domingo, 26 de junho de 2022

.: Estreia trilha sonora de "Elvis", o novo filme de Baz Luhrmann


A House of Iona/RCA Records lança a tão aguardada trilha sonora de “Elvis” Original Motion Picture. O novo filme de Baz Luhrmann, a cinebiografia de Elvis Presley, é estrelado por Austin Butler e Tom Hanks, já estreou nos cinemas americanos e em breve chega ao Brasil. A trilha sonora tem uma variedade de artistas, misturando diferentes gêneros e sons para criar algo especial ao lado do filme.

O álbum apresenta faixas de algumas das maiores estrelas – Eminem & CeeLo Green (“The King and I”), Tame Impala (“Edge of Reality - Remix”, com Elvis Presley), Stevie Nicks & Chris Isaak (“Cotton Candy Man”) e o dueto de Jack White com Elvis Presley (“Power of My Love”). Austin Butler também empresta seus vocais para “Trouble” de Elvis Presley, “Baby, Let’s Play House” e muito mais.

Da versão angelical de Kacey Musgraves de “Can't Help Falling In Love” para “Vegas” de Doja Cat que interpola a versão de ShonkaDukureh (que interpreta Big Mama Thornton no filme) de “Hound Dog” para a versão de balada rock de Måneskin da versão de “ If I Can Dream” – o álbum mistura os antigos clássicos com um toque único que traz nova vida a esses clássicos de Elvis Presley.

Em comemoração ao legado de Elvis Presley e ao próximo filme biográfico, o Spotify também está lançando um álbum aprimorado exclusivo, destacando muitas das músicas icônicas apresentadas no filme "Elvis", como “Hound Dog”, “Burning Love” e muito mais. Os fãs serão brindados com uma experiência de álbum multimídia com clipes especiais do diretor Baz Luhrmann, e os artistas de trilha sonora PNAU, Måneskin e Paravi compartilhando com os ouvintes a importância do legado musical de Elvis.

"Elvis" é um espetáculo épico de tela grande do visionário cineasta Baz Luhrmann que explora a vida e a música de Elvis Presley (Austin Butler) através do prisma de seu complicado relacionamento com seu enigmático empresário, o coronel Tom Parker (Tom Hanks). A trilha sonora apresenta o extraordinário corpo de trabalho de Elvis abrangendo os anos 1950, 60 e 70, ao mesmo tempo em que celebra suas diversas influências musicais e impacto duradouro nos artistas populares de hoje.

Você pode visitar a loja “Elvis Record Store” para ficar imerso no mundo de "Elvis", ouvindo as faixas originais do filme: https://recordstore.elvisthemusic.com. Você pode ouvir  "Elvis" Original Motion Picture Soundtrack: https://elvis.lnk.to/soundtrack.

Faixas de "Elvis" Original Motion Picture:

1 Suspicious Minds (Vocal Intro) Elvis Presley             
2 Also Sprach Zarathustra/American Trilogy Elvis Presley
3 Vegas Doja Cat                                 
4 The King And I Eminem & CeeLo Green         
5 Tupelo Shuffle Swae Lee & Diplo
6 I Got A Feelin’ In My Body (Stuart Price Remix) Elvis Presley and Stuart Price 
7 Craw-Fever Elvis Presley         
8 Don't Fly Away (PNAU Remix) Elvis Presley & PNAU
9 Can't Help Falling in Love Kacey Musgraves             
10 Product of the Ghetto Elvis Presley & Nardo Wick
11 If I Can Dream Måneskin                                               
12 Cotton Candy Land Stevie Nicks & Chris Isaak                 
13 Baby, Let's Play House Austin Butler                       
14 I'm Coming Home (Film Mix) Elvis Presley                   
15 Hound Dog Shonka Dukureh                   
16 Tutti Frutti Les Greene                               
17 Strange Things Are Happening Every Day Yola                 
18 Hound Dog Austin Butler                                             
19 Let It All Hang Out Denzel Curry             
20 Trouble Austin Butler                       
21 I Got A Feelin’ In My Body Lenesha Randolph
22 Edge of Reality (Tame Impala Remix) Elvis Presley & Tame Impala
23 Summer Kisses/In My Body Elvis Presley                   
24 ’68 Comeback Special (Medley) Elvis Presley         
25 Sometimes I Feel Like a Motherless Child Jazmine Sullivan
26 If I Can Dream Elvis Presley                       
27 Any Day Now Elvis Presley             
28 Power of My Love Elvis Presley & Jack White                 
29 Vegas Rehearsal/That's All Right Austin Butler & Elvis Presley
30 Suspicious Minds (Film Edit) Elvis Presley                 
31 Polk Salad Annie (Estreia trilha sonora do filme "ELVIS")   

 "Elvis", de Baz Luhrmann - Trailer dublado


sábado, 25 de junho de 2022

.: Entrevista: Meg Pedrozzo: "O amor dá liberdade de sermos quem somos"

Com produção de Vibox, cantora apresenta combinação audaciosa entre versatilidade e coração. Foto: André Bueno

Por 
Helder Moraes Miranda, editor do Resenhando. 

