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quinta-feira, 24 de julho de 2025

.: Crítica: "Quarteto Fantástico: Primeiros Passos" faz juz ao nome e impressiona


Por: Mary Ellen Farias dos Santos, editora do Resenhando.com

Em julho de 2025


"Quarteto Fantástico: Primeiros Passos" faz juz ao adjetivo substantivo masculino de seu nome, entrega trama ágil, sem largar pontas soltas ou se atropelar. A produção Marvel, em cartaz na "Cineflix Cinemas", fascina do início ao fim, sem levar o público mais uma vez para reviver, no espaço, as distintas mutações sofridas pelos quatro cientistas, Reed/Senhor Fantástico (Pedro Pascal), Johnny/Tocha Humana (Joseph Quinn, de "Stranger Things"), Susan/Mulher Invisível (Vanessa Kirby, de "Napoleão") e Ben/Coisa (Ebon Moss-Bachrach, de "A Casa do Lago"), e assumem o nome "Quarteto Fantástico". 

Desta vez, os defensores da humanidade diante dos perigosos, travam inicialmente uma batalha contra o malvado Harvey Elder, conhecido como Toupeira (Paul Walter Hauser, de "Cobra Kai"). Do alto de sua torre equipada com a mais alta tecnologia, os heróis mantém a Terra em perfeita segurança e vivem em harmonia com seus desejos pessoais. Até o dia em que uma visitante traz um recado nada agradável.

O longa de 1 hora e 55  minutos de duração, enche os olhos de quem testemunha a tudo -e garante uma experiência inesquecível. Assim, "Quarteto Fantástico: Primeiros Passos" acontece na Terra 828 (numeral escolhido por um motivo explicado antes da segunda e última cena pós-créditos), quando o esfomeado vilão Galactus (Ralph Ineson, de "Nosferatu"), assessorado pela Surfista Prateada (Julia Garner, de "A Hora do Mal" ameaça a vida de todos. Contudo, o interesse do insaciável muda quando percebe que a Mulher Invisível carrega um bebê.

Em meio a embates de tirarem o fôlego e empolgar a todos na sala de cinema, o longa entrega recortes de cenas estilo história em quadrinhos, remetendo, um pouco ao filme "Hulk" (2003). Contudo, a estética requintada da nova produção vai além, sempre apoiada predominantemente no azul em meio a outras cores, sempre pálidas, unindo o clássico e o moderno -inclusive no visual do quarteto de heróis.

Sem nitidamente anular a produção de 2005 e de 2007, "Quarteto Fantástico: Primeiros Passos" entrega uma novidade, com toque de reboot respeitoso que resulta na junção da transformação dos cientistas e a nova forma de vida deles na Terra, assim como o enfrentamento com o Surfista Prateado, que, na Terra 828, é uma mulher. O filme dois em um é impecável, ainda que deixe a desejar nos efeitos especiais, quando o Coisa carrega o pequeno Franklin no colo. Todavia, supera completamente o visual do recente "Superman" quando os heróis também estão diante de um buraco negro.

Em "Quarteto Fantástico: Primeiros Passos", dirigido por Matt Shakman ("WandaVision") com roteiro de Eric Pearson, Josh Friedman, Ian Springer e Jeff Kaplan, nada sobra ou falta. Tudo o que acontece faz sentido e se complementa, seja nas motivações do vilão ou a postura leoa da mamãe, Susan arrancando forças de onde não tem em nome de salvar seu filho -garantindo uma cena linda perto do fim. E, como não poderia deixar de ter, o filme apresenta a primeira cena pós-créditos, que conecta o grupo ao vilão Doutor Destino, sendo que a última cena é uma linda e emocionante homenagem ao artista Jack Kirby. Filmaço imperdível que faz valer cada centavo do ingresso de cinema! 


O Resenhando.com é parceiro da rede Cineflix Cinemas desde 2021. Para acompanhar as novidades da Cineflix mais perto de você, acesse a programação completa da sua cidade no app ou site a partir deste link. No litoral de São Paulo, as estreias dos filmes acontecem no Cineflix Santos, que fica no Miramar Shopping, à rua Euclides da Cunha, 21, no Gonzaga. Consulta de programação e compra de ingressos neste link: https://vendaonline.cineflix.com.br/cinema/SAN


