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segunda-feira, 15 de janeiro de 2024

.: O grupo de amigos de Asha em "Wish": cada um representa um dos sete anões


No filme "Wish: o Poder dos Desejos", em cartaz na rede Cineflix Cinemas e cinemas brasileiros, os adolescentes são confidentes, protetores e amigos de sempre de Asha. E são, também, um aceno ao legado da Disney. De acordo com a roteirista Allison Moore eles são inspirados nos sete anões. "Cada adolescente é fantasiado com a mesma paleta de cores de seu personagem legado e, também, compartilham um ou dois traços de suas personalidades. Seus nomes até começam com a mesma letra", explica.

O estilo único e atraente em aquarela de "Wish: o Poder dos Desejos" foi inspirado em produções emblemáticas do estúdio, como "Branca de Neve e os Sete Anões" (1937), "Pinóquio" (1940), "A Bela Adormecida" (1959) e "A Pequena Sereia" (1989). Porém, essa criação só foi possível devido ao sistema de desenho em computação chamado de Meander, que possibilita a combinação da tecnologia do CG com o desenho à mão que dá vida aos personagens e aos cenários do filme.

Para a designer de produção Lisa Keane, no filme há uma aparência de aquarela e uma textura de papel – como uma ilustração em movimento. “Há muito tempo temos a capacidade de fazer fundos em aquarela, mas não conseguimos alcançar o mesmo visual no personagem. Agora podemos unir todas essas ideias em computação gráfica por causa das ferramentas que foram desenvolvidas. Ver tudo isso se unindo foi emocionante”, finaliza.

O mundo de "Wish: o Poder dos Desejos" é composto por vários locais que vão desde o castelo do Rei Magnifico até a floresta onde fica a casa de Asha. "É uma bela comunidade insular localizada no Mar Mediterrâneo. O clima é sempre perfeito. A arquitetura tem diferentes influências. Dá a sensação de uma cidade costeira com um clima temperado", comenta o diretor Chris Buck.

O diretor Fawn Veerasunthorn acrescenta: "Rosas é uma cidade construída sobre a esperança. As pessoas chegam aqui com seus desejos achando que sua vida será melhor. É um ambiente brilhante e positivo”. De acordo com a designer de produção Lisa Keene, esse sentimento de esperança foi vital. "O objetivo dessa narrativa era encontrar uma situação que permitisse que todos no mundo participassem do conto de fadas. A ideia de desejar uma estrela é universal", diz ela.

Durante a criação de Rosas os diretores buscaram referencias de outras cidades pelo mundo. “Olhamos para todas as coisas que amávamos de toda a região do norte da África ao sul da Europa, e colocamos em nossa cidade fictícia. Realmente nos inspiramos na arquitetura e nas culturas. Há ruas estreitas e sinuosas e edifícios altos com arcos. Pinóquio foi uma grande inspiração para isso”, explica o designer de produção David Womersley.


Assista no Cineflix
Filmes de sucesso como "Wish: o Poder dos Desejos" são exibidos na rede Cineflix CinemasPara acompanhar as novidades da Cineflix mais perto de você, acesse a programação completa da sua cidade no app ou site a partir deste link. No litoral de São Paulo, as estreias dos filmes acontecem no Cineflix Santos, que fica Miramar Shopping, à rua Euclides da Cunha, 21, no Gonzaga. Consulta de programação e compra de ingressos neste link: https://vendaonline.cineflix.com.br/cinema/SANO Resenhando.com é parceiro da rede Cineflix Cinemas desde 2021.

sexta-feira, 5 de janeiro de 2024

.: Crítica: "Wish: O Poder dos Desejos" resgata essência encantadora da Disney

Por: Mary Ellen Farias dos Santos

Em janeiro de 2024


Para celebrar os 100 anos da famosa Disney, a animação "Wish: O Poder dos Desejos" chega para resgatar a essência encantadora dos estúdios que impactaram -e continuam impactando- a infância de tantas e tantas pessoas ao redor do mundo. A produção dirigida por Chris Buck e Fawn Veerasunthorn, apresenta a história da jovem Asha (Luci Salutes, voz da Fada Azul de "Pinóquio", 2022), habitante do Reino Mágico de Rosas que mora com a mãe, Sakina (Letícia Soares, voz de Tyesha Hillman em "Ms. Marvel") e o avô, Sabino (Carlos Campanile, voz de Odin em "What If...?") que completa 100 anos justamente no dia escolhido pelo Rei Magnífico (Raphael Rossatto, voz de Peter Quill/Senhor das Estrelas, em "Guardiões da Galáxia") para, diante do povo, escolher e realizar um desejo que guarda num salão especial do castelo.

Contudo, a jovem de 17 anos que está prestes a se tornar assistente do rei descobre certa manobra feita por ele em relação aos desejos que mantém confinados por magia, o que, inclusive, tira a chance de tornar real o desejo de seu avô. Indignada, Asha desperta uma estrelinha mágica misteriosa que, meio atrapalhada, desfia completamente um macacão de dormir na cor vermelha, numa floresta que remete aos clássicos, "Cinderella", "Branca de Neve" e "A Bela Adormecida" e, por vezes, estampa árvores de galhos torcidos como "Tarzan" ou outros mais finos, pendurados, que lembram a vovó Willow, de "Pocahontas".

