quinta-feira, 23 de junho de 2022

.: "O Filho que Rejeitei" fará Bienal do Livro pegar fogo

Analista de sistemas larga TI e vira best-seller de literatura erótica. Com 163 milhões de páginas lidas na Amazon, Mari Sales estreia na Bienal Internacional do Livros de São Paulo como sensação entre leitoras de romances "hots"


A literatura erótica está no melhor momento. Leitoras menos tímidas e as escritoras audaciosas que empoderam não tem vergonha de criar histórias de romance cada vez mais picantes. Quem vivencia esta etapa e aproveita o boom do hot é e escritora Mari Sales. Em 2016, a mato-grossense largou a carreira estável na TI para se dedicar exclusivamente a contar histórias quentes.

Como resultado estão números expressivos na Amazon: mais de 163 milhões de páginas lidas e cem livros e e-books publicados na plataforma. Best-seller e sensação entre as leitoras, Mari faz sua estreia na Bienal Internacional do Livro de São Paulo em seu melhor momento. Ela recebe fãs no sábado, dia 2 de julho, às 16 horas, no estande L99, do Grupo Editorial Portal - Seis Elementos.

Durante o evento, a escritora apresenta a nova versão do romance "O Filho que Rejeitei". Em apenas oito dias de relançamento, a história ardente da jornalista Flaviane e do executivo James Blat ultrapassou um milhão leituras do lançamento anterior e alcançou mais de dez milhões de páginas lidas em apenas seis meses. A estratégia? Apresentar a história do jeito que seu público realmente gosta – e sem pudor. “Notei que minhas leitoras querem histórias de redenção e conquista. Em 2021, analisei o mercado e percebi uma oportunidade para explorar a temática com um livro já lançado”.

Um boy arrependido e uma mocinha confiante é o que traz Mari Sales nas 327 páginas do livro reeditado. Flaví estava de aviso prévio na empresa que James é dono secretamente, quando encontrou o estranho na festa corporativa. Tudo não passava de diversão. Depois de uma noite de “forte conexão”, a protagonista decide afastar-se de todos relacionados com o antigo empregador. Só não imaginava era que aquela noite teria consequências permanentes. Anos depois, o mocinho e pai do seu bebê retorna para a vida dela disposto a conquistar o perdão e recuperar o tempo perdido com o filho.

Sobre a autora: Mari Sales é conhecida pelos dedos ágeis, coração aberto e disposição para incentivar as amigas. Envolvida com a Literatura Nacional desde o nascimento da sua filha em 2015, escutou o chamado para escrever suas próprias histórias e publicou seu primeiro conto autobiográfico em junho de 2016, "Completa", firmando-se como escritora em janeiro de 2017, com o livro "Superando com Amor". Filha, esposa e mãe de dois, além de ser formada em Ciência da Computação, com mais de dez anos de experiência na área de TI, dedica-se exclusivamente à escrita desde julho de 2018, criou o "Desafio Mari Sales" para incentivar escritores em 2019 e publicou mais de 100 títulos na Amazon entre contos, novelas e romances.

Você pode comprar "O Filho que Rejeitei", de Mari Sales aqui: 

Livro: O Filho que Rejeitei

Autora: Mari Sales

Páginas: ‎ 327 (eBook) e 202 (físico)

quarta-feira, 22 de junho de 2022

.: "Pantanal": Alanis Guillen comenta triângulo amoroso

Jove ou José Lucas de Nada? Atriz fala sobre o sentimento da personagem em relação aos irmãos. Foto: Rede Globo


Antes de conhecer Jove (Jesuita Barbosa), o único amor que Juma (Alanis Guillen) havia experimentado foi o maternal. Desde que o filho de José Leôncio (Marcos Palmeira) e Madeleine (Karine Teles) chegou ao Pantanal, Juma passou a vivenciar uma série de sentimentos inéditos para ela, que sempre viveu reclusa, longe da sociedade, em sua tapera. E como se não bastasse a intensidade da paixão entre Juma e Jove, a chegada de José Lucas de Nada (Irandhir Santos) a deixa transtornada. Isso porque a filha de Maria Marruá (Juliana Paes) tem dificuldade em entender que sentimento é esse que está presente toda vez que o filho mais velho de José Leôncio se aproxima. 

Em cenas que vão ao ar nesta quarta-feira, enquanto Jove continua em viagem com o pai, Juma pergunta a José Lucas como ele a enxerga e ele responde que a vê como uma irmã, já que é mulher de Jove. Embora esteja enfeitiçado, ele se esforça para manter o respeito e deixar de lado a forte atração que sente por ela – e que está a cada dia mais evidente que ela sente por ele também. Em entrevista, Alanos Guillen comenta os bastidores da gravação e os sentimentos que a personagem tem por cada um dos irmãos. Confira a entrevista com Alanis Guillen!

 

O romance entre Jove e Juma tem um cenário bem peculiar. Houve alguma cena que tenha sido mais difícil gravar? 

Não consigo usar a palavra "difícil", porque o processo tem nos envolvido tanto, que torna cada desafio uma descoberta deliciosa. 

 

Durante a preparação e os ensaios, como foi o processo de imaginar um amor tão puro e inocente, e ao mesmo tempo tão profundo e verdadeiro?

O texto nos guia de forma espetacular, é uma dramaturgia das mais bem construídas. Tendo isso, fomos buscando algo que nos conectasse de forma única. A admiração e a curiosidade instigante um pelo outro inspira e aproxima. 

 

A amizade entre Juma e Muda é algo muito bonito. Como foi criada essa relação?

Juma e Muda de fato desenvolvem uma relação de afeto muito grande uma pela outra. Quando a Muda revela a versão dela dos fatos sobre o que a levou ao Pantanal, num primeiro momento Juma se revolta, mas logo Muda vai destrinchando a história toda e Juma se permite ouvir o que Muda tem a dizer antes de fazer a própria justiça. E nessa escuta que elas descobrem não o perdão em si, mas sim a fonte causadora dessa tragédia. Descobrem o alvo em comum. Desde então, se iniciou um novo movimento na trama. 

 

O que Juma sente por José Lucas de Nada?

Tensão sexual. José Lucas de Nada provoca desejo carnal. Já pelo Joventino ela sente amor. Só que Juma não entende o que é essa sensação que José Lucas a provoca, por isso ela se revolta. “Como posso amar Jove e desejar Ze Lucas?” 

 

Como tem sido o retorno do público, nas ruas e na internet? 

O retorno tem sido de muito carinho e encantamento. E a maior e melhor surpresa é ver um público diverso, de todas as idades, lugares e tribos envolvidos com Pantanal. 

 

Você tem conseguido se assistir?

