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domingo, 26 de março de 2023

.: "John Wick 4: Baba Yaga" é perfeição do gênero com visual avassalador

Por: Mary Ellen Farias dos Santos 

Em março de 2023


O quarto filme do assassino de aluguel, encerra a história de Jonathan Wick, uma vez que tanto o diretor Chad Stahelski quanto o ator protagonista Keanu Reeves, afirmaram que o longa de 2h49 é a conclusão da história do Chuck Noris moderno. Contudo, "John Wick 4: Baba Yaga", em cartaz no Cineflix Cinemas, é um verdadeiro show visual, muito mais aprimorado do que nos filmes anteriores, principalmente no enquadramento de câmera e o uso das cores e sombras nas cenas -não somente nas de pura ação.

O longa recheado de cenas de tirar o fôlego simplesmente acontece cheio de ritmo na telona e fisga o público para dentro da trama, do início ao fim. Por vezes, "John Wick 4: Baba Yaga", com pegada de jogo em primeira e terceira pessoa, faz lembrar videoclipes conceituais, mesmo quando não há alguma canção ao fundo. É inegável que a produção com roteiro de Michael Finch e Shay Hatten fecha a trama com chave de ouro -ainda que a despedida do protagonista não agrade a todos.

Tanto é que o filme de ação, neo-noir, além de ter deslumbrado a crítica, recebeu a nota mais alta da franquia, com 95% de aprovação no Rotten Tomatoes, levando um "Certified Fresh". Comparando com os outros três filmes, foi o primeiro filme da série a conseguir uma média superior a 90%. "John Wick: Chapter 3 - Parabellum" apresenta uma média de 89%, valor que também foi alcançado por "John Wick: Chapter 2", ambos acima dos 86% do primeiro filme, "John Wick: De Volta ao Jogo".

Com o preço por sua cabeça subindo a cada escapada, o lendário John Wick leva a luta contra o High Table global para conseguir ficar livre, ainda que precise ingressar numa nova família para disputar um verdadeiro duelo final, com contagem de passos e um tiro no rival após a permissão. Assim, Wick esbarra para enfrentar os jogadores mais poderosos do submundo, de Nova York a Paris, do Japão a Berlim.

"John Wick 4: Baba Yaga" é o tipo de filme que conquista até mesmo quem não é fã do gênero ação e pancadaria, seja pelo visual de encher os olhos ou pela agilidade em que tudo avança, deixando espaço para fazer certa gracinha quando o assassino de aluguel tenta subir uma escadaria. 

Em parceria com o Cineflix Cinemas, o Resenhando.com assiste aos filmes em Santos, no primeiro andar do Miramar Shopping. O Cineclube do Cineflix traz uma série de vantagens, entre elas ir ao cinema com acompanhante quantas vezes quiser - um sonho para qualquer cinéfilo. Além disso, o Cinema traz uma série de projetos, que você pode conferir neste link. Compre seus ingressos no Cineflix Cinemas Santos aqui: vendaonline.cineflix.com.br/cinema/SAN

* Mary Ellen é editora do site cultural www.resenhando.com, jornalista, professora e roteirista, além de criadora do photonovelas.blogspot.com. Twitter:@maryellenfsm

Filme: "John Wick 4: Baba Yaga"
Gênero: ação, neo-noir
Classificação: 16 anos
Ano de produção: 2022
Direção: Chad Stahelski
Roteiro: Michael Finch, Shay Hatten.
Duração: 2h49
Distribuidora: Lionsgate Films
ElencoKeanu Reeves, Laurence Fishburne, Rina Sawayama, Lance Reddick, Donnie Yen, Bill Skarsgård, Shamier Anderson Hiroyuki Sanada, Scott Adkins.
Estreia: 23 de março de 2023

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terça-feira, 21 de março de 2023

.: "John Wick – De Volta ao Jogo" é puro deleite aos fãs de filmes de ação

Por: Mary Ellen Farias dos Santos 

Em março de 2023


Pancadaria com tiroteio e muita luta corporal. Eis o longa "John Wick – De Volta ao Jogo" estrelado por Keanu Reeves. Com classificação etária para 18 anos, a produção dirigida por Chad Stahelski com duração de 1h36 vai na essência dos filmes de ação do final dos anos 80 até 90, encabeçados por Jean-Claude Van Damme, Arnold Schwarzenegger e Sylvester Stallone. No entanto, Wick vai além numa plena representação de um autêntico Chuck Norris com um leve toque de Bruce Lee.