Extremamente forte, a estrela faz os animais da floresta falarem e terem ideias, assim como o bode Valentino (Marcelo Adnet, voz de Mauricinho em "O Grande Mauricinho"), parceiro de aventuras de Asha. Enquanto tenta enfrentar a decisão do ser superior, o rei, a jovem solta a voz em canções que complementam o desenrolar da trama que é recheada de referências a cenas e personagens das mais de 60 animações produzidas pela Disney. 

A forma de Ariel e Bela pegarem nos cabelos soltos, se repete com Asha, assim como o balançar dos fios das madeixas ao vento que remetem ao da Pocahontas. Até a aparência dos personagens pode ser apontada. Dois amigos de Asha, Simon e Dario, lembrar Christoff e Hans de "Frozen", inclusive o avô de Asha carrega uma semelhança grande com o Miguel de "Viva: A Vida é Uma Festa", mas na terceira idade. Há ainda uma amiga da mocinha que lembra a Abby de "Red: Crescer é Uma Fera", assim como a amiga Hal tem similaridade com a mãe de Ethan em "Mundo Estranho". Até quando Asha lembra dela com o pai numa árvore, ali está o perfil, ao longe, do senhor Incrível, de "Os Incríveis".

Muitos dos passos de dança de Asha, num número musical, são iguais ao de Esmeralda em "O Corcunda de Notre Dame""Wish: O Poder dos Desejos" garante também breves cenas, num dos musicais que em muito se parece com "À Vontade (Seja a Nossa Convidada)", de "A Bela e a Fera", além inserir rapidamente, em outro momento, uma rosa trancada num vidro. Até os vestidos na cor rosa de "A Bela Adormecida" e de "Cinderella", aparecem. Para não chamar a atenção do rei e seus homens, Asha até coloca uma capa azul igual a da fada madrinha de "Cinderella". Acredite há muito, muito mais a ser apontado ao longo de 1h32 de duração.

"Wish: O Poder dos Desejos" é poderoso, não por somente entregar um recapitula das produções criadas ao longo de 100 anos -aos adultos é divertido identificar cada cena, traços de personagens ou atitudes vistos anteriormente-, mas por deixar claro que desejar é uma liberdade de todos, uma vez que tudo está conectado! Até o próprio Peter Pan para uma pontinha diante da fonte do Reino Mágico de Rosas, com a localização que também remete a do reino de "A Nova Onda Imperador".

Como não sentir um arrepio ao ouvir o instrumental do tema da Disney, "When You Wish Upon a Star", da animação "Pinóquio" (1940) e "Cinderella" fazendo parte da trilha sonora da produção centenária? É pura emoção! Vale destacar que durante os créditos, personagens Disney são contornados pela magia da estrela, assim como há uma pequena cena pós-créditos com o avô de AshaA mensagem que celebra o centenário da Disney é emocionante e cativante. "Wish: O Poder dos Desejos" é uma linda animação imperdível, para ser revista!

Em parceria com o Cineflix Cinemas, o Resenhando.com assiste aos filmes em Santos, no primeiro andar do Miramar Shopping. O Cineclube do Cineflix traz uma série de vantagens, entre elas ir ao cinema com acompanhante quantas vezes quiser - um sonho para qualquer cinéfilo. Além disso, o Cinema traz uma série de projetos, que você pode conferir neste link. Compre seus ingressos no Cineflix Cinemas Santos aqui: vendaonline.cineflix.com.br/cinema/SAN

* Mary Ellen é editora do site cultural www.resenhando.com, jornalista, professora e roteirista, além de criadora do photonovelas.blogspot.com. Twitter:@maryellenfsm 


"Wish: o Poder dos Desejos" ("Wish"). Ingressos on-line neste linkGênero: animaçãoClassificação: livre. Duração: 1h32. Ano: 2024. Idioma original: inglês. Distribuidora: Walt Disney Studios. Direção: Chris Buck e Fawn Veerasunthorn. Roteiro: Jennifer Lee, Allison Moore e Chris Buck. Elenco brasileiro: Luci Salutes (Asha), Raphael Rossatto (Rei Magnifico), Marcelo Adnet (Valentino), Shallana Costa (Rainha Amaya), Carlos Campanile (Sabino), Letícia Soares (Sakina), Maíra Paris (Dahlia) e Vagner Fagundes (Simon)Sinopse: no reino mágico de Rosas, Asha faz um desejo tão poderoso que é atendido por uma força cósmica: uma pequena esfera de energia ilimitada chamada Star. Juntas, Asha e Star enfrentam um inimigo formidável: o governante de Rosas, Rei Magnifico. Elas fazem de tudo pra salvar a comunidade e provar que muitas coisas maravilhosas podem acontecer.

Trailer de "Wish: o Poder dos Desejos"

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terça-feira, 22 de agosto de 2023

.: Tudo sobre a Semana Mundial das Princesas e as princesas Disney

Como parte do Momento Princesa e Frozen, celebrado em agosto, a #WorldPrincessWeek acontece do dia 21 a 29 de agosto e convida o público do mundo inteiro a apreciar as histórias das Princesas Disney e se inspirar com suas ações de bondade, coragem, resiliência e determinação


Nesta semana, de 21 a 29 de agosto, a Disney celebra a Semana Mundial da Princesa, uma comemoração anual que acontece no mundo inteiro e tem como objetivo celebrar as histórias das Princesas Disney. Neste ano, a #WorldPrincessWeek faz parte do Momento Disney Princesa e Momento Frozen, campanha que conta com estreias e conteúdo especial no Disney+ e nas plataformas digitais da Disney, programação temática no Disney Channel, experiências ao vivo e produtos incríveis das personagens disponíveis em lojas físicas e digitais. 