Artista talentosa, Meg Pedrozzo alança o EP "Pessoas São Falhas" que, ao longo de 13 minutos, percorre do R&B mais romântico ao afrobeat contemporâneo. A cantora, que gravita com facilidade entre diferentes estilos da black music, é natural do Grajaú, bairro de grande efervescência artística na zona sul de São Paulo. No EP, dirigido pelo produtor e multi-instrumentista Vibox, é possível medir o clima de romance sério e de liberdade compartamental na balada com seus temas sobre amor verdadeiro, flertes, festa e convivência.

As canções deste trabalho combinam as estéticas musicais de hoje com inúmeras referências do passado, como a clareza na voz de Meg, que optou por não fazer uso de muitos efeitos vocais para que o trabalho soasse mais orgânico, como os sons de décadas anteriores. O EP "Pessoas São Falhas" já está disponível via OneRPM. Nesta entrevista exclusiva, Meg Pedrozzo fala sobre música, trabalho e amor.


O que representa a música em sua vida?
Meg Pedrozzo - A música é a minha herança para este mundo, é a minha contribuição musical sonora, é a minha essência que viverá eternamente.


Como e quando começou a cantar?
Meg Pedrozzo - Eu comecei a cantar por volta dos 12 anos, cantava nas igrejas, depois virei baixista da igreja, depois que saí da igreja, fui cantar outros estilos até me encontrar sonoramente no grupo The Monkey’s Thc e agora trilho a carreira solo.


Pessoas são realmente falhas?
Meg Pedrozzo - Sim, não deveríamos ter aprendido sobre a história do príncipe encantado perfeito (risos). Quando se fala de amor, na minha visão, vejo que as falhas fazem parte de qualquer relação, seja afetivamente ou não, somos todes passíveis de errar, mas é importante perceber as falhas e corrigi-las.


Como se deu o processo de seleção de canções para o seu primeiro EP?
Meg Pedrozzo - A seleção ocorreu no ano de 2020 para 2021, logo no começo da pandemia. A escolha foi bem atípica mesmo, eu não pensava ainda em fazer um EP, mas fomos produzindo ao longo do período. Então, em um belo dia, sentamos e selecionamos tudo o tínhamos produzido até aquele momento, e aí sim surgiu a ideia de lançar tudo como um EP, contendo cinco faixas. Todas as faixas têm a assinatura do Vibox como produtor musical e diretor musical. E tem também a presença do Leandro Duarte, que foi fundamental para as construções das linhas de baixo.


Como foi trabalhar com Vibox?
Meg Pedrozzo - Olha, a primeira vez que eu tive contato com o Vibox, fiquei muito impactada, além da sua performance como produtor, multi-instrumentista e diretor musical. Todas as suas produções dele são de alto nível, ele sabe o que faz, domina demais essa gama de produção musical. A direção musical do Vibox foi fundamental para que esta EP brilhasse assim.


Na hora de escolher uma canção, qual é a mensagem que você prioriza?
Meg Pedrozzo - Sempre priorizo o amor, acho que todo dia a gente vê o mundo morrendo um pouco, sabe? Acredito que o amor é o sentimento que nos une, que dá liberdade de sermos quem somos.


Quem são as suas referências na música?
Meg Pedrozzo - Alcione, Péricles, Liniker, Whitney Houston, Mary J. Blige, Alicia Keys, Missy Elliott, SZA. Estes artistas possuem uma identidade musical única, muita musicalidade, é o que me chama atenção quando escuto qualquer música.


Qual é o papel da música no Brasil de hoje?
Meg Pedrozzo - O papel da música é poder representar diversas culturas, é poder compartilhar um pouco da sua arte com o próximo.


É possível viver de música no Brasil?
Meg Pedrozzo - Às vezes, sim, temos vários exemplos hoje em dia de artistas que construíram suas heranças através da música. Eu, como artista independente, precisei e preciso fazer diversos "corres" para poder lançar minhas músicas.


Para você, quais as características separam uma música boa de uma ruim?
Meg Pedrozzo - Músicas ruins são as que reproduzem o machismo, homofobia, transfobia, músicas que fazem apologia à violência feminina.


Você tem algum talento oculto? 
Meg Pedrozzo - Meu talento principal é o canto, atualmente eu estou imergindo no mundo de produção musical, quem sabe não vira um talento também (risos).


Se pudesse escolher somente uma música para ouvir para o resto da vida, qual seria?
Meg Pedrozzo - “It Hurts Like Hell”, da Aretha Franklin. É uma música que fala o quanto dói amar muito, quando você sabe que deu tudo de si e mesmo assim não deu certo, mas acima de tudo, fala sobre tentar encontrar a sua felicidade, e que às vezes precisamos deixar ir e às vezes precisamos partir.


Quem é a Meg Pedrozzo, por ela mesma?
Meg Pedrozzo - Uma artista que fala de amor e que ainda aprende todos os dias como amar, aprendiz de vida que não é fácil, através da música ela consegue compartilhar seus sentimentos e sua paixão por cantar.



.: Crítica: "O Segredo de Madeleine Collins" é um longa formidável



Por: Mary Ellen Farias dos Santos

Em junho de 2022 


"O Segredo de Madeleine Collins", filme que está nas telonas do Cineflix, no Festival Varilux de Cinema Francês, começa provocando. Ao som de chamadas no alto-falante, indicando se tratar de um shopping, conhecemos uma linda jovem que está em busca de uma roupa especial, pois a mãe lhe deu dinheiro para tal compra. No entanto, um mal-estar e um desfecho trágico é o que gera todo o drama e suspense do longa dirigido por Antoine Barraud.

