segunda-feira, 30 de março de 2020

.: #NaQuarentenaEu: Fran Ferraretto sugere estar cercado de inspiração


Por Helder Moraes Miranda e Mary Ellen Farias dos Santos, editores do Resenhando. Foto: Instagram da artista

Com a confirmação do status de pandemia do novo coronavírus (Covid-19), feita pela Organização Mundial de Saúde (OMS), a principal recomendação é ficar em casa. Pensando nisso, o Resenhando convidou uma série de artistas para dar sugestões sobre o que fazer diante do cenário de quarentena. A atriz Fran Ferraretto, estrela de várias peças de teatro, entre elas "A Minicostureira" (crítica neste link), deu dicas que podem inspirar muita gente.


"Um super prazer conversar de novo com o Portal Resenhando, dessa vez em uma ocasião não tão feliz, mas com certeza agregadora e importante para todo mundo. Nesses tempos de isolamento é muito difícil abrir mão de todos os planos que a gente tinha para os próximos dias, meses, e foi essa a minha primeira atitude concreta: soltar o controle, olhar menos pra mim, e ouvir o mundo, o planeta, a natureza. Outro passo importante para ajudar os pensamentos fluírem da melhor forma possível foi deixar o meu espaço (aqui em casa) sempre em ordem, mais limpo e organizado que der, isso é uma prática diária. Junto com a limpeza, tem outras coisas que eu procuro fazer todo dia: me alimentar bem e saudável, tomar muita água (não importa o que eu faço, a minha garrafinha tá comigo), meditar (tem ajudado demais), me informar sem excesso, fazer exercício (geralmente yoga ou treino funcional), ler, e estudar (estou no inglês no momento). Junto com uma agenda física que eu criei numa lousa, eu sigo com disciplina tudo isso diariamente, por dois motivos: primeiro porque sei o quanto uma rotina ajuda e estimula, e segundo porque me conheço e sei que se eu não ficar no meu pé, a procrastinação me vence (risos)... Para além disso, estou refletindo bastante e me observando em constante mudança. Espero que seja um período construtivo para nós enquanto humanidade, e que a oportunidade que estamos tendo seja usada com sabedoria por todos.E para ajudar neste processo, humildemente vou indicar algumas coisas. O canal de youtube da Nova Acrópole e a filósofa Lucia Helena Galvão. A série "Aruanas", da Globoplay. O filme "Marielle, o Documentário" também da Globoplay. O podcast "Autoconsciente", da Regina Gianetti. E no Instagram os perfis da Lívia de Bueno e Eduardo Mello. Estar cercado de coisas inspiradoras faz a diferença! Obrigada, e muita paz, consciência e amor pra todxs.", Fran Ferraretto, atriz.




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.: #NaQuarentenaEu: masterchef Raul Lemos dá dicas para quem tem bebês


Por Helder Moraes Miranda e Mary Ellen Farias dos Santos, editores do Resenhando. Foto: Instagram do chef

Com a confirmação do status de pandemia do novo coronavírus (Covid-19), feita pela Organização Mundial de Saúde (OMS), a principal recomendação é ficar em casa. Pensando nisso, o Resenhando convidou uma série de artistas para dar sugestões sobre o que fazer diante do cenário de quarentena. Raul Lemos, c
ozinheiro, vice-campeão da segunda edição do "Masterchef", pai curioso e sócio da @instameni, deu dicas que podem inspirar muita gente.

"Tô cuidando do bebê, entretendo das 7h às 20h e cozinhando pra fazer conteúdo (o canal do Raul no YouTube pode ser acessado neste link). Ah, e limpando a casa e catando brinquedo (risos). Nós somos caseiros e muito grudados, então não é tão ruim... E passar esse tempo todo com o Cisco é muito legal (risos). Ele faz e diz umas coisas que deixam tudo mais leve (risos). Também tenho tentado fazer exercicios todos os dias, desinfetando o delivery e inventando coisas com o pequeno. Aproveitar bem e fazer coisas: se manter ocupado. Isso é a mais pura verdade", Raul Lemos.



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.: “Better Days”, do OneRepublic, em prol do combate ao coronavírus


A banda OneRepublic acaba de disponibilizar a canção “Better Days”. Até setembro de 2020 parte dos rendimentos com a canção será revertida para o MusiCares®, fundação que ajuda as pessoas da comunidade musical afetada pela pandemia de Coronavírus. 

