Mostrando postagens com marcador Resenhander. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Resenhander. Mostrar todas as postagens

quarta-feira, 24 de julho de 2024

.: Resenha de "Como Vender a Lua", com Scarlett Johansson e Channing Tatum

Por: Mary Ellen Farias dos Santos, editora do Resenhando.com

Em julho de 2024


Uma história de amor iniciada em nome da divulgação da chegada do homem à Lua. Na comédia "Como Vender a Lua", dirigido por Greg Berlanti, Scarlett Johansson e Channing Tatum são Kelly e Cole que se esbarram pela primeira vez num barzinho e o destino torna a colocá-los no mesmo caminho por conta do trabalho, uma vez que o nome da NASA precisa ganhar fama, assim como suas descobertas.

Logo, os dois embarcam no certo e o errado do amor e da vida profissional, uma vez que a Casa Branca tem diante de si uma missão importante demais para falhar. Para registrar com precisão quando o astronauta americano Neil Armstrong pisou no satélite da Terra, Jones é instruída a encenar um falso pouso na Lua como um plano B.

Enquanto um acredita no que estuda e outro tenta vender "sonhos", "Como Vender a Lua", entrega uma trilha sonora maravilhosa, para uma possibilidade sobre o acontecimento que, até hoje, é uma incerteza -de ter sido forjada ou não. O longa é leve e divertido somando 2h12 de puro entretenimento romântico. Vale a pena conferir!

O Resenhando.com é parceiro da rede Cineflix Cinemas desde 2021. Para acompanhar as novidades da Cineflix mais perto de você, acesse a programação completa da sua cidade no app ou site a partir deste link. No litoral de São Paulo, as estreias dos filmes acontecem no Cineflix Santos, que fica no Miramar Shopping, à rua Euclides da Cunha, 21, no Gonzaga. Consulta de programação e compra de ingressos neste link: https://vendaonline.cineflix.com.br/cinema/SAN.


"Como Vender a Lua" ("Fly Me To The Moon"). Ingressos on-line neste linkGênero: comédiaClassificação: 12 anos. Duração: 2h12. Ano: 2024. Distribuidora: Columbia Pictures, Sony Pictures. Direção: Greg BerlantiRoteiro: Rose Gilroy. Elenco: Scarlett Johansson (Kelly Jones), Channing Tatum (Cole Davis), Jim Rash (Lance Vespertine)Sinopse: A especialista em marketing Kelly Jones é contratada para consertar a imagem pública da NASA. Quando a Casa Branca considera a missão importante demais para falhar, Jones é instruída a encenar um falso pouso na Lua como um plano B.. Confira os horários: neste link


Leia+

.: Crítica: "O Sequestro do Papa" reforça que ideais podem mudar vidas

Por: Mary Ellen Farias dos Santos, editora do Resenhando.com

Em julho de 2024


O longa italiano "O Sequestro do Papa", dirigido por Marco Bellocchio ("O Traidor"), em cartaz na Cineflix Cinemas de Santos, resgata uma denúncia que a igreja católica prefere jogar para debaixo do tapete, pois em 1858, um caso ocorrido no bairro judeu de Bolonha ganhou a imprensa mundial. A trama que soma 2h15 de duração, começa quando os Mortara, família simples e de muitos filhos, têm a casa invadida, uma vez que uma cuidadora afirmou ter batizado o pequeno Edgardo Mortara (Enea Sala).

Assim, até então, vivendo entre judeus, o garoto é sequestrado e passa a viver longe dos pais e irmãos, seguindo as leis do catolicismo, com a supervisão do Papa. Embora tentem por vezes, reaver o filho, sem condições financeiras, tal feito se torna uma missão impossível. O tempo passa e deixa claro que todo ser humano é alimentado por ideais, mesmo que firam a essência do próprio indivíduo, acabam sendo acatados como uma verdade suprema.

O pequeno Edgardo assume uma postura robótica a ponto de não demonstrar afeto pelo pai -o que até, certo ponto, se compreende, uma vez que o patriarca foi bastante passivo no episódio do rapto. Contudo, é a visita da mãe que consegue mostrar que ainda há uma chance de resgate do garoto judeu. Por outro lado, quando cresce, fica clara a confusão sobre quem Edgardo pensa ser. 