Na sequência conhecemos uma loira parecida, em idade um pouco mais avançada. É Judith Fauvet (Virginie Efira, protagonista de "Adeus, Idiotas", filme do Festival Varilux de Cinema Francês de 2021). Linda, sedutora e extremamente ardilosa mantém vida dupla. De um lado é Judith com um marido maestro e mãe de dois meninos, um já adolescente. Do outro, é Margot, relacionando-se com um homem mais jovem que ela, Quim Gutiérrez (Abdel Soriano), assim como a linda menininha, Ninon. 

Judith mantém um jogo de mentiras sem que o marido se dê conta, afinal, a ocupação dele o faz viajar bastante. Assim, como a própria que participa de conferencias como tradutora. Contudo, ela é colocada contra a parede quando o filho adolescente ouve o fim de uma conversa com a declaração de amor da mãe. 

Todavia, o segredo da protagonista vai além da vida dupla e trabalha com a tensão a ponto de fazer roer as unhas. O longa dirigido por Antoine Barraud é brilhante, pois começa como um drama, mas, a partir da metade, apresenta revelações em sequência, imprimindo muito suspense na telona. E como toda produção excelente francesa, segue um rumo totalmente inesperado e um desfecho formidável -o que conecta a produção ao título. Imperdível!



Em parceria com a rede Cineflix Cinemas, o Resenhando.com assiste aos filmes em Santos, no primeiro andar do Miramar Shopping. O Cineclube do Cineflix traz uma série de vantagens, entre elas ir ao cinema com acompanhante quantas vezes quiser - uma oportunidade para qualquer cinéfilo. Além disso, o Cinema traz uma série de projetos, que você pode conferir neste link.



Filme: "O Segredo de Madeleine Collins"

Diretor: Antoine Barraud

Duração: 1h 42m

Elenco: Virginie Efira (Judith Fauvet), Quim Gutiérrez (Abdel Soriano), Jacqueline Bisset (Patty), Valérie Donzelli (Madeleine Reynal)


Mary Ellen Farias dos Santos, editora do site cultural www.resenhando.com. É jornalista, professora e roteirista. Twitter: @maryellenfsm

Trailer






.: Crítica musical: Gilberto Gil, 80 anos de musicalidade


Por
 Luiz Gomes Otero, jornalista e crítico cultural.

Gilberto Gil chega aos 80 anos. Ainda cheio de energia e criatividade, produzindo canções inéditas ou revisitando outras, ele segue sendo uma referência em musicalidade e bom gosto na nossa seara musical. É impossível sintetizar sua importância em um único texto. De uma forma resumida, sua carreira pode ser dividida em quatro fases: a dos anos 60, panfletária, ajudando a criar o movimento batizado como Tropicália ao lado do amigo Caetano Veloso e de outros artistas e músicos.

Também foi um dos que ajudou a quebrar tabus na cultura musical do país colocando guitarras elétricas nos arranjos. Foi marcante a sua participação no festival de música popular da TV Record, com Os Mutantes, cantando "Domingo no Parque", canção que impulsionou a sua carreira. Suas canções despertaram a ira do governo militar da época. E por isso saiu em um exílio forçado, se despedindo do povo brasileiro com o genial samba "Aquele Abraço".

Após o exílio forçado na Europa, a partir de 1972, Gil entra na fase do "Expresso 2222", lisérgica, com o auxílio do genial guitarrista Lanny Gordim nos arranjos. Ficou marcada nessa fase as suas interpretações de "Chiclete com Banana" (hit de Jackson do Pandeiro, uma de suas influências musicais) e de "Maracatu Atômico" (canção de Jorge Mautner).

A terceira fase traz a trilogia do RE, a partir de 1975, com os álbuns "Refazenda""Refavela" e "Realce", com mais um ao vivo com a amiga Rita Lee ("Refestança"). Uma fase onde procurou deixar claro na sua música as suas influências musicais mais marcantes.

A quarta fase é marcada com um pé no pop feito para tocar no rádio. Mas ainda com uma indiscutível qualidade poética refinada. Discos lançados a partir dos anos 80, como "Luar", "Um Banda Um", "Extra" e "Raça Humana", entre outros, traziam várias pérolas musicais, das quais posso destacar "Tempo Rei", "Andar com Fé", "A Linha e o Linho", "Parabolicamará", só para citar alguns exemplos.

Sua discografia tem discos gravados em parceria com outros músicos igualmente importantes, como Jorge Benjor (álbum "Ogum Nagô", de 1975), Milton Nascimento (álbum "Milton e Gil", do ano 2000) e Caetano Veloso ("Tropicália 2", de 1993). Além de ser um músico completo (compõe e interpreta magistralmente), se revela um parceiro incrivelmente genial e produtivo.

Chegou a ocupar o cargo de Ministro da Cultura e recentemente foi nomeado integrante da Academia Brasileira de Letras, sendo o primeiro músico a assumir uma cadeira dessa instituição no país. Só resta agradecer a Gilberto Gil pelo que já produziu ao longo de sua carreira musical. E esperar para ver e ouvir o que ele vai produzir nos próximos anos. Pois os seus 80 anos estão longe de significar aposentadoria.