"Quarteto Fantástico: Primeiros Passos" ("The Fantastic Four: First Steps"). Ingressos on-line neste linkGênero: ação, ficção científicaClassificação: 12 anos. Duração: 1h55. Direção: Matt Shakman. Roteiro: Eric Pearson, Josh Friedman, Ian Springer e Jeff Kaplan. Elenco: Pedro Pascal, Joseph Quinn, Vanessa Kirby, Ebon Moss-Bachrach, Paul Walter Hauser, Ralph Ineson, Julia GarnerSinopse: Um grupo de astronautas passa por uma tempestade cósmica durante seu voo experimental. Ao retornar à Terra, os tripulantes descobrem que possuem novas e bizarras habilidades. Reed Richards pode esticar seu corpo. Sua noiva, Susan Storm, ganha a habilidade de se tornar invisível. Seu irmão mais novo, Johnny Storm, adquiriu o poder de controlar o fogo e voar. Já o piloto Ben Grimm foi transformado em um monstro rochoso. Ao tentar compreender seus poderes, eles têm que lidar com novas ameaças. Confira os horários: neste link

Trailer "Quarteto Fantástico: Primeiros Passos"



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terça-feira, 15 de julho de 2025

.: Teatro-X revisita história do escritor Lima Barreto no Centro Cultural Olido


Com dramaturgia de Luís Alberto de Abreu e direção de Paulo Fabiano, espetáculo promove diálogo entre a vida do homenageado, momentos da escrita do romance ‘Triste Fim de Policarpo Quaresma’ e uma crítica à sociedade que marginalizou esse grande autor negro. Foto: Allan Bravos
 


Dono de uma literatura militante e engenhosa, Lima Barreto (1881-1922) não apenas ficou conhecido como um dos maiores nomes da nossa literatura, como viveu às margens dessa sociedade racista e desigual que tanto combateu em suas obras. E a genialidade desse grande autor negro é visitada pelo grupo Teatro-X em "Lima Barreto, Ao Terceiro Dia", com dramaturgia de Luís Alberto de Abreu e direção de Paulo Fabiano. O espetáculo estreia em curta temporada no Centro Cultural Olido, na Sala Sala Paissandú, de 18 de julho a 3 de agosto, com sessões gratuitas, às sextas e aos sábados, às 19h30, e aos domingos, às 18h00. 

A montagem trata do período em que o escritor e jornalista esteve em sua segunda internação no Hospício Dom Pedro II para tratar sua dependência de álcool e os problemas de saúde.  A peça é um mergulho poético e visceral nos pensamentos finais do autor. Na trama, aos 41 anos, durante o período em questão, Lima revive memórias de sua juventude e o processo de escrita de “Triste Fim de Policarpo Quaresma”, que ele publicou como folhetim no Jornal do Commercio em 1911, e, mais tarde, em 1915, foi lançada em livro em uma edição bancada pelo próprio autor.

Entre delírios e a lucidez, ele fantasia encontros com os personagens que criou, como se eles próprios viessem cobrar, consolar ou confrontar seu criador. A peça ainda escancara as marcas de um Brasil racista, elitista e hipócrita que empurrou o autor à margem. A trama é narrada em três planos: o do presente, no qual vemos Lima internado compulsoriamente em 1919 por alcoolismo; o do passado, quando ele escreve sua obra-prima; e o da ficção, no qual se desenvolvem trechos da história de Policarpo e outros personagens do autor. 

A ideia é propor um diálogo urgente entre passado e presente, revelando o abismo entre o gênio literário de Lima e o grave abandono e a falta de reconhecimento que ele sofreu em vida. Além disso, em consonância com a luta antimanicomial, o trabalho denuncia as internações em hospícios como forma de controle social, processo que vitimou uma massa de pessoas pretas, incluindo o próprio escritor.


Sobre Lima Barreto
Filho de um tipógrafo e de uma professora negros, Afonso Henriques de Lima Barreto nasceu em 1881, no Rio de Janeiro, e era apadrinhado por Visconde de Ouro Preto, senador do Império. Sua mãe morreu quando ele tinha apenas seis anos. 

Seus primeiros escritos começam cedo, em 1900, com registros de suas impressões sobre o Rio de Janeiro e da vida urbana em seu “Diário Íntimo”, publicado postumamente. Em 1905, começa a trabalhar na imprensa ao escrever reportagens publicadas no Correio da Manhã. Em 1907, torna-se secretário da revista Fon-Fon, que tinha grande circulação na época.

Em 1911, publicou em folhetim o romance “Triste Fim de Policarpo Quaresma” no Jornal do Commercio. E essa obra tão importante para a literatura brasileira só ganhou formato de livro em 1915, em uma edição bancada pelo próprio autor. 