"O Sequestro do Papa" é um filme que envolve e cria sequências de pura tensão, enquanto destaca mais uma das tantas maldades e covardias feitas pelo homem usando o nome de Deus. O drama com roteiro de Marco Bellocchio e Susanna Nicchiarelli é cirúrgico, pois impacta ao trazer luz a um escândalo quase esquecido para quem não é da Itália, por exemplo. Imperdível!

O Resenhando.com é parceiro da rede Cineflix Cinemas desde 2021. Para acompanhar as novidades da Cineflix mais perto de você, acesse a programação completa da sua cidade no app ou site a partir deste link. No litoral de São Paulo, as estreias dos filmes acontecem no Cineflix Santos, que fica no Miramar Shopping, à rua Euclides da Cunha, 21, no Gonzaga. Consulta de programação e compra de ingressos neste link: https://vendaonline.cineflix.com.br/cinema/SAN.


"O Sequestro do Papa" ("Rapito"). Ingressos on-line neste linkGênero: dramaClassificação: 12 anos. Duração: 2h15. Ano: 2023. Distribuidora: Pandora Filmes. Direção: Marco BellocchioRoteiro: Marco Bellocchio, Susanna Nicchiarelli. Elenco: Enea Sala, Leonardo Maltese, Paolo PierobonSinopse: Em 1858, no bairro judeu de Bolonha, os soldados do Papa invadiram a casa da família Mortara. Por ordem do cardeal, vieram levar Edgardo, seu filho de sete anos. A criança foi batizada secretamente por sua babá e a lei papal é inquestionável. Confira os horários: neste link


Leia+

sábado, 20 de julho de 2024

.: Crítica: "Hachiko - Para Sempre" celebra 100 anos pela ótica do cão

 

Por: Mary Ellen Farias dos Santos

Em julho de 2024

A famosa história da lealdade de um cão ganha uma nova versão dirigida pelo chinês Ang Xu ("12 Cidadãos") em "Hachiko - Para Sempre". Nas telonas Cineflix Cinemas de Santos, a produção que adapta o roteiro original do filme japonês Hachiko Monogatari (1987), também ganhou fama na versão hollywoodiana com Richard Gere, em "Sempre ao Seu Lado" (2009), sendo sucesso e exibição até hoje na clássica "Sessão da Tarde". 

Contudo, quando a história real completa 100 anos, ao voltar para as salas de cinema, em 2h05 de duração, a trama resgata a essência em cenário asiático. Logo reforça a história muito famosa, porém pela ótica do cãozinho, o verdadeiro protagonista que tem como personagem de apoio, o professor. 

É inegável que a história do cachorro da raça Akita Inu ganha mais veracidade, seja pelos atores asiáticos ou pela locação. "Hachiko - Para Sempre", visivelmente despretensioso emociona o público desde o primeiro encontro entre o professor e o cachorrinho até o último. 

Vindo na mochila e logo colocado para adoção, mesmo sem receber um nome, o inevitável acontece. Assim, o estreitamento dos laços entre o animalzinho e seu tutor é desenvolvido até o ponto em que cachorro acaba por conquistar seu espaço e vira um membro da família. Acompanhando seu dono até a estação diariamente. No entanto, tudo muda quando o professor sai para trabalhar e não mais regressa.

Não pense que por trazer uma história conhecida,  "Hachiko - Para Sempre" seja desinteressante. O longa é envolvente, divertido e, claro, muito, muito emocionante. Vale a pena conferir a trama que faz chorar, mas também conscientiza ao tratar de abandono de animais de estimação. Imperdível!

Assista na Cineflix
O Resenhando.com é parceiro da rede 
Cineflix Cinemas desde 2021. Para acompanhar as novidades da Cineflix mais perto de você, acesse a programação completa da sua cidade no app ou site a partir deste link. No litoral de São Paulo, as estreias dos filmes acontecem no Cineflix Santos, que fica no Miramar Shopping, à rua Euclides da Cunha, 21, no Gonzaga. Consulta de programação e compra de ingressos neste link: https://vendaonline.cineflix.com.br/cinema/SAN.

