dos pontos mais curiosos da obra é o uso do surrealismo. “Essa foi uma saída que encontrei para responder à pergunta: por que alguém se interessaria por uma distopia enquanto estamos vivendo em uma? O surrealismo distancia o leitor dos acontecimentos recentes, mergulhando-o em um mundo de fantasia - uma fantasia macabra -, além de colocar O Pato na contramão das distopias tradicionais, que pintam um mundo de pesadelo, mas com tintas realistas. O que me interessa, aqui, é o absurdo e não o realismo, pois são absurdos, também, os tempos que vivemos”.

 
“Os leitores de Jogos Vorazes cresceram”
Apesar de ter personagens adolescentes, "O Pato - Uma Distopia à Brasileira" é totalmente voltado ao público adulto, e fala sobre política, sexo e religião sem censura, sem tabus e com muita ironia. “Os leitores de Jogos Vorazes cresceram, então, não faz sentido ter uma protagonista tão idealizada e nem deixar certos temas de fora, mesmo que parte da ação se passe entre os muros de um colégio”, explica Fabri. O romance inclui uma protagonista que deseja explorar a sua sexualidade, para além do que é permitido pelas leis heteronormativas de Patown. “É raro ver o tema da bissexualidade ser retratado na literatura, especialmente no gênero distópico, por isso quis explorar com honestidade essa fase de descobertas, confusões e incertezas”, explica o autor.

Gabriel, que também teve sua própria experiência com “bolhas” nos colégios de elite de São Paulo, trouxe muito de sua vivência como um garoto excluído para as páginas. “Por esse lado, o livro tem uma conotação positiva, de esperança, que é raro em uma distopia: Alice se sentia um ‘patinho feio’, como eu me senti por quase duas décadas, e vai tentar dar a volta por cima”, revela. “Tudo o que eu queria era ser o garoto mais popular da escola e eu era o menos (risos).  

 
Sobre o autor
Gabriel Fabri é jornalista especializado em cinema. É autor de “Fora do Comum - Os Melhores Filmes Estranhos” e “Fora do Comum - Vol. II: Filmes Ainda Mais Estranhos”, livros que deram origem à cinelist oficial “Filmes Fora do Comum”, do Telecine. Colaborou com críticas para o livro “O Melhor do Terror dos Anos 90” (Editora Skript, 2021).


Você pode comprar "O Pato - Uma Distopia à Brasileira", de Gabriel Fabrineste link.


Ficha técnica
"O Pato - Uma Distopia à Brasileira"
Autor: 
Gabriel Fabri
Páginas:
197
Disponível na Amazon em Ebook Kindle
Link do livro na Amazon: https://amzn.to/3BgGmX4


.: Com cenários "instagramáveis", São Paulo ganha primeiro museu da selfie


São Paulo acaba de ganhar uma nova opção de passeio. O "Museu da Selfie", com inauguração no dia 9 de outubro no shopping West Plaza, promete agradar os fãs de uma boa foto com 27 cenários incríveis para encher as redes sociais com imagens para lá de impressionantes. Espaço trará ainda informações e curiosidades sobre a história da selfie.


A cidade de São Paulo está prestes a ganhar uma nova opção de passeio. Trata-se do “Museu da Selfie”, que será inaugurado no dia 9 de outubro, no shopping West Plaza, zona oeste da capital. O espaço promete agradar os fãs de uma boa foto e contará com 27 pontos ‘instagramáveis’ para encher as redes sociais com cenários de brilhar os olhos. A ideia é que esses cenários sejam atualizados de tempos em tempos. 

O conceito, presente em outros países, desembarca no Brasil com informações e curiosidades sobre a história da fotografia, com foco na selfie, conhecida anteriormente como “autoretrato”. Lá, os visitantes encontrarão a selfie mais famosa da história e descobrirão também números e fatos interessantes sobre o tema. Monitores estarão à disposição para dúvidas e também para garantir um bom clique durante a visita.

“O Museu da Selfie é uma atração para curtir de todas as formas: entre amigos, família, casais ou até mesmo sozinho. Os cenários foram pensados para alcançar absolutamente todas as faixas etárias e estão lindos. Nossa empresa é dedicada em levar experiências relevantes ao público e sempre estamos de olho nas novas tendências do mercado. A cidade, que tem a gama de opções culturais em seu DNA,  não poderia deixar de ter um museu da selfie para chamar de dela”, ressalta Álvaro Parisi, CEO da Experience Station, empresa responsável por trazer a atração a São Paulo.