Por ser um homem negro e por conta de sua literatura combativa e suas críticas aos costumes, às hipocrisias e às desigualdades sociais, foi excluído da crítica literária e teve suas obras praticamente ignoradas. Marginalizado e vítima do racismo, sofreu com a desvalorização de seu trabalho, alcoolismo e depressão, que resultaram em duas internações em manicômios. Morreu em 1922, aos 41 anos, por conta de um colapso cardíaco. 

Além de “Triste Fim de Policarpo Quaresma”, Lima Barreto escreveu outras grandes pérolas da literatura brasileira, como “Recordações do escrivão Isaías Caminha” (1909), “Numa e a Ninfa” (1915), “Clara dos Anjos” (1922/1948 - póstumo) e “Vida e Morte de M. J. Gonzaga de Sá” (1919), além de contos, crônicas, memórias e correspondências e peças de teatro. Compre os livros de Lima Barreto neste link.


Ficha técnica
Espetáculo "Lima Barreto, Ao Terceiro Dia"
Dramaturgo: Luis Alberto de Abreu
Direção: Paulo  Fabiano
Criação de luz:  Décio  Filho
Criação musical:  Ivan  Silva
Operação de luz: Flávia  Servidone
Criação de figurino: Paulo  de  Moraes  e  Claudia  Mitsue  Petroff
Cenografia: Paulo Fabiano   
Cenotécnica e adereços: Eduardo Mena e Emerson Fernandes   
Produção geral: Tamires  Santana e Andréia  Manczyk
Elenco: Alda   Machado, Cléo  de  Moraes, Estefane  Barros, Paulo Fabiano, Baraúna, Ulisses  Sakurai, Jon  Marquez, Marcelo Sousa, Sérgio  Fabi, Airton Reno, Paulo de  Moraes e Rodrigo Cristalino SUBS  Ricardo  Sequeira e Valmir Santana
Preparação vocal: Gleiziane  Pinheiro
Preparação corporal: Inês  Aranha
Criação audiovisual e fotografia: Alexandre  Mercki
Assessoria Tupi Guarani: Claudio Vera
Assessoria de imprensa: Pombo  Correio
Design gráfico: MANCZYK
Mídias  sociais: Jon Marquez
Entrevistados: Estefânia  Ventura, Eduardo  Silva, Luis  Alberto  de  Abreu e Rui Ricardo Dias
Agradecimentos: EMEI Regente Feijó: Andrea  Angelotti e Maria Bamonte ; Teatro Studio Heleny Guariba : Dulce  Muniz  e Roberto Sullivan


Serviço
Espetáculo "Lima Barreto, Ao Terceiro Dia"
Classificação: 16 anos
Duração: 120 minutos
Centro Cultural Olido - Sala Paissandú
Av. São João, 473 - Centro Histórico de São Paulo, São Paulo
Temporada: 18 de julho a 3 de agosto de 2025
Às sextas e aos sábados, às 19h30; e aos domingos, às 18h
Ingressos: Grátis (Reservas antecipadas Sympla - link: Lima Barreto ao Terceiro Dia em São Paulo - Sympla  ) Distribuição de ingressos a partir de 1h antes do inicio do espetaculo *espaço sujeito à lotação
Capacidade: 139 lugares
Acessibilidade:  acessível a cadeirantes e pessoas com mobilidade reduzida (SIM) // Domingo, 03 de Agosto terá intérprete de libras

quarta-feira, 9 de julho de 2025

.: "Superman": herói menos mártir e mais humano chuta sombras da DCU


Por 
Helder Moraes Miranda, especial para o portal Resenhando.com.

O melhor filme do "Superman" de todos os tempos não tem vergonha de ser solar - e isso é revolucionário. Em tempos em que super-heróis se tornaram mártires sisudos ou memes ambulantes, o filme estreia nos cinemas brasileiros nesta quinta-feira, dia 10 de julho, após anos em que o personagem foi soterrado por versões sombrias e soturnas. O filme devolve ao kryptoniano a leveza, a compaixão e a fé na bondade humana. E faz isso sem soar ingênuo - pelo contrário: este é, talvez, o "Superman" mais consciente, político e espirituoso já feito.

O novo longa-metragem de James Gunn não só resgata o idealismo que sempre foi a essência do herói, mas faz isso com ironia, consciência geopolítica e uma química tão explosiva entre os protagonistas que faz qualquer outro casal Clark/Lois parecer encenação de formatura. David Corenswet encarna um Superman que não é aquele escoteiro de moral imaculada, mas um herói humano demais: arrogante em certos momentos, cego em outros, e brilhantemente perdido entre salvar o mundo e pagar o aluguel. 