Embora o filme comece próximo ao fim, ao trabalhar uma narrativa não linear, "John Wick – De Volta ao Jogo" apresenta um protagonista prestes a partir para outro plano, criando a curiosidade no público sobre o que aconteceu anteriormente ao "mocinho" da história. Para cativar e criar total empatia, cenas da história de amor dele com a esposa, Helen Wick, que acabou de morrer devido a uma doença terminal. Na tentativa de ajudá-lo a lidar com o luto, deixa como presente surpresa uma cachorrinha, Daisy.

É numa saída com o carro em que ele é abordado de modo surpreendentemente desagradável e, assim, a centelha de fogo em torno da volta de Jonathan ao jogo é acessa. Sem o último presente da mulher, Wick resgata um "eu" do passado que estava, inclusive, muito bem enterrado. 

"John Wick – De Volta ao Jogo" é puro deleite aos fãs de filmes de ação que curtem lutas acrobáticas de enfrentamento com sangue jorrando por todos os lados. O thriller tem ainda no elenco, além de Reeves, Laurence Fishburne (parceiros em "Matrix"), John Leguizamo ("Romeu e Julieta", "Moulin Rouge", ambos de ) e Angelica Huston ("A Família Addams"). Vale a pena conferir!

* Mary Ellen é editora do site cultural www.resenhando.com, jornalista, professora e roteirista, além de criadora do photonovelas.blogspot.com. Twitter:@maryellenfsm

Filme: "John Wick – De Volta ao Jogo" (Blonde)
Gênero: ação, thriller
Classificação: l8 anos
Ano de produção: 2014
Direção: Chad Stahelski
Duração: 1h 36m
Elenco: Keanu Reeves (John Wick),  Chad Stahelski, Lance Reddick (Charon), Ian McShane (Winston), Laurence Fishburne (Bowery King),  Donnie Yen (Caine), Halle Berry (Sofia Al-Azwar), John Leguizamo (Aurelio),  Bridget Moynahan (Helen), Asia Kate Dillon (The Adjudicator), Alfie Owen-Allen (Iosef Tarasov), Riccardo Scamarcio (Santino D'Antonio), Randall Duk Kim (Continental Doctor), Anjelica Huston (The Director),  Willem Dafoe (Marcus), Adrianne Palicki (Ms. Perkins)
Data de lançamento: 27 de novembro de 2014

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.: Rede Globo exibe "John Wick - De Volta ao Jogo", inédito na TV aberta

quinta-feira, 16 de março de 2023

.: Crítica: "Shazam! Fúria dos Deuses" é juvenil, mas vale o entretenimento

Por: Mary Ellen Farias dos Santos 

Em março de 2023


A sequência do primeiro longa do super-herói que é o alter ego de Billy Batson, prestes a completar 18 anos, "Shazam! Fúria dos Deuses" (Shazam! Fury of the Gods), estreia nas telonas do Cineflix Cinemas com uma trama ágil, cheia de bom humor e transpirando jovialidade. Na produção dirigida por David F. Sandberg ("Shazam" e "Annabelle 2: A Criação do Mal"), o herói que grita “Shazam!” deixando de ser um adolescente e assume a forma de um homem musculoso e forte apresenta, em meio a cores vibrantes, efeitos em cenas solares -contrastando nitidamente com a Marvel que opta, geralmente, por escurecer as sequências.

Contudo, "Shazam! Fúria dos Deuses" consegue imprimir na telona certos toques macabros e soturnos como nos filmes de terror de Sandberg. Quando os irmãos recorrem à pesquisa, a caneta mágica de uma biblioteca encantada remete à escola de Hogwarts dos filmes do bruxinho "Harry Potter" e da saga "Animais Fantásticos" de Newt Scamander. 