A faixa foi escrita e produzida por Ryan Tedder, Brent Kutzle e John Nathaniel e coproduzida por Tyler Spry. Gravada na semana passada, “Better Days” integra o repertório do novo álbum do OneRepublic, “Human”, que está em pré-venda. Sobre a canção, Ryan disse: “Estávamos na última semana do prazo do nosso quinto álbum, quando uma pandemia global foi declarada pela OMS. Alguns de nós, sem saber, fomos expostos ao Covid-19 em Londres e acabamos em quarentena no meu estúdio, em Los Angeles, por duas semanas. Com apenas duas músicas para terminar, uma delas era ‘Better Days’. Nós escrevemos sobre experiências e eventos reais que acontecem conosco”.

“Human”, que tem previsão de lançamento para maio, traz os sucessos “Rescue Me”, “Somebody To Love”, “Wanted”, além de seu mais recente single, “Didn't I”, cujo videoclipe já foi visto mais de 4.2 milhões de vezes. Assista agora:




.: Assis Ângelo escreve primeiro cordel sobre o corona vírus

O corona vírus, ou Covid-19, é uma praga que está ameaçando o mundo. Sua primeira vítima foi anunciada em 17 de novembro de 2019, na China. De lá pra cá, milhares e milhares de pessoas foram infectadas e mortas na própria China, Europa e mundo todo.

Depois da China, a Itália é o país que mais tem sofrido com esse mal, seguida da Espanha. É comum os artistas da cultura popular, incluindo músicos, registrarem as mazelas que desabam sobre um país ou o planeta.

O jornalista e estudioso da cultura popular Assis Ângelo, paraibano de João Pessoa radicado na capital paulista desde 1976, foi o primeiro autor a escrever um folheto de cordel contando as diabruras do vírus. O folheto "Piolho do Cramunhão faz o Mundo Todo Tremer" acaba de ser publicado pela editora especializada Tupynanquim, do Ceará. 

A capa é assinada por Antônio Klévisson Viana, autor de centenas de folhetos, entre os quais A quenga e O delegado, este adaptado pela TV Globo, em 2001. Assis é autor de vários livros sobre cultura popular e presidente do Instituto Memoria Brasil (IMS ).

Esta não é a primeira vez que um vírus enche o mundo de medo. Do século XIV, na China surgiu a Peste Negra. Essa praga estendeu-se pela Europa e mundo todo, incluindo o Brasil. Até hoje há registros de pessoas ainda vitimadas por essa peste, inclusive no Nordeste brasileiro. No seu auge, dizimou um terço da população europeia.

A cólera também foi uma praga que assustou mundo, no século XVIII. Milhões de pessoas morreram ou ficaram cegas após contraírem esse mal. A varíola também matou muita gente. A Gripe Espanhola, que surgiu nos Estados Unidos, também matou milhões de pessoas entre 1918 e 1920. O dramaturgo pernambucano Nelson Rodrigues (1912-1980) contou em crônica no jornal carioca O Globo o que lembrava desse mal na infância.

O compositor baiano Assis Valente (1911-1958), autor da canção de natalina "Boas Festas", deixou registrado na discografia brasileira o samba-choro "...E o Mundo Não se Acabou", gravado originalmente em 9 de março de 1938 e lançado à praça em abril do mesmo ano, pela Odeon.

Trechos do folheto "Piolho do Cramunhão Faz o Mundo Todo Tremer":

Filho da Peste Negra

Terror, horror, danação

O Bicho Feio mata

Pela boca, pela mão

Já nem se pode beijar

Isso é fato, meu irmão!

Ele anda por aí

Em Paris, Berlim, Milão

Com uma foice nas costas

Ataca de supetão

Tra-lá-lá ele pegou

Bem pra lá de um milhão

Apanhar o maldito vírus

É ganhar condenação

É ganhar um passaporte

Só de ida num caixão

O Bicho pega e mata

Sem qualquer explicação

Especialistas pedem

Pra o povo lavar mão

Pra o povo se cuidar

Pra não dar bobeira, não

Indícios fazem crer

Ser o Bode a maldição

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Ouvi repórter falar

No rádio, televisão

Terrível é esse vírus

Que maltrata cidadão

Que põe fim a bom abraço

E impede apertar mão

Porém há bobo que diz

Ser tudo isso invenção

Ser apenas fantasia

De repórter de plantão

Quanta bobagem é dita

Pra se chamar atenção!