E a mágica acontece quando entra em cena a Lois Lane de Rachel Brosnahan - espirituosa, sagaz, com faro jornalístico afiado e, finalmente, com olhos que não se enganam diante de um par de óculos. Esqueça a Lois enganada por um disfarce ridículo. Aqui, ela sabe. E isso muda tudo. James Gunn, recém-egresso da Marvel e dos irreverentes personagens de "Guardiões da Galáxia", aplica no filme a mesma alquimia: ação com afeto, humor com consciência e personagens que se contradizem, erram e brilham. "Superman" tem cenas épicas, mas são os detalhes que encantam.

Nicholas Hoult oferece um Lex Luthor de digestão lenta: não é o vilão megalomaníaco instantâneo que o público está habituado a ver, mas uma ameaça que fermenta, cínica e atual, como os verdadeiros tiranos dos tempos de hoje. Gunn não se furta a críticas diretas - há sátiras impiedosas às redes sociais, à cultura da performance e aos ditadores de sempre. Há humor inteligente, que não teme rir da própria mitologia. 

É como se o Superman tivesse bebido do espírito anárquico dos Guardiões da Galáxia, mas com luz solar ao invés de sarcasmo sombrio dos filmes da DC Comics. Há até algo do lirismo dos primeiros "Homem-Aranha", de Sam Raimi, na forma como Gunn filma entre a leveza do voo e a melancolia do dever. O elenco de apoio é um trunfo à parte. Skyler Gisondo é um Jimmy Olsen deliciosamente fora do eixo, enquanto Sara Sampaio surpreende como uma Eve Teschmacher magnética, charmosa e tão tridimensional que merecia um spin-off

Mas quem de fato sequestra o coração da plateia é Krypto, o cachorro da Supergirl. Brilhando em todas as cenas, ele é o elo afetivo entre a insanidade dos poderes e a necessidade de carinho. Falando em Supergirl, Milly Alcock surge como uma força da natureza: imperfeita, irreverente e caótica. Em pouco tempo de tela, ela convence o público de que o futuro da DC pode ser mais feminino, imprevisível e complexo. 

O filme ainda introduz, com timing cômico preciso, heróis como Senhor Incrível (Edi Gathegi) e Lanterna Verde (Guy Gardner) . Eles aliviam a tensão sem parecerem alívio cômico: são presenças integradas, vivas, parte da engrenagem de um universo que parece, pela primeira vez em anos, realmente conectado.

A crítica social está por toda parte: das sátiras mordazes aos ditadores até a zombaria elegante da idiotização causada pelas redes sociais. "Superman" fala de guerras, poder, ego e influência - tudo isso com a leveza de quem não precisa gritar para ser ouvido. O longa sabe onde pisa, e cada fala tem uma espinha crítica sutil, porém contundente. E, sim, há duas cenas pós-créditos. No final, "Superman" não devolve ao público apenas o personagem, mas um sentimento quase extinto nos tempos atuais: a esperança. E isso, vindo de Hollywood, é quase um superpoder.


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Programação do Cineflix Santos
“Superman” | Sala 4
Classificação:
 PG13. Ano de produção: 2025. Idioma: inglês. Direção: James Gunn. Elenco: David Corenswet, Rachel Brosnahan, Nicholas Hoult e outros. Duração: 2h09. Cenas pós-créditos: sim. Cineflix Santos | Miramar Shopping | Rua Euclides da Cunha, 21 - Gonzaga - Santos/SP.


Dublado
9/7/2025 - Quarta-feira: 15h40
10/7/2025 - Quinta-feira: 15h40
11/7/2025 - Sexta-feira: 15h40
12/7/2025 - Sábado: 15h40
13/7/2025 - Domingo: 15h40
14/7/2025 - Segunda-feira: 15h40
15/7/2025 - Terça-feira: 15h40
16/7/2025 - Quarta-feira: 15h40


Legendado
9/7/2025 - Quarta-feira: 18h20 e 21h00
10/7/2025 - Quinta-feira: 18h20 e 21h00
11/7/2025 - Sexta-feira: 18h20 e 21h00
12/7/2025 - Sábado: 18h20 e 21h00
13/7/2025 - Domingo: 18h20 e 21h00
14/7/2025 - Segunda-feira: 18h20 e 21h00
15/7/2025 - Terça-feira: 18h20 e 21h00
16/7/2025 - Quarta-feira: 18h20 e 21h00


domingo, 6 de julho de 2025

.: Reboot: Fernanda Baronne e Manolo Rey são trunfo de "Jurassic World"

Com direção de Gareth Edwards, "Jurassic World: Recomeço" chegou aos cinemas brasileiros neste final de semana prometendo um novo fôlego para uma das franquias mais icônicas da ficção científica. Estrelado por Scarlett Johansson, Mahershala Ali e Jonathan Bailey, o filme marca o início de uma nova fase da saga dos dinossauros, que já ultrapassa três décadas de história nas telonas.  