Não perco um capítulo. Se perco eu vejo logo depois no Globoplay. E me divirto. Assisto como público e me envolvo igual. 

 

O que mais gostou sobre gravar no Pantanal?

Digo que o Pantanal é um universo paralelo. O tempo lá é diferente, os sons, as cores, animais, calor. Foi muito bom poder voltar lá e gravar mais uma parte da novela. É um lugar onde não adianta criar expectativas porque lá somos sempre surpreendidos a cada momento. 

 

Como enxerga a repercussão que a novela tem gerado?

Pantanal é uma novela que gera uma catarse muito forte em todos, uma obra que não aponta nada, mas que provoca. Nos desperta os sentimentos mais humanos e contraditórios. Pantanal é uma grande obra popular que comunica com todos e a todos de forma simples mas profunda, humana. Agora com adaptação e atualização pros dias atuais, muito bem feita pelo Bruno Luperi. Isso explica o porquê de estar embalando toda essa diversidade de público.


.: 80 anos de Gilberto Gil: Companhia das Letras lança "Todas as Letras"

Edição comemorativa e ampliada compila mais de quatrocentas letras escritas por Gilberto Gil em sessenta anos de carreira


A obra de Gilberto Gil contribuiu para a transformação do conceito estético da letra de música ao lhe dar status de poesia — cantada e popular. Ex-ministro da Cultura, membro da Academia Brasileira de Letras, Gil é um dos mais sensíveis e inventivos artistas em atividade, reconhecido e admirado no mundo inteiro, e completa 80 anos em 2022.

Com organização de Carlos Rennó, ilustrações inéditas de Alberto Pitta e textos de Arnaldo Antunes e José Miguel Wisnik, esta terceira edição de Todas as letras reúne o conjunto das canções compostas por Gil, uma cronologia e centenas de comentários – diversos deles inéditos – do autor a respeito de suas composições. 


“Gilberto Gil e sua obra brilham em ancestralidade e afrodescendência, sob o comando afetuoso de Tempo, divindade e rei transformado em canção. Gil é gênio e é um de nós!” — Jurema Werneck

“Gil tem uma aura espiritual muito forte, de divindade. A sabedoria com a qual ele analisa a experiência humana é algo que sempre me enriqueceu.” — Emicida


Gilberto Gil é cantor, compositor e multi-instrumentista. Com vasta produção fonográfica, foi premiado com nove Grammys ao longo de sua trajetória artística. Atuou também na esfera política, como ministro da cultura. Recebeu diversos prêmios e honrarias, sendo nomeado Artista da Paz pela Unesco, em 1999, doutor honoris causa pela Universidade de Berklee e imortal pela Academia Brasileira de Letras (ABL), os dois últimos em 2021.

Carlos Rennó é letrista, produtor artístico e jornalista. Entre as suas letras estão “Escrito nas estrelas”, “Todas elas juntas num só ser” e “Façamos”. É autor de Canções (Perspectiva, 2018), O voo das palavras cantadas (Dash Editoria, 2014), Cole Porter – Canções, Versões (Pauliceia, 1991).


Você pode comprar "Todas as letras (Nova edição ampliada), Gilberto Gil" aqui: amzn.to/39JQQ8L


Livro: Todas as letras (Nova edição ampliada), Gilberto Gil

Número de páginas: 528

Lançamento: 08/07/22


.: Público pode assistir últimas sessões de "Pós-F" no Teatro Porto

Maria Ribeiro encerra temporada de Pós-F no Teatro Porto. Espetáculo tem texto de Fernanda Young e direção de Mika Lins. Foto: Bob Wolfenson

Público tem apenas este fim de semana para conferir Maria Ribeiro em "Pós-F", de Fernanda Young, no Teatro Porto. As sessões acontecem às sextas e sábados às 20h e domingos às 19h, até 26 de junho. Com direção de Mika Lins, o solo é inspirado no livro "Pós-F - Para Além do Masculino e do Feminino", a primeira obra de não-ficção de Young, que venceu o Prêmio Jabuti 2019, mesmo depois da precoce morte da autora em agosto daquele ano. O livro reúne textos autobiográficos e ilustrações da própria Fernanda que fomentam o debate sobre o que significa ser um homem e uma mulher nos dias de hoje.

Este espetáculo-relato, de acordo com a diretora Mika Lins, procura ao máximo levar ao palco as experiências pessoais da autora. “Buscamos transformar o que é expresso na teoria em ação, na experiência pessoal dela. É quase como se a Fernanda estivesse em cena exposta como pessoa e contasse suas memórias e vivências. Para além das ideias avançadas propostas no livro pela Fernanda, a peça é muito baseada na visão pessoal que eu e a Maria Ribeiro tivemos depois que ela passou pelas nossas vidas. E eliminamos qualquer didatismo, pois é um espetáculo sobre uma artista, sobre uma criadora, sobre uma ficcionista”, explica.

“Assim como Leila Diniz, Fernanda era daquelas mulheres que, apenas cumprindo sua psique, nos libertava de tudo o que não era natural, e sim, convenção”, afirma Maria Ribeiro, que corrobora com o pensamento da diretora .


Vivências da Fernanda
No livro, a partir de experiências pessoais, Fernanda Young se revela como uma das tantas personagens femininas criadas por ela, sempre livre para fazer o que quiser, amar quem quiser e viver à sua maneira, porém cercada por um sentimento intrínseco de inadequação. Esse constante deslocamento faz com que Fernanda seja capaz de observar tanto o feminino como o masculino em todas as suas potencialidades.

É esse modo de ser que motiva Young a propor a ideia de um pós-feminismo e pós-Fernanda, um relato sincero sobre uma vida livre de estigmas, calcada na sobrevivência definitiva do amor, no respeito inquestionável ao outro e na sustentação do próprio desejo. E esse olhar profundo para o outro possibilitaria acabar com quaisquer formas de rótulos e papeis impostos tanto para a mulher como para o homem, que também sofre com as enormes pressões da sociedade patriarcal e precisa ser um aliado na luta contra o machismo. Assim, Fernanda oferece sua visão de mundo na tentativa de superar polarizações e construir algo maior, em que caibam todos os gêneros.

“O que é bonito nessa coisa do 'Pós-F', é que, para nós, depois do falecimento da Fernanda essa obra virou uma espécie de legado que essa mulher deixou. E uma coisa muito bela nesse relato é que ela inclui e põe como muito importante presença do homem nas transformações pela qual ela sofre – ainda mais depois que ela se tornou mãe de um menino”, comenta Mika Lins.