"Hachiko - Para Sempre" ("Zhong Quan Ba Gong"). Ingressos on-line neste linkGênero: dramaClassificação: 10 anos. Duração: 2h05. Ano: 2023. Distribuidora: Paris Filmes. Direção: Ang XuRoteiro: Zhang Hanci, Ang Xu. Elenco: Xiaogang Feng, Joan Chen, Qian BoSinopse: A produção traz uma adaptação do roteiro original de “Hachiko Monogatari”, que conta a história de um cachorrinho que comoveu milhões de pessoas em todo o mundo. Hachiko é um lindo da raça Akita Inu, ele conheceu seu proprietário, Chen Jingxiu (Xiaogang Feng) no meio da multidão e tornou-se membro da família Chen. A dupla cria um forte laço de amizade e afeto a ponto do cão acompanhar seu dono até a estação todos os dias. No entanto, quando o professor morre, o companheiro passa a esperá-lo no mesmo lugar apesar da família decidir deixar a cidade. Confira os horários: neste link


sexta-feira, 19 de julho de 2024

.: Entrevista com Claudio Leal e Rodrigo Sombra, organizadores de "Cine Subaé"


Por 
Helder Moraes Miranda, editor do portal Resenhando.com. Fotos: Erick Schons e Raphael Urjais

Claudio Leal e Rodrigo Sombra são os organizadores de "Cine Subaé - Escritos sobre Cinema (1960 –2023)", o novo livro de Caetano Veloso, publicado pela Companhia das Letras. O lançamento reúne críticas da década de 1960, publicadas no santamarense Archote e em periódicos da capital baiana, onde Caetano atuou na juventude como crítico e sonhava em dedicar sua vida à direção de filmes. Nesta entrevista exclusiva, eles falam sobre o livro, um poderoso testemunho que atesta o impacto que o Cinema Novo, as películas exuberantes norte-americanas, o neorrealismo italiano e o existencialismo das fitas francesas impactaram a formação cultural de Caetano Veloso. 


Resenhando.com - Como você poderia definir a relação do Caetano com cinema na época em que os textos foram escritos?
Claudio Leal - O livro abrange mais de 60 anos de produção crítica de Caetano. Nesse arco temporal, a relação dele com o cinema sofreu transformações, mas foi inalterável o interesse em acompanhar o meio cinematográfico. Numa síntese, posso dizer que ele partiu da posição de crítico, na juventude, para a de colaborador e interlocutor de cineastas, nos anos 1960 e 1970, quando realizou trilhas musicais, dentre as quais se destaca a de "São Bernardo" (1972), que repercute em seu disco experimental "Araçá Azul" (1973). Nessa fase, o imaginário do cinema também esteve presente em suas canções. A partir dos anos 80, essa relação tende a se aproximar de seu antigo desejo de ser cineasta. Ele dirige clipes e seu único longa, "O Cinema Falado", de 1986. Nos últimos anos seu vínculo tem sido semelhante ao dos anos 1960 e 1970, com a composição de trilhas e canções originais, além de dialogar mais frequentemente com cineastas como Cacá Diegues, Mauro Lima, Jorge Furtado e Guel Arraes. E houve o documentário "Narciso em Férias" com os diretores Renato Terra e Ricardo Calil.


Resenhando.com - É possível afirmar, hoje, que o artista suprimiu o crítico de cinema?
Claudio Leal - O artista nunca suprimiu o crítico em nenhuma fase de sua trajetória. O Caetano cancionista praticou o ensaísmo em seus discos e jamais abandonou o gesto de revisão crítica da cultura brasileira em canções, textos e entrevistas. "Cinema Novo", parceria com Gilberto Gil no álbum "Tropicália 2", de 1993, é um desses momentos em que o ensaísta dá as caras - e, neste caso, o crítico de cinema. 