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Corona vírus veta

Donald Trump em eleição

Por evitar reconhecer

A força do Cramunhão

No brasil, o presidente

Diz ser vírus invenção

A língua do Bolsovírus

Não cabe num caminhão

Pois diz tanta besteira

De arrepiar o Cunhão

Que continua preso

Cumprindo condenação...

.: Atila Iamarino fala sobre covid-19 no "Roda Viva"


Nesta segunda-feira, dia 30 de março, o "Roda Viva" entrevista o biólogo e pesquisador Atila Iamarino. Doutor em microbiologia pela USP, com pós-doutorado em Yale, ele entende como poucos de doenças como o coronavírus. E não tem dúvidas em afirmar: se não forem tomadas as devidas providências, o mundo vai enfrentar um cenário de apocalipse. Fundador da maior rede de blogs de ciência do país, o Science Blogs Brasil, Iamarino alerta que o Brasil precisa parar e só devem ser mantidas as atividades essenciais.

Comandado por Vera Magalhães, o programa conta com uma bancada de entrevistadores formada por Mariana Varella, editora-chefe do portal Drauzio Varella; Marcelo Soares, jornalista e diretor da plataforma Lagom Data; Herton Escobar, repórter do Jornal da USP; Fabiana Cambricoli, repórter do jornal O Estado de S. Paulo e mestra em saúde pública pela USP; e Nilce Moretto, jornalista e youtuber. Há ainda a participação do cartunista Paulo Caruso. O programa vai ao ar ao vivo, a partir das 22h, na TV Cultura, no site da emissora, Twitter, Facebook, YouTube e LinkedIn.

domingo, 29 de março de 2020

.: #NaQuarentenaEu: Eline Porto aposta no autoconhecimento


Por Helder Moraes Miranda e Mary Ellen Farias dos Santos, editores do Resenhando. Foto: Instagram da artista

Com a confirmação do status de pandemia do novo coronavírus (Covid-19), feita pela Organização Mundial de Saúde (OMS), a principal recomendação é ficar em casa. Pensando nisso, o Resenhando convidou uma série de artistas para dar sugestões sobre o que fazer diante do cenário de quarentena. A atriz e cantora Eline Porto, estrela de musicais de sucesso como "Os Últimos 5 Anos" (crítica neste link) e "2 Filhos de Francisco" (crítica neste link), deu dicas que podem inspirar muita gente.

"Estou aproveitando a quarentena pra colocar algumas séries em dia e me aventurar na cozinha. Na correria do dia a dia, não consigo me dedicar a receitas diferentes. Tô amando ter o tempo pra fazer coisas que nunca fiz. Estudando mais também. Revisitando livros e instrumentos musicais. Acho que a pausa é importante também pra gente olhar pra dentro e organizar não só a nossa casa, mas mergulhar nesse autoconhecimento. Sairemos melhor de tudo isso, sigamos confiantes de dias melhores. 🙏🏽❤️"Eline Porto, atriz e cantora.

.: #NaQuarentenaEu: as dicas de Velson D'Souza, de 'Silvio Santos Vem Aí'


Por Helder Moraes Miranda e Mary Ellen Farias dos Santos, editores do Resenhando. Foto: Brian Love


Com a confirmação do status de pandemia do novo coronavírus (Covid-19), feita pela Organização Mundial de Saúde (OMS), a principal recomendação é ficar em casa. Pensando nisso, o Resenhando convidou uma série de artistas para dar sugestões sobre o que fazer diante do cenário de quarentena. O ator Velson D' Souza, o Silvio Santos do musical "Silvio Santos Vem Aí", deu dicas que podem inspirar muita gente.

"Tenho acordado todo dia e feito algum tipo de exercício, sigo o Centr, que é um aplicativo do ator Chris Hemsworth (Thor) e que tem receitas de comida saudável, meditação, e treinos incríveis, mas eu descobri recentemente a  Luana Miessa (@luanamiessafitness) e tenho feito os exercícios que ela posta diariamente no Instagram. Depois disso eu cozinho pra mim e meu irmão - eu adoro cozinhar comidas saudáveis. 

No período da tarde eu tenho focado em alguns trabalhos que posso fazer de casa, como finalizar a declaração de imposto de renda dos EUA, continuar escrevendo os roteiros que eu tinha parado por conta dos ensaios do musical 'Silvio Santos Vem Aí', (tenho dois roteiros de pilotos para séries que estou desenvolvendo), e as vezes feito um FaceTime com amigos de LA e NY. 