O Museu da Selfie funcionará de segunda a sábado das 10h às 22h, e aos domingos das 12h às 20h. Os ingressos partem de R$ 25 e já podem ser adquiridos pelo site www.museudaselfie.com.br ou no próprio local. Haverá pacotes promocionais de acordo com o número de pessoas do grupo. “É muito importante para o Shopping West Plaza abrigar uma atração de conceito internacional. Esperamos que o evento se transforme em um ponto de encontro para oferecer uma experiência única aos visitantes vindos de todas as regiões de São Paulo”, afirma Márcio Ramos, gerente de marketing do Shopping West Plaza. Todos os protocolos de higiene e segurança serão seguidos no espaço. O número de visitantes também será controlado, para que não haja nenhum tipo de aglomeração no local.

Serviço:
Museu da Selfie

Shopping West Plaza - Av. Francisco Matarazzo, s/n - Água Branca/Bloco A, Piso Térreo
http://www.museudaselfie.com.br/
E-mail:
museudaselfie@exsta.com.br 


.: "Paciente 63": Seu Jorge e Mel Lisboa retornam para segunda temporada


A audiossérie é uma adaptação de Caso 63, primeiro conteúdo Original Spotify de língua não-inglesa adaptado em diversos idiomas que se tornou o podcast de ficção mais ouvido no serviço na América Latina. Foto: Bruno Poletti/Spotify


A audiossérie de ficção Original Spotify "Paciente 63" terá uma nova temporada em 2022. Depois de ocupar o 1º lugar na Parada de Podcasts Brasil no terceiro dia após sua estreia, em 22 de julho, a missão do viajante do tempo Pedro Roiter (Seu Jorge) e da psiquiatra Elisa Amaral (Mel Lisboa) de salvar o mundo continua com novos episódios no ano que vem, grátis, só no Spotify.

"Paciente 63" ficou na 1ª posição entre os mais ouvidos na Parada de Podcasts do Spotify durante três semanas depois de estrear e também ocupou o 1º lugar na categoria de Ficção. Ainda hoje é o 5º podcast mais ouvido no Spotify no Brasil. Protagonizada por Seu Jorge e Mel Lisboa, a áudiossérie é uma adaptação de "Caso 63", criada pelo escritor e roteirista chileno Julio Rojas.

"Paciente 63" é o primeiro conteúdo Original Spotify de língua não-inglesa adaptado em diversos idiomas. Além do Brasil, a áudiossérie também ganhou adaptação na Índia com Virus 2062, que estreou a primeira temporada em setembro e ficou em 2º lugar na Parada de Podcasts do Spotify, e terá ainda uma adaptação em inglês ainda este ano. A segunda temporada de "Caso 63", em espanhol, também estreia neste ano.

A primeira temporada de "Caso 63", lançada em espanhol em 2020, ocupou a 1ª posição entre os mais ouvidos em cinco países: Chile, Colômbia, Argentina, México e Estados Unidos, permanecendo no topo da Parada de Podcasts do Spotify durante um mês na Argentina e no México. O sucesso entre várias regiões solidifica os esforços do Spotify de agregar talentos locais para contar histórias universais. Todos os 10 episódios da primeira temporada do Original Spotify "Paciente 63" estão disponíveis grátis no Spotify.

terça-feira, 5 de outubro de 2021

.: "O Homem Nas Trevas 2" é filmaço disponível nas plataformas digitais

 

Em outubro de 2021


"O Homem Nas Trevas 2" chega às plataformas digitais retomando a energia eletrizante do primeiro filme, "O Homem Nas Trevas". Contudo, o ex-militar, SEAL da Marinha, cego Norman Nordstrom (Stephen Lang), oito anos após os fatos do primeiro longa, segue no mesmo cenário da casa de subúrbio, mas tendo ao lado uma garotinha, sua filha adotiva. Estando sempre sob os cuidados dele, Phoenix (Madelyn Grace) acaba sendo a menina esquisitona que só consegue se enturmar em pensamento.



