"Family Tree: Nascimento", de Jeff Lemire, Phil Hester, Eric Gapstur, Ryan Cody mostra o fim do mundo de maneira assustadora.
Sobre os autores
HQ: "Family Tree: Nascimento"
Autores: Jeff Lemire, Phil Hester, Eric Gapstur, Ryan Cody
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Querido diário,
Ontem, quinta-feira à noite, fui ao Cineflix Santos e assisti "O Homem do Norte". Era um filme que eu nem estava esperando, embora tivesse ouvido falar sobre quando ainda estava rolando o seriado "Big Little Lies", pois correu a boca pequena de que a Nicole Kidman e o Alexandre Skarsgård fariam um filme juntos. Semana passada, após ir ao cinema para assistir "Doutor Estranho no Multiverso da Loucura", vi um banner gigante na entrada do cinema.
Voltando ao longa "O Homem do Norte"... Fui assistir pelo elenco que ainda tem o Ethan Hawke, Willem Dafoe e Bjork -que nem reconheci... Kkkkk. E saí da sala de cinema maravilhada. Que filme de fantasia que é pura poesia! E ainda tem uma revelação de fazer cair o queixo por parte da mãe...
Começa meio "Gangues de Nova York", vai pra "O Senhor dos Anéis", tem um toque de "A Bruxa" e lembra por vezes "A Lenda de Beowulf"... Que riqueza de história. Tem violência -e muita-, mas também poesia, irmão matando irmão, igual acontece em "Hamlet", mas por vezes traz um visual tão lindo também... Delicadezas poéticas.
Eu amei, pois ainda reencontrei Ethan Hawke quem estava vendo semanalmente em "Cavaleiro da Lua" que terminou e me deixou com um buraco no coração.
Eu fico por aqui deixando beijinhos pink cintilantes e até amanhã,
Por: Mary Ellen Farias dos Santos
Em julho de 2022
"Thor: Amor e Trovão" é o tipo de filme de herói que envolve o público no primeiro minuto, as situações inusitadas ou hilárias fazem com que não se perceba o tempo passar. Em cartaz na Rede de Cinemas Cineflix, a produção de Kevin Feige que soma 1h59m e traz duas cenas pós-créditos, estampa tudo na telona de modo agradável, com muito colorido, piadas e seguindo a estrutura de roteiro que fez a Marvel se tornar uma gigante no meio cinematográfico.
Logo, no quarto filme do filho de Odin, irmão de Loki, há a apresentação dos personagens, um grande problema a ser resolvido, pancadaria com efeitos especiais de grudar os olhos na tela, um vilão potencializando o que pode causar desgraça a todos, o que leva protagonista e antagonista ao confronto final. Aqui há a fórmula Marvel de sucesso, mas insere incrementos que tornam "Thor: Amor e Trovão" único, desde a temática de "o amor salvar" -o fim do vilão reforça isso- até a trilha sonora de puro rock'n'roll -o que também reflete nas roupas do deus.
A nova produção já épica traz o logo da Marvel, com o "Cavaleiro da Lua" dando as caras. Não ao som habitual, mas um instrumental que começa numa pegada de balada romântica e termina num solo de guitarra pesado. O longa começa com uma contação de histórias, ação que volta e meia surge na trama, dando ritmo e relembrando fatos importantes para o universo dos heróis e, ainda, complementar o que acontece em cena. Chato?! De modo algum. Certamente, quem está do outro lado na telona fica tão empolgado em ouvir quanto as crianças asgardianas e seus pais.
Calma! Há a pancadaria clássica após a introdução dos personagens e a participação especialíssima de "Os Guardiões da Galáxia" -todos marcam presença. A narrativa atual, apresenta as consequências após os fatos que bagunçaram até com a autoestima de Thor, inserindo, inclusive, um recapitula encenado de modo cômico. Thor inclusive ganha dois bodões que gritam -igual ao meme. Contudo, na mitologia, o deus tem sua carruagem puxada pelos bodes: Tanngrisnir e Tanngnjóstr. No longa Marvel, os dois são batizados de Toothgnasher e Toothgrinder.
De qualquer forma, Asgard, o reino de Thor Odin, virou um ponto de turismo efervescente e repleto de atrações movimentadíssimas. Entre elas está a encenação das aventuras de Thor, num palco a montagem estilo escolinha infantil ganha a telona. É nesse momento que entram em cena Melissa McCarthy, Matt Damon e Luke Hemsworth. Simplesmente hilário!
Nessa estrutura de narrativa ainda há espaço para a construção de uma aliada de Thor, a Poderosa Thor/ Dra. Jane Foster que chega sem dar aviso. Claro que a versão feminina do deus o hipnotiza. Em um embate pesado, ela deixa claro que não é para ser chamada de Lady Foster. O longa ainda tem timming perfeito para brincar com o nome e o sobrenome dela. Jodie Foster ou Jane Fonda?!