Pela noite, eu assisto a um filme ou série (descobri recentemente 'La Casa de Papel' - eu sei, bem tardiamente, mas não consigo parar). As vezes jogo vídeo game com meu irmão, às vezes uma chamada de vídeo com o pessoal do elenco do musical, enfim... Todo dia é algo diferente, senão eu morro de tédio. 😂", Velson D'Souza, ator.

.: Com "Future Nostalgia", Dua Lipa estreia em primeiro lugar no Brasil


Todas as faixas do segundo álbum da carreira da artista estão no TOP 50 Brasil do Spotify e TOP 15 Brasil da Apple Music

“Future Nostalgia” mostra a que veio e ganha espaço com o público brasileiro. Dua Lipa estreia o projeto alcançando o primeiro lugar no TOP 50 Brasil no Spotify e Apple Music com a faixa “Don’t Start Now”. Todas as outras 10 faixas do álbum estão no TOP 50 nacional do Spotify: “Break My Heart” (8ª posição), “Physical” (11ª), “Levitating” (24ª), “Future Nostalgia” (25ª), “Cool” (28ª), “Hallucinate” (30ª), “Pretty Please” (31ª), “Love Again” (40ª), “Good in Bed” (47ª) e “Boys Will Be Boys” (50ª). Na Apple Music, as demais faixas figuram no TOP 15 e na Deezer, 7 faixas de “Future Nostalgia” figuram no TOP 100 da plataforma.

Ao todo, foram mais de 3,6 milhões de streams de “Future Nostalgia” apenas no Brasil. Essa é a segunda vez em que a cantora lidera o chart nacional. Em outubro de 2017, Dua Lipa ocupava a primeira posição com o hit “New Rules”.

“Future Nostalgia”, segundo álbum de Dua Lipa, chegou às plataformas digitais na última sexta-feira, 27 de março. “Break My Heart”, lançada nesta semana para aquecer a chegada do projeto, já ocupa a 6ª posição no Spotify Global. O álbum terá ainda quatro edições especiais: vinil neon pink; disco com a arte de capa; CD; cassete metalizado e um box deluxe com vinil, music book, poster e uma carta assinada pela cantora – por enquanto, apenas a versão CD está prevista para o Brasil.

A cantora aproveitou este lançamento para divulgar as datas remarcadas da turnê pela Europa e Reino Unido, todas a partir de janeiro de 2021. Os shows passam por oito países e novas apresentações estão a caminho. Para conferir a agenda completa, clique aqui.

Dua começou a divulgar o novo projeto com o single “Don’t Start Now”, lançado no início do ano e que já ultrapassou a marca de 800 milhões de streams globais e mais de 193 milhões de views no clipe. A segunda faixa lançada foi o hit “Physical”, que já contabiliza 66 milhões de exibições com o clipe oficial e ainda rendeu um vídeo de exercícios bem ao estilo anos 80.

Desde que chegou em grande estilo, em 2015, o álbum de estreia de Dua Lipa atingiu 4 milhões em vendas mundiais e gerou ainda 60 milhões de vendas em singles, incluindo mais de 800 milhões de streams de "Don’t Start Now". Seu álbum de estreia é oficialmente o álbum de artista solo feminina mais reproduzido na história do Spotify, e ela também é a artista solo feminina mais jovem a atingir 1 bilhão de visualizações no YouTube.

.: Guto Requena estreia no Instagram a live "Siricutico" com convidados


O arquiteto e designer Guto Requena comanda, a partir da próxima segunda-feira, dia 30, o programa "Siricutico - O que Esperar dos Novos Tempos?" em seu perfil pessoal no Instagram. Nele, Guto convida grandes nomes da área para lives que têm como objetivo provocar reflexões sobre o futuro das casas, trabalhos e cidades. Sempre às segundas, quartas e sextas, às 19h. A estreia é com Marcelo Rosenbaum.

Serviço:
@gutorequena
Segunda-feira, dia 30 de março - Marcelo RosenbaumQuarta-feira, dia 1° de abril - Carol BuenoSexta-feira, dia de abril - Jader AlmeidaHorário: 19h.