E nada melhor do que celebrar essa semana especial com uma maratona especial no Disney+ para relembrar e celebrar as histórias das Princesas Disney, não é mesmo? Confira abaixo os filmes delas em ordem cronológica, além de outras indicações de produções para assistir.


Branca de Neve (1937)

O lançamento de Branca de Neve e os Sete Anões foi um marco para os filmes animados, já que Branca de Neve não é apenas a primeira princesa oficial da Disney, mas também a primeira protagonista de um longa-metragem animado. Na produção, a personagem é ​​perseguida por sua madrasta, a Rainha Má, que decide se livrar da enteada após o espelho mágico revelar que Branca de Neve é ​​a mulher mais linda de todo o reino. Ela se refugia, então, na cabana dos sete anões, mas acaba caindo em um sono profundo após comer uma maçã envenenada pela madrasta e apenas um beijo de amor verdadeiro poderá despertá-la.

 


Cinderela (1950)

Após a morte de seu pai, Cinderela é tratada como empregada pela madrasta e suas duas filhas. Mas, tudo muda quando ela é visitada pela Fada-Madrinha e recebe a dádiva de se transformar em princesa durante uma noite especial... mas apenas até meia-noite.

A boa notícia para os fãs é que no dia 25 de agosto chega ao Disney+ uma nova versão restaurada de CINDERELA, o clássico animado da Walt Disney de 1950. Além de fazer parte do Momento Disney Princesa e Frozen, o lançamento acontece no contexto de Disney100, celebrações globais pelo 100º aniversário da The Walt Disney Company. Pela primeira vez, o emblemático filme poderá ser visto em streaming em 4K e é o resultado de anos de trabalho por parte da equipe de Restauração e Preservação dos Estúdios Walt Disney, trabalhando em estreita colaboração com os principais nomes dos Walt Disney Animation Studios.


A Bela Adormecida (1959)

A vingativa Malévola lança uma maldição sobre a Princesa Aurora para que ela caia num sono profundo em seu aniversário de 16 anos ao espetar o dedo numa roca. Para evitar que isso aconteça, Aurora é levada para uma floresta por três fadas bondosas.


A Pequena Sereia (1989)

Ariel, uma sereia adorável e travessa, está encantada com tudo que é humano. Desrespeitando a ordem do pai para não se aproximar do mundo acima do mar, ela faz um acordo com Úrsula, uma maliciosa bruxa do mar, e troca sua bela voz por pernas em nome do amor. A animação lançada em 1989 ganhou recentemente uma versão live-action, que estreia no Disney+ em 06 de setembro.


A Bela e a Fera (1991)

Bela é uma jovem inteligente e leitora voraz, que deseja se aventurar para longe de sua pequena aldeia. Quando seu pai é aprisionado por uma fera misteriosa, dono de um castelo encantado, Bela se oferece em troca da liberdade do pai. Além da animação de 1991, a história também está disponível em live-action na plataforma, com Emma Watson interpretando a princesa.


Aladdin (1992)

Na animação, que também conta com uma versão live-action lançada em 2019, um gênio de 10 mil anos de idade, o plebeu Aladdin e a inteligente Princesa Jasmine se juntam para enfrentar o malvado feiticeiro Jafar.

Filha do Sultão, Jasmine não tem medo de defender aquilo em que acredita e não hesita em lutar pelo que é justo e seguro para a população de seu reino, por exemplo.


Pocahontas (1995)

Pocahontas, a filha do Chefe do povo nativo americano Powhatan, observa a chegada de um misterioso navio inglês liderado pelo ambicioso Ratcliffe e pelo corajoso capitão John Smith. Ela se torna amiga do capitão, mas o clima fica pesado entre seus povos, e Pocahontas busca a sabedoria da avó Willow para ajudá-la a encontrar uma maneira dos povos viverem em harmonia.


Mulan (1998)

Uma antiga lenda chinesa se transforma em uma aventura inesquecível, repleta de emoção, heroísmo e humor em MULAN. No filme, Mulan descobre que seu pai, já ancião, é convocado a se alistar no exército para defender a China dos terríveis invasores Hunos. Em um ato de valentia e generosidade, Mulan se disfarça de homem e toma o lugar do pai no Exército Imperial.

Essa é outra história das Princesas Disney que também foi lançada em live-action, em 2020.


A Princesa e o Sapo (2009)

Inteligente, sonhadora e muito determinada, desde criança, Tiana sonha em ter um restaurante próprio. Para conseguir a quantia necessária para que possa finalmente alugar o imóvel de seus sonhos, ela aceita trabalhar na festa realizada por Charlotte LaBouff, sua amiga de infância. Logo surge um sapo, anunciando ser um príncipe e pedindo a Tiana que lhe conceda um beijo. Ela aceita e também se transforma em sapo.


Enrolados (2010)

Quando o criminnoso mais procurado do reino se esconde em uma misteriosa torre, a última coisa que ele espera é encontrar Rapunzel, uma garota espirituosa com um superpoder incomum: 21 metros de cabelo dourado e mágico. Jutnos, eles partem em uma fantástica jornada em busca da verdadeira origem da jovem.