Outro grande destaque no filme é a vilania irretocável de Christian Bale na pele de Gorr. Aliás, ele é quem abre o quarto filme de Thor apresentando o seu drama -familiar. E que escalação acertada. Também pudera o Carniceiro dos Deuses interpretou uma das melhores versões do herói "Batman". Detalhe: em algum momento, apesar dos pesares, é fácil torcer para que ele não morra e somente seja vencido pelo herói.
Na verdade, em "Thor: Amor e Trovão" o próximo vilão do deus que tenta fazer as pazes com Mjolnir, o martelo, embora queira manter relação de afeto com o machado Rompe-tormentas é apresentado com pompa de ouro e raios -além de uma quase-morte que em uma das cenas pós-créditos fica a provocação. Como não se lembrar da animação Disney "Hércules" com a música "O Que Passou" das musas? Por outro lado é bom reforçar a fala: "nunca conheça seus heróis".
Além de tudo, "Thor: Amor e Trovão" tem uma trilha sonora de arrepiar todos os pelos do corpo, seja na primeira pancadaria ao som de "Welcome to the Jungle" ou um embate com o instrumental de "November Rain". Ambas do Guns N' Roses, além de Dio com "Rainbow in the Dark" e outras. Puro entretenimento para se ver e rever com muito prazer!
Em parceria com a rede Cineflix Cinemas, o Resenhando.com assiste aos filmes em Santos, no primeiro andar do Miramar Shopping. O Cineclube do Cineflix traz uma série de vantagens, entre elas ir ao cinema com acompanhante quantas vezes quiser - uma oportunidade para qualquer cinéfilo. Além disso, o Cinema traz uma série de projetos, que você pode conferir neste link.
"Thor: Amor e Trovão" ("Thor: Love and Thunder")
Gênero:
Classificação: 12 anos
Ano de produção: 2022
Diretor: Taika Waititi
Duração: 1h59
Elenco: Chris Hemsworth, Tessa Thompson e Natalie Portman.
Mary Ellen Farias dos Santos, editora do portal cultural www.resenhando.com. É jornalista, professora e roteirista. Twitter: @maryellenfsm
Trailer
Por: Mary Ellen Farias dos Santos
Em setembro de 2022
Não há como negar que "Homem-Aranha: Sem Volta Para Casa" foi um marco na história dos filmes de super-heróis. Não somente por brincar com o multiverso dos teiosos, mas por resgatar a interpretação inesquecível de Tobey Maguire e Andrew Garfield. Rever na telona o trio em cena é pura emoção que mesmo nessa reprise, agora na versão estendida que está em cartaz no Cineflix Cinemas, ainda arrepia e faz escorrer lágrimas dos mais apaixonados pelo Miranha.
A produção original de 2h 28 min, ganha 20 minutos com cenas complementares, algumas bastante importantes. Sou do time do "quanto mais, melhor". Ainda que a entrevista da jornalista escolar com os amigos e Peter Parker, tecnicamente, não tenha feito falta na continuidade, tendo sido deletada anteriormente, a cena com Matt Murdock, o Demolidor (Charlie Cox), atuando na defesa do Homem-Aranha de Tom Holland, contribuiu muito. Ver os vilões, juntinhos, chegando no elevador para a casa de Happy e o suadouro dele, é impagável.
Assistir após quase um ano da estreia, com cenas extras e ter conferido "Cavaleiro da Lua", "Ms. Marvel", estando agora no quarto epiósio de "She-Hulk", há um sabor a mais reviver a emoção de "Homem-Aranha: Sem Volta Para Casa", que, de fato, foi responsável pela abertura do multiverso que estabeleceu mais e novas conexões com outros heróis, inclusive escanteados.
A produção dessa vez não começa com o pedido do ator Tom Holland para não soltarem spoilers do longa, mas antes de aparecer a marca da Marvel, os três intérpretes do Miranha, Tom Holland, Andrew Garfield e Tobey Maguire, dão um recado em uma chamada pelo Zoom e agradecem ao público pelo sucesso do filme. Até as cenas pós-créditos são mais completas e ainda reencontramos o antigo amor de Peter Parker, antes de M.J.
Aos fãs do cabeça de teia, fica a nova oportunidade de assistir na telona. Quem for rever tudo terá a surpresa do acréscimo de 20 minutos com as cenas deletadas, mas a emoção seguirá incontrolável. Seja quando os antigos Miranhas entram em cena, lado a lado, ou quando o Peter Parker de Tom Holland tem a maior perda de sua vida. Em tempo, Holland tem o dom de arrancar lágrimas do público em cenas dramáticas, basta lembrar "O Impossível". A verdade é que a versão estendida de "Homem-Aranha: Sem Volta Para Casa" está imperdível! Enquanto isso, fico só querendo ter essa versão em DVD... É que sou vintage!