.: Tudo sobre a série "A Feiticeira", que estreia nesta quarta na TV Cultura


A TV Cultura conta com novidades em sua grade. Vai ao ar toda quarta-feira, a partir do dia 1° de abril, às 19h45, a emissora começa a exibir o seriado "A Feiticeira" ("Bewitched) . Produção clássica que conta a história de Samantha, que tem o poder de fazer mágicas com uma simples torcidinha no nariz. Casada com James, que prefere ignorar os poderes da esposa, a feiticeira vive driblando sua natureza de bruxa para não desagradar o marido, mas esse conflito causa diversas situações surpreendentes e divertidas.  

"A Feiticeira" é uma série de televisão americana transmitida de 1964 a 1972 pela rede de televisão norte-americana ABC. Sucesso internacional em dezenas de países onde foi exibida, foi criada por Sol Saks e estrelada por Elizabeth Montgomery, Agnes Moorehead, Dick York (1964–1969) e Dick Sargent (1969-1972). Foi sucesso internacional em dezenas de países onde foi exibida.

O enredo da série é sobre uma feiticeira que se casa com um homem mortal comum e promete levar a vida de uma típica dona de casa suburbana americana. Com grande popularidade nos Estados Unidos, a série se tornou a segunda atração mais vista no país em seu ano de estreia e a mais longa série televisiva com temática sobrenatural durante os anos 60 e 70. 

Ao longo de suas oito temporadas, a série foi indicada aos prêmios mais respeitados da TV. Entre eles, quatro Globos de Ouro e 22 Prêmios Emmy. Sendo que o momento mais memorável foi quando a atriz Marion Lorne ganhou o prêmio de melhor atriz coadjuvante em comédia pela performance de Tia Clara. Lorne faleceu 10 dias antes da cerimônia e Elizabeth Montgomery recebeu o prêmio em nome da atriz.



Sinopse
"Samantha" e "James" seriam um típico casal americano se não houvesse um detalhe inusitado: Samantha tem o poder de fazer mágica com uma simples torcidinha do nariz. E o marido James, um publicitário atrapalhado, também tem características incomuns, apesar de não ter nenhum poder excepcional. Quando descobre os dons da jovem esposa prefere ignorá-los, sem jamais contar com eles na solução dos seus problemas. 

Ele segue trabalhando duro, levando bronca do chefe, sem pedir ajuda a sua bruxinha particular. Já Samantha, fiel a sua origem, está sempre tentada a usar todos os seus poderes, para facilitar a vida do casal. Mas o amor fala mais alto e para não desagradar ao marido a feiticeira vive driblando sua natureza de bruxa. O resultado desse conflito permanente é uma sucessão de situações complicadas, surpreendentes e muito divertidas.

James se irrita com as magias da mulher e principalmente com as interferências de "Endora", que além de sogra é uma terrível bruxa, sempre importunando a vida do casal. Eles tem dois filhos, a esperta bruxinha "Tabatha", que segue os passos da mãe na magia e "Adam", o filho mortal. A vida do casal é compartilhada com outros personagens encantadores, como a "Tia Clara", a esquecida babá das crianças, "Esmeralda", "Gladys Kravitz", a vizinha bisbilhoteira e "Abner", seu marido distraído, "Serena", a prima biruta de Samantha, "Larry Tate", o chefe de poucos escrúpulos de James e "Arthur"; o tio palhaço de Samantha.[1]



Alterações no elenco
A primeira grande alteração no elenco ocorreu com a morte de Alice Pearce, que interpretava Gladys Kravitz. A atriz faleceu vítima de câncer, em 3 de março de 1966. Ao longo da segunda temporada a atriz estava visivelmente debilitada. Sua última participação foi no episódio de número 62, "Baby's First Paragraph" ("Precocidade Encantadora"). Foi substituída por Sandra Gould a partir da terceira temporada. Também ao final da segunda temporada a atriz Irene Vernon, que interpretava Louise Tate, deixou o elenco em razão do descontentamento com seu papel e foi substituída pela atriz Kasey Rogers. 

A morte da atriz Marion Lorne, em 9 de maio de 1968, também mudou os rumos da série. Sua última participação foi na quarta temporada, no episódio de número 137, "Samantha's Secret Saucer" (Gente do Outro Mundo). Em seu lugar entrou Alice Ghostley, mas no papel de Tia Esmeralda, outra personagem, já que Tia Clara foi uma personagem marcante para o público e os produtores optaram por não continuar com a personagem sob interpretação de outra atriz.


