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sexta-feira, 5 de janeiro de 2024

.: Crítica: "Wish: O Poder dos Desejos" resgata essência encantadora da Disney

Por: Mary Ellen Farias dos Santos

Em janeiro de 2024


Para celebrar os 100 anos da famosa Disney, a animação "Wish: O Poder dos Desejos" chega para resgatar a essência encantadora dos estúdios que impactaram -e continuam impactando- a infância de tantas e tantas pessoas ao redor do mundo. A produção dirigida por Chris Buck e Fawn Veerasunthorn, apresenta a história da jovem Asha (Luci Salutes, voz da Fada Azul de "Pinóquio", 2022), habitante do Reino Mágico de Rosas que mora com a mãe, Sakina (Letícia Soares, voz de Tyesha Hillman em "Ms. Marvel") e o avô, Sabino (Carlos Campanile, voz de Odin em "What If...?") que completa 100 anos justamente no dia escolhido pelo Rei Magnífico (Raphael Rossatto, voz de Peter Quill/Senhor das Estrelas, em "Guardiões da Galáxia") para, diante do povo, escolher e realizar um desejo que guarda num salão especial do castelo.

Contudo, a jovem de 17 anos que está prestes a se tornar assistente do rei descobre certa manobra feita por ele em relação aos desejos que mantém confinados por magia, o que, inclusive, tira a chance de tornar real o desejo de seu avô. Indignada, Asha desperta uma estrelinha mágica misteriosa que, meio atrapalhada, desfia completamente um macacão de dormir na cor vermelha, numa floresta que remete aos clássicos, "Cinderella", "Branca de Neve" e "A Bela Adormecida" e, por vezes, estampa árvores de galhos torcidos como "Tarzan" ou outros mais finos, pendurados, que lembram a vovó Willow, de "Pocahontas".

Extremamente forte, a estrela faz os animais da floresta falarem e terem ideias, assim como o bode Valentino (Marcelo Adnet, voz de Mauricinho em "O Grande Mauricinho"), parceiro de aventuras de Asha. Enquanto tenta enfrentar a decisão do ser superior, o rei, a jovem solta a voz em canções que complementam o desenrolar da trama que é recheada de referências a cenas e personagens das mais de 60 animações produzidas pela Disney. 

A forma de Ariel e Bela pegarem nos cabelos soltos, se repete com Asha, assim como o balançar dos fios das madeixas ao vento que remetem ao da Pocahontas. Até a aparência dos personagens pode ser apontada. Dois amigos de Asha, Simon e Dario, lembrar Christoff e Hans de "Frozen", inclusive o avô de Asha carrega uma semelhança grande com o Miguel de "Viva: A Vida é Uma Festa", mas na terceira idade. Há ainda uma amiga da mocinha que lembra a Abby de "Red: Crescer é Uma Fera", assim como a amiga Hal tem similaridade com a mãe de Ethan em "Mundo Estranho". Até quando Asha lembra dela com o pai numa árvore, ali está o perfil, ao longe, do senhor Incrível, de "Os Incríveis".

Muitos dos passos de dança de Asha, num número musical, são iguais ao de Esmeralda em "O Corcunda de Notre Dame""Wish: O Poder dos Desejos" garante também breves cenas, num dos musicais que em muito se parece com "À Vontade (Seja a Nossa Convidada)", de "A Bela e a Fera", além inserir rapidamente, em outro momento, uma rosa trancada num vidro. Até os vestidos na cor rosa de "A Bela Adormecida" e de "Cinderella", aparecem. Para não chamar a atenção do rei e seus homens, Asha até coloca uma capa azul igual a da fada madrinha de "Cinderella". Acredite há muito, muito mais a ser apontado ao longo de 1h32 de duração.

"Wish: O Poder dos Desejos" é poderoso, não por somente entregar um recapitula das produções criadas ao longo de 100 anos -aos adultos é divertido identificar cada cena, traços de personagens ou atitudes vistos anteriormente-, mas por deixar claro que desejar é uma liberdade de todos, uma vez que tudo está conectado! Até o próprio Peter Pan para uma pontinha diante da fonte do Reino Mágico de Rosas, com a localização que também remete a do reino de "A Nova Onda Imperador".