Sobre Fernanda Young
Embora não tenha concluído os cursos de letras, jornalismo e rádio e TV, Fernanda Young teve uma marcante carreira como escritora, roteirista, apresentadora e atriz. Entre alguns de seus livros estão, "Posso Pedir Perdão, Só Não Posso Deixar de Pecar", "Estragos", "A Mão Esquerda de Vênus", "A Louca Debaixo do Branco", "O Pau", "Tudo Que Você Não Soube", "Vergonha dos Pés" e "Dores do Amor Romântico".

Na televisão, foi roteirista de vários seriados e programas de sucesso, como "Os Normais" (2001-2003), "A Comédia da Vida Privada" (1995), "Os Aspones" (2004), "Surtadas na Yoga" (2013-2014), "Vade Retro" (2017), "Como Aproveitar o Fim do Mundo" (2012), "Minha Vida Nada Mole" (2006-2007) e "Shippados" (2019).

Além disso, apresentou os programas "Saia Justa" (2002-2004), "Irritando Fernanda Young" (2006-2010), "Confissões do Apocalipse" (2012) e "Odeio Segundas" (2015). E, no cinema, participou dos roteiros dos filmes "Os Normais" (2003) e "Os Normais 2" (2009) e "Muito Gelo e Dois Dedos D’Água" (2006).

Fernanda faleceu no dia 25 de agosto de 2019, aos 49 anos, devido a uma parada respiratória provocada por uma crise de asma. Ela deixou o marido Alexandre Machado e quatro filhos, Cecília Maddona, Estela May, Catarina Lakshimi e John Gopala.

Sobre Maria Ribeiro
Maria Ribeiro é atriz, escritora e diretora de cinema. Cursou jornalismo na PUC, mas já conciliava a faculdade com a carreira de atriz.  No teatro, participou das peças "Confissões de Adolescente", "O Inimigo do Povo", "Feliz Ano Velho" e "Separações". No cinema contabiliza inúmeros filmes com destaque para "Como Nossos Pais" (2017) de Lais Bodansky, pelo qual conquistou o prêmio de melhor atriz no Festival de Gramado, além de filmes como "Entre Nós", "Histórias de Amor Duram Apenas 90 Minutos", "Tropa de Elite", entre outros.

Integrou a banca do programa de debates da GNT "Saia Justa" e várias participações em novelas como "Império" e a série "Desalma" na Rede Globo. Atualmente tem um programa de variedades na plataforma "Hysteria", escreve uma coluna no jornal O Globo e viaja em turnê com o projeto "Você É o Que Lê", com Xico Sá e Gregório Duvivier.


Sobre Mika Lins
Mika Lins tem uma longa e profícua carreira como atriz e desde 2009 tem se dedicado exclusivamente a direção teatral.  Entre suas direções estão: "Dueto para Um", de Tom Kempinski, vencedor do prêmio APCA de melhor atriz para Bel Kowarick, "Festa no Covil", de Juan Pablo Villalobos, "A Tartaruga de Darwin", de Juan Mayorga, "Tutankáton", de Otavio Frias Filho. Na televisão dirigiu "Terradois" para a TV Cultura, com apresentação de Jorge Forbes e Maria Fernanda Candido. É diretora da Cia. Instável.


Ficha Técnica:
Espetáculo:
"Pós-F". Texto: Fernanda Young. Com Maria Ribeiro. Direção e cenografia: Mika Lins. Adaptação: Caetano Vilela, Maria Ribeiro e Mika Lins. Iluminação: Caetano Vilela. Figurino: David Pollack. Trilha sonora: Estela May, Maria Ribeiro, Mika Lins e Caetano Vilela. Ilustração: Fernanda Young, Estela May e Mika Lins. Cenotecnia e direção de palco: Alejandro Huerta. Fotos: Bob Wolfenson. Coordenação de comunicação: Vanessa Cardoso. Assessoria de imprensa: Factoria Comunicação. Designer: Luciano Angelotti. Assistência, programação e operação de luz: Nicolas Caratori. Coordenação técnica: Helio Schiavon Jr. Operação de luz: Marcel Rodrigues. Operação de som: Hayeska Somerlatte. Captação de imagens e edição: Paula Mercedes. Visagismo: Marcos Padilha. Assistente de produção: Rafaella Blat. Produção executiva: Camila Scheffer. Produção: Dani Angelotti. Realização: Cubo Produções. Patrocínio: Porto Seguro.


Serviço:
"Pós-F" no Teatro Porto
Até 26 de junho - Sextas e sábados às 20h e domingos às 19h.
Ingressos: R$80 plateia / R$60 balcão/frisas.
Classificação: 14 anos.
Duração: 50 minutos.


Teatro Porto
Al. Barão de Piracicaba, 740 – Campos Elíseos – São Paulo.
Telefone (11) 3366.8700
Bilheteria: aberta somente nos dias de espetáculo, duas horas antes da atração. Clientes Cartão Porto Seguro têm 50% de desconto. Clientes Porto Seguro têm 30% de desconto.
Vendas: www.sympla.com.br/teatroportoseguro
Capacidade:
508 lugares.
Formas de pagamento: cartão de crédito e débito (Visa, Mastercard, Elo e Diners).
Acessibilidade: dez lugares para cadeirantes e cinco cadeiras para obesos.
Estacionamento no local: gratuito para clientes do Teatro Porto.

Agradecimentos do espetáculo



.: Primeira antologia poética bilíngue com recorte de gênero no Brasil

Editora Baderna Literária transforma batalha de Slam em antologia poética; produção é composta apenas por mulheres, travestis, homens trans e não-binários de países latino-americanos

Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Costa Rica, Cuba, México, República Dominicana e Venezuela. É por meio do slam, torneio de poesia falada, que as vozes de mulheres, travestis, homens trans e não binários da América Latina ecoam no livro "A Língua Quando Poema | La Lengua Cuando Poema", publicado pela editora Baderna Literária em edição bilíngue: português e espanhol.

Organizada por Carolina Peixoto e Pam Araujo, poetas, produtoras culturais e idealizadoras da Slam das Minas SP - uma das principais coletivas de poesia com recorte de gênero do Brasil - a obra reúne poesias inéditas escritas por 28 slammers de países latino-americanos e brasileires de diversas regiões. Entre as 210 páginas, o livro conta com diversidade lírica e pluralidade poética ao abordar sobre a vida à margem da sociedade, feminismo, violência contra a mulher, pobreza, identidade de gênero e desigualdade.

O movimento do slam, batalha de poesia falada, passou por mudanças significativa na última década. Segundo pesquisa realizada pela Pam Araujo, poeta, produtora cultural e idealizadoras da coletiva Slam das Minas SP, os torneios eram compostos apenas por homens cis, mas, atualmente 62% dos participantes no Slam BR são mulheres.