Mantendo a identidade secreta dos outros, inclusive dos pais adotivos, Billy e os cinco irmãos seguem a vida tentando socorrer os necessitados por meio da radio-escuta. Contudo, os seres humanos, mesmo agradecidos pelos resgates, ficam desapontados com o fato de a família Shazam não ser capaz de preservar uma ponte. 

Como passar impune no salvamento realizado pelo Capitão Marvel, que em todo esse filme não define um nome para ser chamado, quando uma mulher prestes a se afogar dentro do carro ouve Bonnie Tyler com a música "Holding Out For A Hero"? Em tempo, a trilha sonora de "Shazam! Fúria dos Deuses" é puro deleite incluindo nos créditos finais Elvis Presley com "A Little Less Conversation". Seria um flerte aos clássicos como acontece em "Guardiões da Galáxia", da Marvel?

E como nem tudo é só colorido e alegria, a produção introduz um trio de vilãs deusas, as irmãs Hespera (Helen Mirren), Kalypso (Lucy Liu) e Anthea (Rachel Zegler) para sacudir o dia dos irmãos poderosos a ponto de "resgatar" o mago (Djimon Hounsou). Enquanto a trama é desenrolada, o amor platônico de Billy pela "Mulher Maravilha" ganha proporções hilárias, mas, ao fim, reforça que sonhos podem se tornar realidade.

Não há muito o que se esperar de "Shazam! Fúria dos Deuses", pois o longa tem uma pegada jovem do início ao fim, tanto é que a indicação etária é de 12 anos. De toda forma, é mais um filme agradável de herói para se assistir nas telonas dos cinemas. Vale o entretenimento, ainda mais que traz algumas promessas, além de duas cenas pós-créditos!

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Filme: "Shazam! Fúria dos Deuses" (Shazam! Fury of the Gods)
Gênero: ação, aventura
Classificação: 12 anos
Ano de produção: 2022
Direção: David F. Sandberg
Roteiro: Henry Gayden e Chris Morgan
Duração: 2h10
Distribuidora: Warner Bros. Pictures
ElencoZachary Levi, AsherAngel, Jack Dylan Grazer e outros
Estreia: 16 de março de 2023


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quarta-feira, 15 de março de 2023

.: Crítica: "Blonde" é o retrato de uma Marylin Monroe deprimente

Por: Mary Ellen Farias dos Santos 

Em março de 2023


Um início deprimente e cheio de drama, mas com sequências sexualmente artísticas com personagens inventados para agitar a história. O longa "Blonde", inspirado no livro de mesmo nome da escritora Joyce Carol Oates retrata Norma Jeanne, a desejada Marylin Monroe, ao lado de Cass Chaplin (Xavier Samuel) e Edward G Robinson (Evan Williams) formando um trisal e, apesar da agitação constante do amor entre eles, o filme mantém a áurea pesada de puro sofrimento e choradeira. Contudo, há uma certa poesia na tela quando os três em pleno ato tem a cama fundida ao Niágara.

Em "Blonde", filme da Netflix, o uso de cenas coloridas, amareladas ou em preto e branco, reforçam o retrato da tristeza profunda, o desânimo, o pessimismo e a baixa auto-estima que tomam conta da de quem está por trás de Marylin, a Norma Jeane, uma vez que, nitidamente, absorveu toda a depressão da mãe. Sempre se nota que a loucura da mãe reflete fortemente na personalidade da loira até na vida adulta.

Embora a figura icônica da atriz Marylin Monroe seja muito atrelada ao alto astral, na produção dirigida por Andrew Dominik, com Ana de Armas incrivelmente caracterizada e dando um show de intepretação -fazendo jus a indicação ao Oscar na categoria Melhor Atriz-, há uma Norma Jeane deprimida que faz deprimir -quem está do outro lado da tela. Sempre em excessivo sofrimento com uma trilha sonora que intensifica a doença psiquiátrica herdada pela loira sensação do cinema.