Como não sentir um arrepio ao ouvir o instrumental do tema da Disney, "When You Wish Upon a Star", da animação "Pinóquio" (1940) e "Cinderella" fazendo parte da trilha sonora da produção centenária? É pura emoção! Vale destacar que durante os créditos, personagens Disney são contornados pela magia da estrela, assim como há uma pequena cena pós-créditos com o avô de AshaA mensagem que celebra o centenário da Disney é emocionante e cativante. "Wish: O Poder dos Desejos" é uma linda animação imperdível, para ser revista!

Em parceria com o Cineflix Cinemas, o Resenhando.com assiste aos filmes em Santos, no primeiro andar do Miramar Shopping. O Cineclube do Cineflix traz uma série de vantagens, entre elas ir ao cinema com acompanhante quantas vezes quiser - um sonho para qualquer cinéfilo. Além disso, o Cinema traz uma série de projetos, que você pode conferir neste link. Compre seus ingressos no Cineflix Cinemas Santos aqui: vendaonline.cineflix.com.br/cinema/SAN

* Mary Ellen é editora do site cultural www.resenhando.com, jornalista, professora e roteirista, além de criadora do photonovelas.blogspot.com. Twitter:@maryellenfsm 


"Wish: o Poder dos Desejos" ("Wish"). Ingressos on-line neste linkGênero: animaçãoClassificação: livre. Duração: 1h32. Ano: 2024. Idioma original: inglês. Distribuidora: Walt Disney Studios. Direção: Chris Buck e Fawn Veerasunthorn. Roteiro: Jennifer Lee, Allison Moore e Chris Buck. Elenco brasileiro: Luci Salutes (Asha), Raphael Rossatto (Rei Magnifico), Marcelo Adnet (Valentino), Shallana Costa (Rainha Amaya), Carlos Campanile (Sabino), Letícia Soares (Sakina), Maíra Paris (Dahlia) e Vagner Fagundes (Simon)Sinopse: no reino mágico de Rosas, Asha faz um desejo tão poderoso que é atendido por uma força cósmica: uma pequena esfera de energia ilimitada chamada Star. Juntas, Asha e Star enfrentam um inimigo formidável: o governante de Rosas, Rei Magnifico. Elas fazem de tudo pra salvar a comunidade e provar que muitas coisas maravilhosas podem acontecer.

Trailer de "Wish: o Poder dos Desejos"

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quinta-feira, 12 de outubro de 2023

.: "Branca de Neve e os Sete Anões" chega ao Disney+ remasterizado



O longa-metragem que deu início ao grande legado da The Walt Disney Company, "Branca de Neve e Os Sete Anões", chega ao Disney+ em 16 de outubro em uma belíssima remasterização em 4K. Além de ser uma ótima opção para assistir em família no Mês das Crianças, a estreia do filme na plataforma faz parte das comemorações do centenário da empresa fundada por Walt Disney nesta mesma data, em 1923.

A versão remasterizada do clássico de 1937 é resultado dos esforços em conjunto da equipe de Restauração e Preservação do The Walt Disney Studios e dos principais artistas do Walt Disney Animation Studios, a mesma equipe que, recentemente, trabalhou em colaboração na remasterização de outra clássica animação original de Walt Disney, "Cinderela" (1950), já disponível também no Disney+.

Os artistas da Disney Animation, Michael Giaimo - designer de produção de "Wish: O Poder dos Desejos", "Frozen – Uma Aventura Congelante" e "Frozen"  - e o animador e diretor Eric Goldberg - head de animação desenhada à mão do mais novo curta da Disney Animation "Era Uma Vez Um Estúdio"; diretor de "Pocahontas" e "Fantasia 2000" - tiveram a honra de voltar a trabalhar com seus colegas do Walt Disney Studios no projeto.