"A Língua Quando Poema | La Lengua Cuando Poema" é a primeira obra publicada no Brasil apenas com poemas escritos por mulheres cis, travestis, homens trans e pessoas não binárias. Lançado pela editora Baderna Literária em português e espanhol, essa obra apresenta poesias inéditas escritas por 28 slammers de nove países latino-americanos e brasileiros de diversas regiões. Diversidade, identidade de gênero e feminismo são alguns dos temas abordados nos textos.

Mais que uma antologia poética, A língua quando poema é um registro histórico do processo de mudança pelo qual vem passando o movimento de Slam na última década, considerando o gênero dos participantes. 

Fruto do talento de todas as poetas que passaram pela 1ª Jornada Latines Slam das Minas SP 2021, imersão sob a ótica do Slam brasileiro, a obra não separa os poemas por grupo de línguas. Segundo os autores, isso foi pensado justamente porque o Slam é poesia viva e, mesmo presa ao papel, precisa carregar a voz de quem a escreveu. Assim, todos os textos são apresentados primeiro na língua materna dos escritores, seguidos pela sua respectiva tradução para quando a limitação do idioma se faz barreira.

A obra traz textos em português e espanhol de todes poetas que passaram pela Jornada Latines, evento internacional que reuniu poetas de nove países da América Latina com diversas artistas brasileiras de todas as regiões, para batalhas de poesia e oficinas formativas ligadas à literatura. O livro traz também uma breve contextualização histórica sobre o Slam no Brasil. Mais sobre o livro "A Língua Quando Poema | La Lengua Cuando Poema" neste link.


Sobre as organizadoras:
A paulista Carolina Peixoto é formada em pedagogia e há 10 anos dedica o seu talento a literatura, poesia e a produção cultural. Além de artista, ela é organizadora da coletiva Slam das Minas SP, primeiro Slam com recorte de gênero da cidade de São Paulo, e idealizadora do coletivo Poetas Ambulantes, que declama e distribui poesia nos transportes públicos de São Paulo. O trabalho da Carolina não parou no Brasil, no ano passado ela foi responsável pela I Jornada Latines Slam das Minas, que reuniu artistas de 9 países da América Latina. É autora de dois livros infantis e um livreto de poemas. 

Pam Araujo é escritora, educadora e produtora cultura, com livros e dois fanzines publicados. É idealizadora da Slam das Minas SP, projeto que trouxe visibilidade, ambiente de fala, de acolhimento e principalmente de escuta, trazendo novas perspectivas às pessoas que não eram ouvidas. Engajada no mundo literário, ela foi coidealizadora de concursos literários no Brasil e também foi responsável pela criação de projetos de incentivo à cultura para mulheres, crianças e pessoas em situação de rua. É a autora das ilustrações das poetas, no miolo do livro. 

"A Língua Quando Poema | La Lengua Cuando Poema" na Amazon: https://amzn.to/39C963N.


.: "Paciente 63" ganha temporada final com Seu Jorge e Mel Lisboa

Vencedor do Prêmio APCA de Melhor Podcast de 2021 no Brasil, produção Original Spotify retorna para a terceira e última temporada ainda este ano em português e espanhol


Crédito: Bruno Poletti/Spotify


O Spotify confirmou a produção da terceira e última temporada da áudiossérie Original Spotify Paciente 63, protagonizada por Mel Lisboa e Seu Jorge. A conclusão épica da história de Pedro Roiter e da Dra. Elisa Amaral estreia neste segundo semestre. Vencedora do Prêmio APCA de Melhor Podcast em 2021, a áudiossérie é uma adaptação de "Caso 63", podcast com roteiro original mais ouvido no Spotify na América Latina, produzido originalmente em Santiago, Chile.

Julianne Moore e Oscar Isaac estrelam a adaptação em inglês 'Case 63'. Crédito: Brian Bowen Smith e Jon Kopaloff/FilmMagic


Criada pelo escritor e roteirista chileno Julio Rojas, "Caso 63" terá também a adaptação em inglês Case 63 estrelada pela atriz Julianne Moore e pelo ator Oscar Isaac. Além dos Estados Unidos e da América Latina, o podcast também já foi adaptado na Índia para "Virus 2062".

"Caso 63" é o primeiro conteúdo original do Spotify de língua não-inglesa adaptado em diversos idiomas e se tornou o podcast de ficção mais popular no serviço. A adaptação em português Paciente 63 ficou em primeiro lugar na Parada de Podcasts do Spotify no Brasil no dia seguinte à sua estreia no ano passado e permaneceu por mais de duas semanas, além de ter alcançado o primeiro lugar na categoria Ficção, que ocupou por mais de um mês. Já a versão original em espanhol esteve na primeira posição entre os mais escutados em cinco países: Chile, Colômbia, Argentina, México e Estados Unidos.

Sobre Original Spotify Paciente 63: Ano de 2022. A psiquiatra Elisa Amaral grava as sessões de um enigmático paciente — registrado como Paciente 63 — que diz ser um viajante no tempo. Aquilo que começa como sessões terapêuticas de rotina se transforma rapidamente num relato que ameaça as fronteiras do possível e do real. Uma história que transita entre o futuro e o passado de dois personagens que podem ter nas mãos o futuro da humanidade.

terça-feira, 21 de junho de 2022

.: "Stranger Things 4" ganha trailer para segundo volume



A grande e épica conclusão de Stranger Things 4 estreia em 1º de julho com os episódios 408 e 409, só na Netflix


Já se passaram seis meses desde a Batalha de Starcourt, que trouxe terror e destruição para Hawkins. Enfrentando as consequências do embate, nosso grupo de amigos está separado pela primeira vez – e passar pelos desafios do ensino médio não é uma das coisas mais fáceis de se fazer. Neste momento de maior vulnerabilidade, uma horrível nova ameaça sobrenatural surge, trazendo um mistério que, se resolvido, pode finalmente acabar com os horrores do Mundo Invertido.



.: Crítica: "Lightyear" não é o Maverick do espaço, mas tem Sox

Por: Mary Ellen Farias dos Santos

Em junho de 2022 


"Lightyear", em cartaz na rede de cinemas Cineflix, é a história do personagem que inspirou o boneco que foi dado ao garotinho Andy e quase tirou o favoritismo do caubói Woody na franquia "Toy Story". Sendo assim, o público é apresentado à animação que encantou o menino que zelava por seus brinquedos. No início, em uma preguiçosa tela de fundo preto com letreiros, há o aviso de que iremos assistir ao filme que fez Andy querer o Buzz Lightyear. 