Valente (2012)

Merida, uma habilidosa arqueira e jovem determinada a trilhar seu próprio caminho na vida, desafia uma antiga tradição sagrada do reino. Ela terá que usar todas as suas habilidades e recursos, incluindo seus espertos e travessos irmãos trigêmeos, para desfazer uma terrível maldição antes que seja tarde demais e descobrir o significado da verdadeira valentia.


Frozen (2013)

Além da franquia Disney Princesa, a franquia Frozen também conta com uma rainha e princesa e, por isso, merece estar nessa lista. No filme, a destemida e otimista Anna sai em uma jornada épica, ao lado do homem de montanha, Kristoff, e sua leal rena Sven, para encontrar sua irmã Elsa, cujos poderes congelantes aprisionaram o reino de Arendelle em um inverno eterno.


Moana (2016)

Moana Waialiki é uma corajosa jovem que, acompanhada pelo lendário semideus Maui, começa sua jornada em mar aberto para salvar seu povo, enfrentando terríveis criaturas marinhas e descobrindo histórias do submundo.


Raya e o Último Dragão (2021)

Muito tempo atrás, humanos e dragões viviam juntos em harmonia no mundo de Kumandra. Mas a ameaça de uma força do mal fez com que os dragões se sacrificassem para salvar a humanidade. Agora, 500 anos depois, o perigo ressurge e a solitária guerreira Raya embarca em uma incrível jornada para encontrar o último dragão e salvar seu mundo.

Bônus!

Além dos filmes clássicos das Princesas Disney disponíveis na plataforma, o Disney+ acaba de estrear LEGO Disney Princesa: Aventura no Castelo. O especial animado segue Tiana, Moana, Branca de Neve, Rapunzel e Ariel enquanto são transportadas para um castelo misterioso e descobrem que Gaston bolou um plano maligno para dominar todos os reinos. Portanto, as Princesas devem trabalhar juntas para resolver desafios ocultos nas paredes do castelo e tentar salvar seus reinos.

E para encerrar com chave de ouro essa lista para lá de especial, durante o mês de agosto, os fãs podem conferir no canal Disney Brasil no YouTube a estreia de uma nova série de curtas das Princesas que apresentam novas perspectivas das histórias clássicas, destacando temas como independência, tradições e vínculos como amor e amizade. Os curtas estreiam semanalmente durante todo o mês e são estrelados por Moana, Rapunzel, Bella, Tiana e Raya, entre outras Princesas Disney.

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quarta-feira, 5 de abril de 2023

.: De Pedro Bandeira para Viradalata: "O Mistério de Feiurinha - O Musical"

Baseado na obra de Pedro Bandeira, "O Mistério de Feiurinha - O Musical" faz temporada no Teatro Viradalata


Adaptação para os palcos do livro infanto-juvenil "O Fantástico Mistério de Feiurinha", escrito em 1986 por Pedro Bandeira, o espetáculo "O Mistério de Feiurinha - O Musical" estreia dia 08 de abril, sábado, às 16h no Teatro Viradalata. A peça é produzida por Allan Oliveira, da Dagnus Produções, artista que foi reconhecido em 2022 pela Forbes Under 30, que homenageia jovens talentos brasileiros.

"O Mistério de Feiurinha - O Musical" investe em uma narrativa musical educativa, visando incentivar a leitura e o conhecimento de títulos literários importantes para o desenvolvimento e cultura infanto-juvenil. 

"A minha ideia com a Dagnus Produções é gerar conteúdo não só cultural, como educativo, saímos de Musicais que dialogavam sobre bullying e cyberbullying para trabalhar obras literárias em parceria com o escritor Pedro Bandeira, além de incentivar cultura e leitura nós damos continuidade ao trabalho, levando para escolas e promovendo vida longa do projeto", afirma Allan Oliveira. 

Sinopse: A princesa Feiurinha sumiu misteriosamente! Como sua história não é muito conhecida pelas crianças, ela corre o risco de ser esquecida para sempre. Mas, para que isso não aconteça, todas as princesas encantadas se juntam para salvar a princesinha. 

A peça presta uma homenagem aos contos de fadas e aos escritores que contaram e recontaram tais histórias, trazendo também ao público uma bela mensagem sobre a importância da palavra escrita e sobre o costume da contação de histórias dos mais velhos para os mais novos.

Sobre Allan Oliver

Roteirista, produtor, diretor e ator paulistano, Allan encantou-se pelo mundo dos musicais aos 15 anos, mesmo período em que abriu sua produtora, a Dagnus Produções, e aos poucos passou a desenvolver uma escrita direcionada ao público que queria atingir: os adolescentes até então pouco acolhidos pelas produções teatrais no Brasil. Com 19 anos, já estava roteirizando, produzindo e dirigindo musicais em grandes teatros da cidade, o que lhe rendeu indicações à versão brasileira do Broadway World Awards, em 2019 (com Só Se For a Dois), e aos prêmios Jovem Brasileiro e Arcanjo de Cultura, em 2021 (por Bullying, o musical, sucesso de público e crítica entre 2019 e 2021). Atualmente, trabalha na produção e na direção do musical baseado em O  Mistério de Feiurinha, de Pedro Bandeira