“Foi uma honra e um desafio ter a oportunidade de ajudar a restaurar Branca de Neve e Os Sete Anões”, diz Goldberg. “Sendo o primeiro filme de Walt Disney, Mike Giaimo e eu sentimos que tínhamos um desafio em manter o legado do filme, e deixá-lo tão belo e tão fiel às cores originais. A paleta suave e os delicados fundos em aquarela evocam os contos de fadas ilustrados que Walt tanto amava, e a história e os personagens continuam relevantes até hoje. Espero que nosso trabalho inspire as futuras gerações de artistas de animação a apreciarem plenamente o talento magistral e o cuidado que foram dedicados a esse filme histórico”.

Kevin Schaeffer, diretor de Restauração da Walt Disney Studios, complementa “Estamos extremamente entusiasmados em voltar ao negativo original de Walt e usar a tecnologia de primeira para restaurar este deslumbrante clássico à sua beleza original”.

"Branca de Neve e Os Sete Anões" foi o primeiro longa-metragem de animação em celuloide produzido e disponibilizado no cinema, tornando-se um importante percussor para a produção de novas animações no mesmo formato e estabelecendo o alto padrão de qualidade das futuras produções em termos narrativos, visuais e musicais.

Além disso, o filme foi reconhecido pela Academia de Artes e Ciências Cinematográficas com um Oscar® honorário especial pela inovação e pioneirismo dentro do campo cinematográfico. Também é o longa-metragem de animação com melhor classificação na lista “100 Anos...100 Filmes”, do American Film Institute, e foi incluído no National Film Registry (seleção de filmes escolhidos pela National Film Preservation Board para preservação na Biblioteca do Congresso dos Estados Unidos), no ano inaugural do conselho, em 1989.

Assim como "Cinderela" e "A Bela e a Fera", "Branca de Neve e Os Sete Anões" também ganhará um live-action previsto para ser lançando em 2024.


terça-feira, 22 de agosto de 2023

.: Tudo sobre a Semana Mundial das Princesas e as princesas Disney

Como parte do Momento Princesa e Frozen, celebrado em agosto, a #WorldPrincessWeek acontece do dia 21 a 29 de agosto e convida o público do mundo inteiro a apreciar as histórias das Princesas Disney e se inspirar com suas ações de bondade, coragem, resiliência e determinação


Nesta semana, de 21 a 29 de agosto, a Disney celebra a Semana Mundial da Princesa, uma comemoração anual que acontece no mundo inteiro e tem como objetivo celebrar as histórias das Princesas Disney. Neste ano, a #WorldPrincessWeek faz parte do Momento Disney Princesa e Momento Frozen, campanha que conta com estreias e conteúdo especial no Disney+ e nas plataformas digitais da Disney, programação temática no Disney Channel, experiências ao vivo e produtos incríveis das personagens disponíveis em lojas físicas e digitais. 

E nada melhor do que celebrar essa semana especial com uma maratona especial no Disney+ para relembrar e celebrar as histórias das Princesas Disney, não é mesmo? Confira abaixo os filmes delas em ordem cronológica, além de outras indicações de produções para assistir.


Branca de Neve (1937)

O lançamento de Branca de Neve e os Sete Anões foi um marco para os filmes animados, já que Branca de Neve não é apenas a primeira princesa oficial da Disney, mas também a primeira protagonista de um longa-metragem animado. Na produção, a personagem é ​​perseguida por sua madrasta, a Rainha Má, que decide se livrar da enteada após o espelho mágico revelar que Branca de Neve é ​​a mulher mais linda de todo o reino. Ela se refugia, então, na cabana dos sete anões, mas acaba caindo em um sono profundo após comer uma maçã envenenada pela madrasta e apenas um beijo de amor verdadeiro poderá despertá-la.

 


Cinderela (1950)

Após a morte de seu pai, Cinderela é tratada como empregada pela madrasta e suas duas filhas. Mas, tudo muda quando ela é visitada pela Fada-Madrinha e recebe a dádiva de se transformar em princesa durante uma noite especial... mas apenas até meia-noite.

A boa notícia para os fãs é que no dia 25 de agosto chega ao Disney+ uma nova versão restaurada de CINDERELA, o clássico animado da Walt Disney de 1950. Além de fazer parte do Momento Disney Princesa e Frozen, o lançamento acontece no contexto de Disney100, celebrações globais pelo 100º aniversário da The Walt Disney Company. Pela primeira vez, o emblemático filme poderá ser visto em streaming em 4K e é o resultado de anos de trabalho por parte da equipe de Restauração e Preservação dos Estúdios Walt Disney, trabalhando em estreita colaboração com os principais nomes dos Walt Disney Animation Studios.