Resenhando.com - Se pudessem fazer um filme sobre Caetano Veloso e fosse preciso escolher um recorte sobre a vida dele, qual seria?
Rodrigo Sombra - Eu faria um filme sobre sua adolescência em Santo Amaro. Em mais de uma ocasião, Caetano declarou que, não importasse a idade, continuava a se sentir um adolescente. Quando fez 70 anos, disse ainda sentir-se como um rapaz de 14.  Enquanto desvaloriza a infância, para ele uma experiência limitante, marcada por inúmeras restrições, mas que tendemos a idealizar, a adolescência revelou-se um território rico em possibilidades e maravilhamentos. A descoberta da sexualidade, o esboço de aspirações artísticas e intelectuais, as tensões entre um senso de pertencimento à origem interiorana, a Santo Amaro, e as seduções de um mundo transbordante que se anunciava nas imagens do cinema, nas canções no rádio, na literatura. Tudo isso permeia esse período de sua vida. Mais que um momento formativo distante no tempo, preso ao passado, a adolescência tem repercussões perenes em sua personalidade.


Resenhando.com - Quem seria o diretor ideal para dirigir esse filme idealizado por você?
Rodrigo Sombra - Escolheria a francesa Claire Denis. É na adolescência que testemunhamos as mais radicais mutações do corpo, e ninguém filma as nuances da carne como ela. Ninguém senão Denis olha as relações entre os corpos, e o lugar destes nos espaços, de modo a dotar cada imagem de igual naturalidade, erotismo e mistério. E ser adolescente é viver o mistério de descobrir-se outro, adulto, que essa fase da vida precipita.


Resenhando.com - Por que as pessoas precisam ler "Cine Subaé"?
Claudio Leal - Com o livro, pretendemos iluminar uma produção crítica que influenciou seu tempo, moveu as artes, produziu um diálogo fecundo entre música, poesia e cinema. Além disso, em vários momentos, Caetano entrelaça história e linguagem. Nas críticas e ensaios, ele observa a tradição e as ondas novas, sem temer a apreciação dos modismos. Tudo isso pode trazer ao leitor um percurso do desenvolvimento das artes nas últimas seis décadas, no Brasil e no mundo, da "nouvelle vague" ao cinema pernambucano de hoje. 


Resenhando.com - Há alguma faceta de Caetano Veloso, no livro, que o público não conhece?
Rodrigo Sombra - Caetano dirigiu um único longa, "O Cinema Falado", de 1986. O filme dividiu o público e a crítica, mas prevaleceram na memória social as reações negativas, sobretudo pela estridência dos ataques de alguns cineastas brasileiros inconformados em ver Caetano arriscar-se no ofício de diretor. O "Cinema Falado" conviveu assim, e desde a noite de estreia, com uma aura de filme “maldito”. Em textos e em entrevistas reunidos no "Cine Subaé", Caetano comenta extensamente as intenções estéticas por trás do seu único filme. Rememora a experiência no set e rebate um a um os ataques ao filme. Creio que a leitura do livro ajuda a dissipar a bruma de incompreensão que há anos envolve "O Cinema Falado". No mais, depoimentos reunidos no livro oferecem um vislumbre do cineasta que Caetano imaginou ser ao revelar detalhes de roteiros que ele rascunhou, mas jamais viria a filmar.


Resenhando.com - Como você definiria Caetano Veloso como crítico de cinema?
Rodrigo Sombra - Difícil dar uma definição estanque. O pensamento cinematográfico de Caetano passa por seguidas rupturas e transformações. Na juventude, temos um crítico algo sectário, interessado em “catequizar” as plateias santamarenses, exigindo-lhes que abandonassem o culto aos melodramas importados de Hollywood em favor do refinamento artístico do cinema de autor europeu. Mais adiante, seus textos revelam notável ecletismo, articulam o olhar sobre o cinema a questões envolvendo política, raça, identidade nacional, urbanismo. Na maturidade, sua mirada é mais abrangente e tolerante. Nas colunas publicadas no jornal O Globo na última década, blockbusters como "Rio" ou "Avatar" são merecedores da atenção crítica de Caetano.  