Ficha Técnica 

Baseado na obra de Pedro Bandeira

Adaptação: Victor Barbosa

Roteiro final e direção geral: Allan Oliver

Canções: Daniel Mota

Direção musical: Andre Cortada

Direção coreográfica: adenis vieira

Dance captain: Manuela lutke

Elenco: Caio Lacaio - Eduardo Montoro, Cinderella - Lizandra Oliveira, Branca de Neve - Anaiza, Cátia - Manu Macedo, Jornalista Fátima- Mariana Valentina, Bruxa 3 - Gabrielle Monello, Feiurinha - Giovanna Mascarenhas, Jerusa - Laura Almeida, Caio Lacaio (Cover)/Anão Soneca - Carlinhos Domingos, Elfa Iris - Lis Calvente, Rapunzel - Ana beatriz Palma, Serviçal Janete -Biah Domingos, Rapunzel - Carol Garcia, Rainha Mãe/Ensemble - Gabriela Malta, Anão Feliz - Augusto Neto, Anão Dunga - Allan Cunha, Jornalista Fátima - Lais, Cinderela(cover)/fofoqueira do reino - Nayara Fernanda, Fada Lili- Maria Lima, Serviçal Aparecida - Júlia Alvarenga, Sônia fofoqueira - AnaBia, Bela adormecida - Giovana Romano, Bruxa 2 - Julia Bassoli, Fada Flora - Sofia Betini, Bela - Maria Eduarda Duca, Anão Dengoso - Vítor Rodriguez, Feiurinha  - Stella Barreto, Chapeuzinho - Ana Flávia Simões, Bela Adormecida - Bia Ivanics, Bule - Anne Caroline, Elfa Dóris- Bianca Maximo, Escritor / Anão Zangado - Heitor Florencio, Bela (da Bela e a Fera) - Letícia Catozi, Escritor alternante (participação especial) - Allan Oliver, Jerusa - Livia Tini, Bruxa 3 - Alambradas, Governanta Geralda - Monique Assis, Fofoqueira do castelo (fofoqueira Sônia) - Bibs Aguiar, Bruxa 1 - Larissa Milian, Elfa Frida - Veronica Trizzine, Branca de Neve - Paula Luvizutti, Bruxa 2 - Moara Morais, Fada Charlotte / Ser da Floresta - Luisa Salas, Xícara fofoqueira - Harumi, Fada Roseta - Sofia Ayumi, Elfa Margot - Luma, Fada Dafne - Bella Casadei, Fada Doris - Bella Casadei, Anão Mestre - Daniel Casadei

Serviço

O Mistério de Feiurinha - O Musical

Temporada: De 08 a 29 de abril de 2023, sábados, às 16 horas 

Local: Teatro Viradalata (Rua Apinajés, 1387 - Sumaré, São Paulo - SP, 01258-001)

Classificação: Livre

Duração: 60 minutos

Ingressos: R$50 a R$130. Venda pela Sympla


segunda-feira, 30 de janeiro de 2023

.: Acadêmico Antonio Carlos Secchin percorre veredas da prosa e da poesia


Em dois novos títulos, imortal da Academia Brasileira de Letras passeia sobre a língua portuguesa e a literatura brasileira, compartilhando variadas maneiras de ler, discutir e escrever poesia. 

“Somos nós que a despertamos, muito embora fosse mais fácil deixá-la adormecida.” É dessa forma que o imortal da Academia Brasileira de Letras, poeta, ensaísta e crítico literário Antonio Carlos Secchin define o “despertar da escrita”. Percorrendo as veredas da prosa e da poesia, ele dá à luz dois livros que chegam agora pela Editora Unesp: "Papéis de Prosa: Machado & Mais""Papéis de Poesia II".

Em "Papéis de Prosa: Machado & Mais", Secchin reúne discursos acadêmicos, entrevistas, uma reflexão sobre a língua portuguesa e ensaios sobre a literatura brasileira, com destaque à obra de Machado de Assis. De acordo com o consagrado escritor Milton Hatoum, que assina a apresentação, “as análises percorrem os meandros de cada texto em busca de novas relações simbólicas. Em seu conjunto, são recortes pensados e elaborados por um olhar agudo, e escritos com senso plástico e concisão: faca só lâmina. Para o deleite do leitor, a minuciosa mirada analítica de Secchin é movida por um sopro lírico, tornando esses ensaios uma prosa também poética”. Garanta o seu exemplar de "Papéis de Prosa: Machado & Mais" neste link.

Já em "Papéis de Poesia II", ele devassa bastidores de alguns de seus poemas, compartilha com seus leitores variadas maneiras de ler, discutir e escrever poesia e apresenta o percurso de suas leituras de poemas alheios, não hesitando em discutir aspectos gerais da poesia. “Manuel Bandeira, Gilberto Gil, Ferreira Gullar, Gonçalves Dias, Dante Milano, Cecília Meireles e muitos outros e outras são personagens. Mas há outros figurantes: Poesia e internet: parceiras? Adversárias? E a poesia de circunstância?”, registra a pesquisadora Marisa Lajolo na apresentação. “Além disso, Secchin comparece de corpo inteiro, em uma bela entrevista, ao lado de divertida e instigante autobiografia desautorizada. Sorte do leitor que tem em mãos este livro”Garanta o seu exemplar de "Papéis de Poesia II" neste link.

“Esta é uma autobiografia desautorizada: ‘eu’ não consegue lembrar-se totalmente de ‘mim’”, escreve Secchin. “O ‘mim’ é esquivo, oblíquo como um pronome, objeto sempre indireto ao desejo de um sujeito nele por inteiro refletir-se. O ‘eu’ de agora poderia ser tentado a recompor fraturas, cobrir lacunas, atenuar contradições ao falar de um ‘mim’ antigo. Entre o vivido e o recordado se interpõe um mar brumoso de silêncio e desmemória. Narrar-se é lançar sinais e sentidos a esse mar, na tentativa inútil de resgatar incólume o náufrago de nós mesmos, todavia perdido, para sempre, numa ilha inacessível à prospecção da verdade”. Uma janela ímpar para o autor e sua vasta obra.  