"Realce"

"Tempo Rei"

 
"Parabolicamará"

.: “Sereníssima?”, peça teatral com Leilane Bertunes, em curta temporada

E se o seu autossabotador ganhasse vida? “Sereníssima?” é um solo de Leilane Bertunes que apresenta uma artista perdida em meio a suas próprias pinturas, se mesclando com elas. Enquanto entra num embate sobre a função de se fazer artista, ela dá voz a icônica escultura de Michelangelo, David, como um espelho do impostor que temos dentro de nós, colocando em cheque o maior temor da personagem: o medo irracional do mundo achar que ela é uma farsa. Foto: Caio Gallucci


“Sereníssima?” é uma peça solo de Leilane Bertunes que teve como mote a ideia de mesclar teatro com os retratos autorais pintados pela atriz e aquarelista. A peça é inédita e faz apenas quatro apresentações em São Paulo, nos dias 25 de junho, 2, 9 e 10 de julho, às 20h no Teatro 0(zero)andar, na Santa Cecília. Como seria trazer um ateliê para cena onde a atriz pintaria e se pintaria em meio às próprias obras, se mesclando com elas?

Durante o processo de criação dramatúrgica foi surgindo a necessidade de ter um interlocutor em cena que fizesse o contraste entre o processo de criação de uma obra de arte e o impostor pessoal, figura que todos temos dentro de nós; um espelho, questionador e provocador do artista em seus mais íntimos momentos explosivos.

"David", de Michelangelo ganha voz pela a atriz e é justamente o uso da figura perfeita e icônica da escultura emblemática de Michelangelo Buonarroti que traz humor à história. "David", o impostor, coloca em cheque o maior temor da artista: o medo irracional do mundo achar que ela é uma farsa, mesmo não sendo. Os personagens iniciam uma jornada pelo autodescobrimento sobre as próprias impressões e pelas fases de vida de uma obra, ou de si mesmo.

"Alice no País das Maravilhas", por exemplo, representa a fase da imaginação, da infância em que a artista se encontra. Depois, na adolescência, Romeu e Julieta representam a paixão por um ideal. Por fim, na fase mais madura de uma criação, está o espelho da Rainha Má representando o próprio ícone sabotador, o dispositivo de insegurança. A artista, cansada de ser constantemente provocada pelo seu autossabotador, perde o equilíbrio e sucumbe à loucura, ao passo que provoca e conversa diretamente com a plateia sobre os clichês da profissão, como o artista é visto pela sociedade e como é tratado por ela. Embalada a essa sensação, a artiosta se pinta e finaliza sua grande obra, si mesma.


Ficha técnica
Espetáculo:
"Sereníssima"
Idealização: Leilane Bertunes
Texto e atuação: Leilane Bertunes
Direção: Dan Rosseto
Assistente de direção: Marcella Iole
Produção executiva: Bernardo Berro
Produção: Beatriz Pfeifer e Bernardo Berro
Assistente de produção: Alice Caffagni
Desenho de luz: Nicolas Manfredini
Cenografia e cenotécnica: Priscila Alcebiades
Trilha sonora: Dan Rosseto
Operação de som: Marcella Iole
Assessoria de imprensa: Adriana Monteiro /Ofício das Letras
Figurinos: Thaís Boneville
Costureira: Ray Lopes
Adereços: Leilane Bertunes e Letícia Bertunes
Fotos: Caio Gallucci
Arte gráfica: Leilane Bertunes


Serviço
Espetáculo:
“Sereníssima?” por Dan Rosseto
Local: 0Andar
Endereço: Rua Doutor Gabriel dos Santos, 30, 2º Andar (UNISA), Santa Cecília (perto do metro Marechal Deodoro)
Telefone: 11 3666-6138 | E-mail: contato@oandar.com
Dias 25 de junho, 2, 9 e 10 de julho, às 20h
Duração: 60 minutos
Classificação indicativa: 12 anos
Compra de Ingressos pelo link: https://linktr.ee/serenissima_teatro
Valores:
inteira R$ 40 + 4,00(taxa)
Meia-entrada: R$ 20 +R$ 2,50 (taxa)
Instagram da peça: https://www.instagram.com/serenissima_teatro/


.: Alceu Valença lança “Sem pensar no amanhã” filmado na pandemia

“Sem pensar no amanhã”, dirigido por Marcos Credie, mostra músico durante a quarentena, período em criou novas canções e revisitou a própria obra, resultando em quatro discos; este é o primeiro lançamento audiovisual do coletivo Pipoca em um formato sem intermediários na distribuição, sem dependência de algoritmos, com renda direcionada diretamente ao artista

Alceu em cena do filme: depoimentos e canções colocam o fã dentro de uma experiência única no processo criativo do compositor / Crédito: Pipoca


Pela primeira vez, o músico Alceu Valença é visto de perto criando novas canções e tocando violão em casa. A câmera que registra esses momentos inusitados, é a do diretor Marcos Credie, que teve acesso à intimidade do artista durante o período de quarentena. “Sem Pensar no Amanhã”, filme que chega em pay-per-view no dia 15 de julho, é o resultado de um mergulho na fase produtiva do compositor, que resultou no lançamento de quatro novos discos.

Enquanto o mundo enfrentava a pandemia da covid-19, Alceu entrou em estúdio para dar vazão a tudo que escreveu, sozinho, em seu apartamento no Rio de Janeiro. Em um dos quatro álbuns, teve ao seu lado no estúdio, o fiel companheiro Paulinho Rafael, seu guitarrista há anos, que viria a falecer meses após as gravações.