Treinada para saber lidar com o perigo, Phoenix estremece a harmonia na relação com o pai. A garota que flerta com a fase da adolescência e quer ser igual aos outros, tem oportunidade de interagir com diferentes, principalmente quando aparece por lá Hernandez (Stephanie Arcila)amiga da dupla. Numa conversa rápida, a latina que também esteve a serviço da pátria destaca para Norman que "a guerra muda todos nós. Nenhuma alma volta para casa pura". Pois é.

Diante das reclamações da filha e as palavras de Hernandez, Norman decide deixar a garotinha mais livre e as duas passam o dia longe de casa. No trajeto, Phoenix entoa a canção "voa passarinho", que a faz lembrar da mãe. Sensibilizada, Hernandez a leva para visitar o túmulo materno -que gera uma boa cena de suspense. E todo o tormento de Norman começa a partir desse ponto, pois a filha de mechas brancas entrou na mira do olhar de Raylan (Brendan Sexton III). 



Para defender a filha a quem ama, Norman retorna aos instintos mais sombrios quando um grupo de criminosos invade a casa do ex-militar com o objetivo de sequestrar a menina. Em meio a novos embates de tirar o fôlego, geralmente no escuro, focando muito nos ruídos para guiar o rumo de cada perseguição, não respirar, tal qual ordena o título original (Don´t breathe), é uma consequência, até mesmo para o público que assiste a tudo. É fácil roer as unhas enquanto se torce para que Phoenix se saia bem. Aliás, há torcida para sobrevivência, inclusive dos cães. 



Embora resgate o mesmo cenário, o longa do diretor Rodo Sayagues, produzido por Fede Alvarez, Sam Raimi e Robert Tapert está longe de ser repetitivo, pois nessa sequência Norman não luta somente pela própria vida, mas pela da garotinha também. Na tela, mais sangue jorra, mesmo que na escuridão, não absoluta, tendo poucas falas e muitos ruídos. 

A sequência com o talentoso Stephen Lang ainda flerta com a claustrofobia, não somente pela cegueira do protagonista ligado a uma casa, mas também quando Phoenix faz o que lhe é mandado: entrar numa caixa"O Homem Nas Trevas 2" é um filmaço que pode ser assistido nas plataformas digitais, para compra e aluguel, a partir de 6 de outubro. Imperdível! 

Que venha o terceiro filme, ainda mais que o coquetel molotov fez um tremendo estrago na casa do homem das trevas. 



Sinopse: Nesta eletrizante sequência do grande sucesso, O Homem Nas Trevas 2 retorna com Norman Nordstrom (Stephen Lang), que há vários anos se esconde em uma cabana isolada. Morando com uma garota, ele recriou a família tirada dele por um motorista bêbado. A tranquila vida dos dois é arruinada quando indecentes a sequestram. Para salvá-la, Norman é forçado a usar seus instintos ainda mais sombrios e criativos.
Filme:  O Homem nas Trevas 2
Diretor: Rodo Sayagues
Séries de filmes: Don't Breathe
Produção: Fede Alvarez, Sam Raimi, Robert Tapert
Produtoras: Ghost House Pictures, Screen Gems, Stage 6 Films, MAIS
Roteiro: Rodo Sayagues, Fede Alvarez
Orçamento: US$15 milhões
Produção: Fede Alvarez, Sam Raimi, Robert Tapert
Data de lançamento: 12 de agosto de 2021 (Brasil)
Elenco: Stephen Lang, Madelyn Grace, Stephanie Arcila, Brendan Sexton III


*Editora do site cultural www.resenhando.com. É jornalista, professora e roteirista. Twitter: @maryellenfsm

"O Homem Nas Trevas 2" - Trailer legendado

.: "American Horror Story": há 10 anos estreava a série antológica de terror

Por: Mary Ellen Farias dos Santos 

Em outubro de 2021


Há exatos 10 anos, em 5 de outubro de 2011 estreava a nova série de Ryan Murphy e Brad Falchuk. A dupla que estava na boca do povo com o seriado "Glee", apresentava "American Horror Story".  A primeira temporada do seriado, transmitido no canal de televisão a cabo FX , nos Estados Unidos, foi intitulada de "American Horror Story: Murder House"

O enredo foi ambientado no ano vigente, em Los Angeles e apresentou uma família que, inicialmente, parecia ser perfeita. No entanto, os problemas do passado eclodem com os da casa que habitam. Com o passar do tempo, ali, tudo parece ser assombrado por seus antigos ocupantes falecidos. 