Em parceria com a rede Cineflix Cinemas, o Resenhando.com assiste aos filmes em Santos, no primeiro andar do Miramar Shopping. O Cineclube do Cineflix traz uma série de vantagens, entre elas ir ao cinema com acompanhante quantas vezes quiser - uma oportunidade para qualquer cinéfilo. Além disso, o Cinema traz uma série de projetos, que você pode conferir neste link.
.: Crítica: "Homem-Aranha: Sem Volta Para Casa" versão estendida é melhor
.: "Homem-Aranha: Sem Volta Para Casa" é filmaço de memória afetiva
Mary Ellen Farias dos Santos, editora do portal cultural www.resenhando.com. É jornalista, professora e roteirista. Twitter: @maryellenfsm
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Por: Mary Ellen Farias dos Santos
Em julho de 2022
Num visual retrô, "O Telefone Preto" leva o público para uma pequena cidade suburbana do Colorado em 1978 enquanto acontece uma partida de beisebol. Entre os adolescentes está o tímido e inteligente Finney Shaw (Mason Thames) que perde uma partida para o time oponente. Tudo é festa para os vencedores e Bruce, mas não para Finney que continua sendo perseguido por praticantes de bullying.
O conto de Joe Hill, adaptado para as telonas, e em cartaz na Rede de Cinemas Cineflix, não é somente a história de meninos que foram sequestrados para a satisfação de um sádico. "O Telefone Preto" traz efeitos visuais que contribuem para que o público mergulhe no terror em que Finney é inserido quando capturado pelo sequestrador do carro preto, interpretado por Ethan Hawke (Antes do Amanhecer, Dia de Treinamente e "O Homem do Norte"), ainda que a irmã, Gwen (Madeleine McGraw), tenha algumas informações privilegiadas -daquelas que a polícia esconde.
O filme dá pistas desde o início sobre o que vai acontecer até o momento principal. Lança provocações que, futuramente, terão sentido. No entanto, guarda todo o mistério a ser revelado para a cena em que tudo se resolve, para o bem e para o mal. Esse é o poder de um texto bom que quando chega às telas ainda surpreende.
E quando se pensa na atual vítima de 13 anos que apanha de valentões e tem uma irmãzinha com visões reveladoras em sonho, a surpresa surge justamente no equipamento que dá nome ao longa. É no telefone preto, desligado, mas que toca, que as chaves para o segredo são dadas ao garoto que precisa encontrar forças dentro de si para lutar pela própria vida. Afinal, ele é prisioneiro de um porão à prova de som.
Não há como negar que "O Telefone Preto" é um filme de 1h 42 que passa muito rápido. Seja pelo ritmo compassado e extremamente ágil em que tudo acontece na telona, por gerar tensão em sequência -de realmente fazer os olhos arregalarem e deixar o público atento a tudo- e, claro, ainda garantir sustos em cenas surpreendentemente inimagináveis.
Embora o grande chamariz de "O Telefone Preto" seja, indiscutivelmente, o talentoso Ethan Hawke, também vilão recentemente na série "O Cavaleiro da Lua", há espaço para uma dupla revelação, que são Mason Thames e Madeleine McGraw. Mason revela-se no protagonismo, mas Madeleine rouba a cena quando leva uma surra do pai. É logo ali que a menina transborda talento. Também pudera ela já foi a pequena Hope em "Homem-Formiga e a Vespa" e deu voz para a Bonnie de "Toy Story 3" e Maddy McGear em "Carros 3".
Pode-se afirmar desde já que "O Telefone Preto" é um grande filme do terror, gênero ainda menosprezado no meio cinematográfico. Contudo, o trato recebido pela Blumhouse contribui para que a produção com direção de Scott Derrickson entre para o hall dos clássicos títulos de terror, ficando ao lado de "O Exorcista" e "O Chamado", por exemplo. É um filme imperdível!
Em parceria com a rede Cineflix Cinemas, o Resenhando.com assiste aos filmes em Santos, no primeiro andar do Miramar Shopping. O Cineclube do Cineflix traz uma série de vantagens, entre elas ir ao cinema com acompanhante quantas vezes quiser - uma oportunidade para qualquer cinéfilo. Além disso, o Cinema traz uma série de projetos, que você pode conferir neste link.
Filme: "O Telefone Preto" ("The Black Phone")
Gênero: Terror/ Thriller
Classificação: 16 anos
Ano de produção: 2021
Diretor: Scott Derrickson
Cinematografia: Brett Jutkiewicz
Edição: Frédéric Thoraval
Duração: 1h42
Distribuído por: Universal Studios
Data de lançamento: 21 de julho de 2022 (Brasil)
Elenco: Mason Thames (Finney Shaw), Madeleine McGraw (Gwen Shaw), Ethan Hawke (O Sequestrador)
Mary Ellen Farias dos Santos, editora do portal cultural www.resenhando.com. É jornalista, professora e roteirista. Twitter: @maryellenfsm
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