A mudança mais emblemática no elenco ocorreu ao final da quinta temporada com o afastamento do ator Dick York, que contraiu sequelas e fortes dores após um acidente de carro em 1959. O uso dos medicamentos fez Dick York faltar constantemente às gravações da série, e quando o caso tornou-se mais sério foi necessário pensar num substituto. A partir da sexta temporada, em 1969, o personagem James Stephens passou a ser interpretado por Dick Sargent, causando estranhamento do público e o declínio gradativo de audiência da série até sua oitava e última temporada.



Contexto cultural
Em fevereiro de 1964, a feminista Betty Friedan escreveu "Televisão e Mística Feminina" para o "TV Guide", em que ela criticou a forma como as mulheres eram retratadas na televisão. Ela resumiu sua representação como domésticas estúpidas, pouco atraentes e inseguras. O tempo delas estava dividido entre sonhar com amor e tramar vingança contra seus maridos. Samantha não foi retratada dessa maneira e Endora usou palavras parecidas com Friedan para criticar o entediante trabalho doméstico

Outros analisaram o modo como a série “joga” e subverte uma rica carga de estereótipos e alusões culturais sobre bruxos, papéis de gênero, propaganda e consumismo. No episódio da primeira temporada, "Eat at Mario's" ("Feiticeira Bem Temperada"), exibido em 27 de maio de 1965, Samantha e Endora cooperam no uso de sua feitiçaria para defender e promover um restaurante italiano de qualidade. 

Eles se deliciam com um papel ativo e agressivo no espaço público, abrindo novos caminhos na representação de mulheres na televisão. A série usava de humor e comédia para questionar o papel da mulher na sociedade na década de 1960, em momento que o feminismo ganhava força nos Estados Unidos. "A Feiticeira" também tecia críticas sociais pertinentes, em um momento de grandes transformações sociais.

A abertura de "A Feiticeira" é uma animação produzida pelos estúdios Hanna-Barbera. A produtora detinha os direitos sobre a série para produzir um desenho animado, mas o projeto nunca foi adiante, apesar de Samantha e James Stephens terem participado de um episódio de "Os Flintstones". A abertura mostrava Samantha, caracterizada com roupa e chapéu de bruxa, sobrevoando com uma vassoura o céu estrelado e escrevendo o nome "Bewitched" em letras estilizadas. 

Após uma pequena mexidinha no nariz, ela surge na cozinha onde transforma-se em uma gata após ser beijada por James; depois de pular no colo de James retorna à forma humana, momento em que surge da panela no fogão uma enorme fumaça em que é creditado o nome de Agnes Moorehead como Endora. 

A segunda abertura, utilizada a partir da sexta temporada, credita o nome de Elizabeth Montgomery logo em seu início e altera a caricatura de James, tornando-a parecida com Dick Sargent, em razão da saída de Dick York. Também ocorreu alteração do jingle. Na fumaça onde antes era creditado somente o nome de Agnes Moorehead como Endora, também passam a ser creditados os nomes de David White como Larry Tate e dos produtores da série.

A partir de 2005, a Sony Pictures Home Entertainment lançou as oito temporadas de A Feiticeira em DVD, masterizado em alta definição, com a dublagem original de todas as temporadas, em português e espanhol, além do áudio original legendado, todos com áudio 2.0 Dolby Digital.




Exibição no Brasil
No Brasil, "A Feiticeira" estreou em 1965 pela TV Paulista. Em 1968, a série passou a ser veiculada pela TV Excelsior e logo depois passou para a TV Record. Na década de 1970, a TV Globo exibiu reprises da série na programação matutina. Com a massificação da TV a cores, as duas primeiras temporadas geralmente eram ignoradas pelas emissoras, assim como ocorreu nos Estados Unidos.

Em 1999, a recém-inaugurada RedeTV! passou a exibir a série às 20h30, juntamente com "Jeannie é um Gênio". Em 2001, a emissora também passou a exibir as duas primeiras temporadas, colorizadas por computador e com dublagem original. Foi exibida também na Rede 21, do Grupo Bandeirantes, entre 2004 e 2006. Entre 2008 e 2013, foi exibida pela Rede Brasil de Televisão na TV Aberta.