O filme também aproxima Valença de seu público. Trata-se do primeiro lançamento do Pipoca, coletivo que desenvolve comunidades em torno de paixões do brasileiro, sem distribuidores intermediários ou dependência de algoritmos, com a renda gerada direto para o artista. Ao comprar o acesso ao filme, o fã terá direito de assistir ao material por um mês, pagando diretamente na plataforma do projeto. O conteúdo não estará disponível nos cinemas ou streamings, cortando a lógica comercial que hoje determina os rumos da indústria cultural.

"Esta novidade é um marco para nós da Pipoca, para o Alceu e quem sabe para a indústria da música. Queremos formalizar as comunidades de fãs que já existem em torno de grandes artistas, criando essa conexão direta entre eles e seus fãs, sem depender de algoritmos como intermediários. E para esta comunidade queremos proporcionar acesso à intimidade do artista de uma forma nunca antes vista, a preços populares, para também funcionar como uma nova forma de remunerar a cadeia cultural, sistematicamente sucateada no Brasil", comenta Rogério Oliveira, da Pipoca, idealizador do projeto que também assina a produção executiva do filme de 45 minutos.

“É a primeira obra, seja musical ou visual, que envolve meu nome, minha música e que não sugeri nada, não participei de sua criação ou produção. Ele foi captado e desenvolvido pelos amigos da Pipoca durante um período muito introspectivo do lockdown, um período muito íntimo que vivi perto de minha família e perto do meu violão. Assisti à pré-estreia do filme curioso com o que iria ver, curioso sobre como iria me sentir. Ao final me vi emocionado. Fiquei muito feliz com a sensibilidade, com o registro que talvez se torne histórico sobre esse período, sobre minha obra, sobre minha relação com meu irmão Paulo Rafael”, declara Alceu Valença.


Depoimentos:


“Sem Pensar no Amanhã” traz depoimentos do filho Rafael Valença e da esposa do compositor, Yanê Valença, além do produtor Rafael Ramos e do engenheiro de som Matheus Gomes. Cenas de Alceu discutindo arranjos e gravando as músicas no estúdio entregam aos fãs um material afetivo. É que o músico Paulinho Rafael, vítima de câncer aos 66 anos em 2021, ganha no filme um registro histórico de seu talento e proximidade com a obra de Valença.

“Cheguei no apartamento do Alceu e de sua família no Rio de Janeiro sem roteiro. A ideia era captar a espontaneidade de Alceu, de sua família, de sua arte naquele momento único que era o lockdown e aos poucos sentir o que seria revelado para as câmeras. Tudo foi feito em três dias e já ao final do primeiro dia, tinha absoluta convicção, em primeiro lugar, do privilégio que era poder estar ali, captando a alma de uma entidade da cultura brasileira de uma maneira nunca antes vista. Em segundo lugar a convicção do quão histórico aquelas imagens, aqueles diálogos, confissões que se revelavam iriam se tornar”, afirma Marcos Credie, diretor do filme.

“Sem Pensar no Amanhã”, é o primeiro de um conjunto de lançamentos audiovisuais do artista que estarão disponíveis para seus fãs, exclusivamente via pay-per-view. Toda idealização e produção dos especiais audiovisuais são da Pipoca, que realiza projetos de live entertainment e digitais sempre com alta relevância cultural para comunidades.


Filme: “Sem Pensar no Amanhã” - direção Marcos Credie

Duração: 45 minutos

Disponível a partir de 15 de julho diretamente no site Sympla por R$12,00.


FICHA TÉCNICA

Direção Geral: Marcos Credie

Idealização e Produção Executiva: Rogério Oliveira

Realização: Pipoca

Montagem e Pós Produção: Pé de Coelho

Participações de:

Paulinho Rafael, músico e parceiro

Yanê Valença, esposa e produtora

Rafael Valença, filho

Rafael Ramos, produtor musical

Matheus Gomes, engenheiro de áudio

sexta-feira, 24 de junho de 2022

.: Crítica: "Querida Léa" vai além do voyeurismo de "Janela Indiscreta"


Por: Mary Ellen Farias dos Santos

Em junho de 2022 


Em "Querida Léa" (Chère Léa), longa em cartaz na rede de cinemas Cineflix, no Festival Varilux, a trama evolui em torno de uma carta de amor de despedida. Contudo, o cinema francês foge do óbvio e habitual a ponto de começar com Jonas (Grégory Montel) acordando com ressaca após "uma festa" e muita bebedeira. No local, prova ao segurança o que aconteceu para ser liberado e sair do prédio.

Ainda sonado, toma um táxi para casa, mas muda de rumo e chega ao apartamento da cantora Lea (Anaïs Demoustier). Aos poucos a relação deles é esmiuçada e descobrimos que ele, homem casado, é amante dela que, da própria janela vê a filha seguir para a escola que fica do ladinho de onde mora.

Entretanto, sem a criança, os amantes têm seu último encontro com direito a roupas separadas e, claro, sexo de despedida. Com a sacola de papel rosa recheada dos itens que deixou na casa de Léa, ele segue para o bistrô que fica justamente diante da entrada do prédio em que Léa mora com a filhinha.