A Bela Adormecida (1959)

A vingativa Malévola lança uma maldição sobre a Princesa Aurora para que ela caia num sono profundo em seu aniversário de 16 anos ao espetar o dedo numa roca. Para evitar que isso aconteça, Aurora é levada para uma floresta por três fadas bondosas.


A Pequena Sereia (1989)

Ariel, uma sereia adorável e travessa, está encantada com tudo que é humano. Desrespeitando a ordem do pai para não se aproximar do mundo acima do mar, ela faz um acordo com Úrsula, uma maliciosa bruxa do mar, e troca sua bela voz por pernas em nome do amor. A animação lançada em 1989 ganhou recentemente uma versão live-action, que estreia no Disney+ em 06 de setembro.


A Bela e a Fera (1991)

Bela é uma jovem inteligente e leitora voraz, que deseja se aventurar para longe de sua pequena aldeia. Quando seu pai é aprisionado por uma fera misteriosa, dono de um castelo encantado, Bela se oferece em troca da liberdade do pai. Além da animação de 1991, a história também está disponível em live-action na plataforma, com Emma Watson interpretando a princesa.


Aladdin (1992)

Na animação, que também conta com uma versão live-action lançada em 2019, um gênio de 10 mil anos de idade, o plebeu Aladdin e a inteligente Princesa Jasmine se juntam para enfrentar o malvado feiticeiro Jafar.

Filha do Sultão, Jasmine não tem medo de defender aquilo em que acredita e não hesita em lutar pelo que é justo e seguro para a população de seu reino, por exemplo.


Pocahontas (1995)

Pocahontas, a filha do Chefe do povo nativo americano Powhatan, observa a chegada de um misterioso navio inglês liderado pelo ambicioso Ratcliffe e pelo corajoso capitão John Smith. Ela se torna amiga do capitão, mas o clima fica pesado entre seus povos, e Pocahontas busca a sabedoria da avó Willow para ajudá-la a encontrar uma maneira dos povos viverem em harmonia.


Mulan (1998)

Uma antiga lenda chinesa se transforma em uma aventura inesquecível, repleta de emoção, heroísmo e humor em MULAN. No filme, Mulan descobre que seu pai, já ancião, é convocado a se alistar no exército para defender a China dos terríveis invasores Hunos. Em um ato de valentia e generosidade, Mulan se disfarça de homem e toma o lugar do pai no Exército Imperial.

Essa é outra história das Princesas Disney que também foi lançada em live-action, em 2020.


A Princesa e o Sapo (2009)

Inteligente, sonhadora e muito determinada, desde criança, Tiana sonha em ter um restaurante próprio. Para conseguir a quantia necessária para que possa finalmente alugar o imóvel de seus sonhos, ela aceita trabalhar na festa realizada por Charlotte LaBouff, sua amiga de infância. Logo surge um sapo, anunciando ser um príncipe e pedindo a Tiana que lhe conceda um beijo. Ela aceita e também se transforma em sapo.


Enrolados (2010)

Quando o criminnoso mais procurado do reino se esconde em uma misteriosa torre, a última coisa que ele espera é encontrar Rapunzel, uma garota espirituosa com um superpoder incomum: 21 metros de cabelo dourado e mágico. Jutnos, eles partem em uma fantástica jornada em busca da verdadeira origem da jovem.


Valente (2012)

Merida, uma habilidosa arqueira e jovem determinada a trilhar seu próprio caminho na vida, desafia uma antiga tradição sagrada do reino. Ela terá que usar todas as suas habilidades e recursos, incluindo seus espertos e travessos irmãos trigêmeos, para desfazer uma terrível maldição antes que seja tarde demais e descobrir o significado da verdadeira valentia.