Na TV por assinatura, a série foi exibida na década de 1990 pelo canal Warner Channel. Também foi exibida pela Nickelodeon, no bloco noturno "Nick at Nite" entre 2006 e 2010, e saiu do ar após reformulações na programação do canal. Estreou na programação do Canal Viva no dia 2 de julho de 2018, sendo exibida de segunda a sexta, às 8h, 2h45 e 5h50 com os episódios disponibilizados no serviço de streaming do canal, o Viva Play, onde as temporadas ficam disponíveis antes da exibição da TV. E desde de 2019, é exibida pela Rede Brasil as segundas e quintas-feiras às, 7h30, 13h15 e as 21h. Em 2020, foi anunciado que "A Feiticeira" e "Jeannie é Um Gênio" serão exibidas pela TV Cultura. A boneca Barbie que homenageia o seriado foi lançada em duas versões: em 2001 e em 2010.



Dublagem brasileira
No Brasil, A Feiticeira foi dublada nos estúdios de dublagem da AIC São Paulo , sendo a série mais longa que o estúdio dublou integralmente, em seus mais de dez anos de existência. A dublagem original de todas as temporadas foi preservada, apesar de poder apresentar, eventualmente, problemas como falhas no áudio, efeitos sonoros e falas fora de sincronismo, enquanto que alguns episódios tiveram a dublagem original parcial ou totalmente perdida. 

O personagem Darrin teve o nome alterado, na dublagem em português, para James em razão da pronúncia mais fácil e comum. Devido à longevidade da série, alguns personagens tiveram o dublador modificado. A dubladora Nícia Soares deu voz à Samantha durante a primeira temporada e alguns episódios da segunda temporada. A partir da segunda temporada, Rita Cléos deu voz à personagem principal até o final da série. James foi dublado por Sérgio Galvão, depois Gervásio Marques e posteriormente Olney Cazarré até a quinta temporada. 

A partir da sexta temporada, em que o personagem James passa a ser interpretado por Dick Sargent, o dublador passou a ser Osmiro Campos. Ao longo da série, outros personagens também tiveram os dubladores modificados. Samantha (Elizabeth Montgomery): Nícia Soares (1ª voz) / Rita Cléos (2ª voz). James (Dick York): Sérgio Galvão (1ª voz) / Gervásio Marques (2ª voz) Olney Cazarré (3ª voz). James (Dick Sargent): Osmiro Campos (1ª voz) / Olney Cazarré (2ª voz). Endora (Agnes Moorehead): Márcia Real (1ª voz) / Lia Saldanha (2ª voz) / Gessy Fonseca (3ª voz) / Helena Samara (4ª voz). Larry Tate (David White): Antônio Aragão (1ª voz) / Waldir Guedes (2ª voz) / José de Freitas (3ª voz) / Raimundo Duprat (4ª voz). Louise Tate (Irene Vernon e Kasey Rogers): Judy Teixeira. Tia Clara (Marion Lorne): Rachel Martins (1ª voz) / Gessy Fonseca (2ª voz) / Elza Martins (3ª voz) / Noeli Mendes (4ª voz) / Maria Inês (5ª voz). Gladys Kravitz (Alice Pearce): Isaura Gomes (1ª voz) / Helena Samara (2ª voz). Gladys Kravitz (Sandra Gould): Isaura Gomes. Abner Kravitz (George Tobias): Marcelo Ponce (1ª voz) / Newton Sá (2ª voz) / Xandó Batista (3ª voz). Phyllis (Mabel Albertson): Rachel Martins (1ª voz) / Judy Teixeira (2ª voz) / Maria Inês (3ª voz) / Isaura Gomes (4ª voz). Frank (Robert F. Simon): Amaury Costa (1ª voz) / José Soares (2ª voz) / João Ângelo (3ª voz). Frank (Roy Roberts): Luiz Pini / Wilson Kiss. Maurice (Maurice Evans): Renato Restier / João Ângelo / Sílvio Navas. Tio Atthur (Paul Lynde): Ary de Toledo (1ª voz) / Silvio Matos (2ª voz). Dr. Bombay (Bernard Fox): Mário Vilela (1ª voz) / João Ângelo (2ª voz). Secretária Betty (Jill Foster): Magda Medeiros / Siomara Naggy / Líria Marçal / Aliomar de Matos / Maralise Tartarine / Deise Celeste / Elvia Samara. Frank O’Hara, o bêbado (Dick Wilson): Amaury Costa/ Borges de Barros/ Walmir Barros. Serena (Elizabeth Montgomery): Rita Cléos.



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