É assim que entra na história o personagem agente da trama que ainda dá um toque especial, Mathieu (Gregory Gadebois, protagonista de "Delicieux", do Festival Varilux de 2021). Testemunha ocular do quanto Jonas passa um dia inteiro de olho na ex, e, na primeira oportunidade, lê o que Jonas escreveu para Léa. Sim! No bistrô, pede caneta e papel a Mathieu e começa a escrever uma carta.

Enquanto assume o oposto de editor amigo de uma carta escrita ali no bistrô, Mathieu também permite o público se dar conta do quanto do clássico "Janela Indiscreta" há em "Querida Léa", mas com toque modernizado e evoluindo a abordagem indo além do puro voyeurismo.

O longa de 1h 30m, do gênero drama e romance, tem um toque de comédia. Como resultado, a produção dirigida por Jérôme Bonnell é agradável de se assistir, fazendo rir e refletir sobre o que o futuro nos reserva -e pode estar escrito nas linhas das mãos.



Em parceria com a rede Cineflix Cinemas, o Resenhando.com assiste aos filmes em Santos, no primeiro andar do Miramar Shopping. O Cineclube do Cineflix traz uma série de vantagens, entre elas ir ao cinema com acompanhante quantas vezes quiser - uma oportunidade para qualquer cinéfilo. Além disso, o Cinema traz uma série de projetos, que você pode conferir neste link.

Filme: "Querida Lea" (Chère Léa)

Diretor: Jérôme Bonnell


Mary Ellen Farias dos Santos, editora do site cultural www.resenhando.com. É jornalista, professora e roteirista. Twitter: @maryellenfsm

Trailer





.: 1x2: Ms. Marvel deixa Kamala "Crushed" por Kamran

Por: Mary Ellen Farias dos Santos

Em junho de 2022


Após o episódio de estreia de "Ms. Marvel", conhecendo um pouco mais sobre a protagonista muçulmana americana, fã de Carol Danvers, a Capitã Marvel, em "Crushed", segundo episódio da nova série da Marvel, como o título entrega, vemos o lado apaixonado daquela que se revelou na VingaCon: a jovem Kamala Khan (Iman Vellani). Como?! Após o "sucesso" na convenção, ela se sente confiante e chega na escola com coragem. Detalhe: a passagem pelos corredores é semelhante ao episódio "Generation Why", mas com o toque da fama, ela reage diferente. Ledo engano.

A verdade é que todos os holofotes foram para a ex-amiga, salva pela nova heroína do pedaço no evento geek, que por sua vez, ganhou ainda mais seguidores no Instagram. Em tempo: a famosinha entrou também numa lista não muito interessante, a ponto de ser levada para dar depoimentos sobre o ocorrido e dar pistas de quem estava atrás do figurino. Envolvida numa investigação?! Sim. Contudo, a influencer nem faz ideia no que se envolveu. Sorte de Kamala!

No entanto, como nem tudo são só espinhos, Kamala Khan tem um momento de filme romântico juvenil com câmera lenta e tudo para conhecer Kamran (Rish Shah). Claro que a fã de heróis cai de amores por ele que, "por destino", escolhe ela para se aproximar. Ao ter a atenção em reciprocidade, Kamala faz um lipsync de "Be My Baby" -remetendo o clássico "Dirty Dancing"- e chega a deixar os treinos para aprender a lidar melhor com os poderes ao lado de Bruno (Mall Lintz). Brota ciúmes no amigo?! Sim. Provavelmente Bruno não quer ser somente a mente brilhante de Kamala. Em tempo: esse treinamento lembra tanto o do jovem Peter Parker tentando lidar com o seu sentido aranha, né?!

Por outro lado, a jovem consegue descobrir alguns segredos sobre a origem do bracelete, aliás, da dona do item que lhe trouxe poderes. A mãe de Kamala sabe algo?! Definitivamente, sim. Por outro lado, segue calada e ajuda a aumentar o suspense sobre o que está por vir a respeito de tal artefato. Em "Crushed", Kamala tem uma segunda chance de salvar alguém, porém se frustra com o resultado o que a faz pensar em deixar tudo de lado. 

A verdade é que "Ms. Marvel" mantém a jovialidade apresentada anteriormente, lembra, em certos pontos, até o seriado brasileiro "Malhação". Aliás, a identidade visual do seriado atribui muitos pontos positivos. No entanto, quando focamos em efeitos especiais, quando ela usa os poderes, em certas cenas, o trabalho desaponta e acaba quebrando a experiência de seguir nesse universo fantástico. De qualquer forma, "Ms. Marvel" é uma série agradável de se acompanhar!


Seriado: Ms. Marvel
Episódio: "Crushed"
Elenco: Kamala Khan (Iman Vellani), Bruno Carrelli (Mall Lintz), Nakia Bahandir (Yasmeen Fletcher), Kamran (Rish Shah), Yusuf Khan (Mohan Kapoor), Muneeba Khan (Zenobia Shroff), Zoe Zimmer (Laurel Marsden), Najma (Nimra Bucha), P. Cleary (Arian Moayed), Najaf (Azhar Usman), Tyesha Hillman (Travina Springer)
Exibido em 15 de junho de 2022


*Editora do portal cultural www.resenhando.com. É jornalista, professora e roteirista. Twitter: @maryellenfsm


.: Adaptação de série de livros de Jenny Han chega ao Amazon Prime Video


Os fãs de Jenny Han que acompanharam a jornada de Belly em "O Verão que Mudou Minha Vida" agora poderão relembrar essa história nas telas. O livro da autora de "Para Todos os Garotos que já Amei" inspirou a primeira temporada da série homônima do Amazon Prime Video. Com Lola Tung, Gavin Casalegno e Christopher Briney protagonizando o triângulo amoroso da trama, a adaptação traz “This Love”, canção de Taylor Swift, na trilha sonora, e já foi renovada para a segunda temporada.