Em certos pontos, "Lightyear" até remete ao sucesso de bilheteria do momento, encabeçado por Tom Cruise, "Top Gun: Maverick". Principalmente por conta dos mocinhos assumirem os postos de pilotos destemidos e amam o que fazem, sendo ambos responsáveis por uma super missão, mas não há nada do carisma de Maverick em "Lightyear"

A vida do patrulheiro se resume a cumprir a missão de tirar todos do espaço. Contudo, enquanto teima na mesmice, o tempo passa, menos para ele, uma vez que faz viagens pelos anéis do tempo. De fato, "Lightyear" começa empolgando e apresenta, por vezes, aquele colorido vibrante que só a Disney sabia imprimir na telona, mas a luz fica restrita ao nome do protagonista, o longa animado é bastante escuro, o que acaba proporcionando algumas cabeçadas para quem está com sono. 

Enquanto tenta tirar todos do além planeta Terra, todos na estação envelhecem e a amizade estabelecida entre ele e Alisha, que é o ponto alto e lindo do filme, também acaba. Exatamente! O único elo do viajante do tempo é a amiga que constrói família, mas morre. Grande erro, pois a falta de alguém para Lightyear voltar torna o protagonista frio. Ao menos Alisha dá a ele o gatinho eletrônico Sox. Sim! É esse pet moderno quem leva alegria e leveza para "Lightyear" em suas 1h 45m. Sox é que graça dessa animação! 

Sem a amiga, na última volta do patrulheiro tudo está mudado. A ele, sobra uma equipe que comete absurdos evidenciando o total despreparo para o cargo. Logo, surge na telona o momento palestrinha de que "juntos conseguiremos". Por outro lado, Lightyear é tão egocêntrico que não permite nem mesmo que a plateia embarque na história com ele. Ao fim, conclui-se que "Lightyear" pouco contribui para a lista de produções Disney Pixar, deixando somente o ensinamento sobre a necessidade de trabalhar em conjunto. Tão Losto, né?! Só que Lightyear não é um ursão de creche.

Antes da estreia, parte de fãs de dubladores manifestou profundo pesar quanto a dublagem de Marcos Mion. No entanto, ele dá mais um show de interpretação. O problema é o enredo fraco que não estabelece uma profunda conexão com o público, além de patinar numa história que se repete e não ter um momento de grande revelação. Se a morte de Alisha faz chorar?! Sim. Todavia, o protagonista passa a ser pesaroso a ponto de ficar nítido o quanto murcharam a animação do apresentador e ator, Mion. Basta rever "Operação Big Hero", de 2014

Definitivamente, "Lightyear" é mais uma produção Disney Pixar que não se destaca, assim como "Lucca". Neste a falha maior está na falta de carisma do protagonista para um enredo raso, assim como "Encanto", que, pelo menos colocou na telona o colorido vibrante que salta aos olhos. Calma! "Lightyear" não é um filme ruim, só que não é tão maravilhoso quanto poderia! 


Em parceria com a rede Cineflix Cinemas, o Resenhando.com assiste aos filmes em Santos, no primeiro andar do Miramar Shopping. O Cineclube do Cineflix traz uma série de vantagens, entre elas ir ao cinema com acompanhante quantas vezes quiser - uma oportunidade para qualquer cinéfilo. Além disso, o Cinema traz uma série de projetos, que você pode conferir neste link.


*Editora do site cultural www.resenhando.com. É jornalista, professora e roteirista. Twitter: @maryellenfsm


Leia+


.: Programação completa: Cineflix exibe o Festival Varilux de Cinema Francês

Programação conta com 17 longas-metragens recentes e inéditos e um clássico em homenagem aos 400 anos de Molière. Confira a programação completa e os horários dos filmes do Festival no Cineflix Santos.

O cinema francês com suas histórias ricas, relevantes e inspiradoras volta às telas da Cineflix com a chegada da 13ª edição do Festival Varilux. O Festival acontece entre os dias 21 de junho a 6 de julho nos Cineflix de Santos, Maringá, Londrina, Pelotas, Cotia, Botucatu (e nas principais capitais brasileiras) e brinda o público com 17 obras inéditas e recentes da filmografia francesa e um filme homenagem em comemoração aos 400 anos do dramaturgo francês Molière.

A curadoria do Festival Varilux de Cinema Francês procura sempre trazer o melhor da cinematografia francesa atual para o público brasileiro. Filmes inéditos de diversos gêneros - como drama, comédia, suspense, aventura e romance - exploram temas dos mais clássicos aos mais contemporâneos através de grandes elencos.

Integram a programação do Festival Varilux de Cinema Francês 2022 obras premiadas como "O Acontecimento", de Audrey Diwan, vencedora do Leão de Ouro de melhor filme no Festival de Veneza em 2021; "Um Herói", de Asghar Farhadi, vencedor do Grand Prix no Festival de Cannes de 2021; "Contratempos", de Eric Gravel, vencedor dos prêmios de Melhor Diretor e Melhor Atriz (Laure Calamy) no Festival de Veneza; "O Destino de Haffmann", de Fred Cavayé, vencedor nas categorias Melhor Atriz e Melhor Filme (Prêmio do Público) no Festival du Film de Sarlat 2021 e "Peter Von Kant", de François Ozon, indicado ao Urso de Ouro de Melhor Filme no Festival de Berlim em 2022.

"Estamos sempre atentos para trazer para o festival obras de qualidade e com diversidade de temas. Sabemos que o público quer rever seus atores e diretores preferidos, mas também conhecer as novas revelações", comenta Christian Boudier, codiretor e cocurador do festival. O Cineflix Santos fica no Miramar Shopping, à rua Euclides da Cunha, 21, Gonzaga, em Santos, no litoral de São Paulo. 


Programação e horários do Festival Varilux no Cineflix Santos

"Esperando Bojangles" ("En Attendant Bojangles") (legendado)
Gênero: comédia dramática. Classificação: 14 anos. Ano de produção: 2022. Idioma: francês. Diretor: Régis Roinsard. Duração: 2h05. Elenco: Romain Duris, Virginie Efira e Grégory Gadebois. Distribuidora: California Filmes. Sinopse: Camille e Georges dançam todas as noites ao som de sua música favorita, "Mr. Bojangles". Em sua casa, só há espaço para diversão, fantasia e amigos. Até que um dia Camille, uma mulher hipnotizante e imprevisível, desce mais fundo em sua própria mente, e Georges e seu filho Gary precisam mantê-la segura.

Sala 3
23/6/2022 - Quinta-feira - 14h
25/6/2022 - Sábado - 20h25
28/6/2022 - Terça-feira - 15h30


"Sentinela do Sul" ("Sentinelle Sud") (legendado)
Gênero: drama. Classificação: 14 anos. Ano de produção: 2021. Idioma: francês. Diretor: Mathieu Gérault. Duração: 1h37. Elenco: Niels Schneider, Sofian Khammes, India Hair. Distribuidora: Bonfilm. Sinopse: após uma operação clandestina que dizimou sua unidade, o soldado Christian Lafayette está de volta à França. Enquanto tenta retomar uma vida normal, logo se envolve no tráfico de ópio para salvar seus dois irmãos de armas sobreviventes.