Resenhando.com - Em que os textos de "Cine Subaé" continuam atuais?
Claudio Leal - Nem todos os textos de "Cine Subaé" podem ser entendidos como atuais. Alguns deles são intervenções de época, sobretudo os escritos de juventude, publicados entre 1960 e 1963. A maioria dos textos do livro é de sua fase madura e pode atender a um desejo de atualidade porque essas críticas discutem filmes recentes ou de décadas mais próximas. O livro tem ainda fragmentos de entrevistas muito vivazes. Mas acredito que a questão da atualidade não importe tanto. Com o tempo, Caetano assumiu uma dimensão cultural que atrai leitores variados, desde os críticos e cinéfilos aos seus admiradores e não-admiradores curiosos, sem falar de estudiosos da história brasileira posterior aos anos 1960. Caetano tem um olhar livre diante de obras de arte e isso traz um interesse atual a textos à primeira vista atrelados a uma circunstância histórica. "Cine Subaé" incorpora ainda elementos novos à fortuna crítica de filmes como "Hiroshima, Mon Amour", "A Grande Feira", "O Bandido da Luz Vermelha", "Central do Brasil" e o próprio "O Cinema Falado", dirigido por Caetano.


Ficha técnica
Cine Subaé – escritos sobre cinema (1960 –2023), de Caetano Veloso
Claudio LealRodrigo Sombra (org.)
Lançamento: 28 de maio de 24
Páginas: 440
Compre o livro neste link.

segunda-feira, 15 de julho de 2024

.: "Twisters" coloca o espectador dentro da tragédia sem que ele se arrisque


Por 
Helder Moraes Miranda, editor do portal Resenhando.com. 

Tudo o que está em "Twisters", em cartaz na rede rede Cineflix Cinemas, remete aos anos 90. Desde a estética do filme, passando por personagens despretensiosos, até à história de amor levinha protagonizada por personagens agradáveis, mas não surpreendentes. Parece uma obra pensada para se tornar um clássico ao longo do tempo. O interessante do filme é a intensidade com que ele proporciona vivenciar os desastres ambientais dentro do cinema, sem que o público necessite de fato passar por eles. É uma aventura e tanto, com mais tecnologia que o filme de 1996 e as sequências que a produção já proporcionou. 

Glen Powell como o cowboy-influencer-ambientalista-estereotipado entrega o personagem com uma ironia recorrente, que ele também fez em "Assassino Por Acaso" e se sai bem, o problema é começar a se repetir. Daisy Edgar-Jones, inesquecível como "a garota do lago" de "Um Lugar Bem Longe Daqui" apresenta uma personagem relevante um bom tempo depois daquele longa-metragem e, pasmem, o filme é dela. Mais do que de Glen Power, apontado como o grande protagonista. Não é. 

Entre os "pombinhos do filme" há um drama no meio, a protagonista é traumatizada e se fecha até percorrer todo aquele caminho de se reinventar a partir de uma vitória e, de quebra, um novo amor. Até aí, mais do mesmo. Mas o forte de "Twisters" decididamente não é a história, mas os efeitos. "Twisters" coloca o espectador dentro da tragédia sem que ele se arrisque... e dar essa experiência a ele. É algo que no streaming não vai rolar com a mesma intensidade. É um filme para ver no cinema e sentir tudo, caso contrário é mais um que ao longo dos anos terá uma "pegada de clássico" com pouco ou nadaa acrescentar. É possível perceber a assinatura de Steven Spielberg, que está por trás da produção. 

Daryl McCormack, o "Leo Grande" do filme com Emma Thompson, faz uma participação pequena, mas marcante. Outra curiosidade de "Twisters" é contar uma história de amor sem mostrar sequer um beijo. É uma perspectiva diferente, que também se conecta às novas gerações e as relações humanas que se consolidam a partir da internet.


Assista na Cineflix
Filmes de sucesso como "Twisters" são exibidos na rede Cineflix CinemasPara acompanhar as novidades da Cineflix mais perto de você, acesse a programação completa da sua cidade no app ou site a partir deste link. No litoral de São Paulo, as estreias dos filmes acontecem no Cineflix Santos, que fica Miramar Shopping, à rua Euclides da Cunha, 21, no Gonzaga. Consulta de programação e compra de ingressos neste link: https://vendaonline.cineflix.com.br/cinema/SANO Resenhando.com é parceiro da rede Cineflix Cinemas desde 2021.

sábado, 13 de julho de 2024

.: Resenha: "MaXXXine" encerra trilogia de sucesso na Hollywood dos anos 80

Por: Mary Ellen Farias dos Santos

Em julho de 2024


"MaXXXine", dirigido por Ti West, com visual ambientado na Hollywood dos anos 80, volta com Maxine (Mia Goth) como protagonista, apresentada no longa "X - A Marca da Morte" (2022). Ambicionando alcançar a fama, a atriz de filmes pornôs, faz seu melhor para enveredar em outro nicho e, proporcionalmente, conquistar um público maior e, assim, concretizar o objetivo de vida que alimenta desde criança. 