A autora, além de atuar como showrunner ao lado de Gabrielle Stanton ("Grey’s Anatomy" e "The Flash"), é uma das produtoras executivas da série. Também fazem parte do elenco Jackie Chung, Rachel Blanchard, Sean Kaufman, Alfredo Narciso, Minnie Mills, Colin Ferguson e Tom Everett Scott. A temporada de estreia conta com oito episódios.

Em "O Verão que Mudou Minha Vida", as outras estações do ano são como um intervalo na vida de Belly, que passam lentamente enquanto espera as férias de verão. Quando elas chegam, Belly deixa para trás a monótona rotina na cidade e vai com a família para Cousins Beach. A casa de praia é seu segundo lar, e é lá que Belly reencontra as pessoas que mais ama: a melhor amiga de sua mãe, Susannah, e os filhos dela, Conrad e Jeremiah.

Conrad é ousado, sombrio e inteligente. Jeremiah é confiável, engraçado e espontâneo. Ano após ano, ela tenta se aproximar de Conrad, mas nunca dá certo. Mas tudo muda quando o garoto passa a enxergá-la com outros olhos. O problema é que Jeremiah também parece estar interessado nela. Belly mudou. E esse verão tem tudo para ser o melhor de sua vida.

Ao longo da "Trilogia Verão", composta pelos títulos "O Verão que Mudou Minha Vida", "Sem Você Não É Verão" e "Sempre Teremos o Verão", acompanhamos Belly dos 15 aos 24 anos. Em meio a descobertas, promessas e desilusões, ela se apaixona, se arrisca, entra na universidade e aprende que amadurecer significa tomar decisões difíceis. Os livros são os primeiros romances jovens de Jenny Han, publicados originalmente em 2009 e relançados no Brasil pela Intrínseca em 2019. O box com os três livros está disponível para venda neste link, mas eles também podem ser adquiridos separadamente. 


Autora de "Para Todos os Garotos que Amei" é sucesso entre o público jovem. Foto: Janelle Bendycki

Jenny Han nasceu na Virgínia, Estados Unidos, e cursou mestrado em escrita criativa pela New School. Sabe fazer um brownie perfeito, é ótima em inventar apelidos e tem paixão por livros de receitas. Sua série de TV preferida é "Buffy - A Caça-Vampiros". Mora no Brooklyn, em Nova Iorque. Pela Intrínseca, publicou a série "Para Todos os Garotos que já Amei", que foi adaptada pela Netflix e se tornou um dos maiores sucessos da plataforma, e a "Trilogia Verão".


.: "Bios. Vidas que marcaram a sua" tem episódio com Titãs

O Star+ acaba de divulgar o primeiro teaser do novo episódio de “Bios. Vidas que marcaram a sua”, dedicado à icônica banda de rock Titãs, que chegará com exclusividade à plataforma de streaming em 29 de julho. O especial faz parte da nova temporada da série documental produzida pela National Geographic Original Productions, que reconstrói a história das personalidades mais marcantes da cultura popular latino-americana e revela fatos curiosos e detalhes desconhecidos até agora. Figuras conhecidas mergulham na intimidade dos protagonistas e, graças ao acesso exclusivo, são testemunhas de momentos inesquecíveis e únicos, enquanto descobrem em primeira mão arquivos inéditos de seu passado e acessam o testemunho de seu círculo íntimo.

Neste episódio, Sarah Oliveira, jornalista e apresentadora de televisão especializada em música, é a cronista escolhida para nos guiar pela vida e obra dos Titãs. Com imagens de arquivo inéditas, acesso exclusivo a um ensaio da banda, conversas individuais com Tony Bellotto, Sérgio Britto e Branco Mello, seus atuais integrantes, o episódio cobre a longa trajetória musical da banda, enquanto os acompanha nos preparativos para um show no SESC Pompéia, quarenta anos após seu primeiro show, no mesmo local.

Com entrevistas exclusivas com Arnaldo Antunes, Nando Reis, Paulo Miklos, Charles Gavin e André Jung, o documentário reúne, pela primeira vez, declarações de todos os ex-integrantes, revelando os episódios mais importantes de suas carreiras e os motivos que os levaram a sair da banda.

O documentário também se apoia em declarações inéditas de familiares, amigos, produtores e jornalistas especializados, que buscam construir um retrato intimista, iluminar os principais fatos da carreira da banda e reinterpretar os marcos mais populares de sua ascensão ao pódio do rock brasileiro. 

Assista:




.: "Killing Eve": quarta temporada de chega ao Globoplay

Série estreia quinta (23), embalada por muito drama, ação e uma confusão misteriosa


O final de "Killing Eve" promete fortes emoções. Cheia de reviravoltas, a quarta temporada da série está com exclusividade no Globoplay, desde quinta-feira (23). Nessa nova fase, Eve (Sandra Oh) persiste em capturar uma misteriosa assassina e, em missão de vingança, embarca em uma perigosa caçada. Após ter matado Paul (Steve Permberton), Carolyn (Fiona Shaw) continua obcecada em perseguir ‘os Doze’, grupo secreto que contrata assassinos ao redor do mundo, e precisará da ajuda de Eve. Enquanto isso, Villanelle (Jodie Comer) encara um novo modo de vida, na tentativa de provar a todos que não é mais um “monstro”. 