Sala 3
23/6/2022 - Quinta-feira - 16h30
27/6/2022 - Segunda-feira - 14h
28/6/2022 - Terça-feira - 19h55


"Querida Léa" ("Chère Léa") (legendado)
Gênero: comédia dramática. Classificação: 14 anos. Ano de produção: 2021. Idioma: francês. Diretor: Jérôme Bonnell. Duração: 1h30. Elenco: Grégory Montel, Grégory Gadebois e Anaïs Demoustier. Distribuidora: Encripta S/A. Sinopse: depois de uma noite de bebedeira, Jonas decide visitar sua ex-namorada Léa, por quem ainda é apaixonado. Contudo, ele é rejeitado. Atormentado, Jonas vai ao café do outro lado da rua para escrever-lhe uma última carta de amor, perturbando assim o seu dia de trabalho e despertando a curiosidade do dono do café.

Sala 3
23/6/2022 - Quinta-feira -18h30
29/6/2022 - Quarta-feira -18h25


"O Segredo de Madeleine Collins" ("Madeleine Collins") (legendado) 
Gênero:
 drama. Classificação: 14 anos. Ano de produção: 2021. Idioma: francês. Diretor: Antoine Barraud. Duração: 1h42. Elenco: Virginie Efira, Quim Gutiérrez, Bruno Salomone. Distribuidora: Synapse Brazil Production and Distribution Ltda. Sinopse: Judith leva uma vida dupla entre a Suíça e a França, com dois amantes e filhos diferentes. Por um lado Abdel, com quem cria uma menina, por outro Melvil, com quem tem dois meninos mais velhos. Pouco a pouco, esse frágil equilíbrio de mentiras, segredos e idas e vindas começa a se despedaçar.

Sala 3
23/6/2022 - Quinta-feira - 20h25
29/6/2022 - Quarta-feira - 16h20


"O Mundo de Ontem" ("Le Monde D'Hier") (legendado)
Gênero: drama. Classificação: 14 anos. Ano de produção: 2022. Idioma: francês. Diretor: Diastème. Duração: 1h29. Elenco: Léa Drucker, Denis Podalydès, Alban Lenoir. Distribuidora: Bonfilm. Sinopse: Elisabeth de Raincy, Presidente da República, optou por se aposentar da vida política. Três dias antes do primeiro turno das eleições presidenciais, ela fica sabendo por seu secretário-geral, Franck L’Herbier, que um escândalo do exterior atrapalhará seu sucessor designado e dará a vitória ao candidato de extrema-direita. Eles têm três dias para mudar o curso da história.

Sala 3
24/6/2022 - Sexta-feira - 14h


"Peter Von Kant" (legendado)
Gênero: 
comédia dramática. Classificação: 16 anos. Ano de produção: 2021. Idioma: francês. Diretor: François Ozon. Duração: 1h25. Elenco: Denis Ménochet, Isabelle Adjani, Khalil Ben Gharbia. Distribuidora: Bonfilm. Sinopse: Peter von Kant é um diretor de cinema de sucesso e mora com seu assistente Karl, a quem gosta de maltratar e humilhar. Sidonie, uma grande atriz que foi sua musa por muitos anos, o apresenta a Amir, um belo e modesto jovem. Peter se apaixona por Amir e se oferece para dividir seu apartamento com ele e ajudá-lo a entrar na indústria cinematográfica. O plano funciona, mas assim que ganha fama, Amir termina com Peter, deixando-o sozinho para enfrentar seus demônios.

Sala 3
24/6/2022 - Sexta-feira - 15h55

"O Destino de Haffmann" ("Adieu Monsieur Haffmanm") (legendado)
Gênero: drama histórico. Classificação: 14 anos. Ano de produção: 2022. Idioma: francês. Diretor: Fred Cavayé. Duração: 1h56. Elenco: Daniel Auteuil, Gilles Lellouche e Sara Giraudeau. Distribuidora: Synapse Brazil Production and Distribution Ltda. Sinopse: Paris, 1941. François Mercier é um homem comum que sonha em começar uma família com a mulher que ama, Blanche. Ele trabalha para um talentoso joalheiro, o Sr. Haffmann. Mas frente à ocupação alemã, os dois homens não terão outra escolha senão concluir um acordo cujas consequências perturbarão seus destinos.

Sala 3
24/6/2022 - Sexta-feira - 17h45

"Golias" ("Goliath") (legendado)
Gênero:
 drama / suspense. Classificação: 14 anos. Ano de produção: 2022. Idioma: francês. Diretor: Frédéric Tellier. Duração: 2h02. Elenco: Gilles Lellouche, Pierre Niney, Emmanuelle Bercot. Distribuidora: Bonfilm. Sinopse: France, professora de esportes durante o dia, trabalhadora à noite, é uma ativista contra o uso de pesticidas. Patrick, um obscuro e solitário advogado parisiense, é especialista em direito ambiental. Mathias, lobista brilhante e apressado, defende os interesses de um gigante agroquímico. Seguindo o ato radical de uma pessoa anônima, esses três destinos, que nunca deveriam ter se cruzado, se acotovelam, colidem e se inflamam.

Sala 3

24/6/2022 - Sexta-feira - 20h05


"King: Meu Melhor Amigo" ("King") (dublado)
Gênero: aventura. Ano de Produção: 2022. Idioma: francês. Diretor: David Moreau. Duração: 1h45. Elenco: Gérard Darmon, Lou Lambrecht, Léo Lorléac'h. Distribuidora: Bonfilm. Sinopse: King, um filhote de leão traficado, foge do aeroporto e encontra abrigo na casa de Inès e Alex, de 12 e 15 anos. Os irmãos bolam um plano maluco: levar King de volta para casa, na África.

Sala 3

25/6/2022 - Sábado - 14h

"Contratempos" ("A Plein Temps") (legendado)
Gênero:
drama. Classificação: 14 anos. Ano de produção: 2022. Idioma: francês. Diretor: Eric Gravel. Duração: 1h28. Elenco: Laure Calamy, Anne Suarez e Geneviève Mnich. Distribuidora: Bonfilm. Sinopse: Julie luta sozinha para criar dois filhos no interior e manter seu emprego em Paris. Quando ela finalmente consegue uma entrevista para um cargo que corresponde às aspirações dela, uma greve geral eclode e paralisa o transporte. Ela então embarcará em uma corrida frenética para salvar o emprego e a família.