A versão brasileira do longa recebeu vozes consagradas da dublagem nacional pela Delart Rio, com direção de João Cappelli e um elenco de peso. A atriz e dubladora Fernanda Baronne retorna como a voz de Scarlett Johansson no Brasil. Reconhecida por seu trabalho em títulos como "Viúva Negra", "Vingadores", "Asteroid City" e "A Noite É Delas", Fernanda é considerada a dubladora com mais interpretações da atriz no país.

“Dublar Scarlett Johansson novamente é uma experiência incrível. Sempre fico muito feliz em ser chamada para dublar a Scarlett, não sou a única a dubla-lá mas fico muito feliz sempre em ser lembrada como voz. Ela é uma atriz tão importante para a minha carreira. E, desta vez, é ainda mais especial por se tratar de uma franquia tão grandiosa e amada como o universo de Jurassic Park. Agradeço profundamente aos fãs pelo reconhecimento e pelo apoio contínuo — é algo que sempre levarei comigo”, afirmou Baronne.

Outro destaque do elenco de voz é Manolo Rey, que dá vida ao personagem Reuben Delgado, interpretado por Manuel Garcia-Rulfo. Com mais de 40 anos de carreira, Manolo é uma referência na dublagem brasileira. Entre seus papéis mais icônicos estão Sonic, Gaguinho (Looney Tunes), Tobey Maguire na trilogia original de Homem-Aranha, Will Smith em Um Maluco no Pedaço, Michael J. Fox, Seth Cohen em The O.C. (a partir da segunda temporada) e Robin/Dick Grayson em diversas animações da DC, como Batman: The Animated Series e Os Jovens Titãs.

“Fazer parte do universo de Jurassic World é uma enorme alegria. Essa franquia marcou gerações e é um ícone do cinema mundial. Dar voz a um personagem nessa nova fase é, sem dúvida, uma conquista que me enche de orgulho. É um daqueles projetos que a gente sabe que vai ficar na memória do público por muito tempo”, declarou Manolo Rey, que também já foi diretor de dublagem da franquia em outras produções.

Na trama, Zora Bennett (Johansson), uma especialista em operações secretas, lidera uma missão arriscada para coletar DNA de três criaturas colossais — uma terrestre, uma marinha e uma aérea — em uma ilha remota e inóspita. O local, que já foi um centro de pesquisas do antigo Jurassic Park, abriga espécies abandonadas e agora representa uma oportunidade única de avanço biotecnológico. Cinco anos após os acontecimentos de Jurassic World: Domínio (2022), o novo capítulo retrata um mundo em que a coexistência com os dinossauros se tornou insustentável. Antes encantadoras, as criaturas pré-históricas passaram a causar transtornos urbanos e crises ambientais.

Com um orçamento estimado em US$ 180 milhões, incluindo os investimentos em marketing, o filme aposta em cenas grandiosas, suspense e uma abordagem contemporânea. Classificado como um soft reboot, "Jurassic World: Recomeço" apresenta novos personagens e um enredo independente, permitindo que seja assistido sem a necessidade de conhecimento prévio da trilogia World. Ainda assim, fãs antigos podem esperar por referências e easter eggs cuidadosamente inseridos no roteiro, assinado por David Koepp — o mesmo roteirista dos filmes originais da década de 1990.


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Programação do Cineflix Santos
“Jurassic World: Recomeço” | "Jurassic World: Rebirth" | Sala 3
Classificação:
 14 anos. Ano de produção: 2025. Idioma: inglês. Direção: Gareth Edwards. Elenco: Scarlett Johansson, Jonathan Bailey, Mahershala Ali e outros. Duração: 2h14. Cenas pós-créditos: não. Cineflix Santos | Miramar Shopping | Rua Euclides da Cunha, 21 - Gonzaga - Santos/SP.