Frozen (2013)

Além da franquia Disney Princesa, a franquia Frozen também conta com uma rainha e princesa e, por isso, merece estar nessa lista. No filme, a destemida e otimista Anna sai em uma jornada épica, ao lado do homem de montanha, Kristoff, e sua leal rena Sven, para encontrar sua irmã Elsa, cujos poderes congelantes aprisionaram o reino de Arendelle em um inverno eterno.


Moana (2016)

Moana Waialiki é uma corajosa jovem que, acompanhada pelo lendário semideus Maui, começa sua jornada em mar aberto para salvar seu povo, enfrentando terríveis criaturas marinhas e descobrindo histórias do submundo.


Raya e o Último Dragão (2021)

Muito tempo atrás, humanos e dragões viviam juntos em harmonia no mundo de Kumandra. Mas a ameaça de uma força do mal fez com que os dragões se sacrificassem para salvar a humanidade. Agora, 500 anos depois, o perigo ressurge e a solitária guerreira Raya embarca em uma incrível jornada para encontrar o último dragão e salvar seu mundo.

Bônus!

Além dos filmes clássicos das Princesas Disney disponíveis na plataforma, o Disney+ acaba de estrear LEGO Disney Princesa: Aventura no Castelo. O especial animado segue Tiana, Moana, Branca de Neve, Rapunzel e Ariel enquanto são transportadas para um castelo misterioso e descobrem que Gaston bolou um plano maligno para dominar todos os reinos. Portanto, as Princesas devem trabalhar juntas para resolver desafios ocultos nas paredes do castelo e tentar salvar seus reinos.

E para encerrar com chave de ouro essa lista para lá de especial, durante o mês de agosto, os fãs podem conferir no canal Disney Brasil no YouTube a estreia de uma nova série de curtas das Princesas que apresentam novas perspectivas das histórias clássicas, destacando temas como independência, tradições e vínculos como amor e amizade. Os curtas estreiam semanalmente durante todo o mês e são estrelados por Moana, Rapunzel, Bella, Tiana e Raya, entre outras Princesas Disney.

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quinta-feira, 6 de outubro de 2022

.: Crônica: "Avatar" é belíssima produção de ficção científica atemporal

Por: Mary Ellen Farias dos Santos

Em outubro de 2022


"Avatar", sucesso lançado em 2009, voltou para as salas de cinemas em 2022, afinal, em 15 de dezembro estreia a sequência desse fenômeno de bilheteria. Para recordar a trama de 2h 45 e, assim, conseguir me envolver com o próximo filme, fui passar uma tarde no Cineflix Cinemas, em Santos. Pensei comigo: ou eu saio da sala de cinema amando o filme ou reforço o desapontamento de quando assisti na época. Sim! Eu fui uma das pessoas que assistiu em 3D e saiu com muita dor de cabeça. 

E não é que na telona em 2D, sem aqueles efeitos pipocando da tela em direção aos olhos, eu me encantei? Mudei completamente de opinião a respeito da produção high tech tão reverenciada de James Cameron. Posso dizer com todas as palavras que assisti a outro filme e foi uma experiência e tanto, com resultado 100% positivo.

Treze anos depois eu me atentei completamente à história que é cheia de meandros, além de aproveitar o vislumbre visual que oferece. Cenas breves, as quais nem mesmo se tem diálogos, feitas completamente para pura apreciação. Promovendo a imersão do público de modo crescente e não forçada -como quando usamos os óculos 3D que, durante um filme de longa duração, passa a marcar o rosto e até o machuca. 

A produção de ficção científica é riquíssima, completamente atemporal, ainda que seja uma aventura pela imaginária Pandora. Afinal, "Avatar" retrata o encontro de dois mundos distintos, algo no estilo "Pocahontas". Uma nativa, filha do grande líder, e um milico. Ele assume o posto de ajudante para desbravar as terras para que seu povo extraia os bens minerais, mas, enquanto aprende os costumes deles, apaixona-se.

E como toda ficção tem seu ponto de realidade, Parker junto do Coronel Miles responsável pela operação leva o combinado adiante, na base do "morra quem morrer", colocando na telona muita destruição, inclusive da natureza, e mortes. Esse coronel lembra alguém no poder do Brasil atualmente, não é? Assim, a ganância de um mimado e sem escrúpulos consome tudo sem dó e deixa um estupendo reino em frangalhos.