Sala 3
25/6/2022 - Sábado - 16h10
28/6/2022 - Terça-feira - 18h


"O Próximo Passo" ("En Corps") (legendado)
Gênero: drama. Classificação: 12 anos. Ano de produção: 2022. Idioma: francês. Diretor: Cédric Klapisch. Duração: 1h57. Elenco: Marion Barbeau, Hofesh Shechter e Denis Podalydès. Distribuidora: Bonfilm. Sinopse: Elise, uma jovem e promissora bailarina clássica, se machuca em uma apresentação após flagrar a traição do namorado. Apesar dos especialistas dizerem que ela não conseguirá mais dançar, Elise vai lutar para se recuperar, buscando novos rumos no mundo da dança contemporânea.

Sala 3
25/6/2022 - Sábado - 18h05


"Um Pequeno Grande Plano" ("La Croisade") (legendado)
Gênero: comédia. Ano de produção: 2021. Idioma: francês. Diretor: Louis Garrel. Duração: 1h06. Elenco: Louis Garrel, Laetitia Casta e Lionel Dray. Distribuidora: Synapse Brazil Production and Distribution Ltda. Sinopse: Abel e Marianne descobrem que seu filho de 13 anos, Joseph, está vendendo seus bens mais valiosos para financiar um projeto ecológico na África. Eles rapidamente entendem que Joseph não é o único, existem centenas de crianças ao redor do mundo em uma missão para salvar o planeta.

Sala 3

26/6/2022 - Domingo - 14h
28/6/2022 - Terça-feira - 14h


"As Aventuras de Molière" ("Molière") (legendado)
Gênero: drama / romance. Classificação: 14 anos. Ano de produção: 2007. Idioma: francês. Diretor: Laurent Tirard e Ariane Mnouchkine. Duração: 2h. Elenco: Alban Casterman, Romain Duris e Fabrice Luchini. Distribuidora: Bonfilm. Sinopse: em 1644, Molière tem apenas 22 anos. Cheio de dívidas e perseguido por oficiais de justiça, ele insiste em encenar tragédias nas quais é inegavelmente ruim. E então um dia, depois de ser preso por credores impacientes, ele desaparece.

Sala 3

26/6/2022 - Domingo - 15h30 


"Entre Rosas" ("La Fine Fleur") (legendado)
Gênero: comédia. Ano de produção: 2022. Idioma: francês. Diretor: Pierre Pinaud. Duração: 1h36. Elenco: Catherine Frot, Melan Omerta e Fatsah Bouyahmed. Distribuidora: California Filmes. Sinopse: Eve Vernet foi a maior criadora de rosas. Hoje, está à beira da falência, prestes a ser comprada por um poderoso concorrente. Véra, sua fiel secretária, acha que encontrou uma solução ao contratar três presidiários que tentam se reinserir na sociedade, mas que não tem nenhum conhecimento de jardinagem. Enquanto quase tudo os separa, eles embarcam juntos em uma aventura singular para salvar a pequena fazenda.

Sala 3
26/6/2022 - Domingo - 17h55


"Kompromat" (legendado)
Gênero: drama / suspense. Classificação: 14 anos. Ano de produção: 2022. Idioma: francês. Diretor: Jérôme Salle. Duração: 2h07. Elenco: Gilles Lellouche, Michael Gor e Joanna Kulig. Distribuidora: Mares Filmes Ltda. Sinopse: a espetacular fuga de um diretor da Aliança Francesa da Sibéria. Vítima de uma trama orquestrada pelo FSB (Serviço Federal de Segurança da Rússia), esse intelectual terá que se transformar em homem de ação para escapar de seu destino.

Sala 3
26/6/2022 - Domingo - 19h55


"O Acontecimento" ("L'événement") (legendado)
Gênero: drama. Classificação: 16 anos. Ano de produção: 2021. Idioma: francês. Diretor: Audrey Diwan. Duração: 1h40. Elenco: Anamaria Vartolomei, Kacey Mottet Klein e Luàna Bajrami. Distribuidora: Zeta Filmes Ltda. Sinopse: adaptação do romance homônimo de Annie Ernaux. França, 1963. Anne, uma estudante promissora, engravida. Ela decide abortar, pronta para fazer qualquer coisa para se livrar do bebê e ser dona de seu próprio corpo e de seu futuro. Ela se envolve sozinha em uma corrida contra o tempo, desafiando a lei.

Sala 3
27/6/2022 - Segunda-feira - 16h
29/6/2022 - Quarta-feira - 20h20


"Um Herói" ("Un Héros") (legendado)
Gênero: drama. Classificação: 12 anos. Ano de produção: 2021. Idioma: francês. Diretor: Asghar Farhadi. Duração: 2h08. Elenco: Amir Jadidi, Mohsen Tanabandeh e Fereshteh Sadre Orafaee. Distribuidora: California Filmes. Sinopse: Rahim está na prisão devido a uma dívida que não conseguiu pagar. Durante uma licença de dois dias, ele tenta convencer o seu credor a retirar a sua queixa contra o pagamento de parte da quantia. Mas as coisas não correm de acordo com o plano. Filme vencedor do Grand Prix no Festival de Cannes de 2021. Selecionado para a Palma de Ouro.

Sala 3
27/6/2022 - Segunda-feira: 18h05


"Os Jovens Amantes" ("Les Jeunes Amants") (legendado)
Gênero: drama. Classificação: 14 anos. Ano de produção: 2022. Idioma: francês. Diretora: Carine Tardieu. Duração: 1h54. Elenco: Fanny Ardant, Melvil Poupaud e Cécile de France. Distribuidora: Encripta S/A. Sinopse: dois amantes se reencontram no corredor de um hospital, 15 anos após o primeiro contato. Shauna tem 71 anos, enquanto Pierre tem 45. Opostos, mas hipnotizados um pelo outro, eles se reconectam, enquanto Shauna, que já é mãe, avó e viúva, quer reafirmar que ainda é uma mulher e que a diferença de idade entre eles não importa.

Sala 3
29/6/2022 - Quarta-feira - 14h


Em parceria com a rede Cineflix Cinemas, o Resenhando.com assiste aos filmes em Santos, no primeiro andar do Miramar Shopping. O Cineclube do Cineflix traz uma série de vantagens, entre elas ir ao cinema com acompanhante quantas vezes quiser - uma oportunidade para qualquer cinéfilo. Além disso, o Cinema traz uma série de projetos, que você pode conferir neste link.



.: "A Ilha do Medo": autor baiano revitaliza literatura policial brasileira

Com vasta experiência como jornalista, Luís Alves Lomanth chega para lançar seu 7º livro


Uma mala com 500 mil dólares, um casal de detetives, um ex-fuzileiro naval e um sequestro. São estes os pilares iniciais do novo livro de Luís Alves Lomanth, "A Ilha do Medo". Salpicado com todas as características esperadas de um romance policial, o autor - que também é jornalista - manipula com destreza suas experiências profissionais, unindo o real com a criação literária e trazendo uma potência ainda maior para a história.