Após um teste, a jovem é aprovada na sequência do filme, "Puritana 2" que a catapulta para o estrelato. Contudo, ao tentar deixar o passado para trás, Maxine começa a ser chantageada via representante, John Labat (Kevin Bacon, de "Footlose - Ritmo Quente" e "Sexta-feira 13") e começa a ver as pessoas que a cercam morrerem, uma a uma. Tentando equilibrar a carreira, a ameaça de alguém desconhecido que sabe tudo de seu passado e o encalço dos detetives Williams (Michelle Monaghan, de "O Melhor Amigo da Noiva") e Torres (Bobby Cannavale, de "Bem-Vindos à Vizinhança"), a senhorita Minx reencontra um homem importante da vida dela. 

De fato, o filme do gênero terror, suspense, para maiores de 18 anos é bom, mas deixa claro que "Pearl" (2023) é superior, considerando a trama, os personagens com o toque pontual dos elementos surpresa. "MaXXXine" também entrega personagens de perfis bem desenhados, embora uma protagonista menos desesperada por sangue e matança -ainda que alguns personagens sejam mortos até com requintes de crueldade. Mas permite facilmente dizer que a essência dos filmes anteriores, principalmente, "Pearl", foi polida.

Em certas sequências faz parecer que se está assistindo a um episódio do seriado "American Horror Story", principalmente a temporada "1984". No entanto, logo segue seu próprio caminho de surpresas sanguinolentas -ainda que mais comportadas. Com figuras conhecidas como a atriz Lily Collins ("Emily em Paris"), Elizabeth Debicki (trilogia "Guardiões da Galáxia"), Kevin Bacon, Michelle Monaghan, Bobby Cannavale, revela o incrível talento de interpretação da cantora Halsey.

Mais comedido, em 1h44, "MaXXXine" também faz refletir a respeito das imposições herdadas dos pais, assim como a criação de um modo pessoal, considerado certo um determinado modo de agir, para que os outros sigam. Seja usando Deus como símbolo de punição para amedrontar ou ainda agindo pelas próprias mãos. Vale muito a pena conferir o encerramento da trilogia do diretor Ti West com a atriz Mia Goth!

O Resenhando.com é parceiro da rede Cineflix Cinemas desde 2021. Para acompanhar as novidades da Cineflix mais perto de você, acesse a programação completa da sua cidade no app ou site a partir deste link. No litoral de São Paulo, as estreias dos filmes acontecem no Cineflix Santos, que fica no Miramar Shopping, à rua Euclides da Cunha, 21, no Gonzaga. Consulta de programação e compra de ingressos neste link: https://vendaonline.cineflix.com.br/cinema/SAN.

"MaXXXine" ("MaXXXine"). Ingressos on-line neste linkGênero: terrorClassificação: 18 anos. Duração: 1h44. Ano: 2024. Distribuidora: A24. Direção: Ti WestRoteiro: Ti West. Elenco: Mia Goth, Elizabeth Debicki, Moses Sumney, Michelle Monaghan, Bobby Cannavale, Lily Collins, Halsey, Giancarlo Esposito, Kevin BaconSinopse: Na década de 1980, em Hollywood, a estrela do cinema pornográfico Maxine Minx tem sua grande chance de atingir o estrelato. No entanto, um misterioso assassino em série persegue as celebridades de Los Angeles e um rastro de sangue ameaça revelar o passado sinistro de Maxine. Confira os horários: neste link

Trailer de "MaXXXine"


Leia +

← Postagens mais recentes Postagens mais antigas → Página inicial
Tecnologia do Blogger.