Sobre o autor
Antonio Carlos Secchin
é professor emérito de Literatura Brasileira da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e doutor em Letras pela mesma universidade. Poeta, autor vários livros, entre eles "Desdizer" (2017), poesia reunida. Em 2018, publicou a obra infantil "O Galo Gago", que recebeu o Selo 10 da Cátedra de Leitura da Unesco. No mesmo ano, lançou "Percursos da Poesia Brasileira: Do Século XVIII ao XXI", ganhador do Prêmio APCA de ensaio. Foi eleito em 2004 para a Academia Brasileira de Letras. Em 2013, a Editora da UFRJ publicou "Secchin: Uma Vida em Letras", sobre a sua trajetória. Em 2019, recebeu o Grande Prêmio Cidade do Rio de Janeiro, da Academia Carioca de Letras, pelo conjunto da sua obra. Garanta os livros de Antonio Carlos Secchin neste link.

terça-feira, 27 de dezembro de 2022

.: Um Shakespeare da periferia em “Eu, Romeu”, que estreia em São Paulo

Um Shakespeare do subúrbio: em “Eu, Romeu” o ator Marcos Camelo, da Adorável Companhia, estreia em São Paulo. Temporada: 6 a 29 de janeiro na Sala Augusto Boal - Teatro de Arena Eugênio Kusnet , sextas e sábados às 20h, domingos às 19h. Foto: Silvia Patrícia

Encenada desde 2020, um pouco antes de a pandemia assolar o mundo, o espetáculo “Eu, Romeu” estreia em São Paulo, na Sala Augusto Boal - Teatro de Arena Eugênio Kusnet, apresentando um outro universo para o personagem Romeu, do clássico "Romeu e Julieta", de William Shakespeare.

De 6 a 29 de janeiro, o ator Marcos Camelo apresentará a história que transita pela vida real de um ator do subúrbio carioca que provavelmente não teria a chance de estar dentro do personagem criado pelo escritor inglês. O solo narrativo mistura música, teatro, circo em comunicação direta com a plateia, com a finalidade de um teatro de extrema intimidade com cada pessoa. Sextas e sábados às 20h, domingos às 19h, com ingressos a R$ 40 e R$ 20 (meia-entrada).

A tragédia mais amada de William Shakespeare se mistura à recorrente tragédia dos subúrbios do Rio de Janeiro, onde o CEP de um indivíduo determina os acontecimentos de sua vida, até onde este pode ir e o tamanho de suas conquistas. Transpor essas barreiras equivale a uma verdadeira odisseia, uma constante luta desigual para afirmar sua potência, alcançando seus objetivos e sonhos.

Em cena, Marcos Camelo sintetiza através do corpo a dicotomia de ter a cabeça em Verona, dividida entre Montéquios x Capuletos, e os pés em Rocha Miranda, bairro da Zona Norte carioca, localizado entre Morro do Jorge Turco e o Morro do Faz Quem Quer, trazendo à cena a história de heróis perdedores, daqueles que fazem o que podem com o que são e que com honra, dignidade e bom humor ousam sonhar, lutar e quase sempre perder.

Segundo Marcos, o espetáculo traz o desafio de um teatro vivo, interessado em tocar as pessoas, proporcionando uma experiência intima e pessoal, ultrapassando a facilidade do individualismo que aflige a todos nos dias atuais. Ele se utilizou de duas premissas para construir o espetáculo: um assunto que precisamos falar e um acontecimento que precisamos celebrar. 

Daí a ideia de contar a conhecida tragédia de Shakespeare sob a perspectiva de um ator que muito provavelmente não seria escalado para protagonizar uma montagem clássica de Romeu e Julieta. “A inspiração para o espetáculo partiu do quanto estão estruturados na sociedade os sistemas pré-determinados que impõe limites aos cidadãos devido a sua ascendência, a cor de pele, cep e cultura”, avalia.

E onde o Romeu de Shakespeare encontra o Romeu de Marcos? Marcos só se encontra com Romeu na intensidade com que vive a paixão adolescente. Se por um lado Romeu se sente livre para invadir a festa de uma família da alta sociedade de Verona, onde não era convidado - e também, sabidamente não era bem vindo - , para o jovem do subúrbio/periferia do Rio de Janeiro e, de modo geral, do Brasil a resposta à sua paixão é “NÃO”.

Os estereótipos e a regionalização das oportunidades estão no palco, além das barreiras físicas e reservas de mercado. Celebrar a insistência petulante dos improváveis, a paciência dos que não se encaixam e exaltar a teimosia. O espetáculo "Eu, Romeu" apresenta uma dramaturgia autoral e contemporânea, mesclando Romeu e Julieta a acontecimentos da vida de seu intérprete, tornando-os intrinsecamente ligados e apontando que no cotidiano real a cor e a origem de um indivíduo podem tornar sua trajetória trágica. Schopenhauer certa vez escreveu que vida e sonho são páginas do mesmo livro. E que folheá-las corresponderia a sonhar. Em cena um ator lança mão de tudo o que é - e tem - para fazer com que o espectador brinque com este livro mesmo acordado. Um ator que é o início e o fim de todas as ações”, diz.