De forma quase palpável, a obra consegue traduzir de maneira eficaz diversos gargalos da sociedade brasileira. Em um ambiente que traduz a complexidade da estrutura policial carioca – mesclado com corrupção e impunidade -, somos transportados até a Ilha do Medo, região do litoral baiano que dá título ao livro.

Repleto de brasilidades, "A Ilha do Medo" investiga a psique humana, deixando o leitor com dúvidas e suposições de quem é, realmente, o responsável por tudo. Embora mostre o lado sórdido das relações, especialmente as que envolvem dinheiro e poder, ao expor esses dilemas o escritor oferece também um vislumbre de esperança – mesmo que você fique com um friozinho na espinha ao longo da leitura.


“ – Meu Deus, até que ponto chegou a Polícia carioca...

Pessoas designadas para desarticular o crime organizado acabam

migrando para ele. Não há mais amor à pátria e, sim, ao dinheiro!

Mas saibam que ainda há policiais honestos e dispostos

a esfacelar o banditismo que assola o Rio.” (A Ilha do Medo, p. 345)


Ao juntar reflexões sociais com cenas de ação e suspense, o autor faz com que os personagens de "A Ilha do Medo" prendem a atenção e obrigam o leitor a embarcar na trama como um dos investigadores. Do princípio ao fim, a trama conta com plot twists surpreendentes que vão manter a adrenalina em alta até revelar quem é o culpado.


Livro: A Ilha do Medo

Autor: Luís Alves Lomanth

Gênero: Policial

Editora: Astrolábio Edições

Páginas: 370


.: Tudo sobre "Mar do Sertão", a próxima novela das seis

Novela terá trama ambientada no sertão brasileiro. Histórias de amor, intrigas, disputa por poder e as belezas do nordeste brasileiro estarão presentes na trama que irá substituir "Além da Ilusão". Na imagem, Tertulinho (Renato Goes), o vilão da história. Foto: Globo/Ronald Santos Cruz


Em um Brasil onde o sol nasce com toda sua intensidade a cada dia está a pequena Canta Pedra, cidade fictícia da nossa história. Um lugar que, segundo contam, já foi mar e virou sertão. É nesse ambiente que nossa fábula contemporânea se passa, num pedaço que é físico, mas que também é parte essencial da personalidade de cada uma das figuras que compõem esse enredo.

Em "Mar do Sertão", obra criada e escrita por Mario Teixeira com direção artística de Allan Fiterman, o telespectador poderá acompanhar o desenrolar do triângulo amoroso vivido por Candoca (Isadora Cruz), seu grande amor Zé Paulino (Sergio Guizé), e Tertulinho (Renato Góes). Também estará em foco o poder dos coronéis da região, principalmente, se nas mãos deles estiver o bem mais precioso da região: a água.

Haverá ainda personagens como o padre que promove a bondade e a fé na pacata Canta Pedra, além do prefeito e do delegado que pouco ligam para o povo da cidade. A história tem como pano de fundo um sertão colorido e solar - sem esquecer de suas mazelas, mostradas na incansável luta da sua protagonista por justiça e igualdade -, que leva ao encontro da beleza natural exuberante do nordeste brasileiro.

 “Escolhemos ambientar a história em uma cidade fictícia para mostrar o sertão que existe, mas com liberdade para também apresentá-lo de forma metafórica, fabular. Quero trazer para essa novela o nordeste que está dentro de mim, que vivi durante toda a minha vida”, comenta o autor Mario Teixeira. “O público pode esperar uma novela espirituosa, com boa dose de leveza e humor. Conhecemos o sertão semiárido, e falaremos dele, mas queremos dar espaço também para a natureza verde, a cultura e a arquitetura com muitas cores dessa região”, pontua o diretor Allan Fiterman.

No início da trama, Candoca e Zé Paulino estão noivos. A ansiedade é grande, já que em breve vão, finalmente, realizar o sonho de casar. O problema é que o coronel Tertúlio (José de Abreu) - dono da Fazenda Palmeiral - dá ordem para que Zé Paulino leve um cavalo até uma outra cidade justamente na data em que a cerimônia está marcada. Enquanto isso, Tertulinho (Renato Góes), retorna a Canta Pedra depois de uma longa temporada na capital. Ao reencontrar Candoca, o encantamento dele é imediato.

E, mesmo quando fica sabendo que a jovem é noiva de Zé Paulino, Tertulinho ainda tenta dar suas investidas. É aí que o destino vai agir. O coronel Tertúlio avisa que o filho deve acompanhar Zé Paulino, mas uma forte chuva durante a viagem provoca um acidente: Tertulinho consegue se salvar, enquanto Zé Paulino é dado como morto. 

Quando dez anos se passam e Zé Paulino retorna mais vivo do que nunca a Canta Pedra, a vida de todos os moradores da pacata cidade será afetada, principalmente, a de Candoca. Os dois ficarão entre o dilema de viver o que sentem ou deixar que a mágoa fale mais alto. Zé Paulino ainda estará tomado pela vontade de fazer justiça e mudar a configuração de poder da região.

Quem também terá o destino transformado pela volta de Zé Paulino é Timbó (Enrique Diaz). Sobrevivente da seca e da vida agreste que o povo da região está condenado há gerações, ele enfrenta todas as dificuldades levando a vida com bom humor, criatividade e um pouco de malandragem. Até que o retorno do amigo que ele acreditava estar morto - e uma dose de sorte - muda esse cenário.

"Mar do Sertão" é uma novela criada e escrita por Mario Teixeira com direção artística de Allan Fiterman. A obra é escrita com Marcos Lazarini, Claudia Gomes e Dino Cantelli, e com colaboração de Carol Santos. A direção geral é de Pedro Brenelli com Bernardo Sá, Natália Warth e Rogério Sagui. A produção é de Silvana Feu e a direção de gênero de José Luiz Villamarim.

.: Loja do Resenhando.com remarca livros e brinquedos no Shopee


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Confira também:

"A Metade Perdida", de Brit Bennet

"A Pergunta e a Resposta", de Patrick Ness

Ken Família Coração, da Brinquedos Estrela

Cartaz de cinema do filme "Sempre em Frente"

CD e VCD Rouge, Remixes

Figurinhas chocolate Surpresa da Nestlé

Jogo "Passa ou repassa" do Gugu

Ken coleção Barbie Fashionistas 183

Lata de Shopkins lacrada

Laura Pausini, 20: Greatest Hits

"Mãos em Prece", da Monja Coen

"O coração: Frida Kahlo em Paris", de Marc Petitjean

"Por Trás de De Seus Olhos", de Sarah Pinborough 

"Upstate", de James Wood



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