Outro ponto interessante de rever "Avatar" é que, ao fim, após os nomes dos atores principais serem exibidos em animação, antes dos créditos finais, entram cenas extras revelando que a sequência acontecerá debaixo da água, numa espécie de sneak peek, trechinho do novo filme para espiarmos, e destaca o título da sequência que é "Avatar: O Caminho das Águas""Avatar" é magnífico!


* Mary Ellen é editora do portal cultural www.resenhando.com, jornalista, professora e roteirista, além de criadora do www.photonovelas.com.br. Twitter:@maryellenfsm



Avatar (Avatar, 2009)
Classificação: 10 anos (Violência). Gênero: Aventura. Duração: 2h45. Diretor: James Cameron. Elenco: Sam Worthington, Zoe Saldana, Sigourney Weaver. Sinopse: Relançamento especial do filme de 2009 com cenas inéditas.






segunda-feira, 12 de setembro de 2022

.: "A Pequena Sereia" negra: entenda o motivo da rejeição


As sereias são seres místicos presentes em histórias fantasiosas de diversos povos, inclusive africanos. No entanto, animação que deu vida a personagem, conquistando o publico em 1989, foi baseado em um conto do escritor dinamarquês Hans Christian Andersen e há quem diga que o conto se passa na Dinamarca, onde o autor da história original, nasceu.

A partir disso, grande parte das pessoas formatou a ideia de que o "certo" seria a personagem condizer com as características dos povos locais, ou seja: brancos, ruivos ou loiros. Para alguns, não se trata de racismo, mas sim de um padrão bruscamente modificado causando estranheza do público. A polêmica sobre a aparência da personagem surgiu neste final de semana após o lançamento do primeiro teaser de "A Pequena Sereia" ser lançado durante a convenção D23, da Disney.

Logo após a divulgação das imagens do live-action, o vídeo ganhou uma série de dislikes no YouTube. A especialista em Marketing e MBA em Negócios Interativos, Jennifer de Paula, fez uma análise da situação e revelou pontos a serem levados em consideração. “A inclusão de personagens não pode interferir na historia num geral. Imaginem se começássemos a transformar os protagonistas? Tarzan, que é filho de ingleses que desembarcam em uma selva africana e com a morte de seus pais. Ele é criado por macacos. Faria sentido o intérprete ser negro?  Ou o mesmo para a a Branca de Neve, que é um conto de fadas clássico originário da tradição oral alemã. Agora vamos mudar o posicionamento: conseguem imaginar a Pocahontas loira de olhos claros? Pois é. E um saci com as duas pernas na tentativa de não explorar o cotidiano dos deficientes físicos? Estranho, né?”, questionou. 

Segundo Jennifer, a inclusão precisa acontecer em dar vida a novos personagens acreditando que também possam conquistar o publico assim como os que já vendem milhões em bilheterias. “Incluir é acreditar, apostar é fazer acontecer. Os personagens já possuem uma característica fixa em nossas memórias e modifica-las pode se tornar um problema. As diferenças existem; cor, hábitos, sexualidade, religiões, etc. Temos apenas que respeita-las”, finalizou.


Sobre Jennifer de Paula
Jennifer de Paula é pós-graduada com MBA em Marketing e Negócios Interativos, diretora de marketing e gestão da MF Press Global, uma agência de comunicação internacional. Responsável por gestão de mídias sociais, carreira, posicionamento de marca, comunicação integrada e construção de autoridade no mercado de profissionais que somam milhões de seguidores nas redes sociais. A especialista é referência no que diz respeito às principais atualizações do mundo digital.




segunda-feira, 29 de novembro de 2021

.: "Encanto" é linda animação Disney de roteiro que não se sustenta

Por: Mary Ellen Farias dos Santos 

Em novembro de 2021


O colorido vibrante e a musicalidade dos teasers e trailers formaram a dupla perfeita para convencer o público a ir ao cinema para assistir "Encanto", a 60ª animação da Disney. E toda a alegria visual e musical fisgam o público desde o início e seguem lado a lado até a conclusão da produção que homenageia a América Latina. "Encanto" é lindo! No entanto, há um problema grave que não cria qualquer elo com quem está do outro lado da telona e deixa a sensação de ser um novo "O Galinho Chicken Little" pela história rasa e que não se sustenta.