O espetáculo, premiado em vários festivais pelo Brasil, já circulou por Goiás, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Minas Gerais, Bahia, Rio Grande do Sul e Amazônia. O que o público de São Paulo pode esperar do espetáculo? “Um artista que fala de si para falar do mundo, um espetáculo divertido, provocador que tem a cara do nosso povo. É Shakespeare do hip hop ao samba”, responde Marcos.

O que Marcos diria para Shakespeare em um encontro informal? A resposta é: “Que a provocação de Hamlet tocou um cidadão do subúrbio do Rio de Janeiro - O “Ser ou não ser” existir ou não existir e, em última instância, viver ou morrer. Me fez perceber o quanto eu precisaria me esforçar para Viver, com V maiúsculo e não simplesmente caminhar pelo mundo por um determinado período de tempo já um tanto sem vida, um tanto morto”.


Montagem
Cenário e figurino funcionais que se tornam aparelhos, sendo utilizados em construções de imagens fantásticas, ressignificação do espaço, criando códigos e levando o trabalho do estado do ator para além do seu corpo, ampliando a experiência estética. A iluminação oferece o suporte adequado à linguagem proposta, transitando entre a neutralidade, que reforça um teatro a partir do ator, para uma luz forte e intensa, apoiando a poesia e dramaticidade construída quase que artesanalmente pelo artista em cena.


Sobre a Adorável Companhia
Companhia formada por uma bailarina\acrobata e um ator\palhaço: Cecília Viegas e Marcos Camelo. Criada para satisfazer o desejo por uma autonomia artística e por uma cena autoral, multidisciplinar numa linguagem popular e ao mesmo tempo sofisticada.

Circo, Teatro e dança na construção de uma estética que torne o acontecimento teatral uma experiência única. A sede da companhia é no quintal da casa deste casal, em Guapimirim, Baixada Fluminense, onde foi montado o primeiro espetáculo do grupo, o infantil Nosso Grande Espetáculo, em 2017.

Este já foi encenado no Paraná, Goiás, Tocantins, Minas Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro. Temporada em Copacabana, teatro Glaucio Gill, em abril de 2019. A TV Brasil registrou o espetáculo que virou o especial de TV Palhaçaria. Foi selecionado no edital Primeiros Olhares dos Doutores da Alegria (SP) para apresentações em hospitais públicos. Em março de 2020 estrearam o espetáculo adulto solo narrativo: “Eu, Romeu” em Goiânia no Sesc Centro.


Marcos Camelo
Nascido e criado no subúrbio do Rio de Janeiro, de uma parte da cidade sem biblioteca, cinema, teatro ou qualquer outro espaço para produção e consumo de cultura. A experiência de ver, ouvir e contar histórias, festas populares, onde a dança, o jogo e a brincadeira o levaram ao teatro. Do teatro para o palhaço e o circo foi um pulo.

Formação, técnica, treinamento e pesquisa para que a cena seja o lugar de estar junto e construindo uma realidade alternativa à dureza do dia a dia e sendo ainda uma experiência estética única, arrebatadora e transformadora. Este é Marcos Camelo, ator formado na Escola Estadual Martins Pena, ex-integrante dos Doutores da Alegria, Fundador e Palhaço do Grupo Roda Gigante, diretor do premiadíssimo Acorda Amor, da Cia. Quatro Manos, e Diretor Artístico da Adorável Companhia. Atuou nos espetáculos: “Inventário”, "Os Fabulosos" (Os Fabulosos), "Contos do Mar" (Cia 4 Manos), "Nosso Grande Espetáculo", "TV Brasil Especial Palhaçaria". Protagonista da série "A Liga do Natal", em 2020.

Cecília Viegas
Nascida em Vila Isabel, Zona Norte do Rio de Janeiro. Decidiu ser bailarina desde os três anos de idade e assim foi de alma e corpo. Formou-se na Escola Estadual de Danças Maria Olenewa que lhe deu oportunidade de trabalhar como corpo de baile no Theatro Municipal do Tio de Janeiro em temporadas de "Giselle", "La Bayadere", "Lago dos Cisnes", "A Bela Adormecida" e "O Quebra Nozes".

Com Licenciatura em Ciências Biológicas, no circo encontrou um lugar para realização artística com infinitas possibilidades de reinvenção, ressignificação, além de ser um potente transformador social enquanto ferramenta de arte educação. Fundou seu projeto social, Flutuarte, em Guapimirim, pelo qual recebeu Moção de Honra pelo Conselho Tutelar de Guapimirim e Homenagem do Fórum Cultural da Baixada Fluminense. Buscou formação em pedagogia do circo, fundou a Adorável Companhia com Marcos Camelo para possibilitar sua pesquisa de circo, teatro e dança de forma autoral acreditando que a arte é a melhor ferramenta para inspirar pessoas a serem protagonistas de um mundo que está em permanente construção.


Ficha técnica
"Eu, Romeu". Elenco, roteiro e figurino: 
Marcos Camelo. Direção artística, argumento e pesquisa de aparelho: Cecília Viegas. Iluminação: Júlio Coelho. 