AHS é um seriado diferente, com o rótulo de antológica, tendo temporadas narrando histórias independentes, passou a acrescentar nomes aos títulos para diferenciá-las, sendo que em 2021, a décima temporada foi batizada de "Double Feature"


Confira o que os fãs disseram nesse dia comemorativo para #AHS:


* Mary Ellen é editora do site cultural www.resenhando.com, jornalista, professora e roteirista, além de criadora do photonovelas.blogspot.com. Twitter:@maryellenfsm

.: 5x3: "9-1-1" em "Desperate Measures" no terceiro episódio


Por: Mary Ellen Farias dos Santos

Em outubro de 2021

Precisando tomar medidas desesperadas, Athena (Angela Bassett) é a dona do terceiro episódio da quinta temporada de "9-1-1". Tanto é que começa com ela botando para quebrar, afinal está em busca do filho, Harry (Marcanthonee Reis). Para contextualizar os fatos, a trama volta cinco dias para explicar como tudo aconteceu na mansão da advogada de Jeffrey Hudson (Noah Bean). E todo o amor e ódio dele por Athena é exposto a ponto de ele criar uma forma de agir dentro da casa da própria policial. 

No tempo atual, Athena discute com o ex-marido diante de Bobby Nash (Peter Krause)  e outros amigos de trabalho até que o celular da policial toca. Durante a conversa com o agora também sequestrador do filha dela, Atena propõe fuga para o estuprador, em paz, desde que ele deixe o filho dela, assim, ele cruzaria a divisa do México. Jeffrey não aceita, o que desespera totalmente Michael Grant (Rochmond Dunbar) e Athena.

A boa e velha chamada de "9-1-1, qual é a sua emergência?" e mais uma volta ao passado mostrando como Harry fugiu, mas foi recolocado no porta-malas. Longe do bombeiro do 118, o ex-marido e a ex-mulher fazem uma parceria em busca de informações para chegar até Harry. Contudo, é a irmã, filha do casal Grant, quem consegue melhores informações para traçar a rota feita por Jeffrey e Harry. 

Enquanto Michael conversa com a testemunha que filmou Harry sendo arrastado por Jeffrey, Athena pega o carro e segue o plano de encontrar o sequestrador: sozinha. Sem saber exatamente o que acontece, Bobby mostra seu lado religioso, mas é interrompido por uma ligação de emergência. Afinal, Athena faz o que não deve, o que garante uma pequena cena de ação.


O encontro de Jeffrey e Athena acontece em meio a uma gigante escuridão até que Bobby e a turma do 118 trazem luz. Literalmente. Mas Athena passa do ponto antes de ter alguma informação sobre o paradeiro de Harry. No entanto, embora tenha pisado muito na bola e até "facilitado", sem querer, o rapto de Harry, desta vez, é Mike quem dá o pontapé inicial para juntar as peças.

O encontro de Athena com a filha também é emocionante, ainda mais que a moça estava sumidíssima da trama. Contudo, para não nos esquecermos de Maddie (Jennifer Love Hewitt), uma mensagem dela para Howie "Chimney" Han (Kenneth Choi), mas ele está com a bateria zerada. No entanto, ao retornar para o 118, encontra a bebêzinha dele e sabe que Maddie fez algo extremo. De fato, o desfecho do episódio é bem dramático. Que venha o próximo episódio, por favor!

Seriado: 9-1-1
Temporada: 5
Episódio: 3, Desperate Measures
Exibição: 4 de outubro de 2021
Emissora original: Fox Broadcasting Company
Criadores: Ryan Murphy, Brad Falchuk, Tim Minear
Produtores executivos: Ryan Murphy, Brad Falchuk, Tim Minear, Alexis Martin Woodall, Bradley Buecker
Elenco: 
Angela Bassett (Athena Grant), Peter Krause (Bobby Nash), Jennifer Love Hewitt (Maddie Buckley), Oliver Stark (Evan "Buck" Buckley), Aisha Hinds (Henrietta "Hen" Wilson), Kenneth Choi (Howie "Chimney" Han), Noah Bean (Jeffrey Hudson) Marcanthonee Reis (Harry Grant), Ryan Guzman, Rockmond Dunbar.


*Editora do site cultural www.resenhando.com. É jornalista, professora e roteirista. Twitter: @maryellenfsm

Trailer

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