Dublado
6/7/2025 - Domingo: 15h30
7/7/2025 - Segunda-feira: 15h30
8/7/2025 - Terça-feira: 15h30
9/7/2025 - Quarta-feira: 15h30

Legendado
6/7/2025 - Domingo: 18h15 e 21h00
7/7/2025 - Segunda-feira: 18h15 e 21h00
8/7/2025 - Terça-feira: 18h15 e 21h00
9/7/2025 - Quarta-feira: 18h15 e 21h00

sexta-feira, 30 de maio de 2025

.: A voz contra a fome: Manolo Rey e a missão mais impossível de todas


Por Helder Moraes Miranda, editor do portal Resenhando.com. Foto: divulgação.

Com mais de 40 anos de carreira, Manolo Rey é uma das vozes mais reconhecíveis do audiovisual brasileiro. Diretor de dublagem e dublador de personagens icônicos como Sonic, Will Smith em "Um Maluco no Pedaço", Tobey Maguire em "Homem-Aranha" e Robin nas animações da DC, ele coleciona trabalhos que marcaram gerações. Atualmente, ele assina novamente a direção de dublagem da superprodução "Missão: Impossível - O Acerto Final", estrelada por Tom Cruise e em cartaz na rede Cineflix e nos cinemas brasileiros. "Produções dessa magnitude exigem um alto nível de atenção aos detalhes e comprometimento com a qualidade", afirma o diretor, que também destaca a importância da fidelidade emocional na adaptação brasileira.

Além do profissional técnico e versátil, Manolo Rey revela um lado sensível, divertido e engajado. Quando questionado sobre qual vilão derrotaria com sua voz, respondeu sem hesitar: “A fome, com certeza, é o maior vilão do mundo real. E se minha voz fosse tão poderosa, eu a usaria para acabar com a fome”. Nesta entrevista exclusiva, ele compartilha bastidores emocionantes da dublagem, fala sobre os aprendizados que cada personagem lhe trouxe e até confessa em qual universo fictício gostaria de viver. Um mergulho na voz por trás de tantos heróis, comediantes e figuras inesquecíveis.


Resenhando.com - Se a sua voz fosse um superpoder, qual vilão você derrotaria com ela - e como?
Manolo Rey -
A fome, com certeza, é o maior vilão do mundo real.  E se minha voz pudesse fosse tão poderosa, eu a usaria para acabar com a fome.


Resenhando.com - Existe alguma cena ou fala que, ao dublar, você teve que parar tudo porque se emocionou ou riu demais? Pode nos contar essa história?
Manolo Rey - Várias.  “Anjos da Vida: mas Bravos que o Mar” (Ashton Kutcher), chorei muito. “Spin City”(Michael J. Fox), chorei quando ele apareceu com (a doença de) Parkinson.  “Um Maluco no Pedaço”(Will Smith), chorei muito na cena com o pai e o tio Phil.


Resenhando.com - Entre tantos personagens que você já dublou, qual é o que lembra com mais carinho?
Manolo Rey - Todos.  Tive a sorte de, ao longo da carreira, dublar muitos personagens icônicos, e que atravessaram gerações.  Citar apenas um ou dois, seria desonesto e injusto de minha parte.

Resenhando.com - Algum desses personagens influenciou suas escolhas pessoais ou até seu jeito de ver a vida?
Manolo Rey - Acho que em cada um deles tive aprendizados importantes.  Seja em situações engraçadas, em situações sérias, sempre há um aprendizado.


Resenhando.com - Você viveu muitas vidas através de vozes diferentes. Em qual cotidiano desses personagens você gostaria de viver?
Manolo Rey - Com certeza no Mundo dos Looney Tunes.  É tudo muito simples, divertido, e sempre tem solução para tudo.


Resenhando.com - Nos bastidores da dublagem, há silêncio, fones de ouvido e precisão técnica. Mas qual foi o momento mais "rock'n'roll" que você já vivenciou em estúdio?
Manolo Rey - Engana-se quem pensa que há calmaria.  Quando dirijo, atormento os atores, propondo loucuras e fazendo algazarra, e quando dublo entro nas loucuras e algazarras dos diretores.


Resenhando.com - Que ator é muito difícil de dublar e, por outro lado, qual é o mais fácil de realizar a dublagem?
Manolo Rey - Não há essa medida específica.  A meta de toda dublagem é passar verdade com a voz, fazer o público esquecer que é uma produção dublada, acreditar que a voz é do personagem realmente.