"Encanto", da Walt Disney Animation Studios, conta a história dos Madrigal, uma família extraordinária que vive escondida nas montanhas da Colômbia, em uma casa mágica conhecida como Encanto. Os membros da família tem dons diversos, menos Mirabel, uma jovem de 15 anos que não encontra um lugar na família. Seria a falta de mágica em Maribel que pesa a aparência e não convence em toda essa jovialidade? Está mais para uma quase balzaquiana, perto dos 30.


Enquanto a animação batalha para mostrar que todos são importantes, independente de dons, ao fim, "Encanto" retorna a ponto inicial e tudo o que conta é derrubado por terra. Um exemplo, é o fato de cada personagem se sentir bem somente caso tenha um dom mágico. Quando a casa dos Madrigal vai perdendo a magia, os habitantes sofrem também. 

A irmã fortona de Maribel chega a dizer não ser ninguém sem a força. Contudo, antes do fim de 1h 49min, ela volta a erguer peso e estampa toda felicidade. E você se pergunta: e a importância de cada um sobre ser quem é independente dos dons?! A verdade é que "Encanto" engana por vezes. 

Em resumo, pode-se dizer que é a história de uma família com dons, exceto uma, Maribel, sendo que todos vivem em uma casa mágica. Não mais do que isso, pois quando Maribel consegue se entender com a irmã metidona a perfeita que faz flores mimosas, parece que irá caminhar para as diferenças entre irmãs, algo no estilo "Frozen". Ora segue pelo caminho avó e neta, o que lembra "Pocahontas", mas logo fica claro que em nada tem a ver e ainda acontece da pior forma. A vó de Maribel é uma viúva amargurada e ainda desconta tudo na sem dom. 

É impossível não se questionar sobre todo o bullying que Maribel é vítima. Aliás, "Encanto" reforça e muito a ideia de que os primeiros ataques psicológicos são feitos justamente por familiares. Daí toda a necessidade de Maribel tentar a todo custo se encaixar em algo que não é dela, ter um dom mágico, para ao menos se fazer perceber.

Outro ponto decepcionante é que o fato de uma das filhas da vovó viver com uma nuvem acima. Contudo, raramente vemos arco-íris, enquanto que temporais e muita chuva, com frequência. Geralmente, de cara feia e querendo descontar a raiva em alguém. E não é que quando a história parece valorizar todos os personagens e sua essência, a da nuvem, segue exatamente fazendo chover?! Pois é, ela seguiu sendo raivosa.

"Encanto" anima qualquer um, mas apenas pelo visual e a sonoridade. A propósito, a trilha sonora original de Lin-Manuel Miranda e a instrumental desenvolvida pela compositora Germaine Franco, é belíssima. E tudo o que se vê no filme é a incrível explosão de cores típicas da Disney, além de referências a tantos filmes de sucesso deles como "Monstros S.A", ao apresentar uma sequência de portas. Embora quase não tenha uma história, vale a pena conferir "Encanto"!

Em parceria com o Cineflix Cinemas, o Resenhando.com assiste aos filmes em Santos, no primeiro andar do Miramar Shopping. O Cineclube do Cineflix traz uma série de vantagens, entre elas ir ao cinema com acompanhante quantas vezes quiser - um sonho para qualquer cinéfilo. Além disso, o Cinema traz uma série de projetos, que você pode conferir neste link.


* Mary Ellen é editora do site cultural www.resenhando.com, jornalista, professora e roteirista, além de criadora do photonovelas.blogspot.com. Twitter:@maryellenfsm


Filme: Encanto

Data de lançamento: 25 de novembro de 2021 (Brasil)

Diretores: Byron Howard, Jared Bush

Música: Lin-Manuel Miranda

Produção: Clark Spencer; Yvett Merino Flores

Idioma: inglês

Companhia(s) produtora(s): Walt Disney Pictures; Walt Disney Animation Studios

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