Serviço
"Eu, Romeu". Temporada: de 6 a 29 de janeiro de 2023. Local: Sala Augusto Boal - Teatro de Arena Eugênio Kusnet - Rua Doutor Teodoro Baima, 94 , República. Telefone: (11) 3259-6409. Apresentações: sextas e sábados, às 20h. Domingos, às 19h. Ingressos: R$ 40 (inteira) e R$ 20 (meia-entrada). Duração: 60 minutos. Classificação: 14 anos. Gênero: Teatro Narrativo. Capacidade: 99 lugares.

sábado, 19 de novembro de 2022

.: Crítica: "Desencantada" não é um novo "Encantada" e usa a magia da memória

Por: Mary Ellen Farias dos Santos 

Em novembro de 2022


"Desencantada" (Disenchanted), volta com o conto de fadas real de Gisele (Amy Adams) e Robert (Patrick Dempsey), após quinze anos de quando o público se maravilhou com o longa "Encantada". Para, a sequência, a nova produção retrata o depois do "felizes para sempre" usando técnica similar do filme de 2007, mas com um toque moderno, sem o livro em pop-up. Em Andalasia, logo em desenho, Pippin resume a primeira história da princesa Gisele para o filhos esquilos -e para o público. Até que guarda o livro e pega um outro, a segunda parte do conto de fadas.

Em Nova Iorque, após a passagem de tempo, a antiga moradora de Andalassia é mãe de uma linda bebezinha, continua amando a filhinha de Robert, Morgan (Gabriella Baldacchino), mesmo tendo se tornado uma adolescente cheia de sarcasmo, enquanto que Edward (James Marsden) e Nancy (Idina Menzel) são rei e rainha de Andalasia -com tempo para visitas no mundo real. E, por incrível que pareça, o personagem de Robert não tem tanto peso na trama.



De fato, "Desencantada" é uma história sobre o poder da memória, mas as construídas entre Gisele e Morgan, tanto é que a menina vê e chama a madrasta como mãe dela. Ao trabalhar a relação de mãe e filha, há ainda a bebê que esbanja talento, seja pelo lindo sorriso ou até em cena, quando, na nova casa, Gisele abraça Morgan e a pequena coloca uma das mãozinhas no braço, como que acolhendo a jovem.

"Desencantada" não é um novo "Encantada", mas tem a mesma magia. Talvez tenha sofrido pela estreia  ter sido direto no Disney Plus, e não nos cinemas. Solar e colorido, desperta, por inúmeras vezes, o desejo de assistir nas telas enormes de cinemas. E como trata de memórias, "Desencantada" ainda esbarra no fato de o filme ter sido exibido nas telonas. Reduzí-lo, logo na estreia, a uma tela de TV, de computador ou de celular, acaba sendo frustrante. 

Em 118 minutos, ainda há espaço para trechos em animação que não estampam a mesma magia nos traços dos personagens de 2007, mas agrada. Há diversas referências aos clássicos Disney, como a vila de "A Bela e a Fera" ou quando Morgan canta e sobe numa carroça, ao se apoiar nos produtos, alguém atrás joga água como em "A Pequena Sereia", no mar, cantando na pedra. "A Princesa e o Sapo" aparece por um vagalume que voa por várias cenas e ainda, numa performance de Gisele, o críquete de "Alice no País das Maravilhas" é contemplado.

Ainda que mostre a adolescência como uma fase complicada de se lidar, "Desencantada" é sobre preservar memórias. Não espere um filme brilhante, toda a pompa segue com a primeira produção. A jovialidade perdida dos personagens que retornam a seus papeis, às vezes, salta aos olhos. Contudo, Amy Adams, que assina a produção, ainda segura  muito bem o protagonismo enquanto um personagem encantado, ainda que dê destaque para a antes criança e, agora, jovem, Morgan, que vive descaradamente o papel de Cinderella, sendo, inclusive, presa "na torre". São muitas as referências aos clássicos que amamos assistir desde a infância.


A cantoria mesmo sendo de Alan Menken, compositor de "A Bela e a Fera", "Aladdin", "A Pequena Sereia", não imprime o mesmo vigor. Não são músicas poderosamente chicletes, mas muito bonitas. Com quem fica a vilania em "Desencantada"?! Não há uma nova Narissa, personagem fabuloso, que chega a virar o dragão de "A Bela Adormecida", interpretado por Susan Sarandon. Contudo, aqui há duas vilãs. Uma com o perfil e trejeitos típicos, enquanto que outra surpreende com seu toque de dupla personalidade, que, por vezes, remete ao conturbado "Gollum/Smeagol" de "O Senhor dos Aneis"

Entretanto, o filme é lindo e resgata a magia do primeiro, sendo também uma linda homenagem aos clássicos Disney que, merecidamente, deveria estrear nos cinemas. Um erro da Disney? Sem dúvida. Aliás, mais um. Assim como "Red: Crescer é Uma Fera", "Desencantada" tem o poder de encantar nos cinemas, mas, infelizmente, esse gostinho foi tirado ao estrear diretamente no streaming. Imperdível!


* Mary Ellen é editora do site cultural www.resenhando.com, jornalista, professora e roteirista, além de criadora do photonovelas.blogspot.com. Twitter:@maryellenfsm


Filme: Desencantada (Disenchanted)

Direção: Adam Shankman 

Roteiro J. David Stem, David N. Weiss 

Canções: Alan Menken

Estreia: 18 de novembro de 2022

Elenco: Amy Adams, Patrick Dempsey, James Marsden, Idina Menzel 


.: Crítica: "Red: Crescer é Uma Fera" é sobre não fingir ser o que não se é

Trailer






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