Resenhando.com - Você é um dos poucos que já deu voz a heróis, comediantes, românticos e rebeldes. Mas e o Manolo? Que personagem você ainda não teve coragem de ser - nem no microfone, nem fora dele?
Manolo Rey - Jamais seria desonesto e covarde.  Não combina com a minha pessoa.

sábado, 24 de maio de 2025

.: Manolo Rey dirige a dublagem de "Missão: Impossível - O Acerto Final"


A versão brasileira do longa conta com direção de dublagem de Manolo Rey, profissional de destaque no mercado audiovisual, com mais de quatro décadas de atuação. Foto: divulgação

Em cartaz na rede Cineflix e nos cinemas brasileiros, "Missão: Impossível – O Acerto Final" chega às telonas com grandes expectativas, reunindo cenas eletrizantes, reflexões sobre os perigos da inteligência artificial e o retorno de personagens marcantes. Sob direção de Christopher McQuarrie e estrelado por Tom Cruise no papel do agente Ethan Hunt, personagem que interpreta desde 1996, o oitavo longa da franquia reafirma seu lugar entre as produções mais impactantes do cinema de ação.

A versão brasileira do longa conta com direção de dublagem de Manolo Rey, profissional de destaque no mercado audiovisual, com mais de quatro décadas de atuação. Reconhecido por sua versatilidade, precisão técnica e compromisso, Manolo já havia assumido anteriormente a direção de dublagem nas produções "Missão: Impossível – Efeito Fallout" e "Missão: Impossível – Acerto de Contas – Parte Um", também pertencentes à franquia.

“Dirigir a dublagem de 'Missão: Impossível – O Acerto Final' foi uma jornada desafiadora e recompensadora. Já tendo trabalhado nos filmes anteriores da franquia, foi possível aprofundar ainda mais o entendimento da linguagem e da proposta da série. Produções dessa magnitude exigem um alto nível de atenção aos detalhes e comprometimento com a qualidade. Nosso foco foi entregar uma versão brasileira fiel ao original, respeitando o ritmo e a intensidade das cenas, sem perder a carga emocional das interpretações”, comentou Manolo Rey.

Além de seu trabalho como diretor, Manolo Rey possui um currículo notável como dublador. Entre os personagens mais emblemáticos que interpreta estão Sonic e Gaguinho nas produções de Looney Tunes, personagens que dubla há mais de 30 anos, Tobey Maguire na trilogia "Homem-Aranha" dirigida por Sam Raimi, Will Smith na clássica série "Um Maluco no Pedaço", Michael J. Fox, Seth Cohen em "The O.C.", Joaquim (Michel Gurfi) na telenovela mexicana "Rebelde", e Robin/Dick Grayson em diversas animações da DC, incluindo "Batman: The Animated Series", "Os Jovens Titãs" e "Os Jovens Titãs em Ação".

Mais uma vez, Manolo também teve a oportunidade de dirigir um grande amigo e colega de longa data, Philippe Maia, que dá voz a Tom Cruise no Brasil desde 2001 e, na franquia "Missão: Impossível", desde o terceiro filme, lançado em 2006. “Dirigir o Philippe é sempre uma experiência muito gratificante. Somos parceiros há muitos anos e temos uma sintonia que faz toda a diferença na hora de entregar um trabalho consistente, fiel e que preserve toda a essência do original. Ele entende perfeitamente quem é o Ethan Hunt e quem é o Tom Cruise, e isso reflete diretamente na qualidade da versão brasileira”, afirma Manolo Rey.

Outra parceria de longa data na carreira de Manolo é com a Paramount Pictures. Além da direção em grandes produções do estúdio, ele também dá voz a um dos personagens mais queridos do público: o Sonic. Manolo é a voz oficial do ouriço azul no Brasil há mais de 30 anos. Na trama, Ethan e sua equipe da IMF (Força Missões Impossíveis), embarcam em uma missão perigosa para recuperar uma arma que representa uma ameaça à humanidade. Além disso, o agente enfrentará um poderoso inimigo ligado ao seu passado, em um desafio que testará seus limites e sua lealdade. O elenco conta com nomes como Hayley Atwell, Ving Rhames, Simon Pegg, Vanessa Kirby, Henry Czerny, Nick Offerman, Hannah Waddingham e Angela Bassett.