"Killing Eve" é a primeira série exclusiva premiada no Globoplay, vencedora dos prêmios Emmy, BAFTA e Globo de Ouro em diversas categorias. A última temporada conta com oito episódios. Completam o elenco: Konstantin (Kim Bodnia), Hélène (Camille Cottin) e Pam (Anjana Vasan). 

Sobre o Globoplay: O Globoplay é a maior plataforma brasileira de streaming, com oferta de conteúdo gratuito e exclusivo para assinantes. O serviço reúne diversos conteúdos originais Globo e do mercado audiovisual independente, filmes e séries internacionais renomadas, dentre elas produções exclusivas, que só estão disponíveis online. A plataforma conta ainda com uma oferta completa com os canais lineares da Globo através do Globoplay + canais ao vivo, que agrega em um só lugar, além da TV Globo, o Multishow, GloboNews, Sportv 1, Sportv 2, Sportv 3, GNT, Viva, Gloob, Gloobinho, Off, Bis, Modo Viagem, Megapix, Universal TV, Studio Universal, SYFY, Canal Brasil e Futura. Tudo junto, na mais completa e variada oferta de conteúdo para que o público acesse a qualquer momento e de onde estiver o que está no ar, o que já foi ao ar e o que ainda será exibido. 

quinta-feira, 23 de junho de 2022

.: 1x1: Ms. Marvel tem "Generation Why" para apresentar heroína jovem

Por: Mary Ellen Farias dos Santos

Em junho de 2022



"Ms. Marvel" vem com surpresa ao alterar a introdução da logomarca animada da Marvel pela música "Blinding Lights", do The Weeknd -além de incluir nele o "Cavaleiro da Lua". Leve, colorida e bastante jovial, começa com uma animação estilo caseira sobre os vingadores e, claro, entoa todo o poder da Capitã Marvel. Até porque, Kamala Khan (Iman Vellani), a protagonista, é grande fã da heroína com poderes de fogo, a ponto de publicar os vídeos que faz na internet, ou melhor, na "Bebê Preguiça Produtora". Eis o episódio "Generation Why"!

Saindo desse mundo fantástico, conhecemos a menina que sonha com heróis de olhos abertos. No mundo real, ela precisa acordar e fazer a prova de habilitação. Como se trata de uma série adolescente, o resultado do exame é horrível. Bem pior do que o de Cher no clássico filme "As Patricinhas de Beverly Hills". Com os pais, retornando para casa, no carro da família, a mãe comenta: "Eu venho de uma longa linhagem de pessoas que vive fantasiando e sonhando acordadas". Essa é a dica do que irá nortear a nova série Marvel!

Na escola, a muçulmana americana é a transfiguração dos protagonistas do seriado "Glee" -sem levar raspadinha no rosto, mas uma quase bolada- com direito a uma ex-amiga de infância que passou a ser uma completa desconhecida ao virar famosinha e conseguir muitos seguidores. No alto-falante, Kamala é chamada por senhor Wilson, um conselheiro estudantil. Jovem, no posto que era ocupado pelo pai, que a incentiva a pensar no futuro até que solta um trecho da canção "Reflection" de "Mulan". Como não rir dessa referência?! Eis outra deixa a respeito da dúvida de todo adolescente. Quem não conhece, é bom procurar a letra dessa música!

Contudo, a preocupação maior da jovem está na ida à primeira VingaCon com o amigo Bruno Carrelli (Mall Lintz). Mas há um detalhe: faltou coragem por parte de Kamala para pedir permissão aos pais. Como todo adolescente que não vê limites no impossível, ela dá seu jeitinho para colocar em prática o plano de ir à convenção. Contudo, antes do evento ela pega um bracelete que era da avó. Ao juntar seu sonho juvenil do momento com o item antigo que é uma herança de família, surge a incrível "Ms. Marvel".

Sonho e ímpeto são as marcas da protagonista no episódio de estreia, enquanto tenta balancear sua origem e o amor pela família, mesmo tendo que esconder quem é e o que gosta. "Ms. Marvel" traz ainda um visual belíssimo com animações que complementam as falas dos personagens. Simplesmente genial! Não há como deixar de amar essa jovem heroína que idolatra a Capitã Marvel, uma das mais fortes de "Os Vingadores"!


Seriado: Ms. Marvel
Episódio: Generation Why
Elenco: Kamala Khan (Iman Vellani), Bruno Carrelli (Mall Lintz), Nakia Bahandir (Yasmeen Fletcher), Kamran (Rish Shah), Yusuf Khan (Mohan Kapoor), Muneeba Khan (Zenobia Shroff), Zoe Zimmer (Laurel Marsden), Najma (Nimra Bucha), P. Cleary (Arian Moayed), Najaf (Azhar Usman), Tyesha Hillman (Travina Springer)
Exibido em 8 de junho de 2022


*Editora do site cultural www.resenhando.com. É jornalista, professora e roteirista. Twitter: @maryellenfsm

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