Sobre Manolo Rey
Ator, dublador, youtuber e diretor de dublagem, Manolo Rey  iniciou carreira após um curso de teatro entre 1982 e 1984.  Seu primeiro trabalho como dublador foi em "Os Aventureiros do Bairro Proibido", em 1986.  Entre os destaques, Manolo possui no currículo ser o dublador oficial de Sonic the Hedgehog e também a voz de  Tobey Maguire na trilogia de filmes de "Homem-Aranha" dirigidos por Sam Raimi, Will Smith na série "Um Maluco no Pedaço", "Gaguinho" nas produções de Looney Tunes, Michael J. Fox, Seth Cohen em "The O.C.",  Joaquim (Michel Gurfi) na telenovela mexicana "Rebelde", e Robin/Dick Grayson em várias animações - incluindo "Batman: The Animated Series", "Os Jovens Titãs", e "Os Jovens Titãs em Ação".

sábado, 10 de maio de 2025

.: Crítica: "Karatê Kid: Lendas" é puro entretenimento nostálgico

Por: Mary Ellen Farias dos Santos, editora do Resenhando.com

Em maio de 2025


É inegável que há tempos a saga "Karatê Kid" se tornou uma mescla de puro entretenimento e nostalgia. O seriado "Cobra Kai", um fenômeno que foi potencializado ao ir parar nas mãos da Netflix, está aí para provar e comprovar. Assim, resgatando a essência dos filmes de sucesso com o senhor Miyagi (Pat Morita, falecido em 2005), está em cartaz na Cineflix Cinemas de Santos: "Karatê Kid: Lendas"

O longa começa na fonte da nostalgia com um encontro do senhor Miyagi e o eterno Daniel San, o ainda jovem LaRusso (Ralph Macchio). Numa conversa fica esclarecida a união do Karatê e do Kung Fu, "dois galhos, uma árvore". Tudo feito com uso de inteligência artificial e ainda consegue emocionar os fãs do mestre do Karatê cinematográfico.

Logo depois o representante do segundo "galho" entra em cena, o senhor Han (Jackie Chan), trazendo seu sobrinho o jovem Li (Ben Wang). E o garoto arrebenta nas sequências de lutas e entrega uma atuação cativante, revelando o merecimento do tão amado posto de mocinho da história repleta de confrontos e um romance conturbado -incluindo voz e violão de música dos Backstreet Boys.


E dá uma sensação de contentamento ver a história ganhar uma forma convincente com o anteriormente solto Kung Fu de "Karatê Kid" (2010), conhecido pelo ensinamento "tira casaco, põe casaco". Rever Jackie Chan atuando em um filme de ação é um afago na trama de 2025 que acontece em Nova York com uma espécie de Homem-Aranha asiático, afinal, o talentoso Ben é originário de Pequim.

O longa não chega a ser um filmaço, mas entrega o que promete, entretenimento e nostalgia com modernidade (as lutas ganham um toque de game e facilitam a compreensão dos pontos recebidos pelos oponentes), além de marcar a união do inesquecível Daniel San e Senhor Chan para criar uma nova lenda: Ben. 

Ainda que siga a estrutura dos filmes antigos da saga, há um respiro com novos rumos na trama da produção dirigida por Jonathan Entwistle (The End of the F***ing World). Há ainda uma outra surpresa numa cena extra, com uma aparição especial capaz de empolgar os fãs de Cobra Kai. Vale muito a pena conferir na telona do cinema! 



O Resenhando.com é parceiro da rede Cineflix Cinemas desde 2021. Para acompanhar as novidades da Cineflix mais perto de você, acesse a programação completa da sua cidade no app ou site a partir deste link. No litoral de São Paulo, as estreias dos filmes acontecem no Cineflix Santos, que fica no Miramar Shopping, à rua Euclides da Cunha, 21, no Gonzaga. Consulta de programação e compra de ingressos neste link: https://vendaonline.cineflix.com.br/cinema/SAN



"Karatê Kid: Lendas" (Karatê Kid: Legends*). Ingressos on-line neste linkGênero: ação, esporteClassificação: 12 anos. Duração: 1h58. Direção: Jonathan Entwistle. Roteiro: Rob Lieber, Anthony Tambakis. Elenco: Ben Wang, Jackie Chan, Ralph Macchio. Sinopse: Li Fong, um prodígio do kung fu, se muda para Nova York com a mãe. Ele tenta ficar longe de brigas enquanto se adapta ao novo país, mas sua paixão pelo combate o leva a se inscrever em um torneio de artes marciais. Para treinar para o desafio, ele conta com a ajuda dos mestres Han e Daniel LaRusso, unindo dois estilos em um para o confronto definitivo. Confira os horários: neste link

Trailer "Karatê Kid: Lendas"


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