As cenas icônicas registradas em fotos ou em filmes tornam "Blonde" bastante interessante, seja quando interpreta a música "Diamonds Are a Girl's Best Friend" no filme "Os Homens Preferem as Loiras" ou ainda refaz a cena em que o vestido levanta na passagem de ar do metrô de "O Pecado Mora ao Lado". Contudo, de marido em marido e a forma de Marylin levar a vida, ao menos pelo olhar da escritora Joyce Carol Oates, pesa e muito o longa, mesmo tendo Adrien Brody, Bobby Cannavale ou Rebecca Wisocky no elenco.

* Mary Ellen é editora do site cultural www.resenhando.com, jornalista, professora e roteirista, além de criadora do photonovelas.blogspot.com. Twitter:@maryellenfsm

Filme: "Blonde" (Blonde)
Gênero: drama
Classificação: l8 anos
Ano de produção: 2022
Direção: Andrew Dominik
Duração: 2h46m
Cinematografia: Chayse Irvin
Elenco: Ana de Armas (Marilyn Monroe), Adrien Brody (The Playwright), Xavier Samuel (Cass Chaplin), Bobby Cannavale, Sara Paxton (Miss Flynn), Julianne Nicholson (Gladys), Caspar Phillipson  (John F. Kennedy),  Evan Williams (Edward G. Robinson Jr.), Lily Fisher (Marilyn Monroe), Tony Curtis, Rebecca Wisocky (Yvet), Lucy DeVito (Niece), Tygh Runyan (Norma Jeane's Father), Chris Lemmon (Jack Lemmon/Daphne),  Toby Huss (Whitey),  Mia McGovern Zaini (Marilyn Monroe), Ned Bellamy (Doc Fell)
Data de lançamento: 16 de setembro de 2022

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domingo, 12 de março de 2023

.: Crítica: "Nada de Novo no Front" vai do sonho ao pesadelo durante guerra


Por: Mary Ellen Farias dos Santos 

Em março de 2023


O incentivo de dar a vida em nome da nação é o que move o jovem alemão Paul Bäumer (Felix Kammerer) a entregar uma assinatura de autorização falsificada dos pais para sair em guerra ao lado de Ludwig Behm (Adrian Grünewald), Franz Mûller (Mortitz Klaus) e Albert Kropp (Aaron Hilmer). "Nada de Novo no Front", filme da Netflix, começa com o sonho colorido de quatro amigos que, no desenrolar, vira um verdadeiro pesadelo sanguinolento por conta da dura realidade daqueles que enfrentaram a Primeira Guerra Mundial, na linha de frente.

 

Diante das atrocidades, os ideais alimentados a respeito do serviço militar são destruído ainda mesmo durante o ingresso quando o jovem Paul recebe vestimentas reformadas de outro soldado, morto em combate. Sem floreios, a produção dirigida por Edward Berger, tem um como diferencial, entre longas do gênero, o modo de retratar a crueldade dos comandantes que optam por defender o próprio orgulho enquanto que as vidas perdidas acabam na insignificância. 

"Nada de Novo no Front" foca as múltiplas situações possíveis que circundam um soldado em guerra enquanto que, do outro lado, os homens de alta patente com roupas limpas e alinhadas, em reuniões, seguem irredutíveis dando ordens para os soldados avançarem nas trincheiras. A produção com roteiro feito por Berger em conjunto com Lesley Paterson e Ian Stokell consegue surpreender. 

Como passar impune à cena em que Paul, ameaçado, esfaqueia repetidamente outro soldado e percebe ter cometido um erro brutal? Entre o desespero de lutar pela própria vida durante os confrontos, aos que sobrevivem com sequelas cabe até mesmo o uso de um garfo para abreviar a despedida dos amigos. No filme de 2 horas e 23 minutos, os horrores da carnificina durante a Primeira Guerra Mundial são realistas e até o desfecho do longa reforçam a estupidez da escolha por confrontos que poderiam ser devidamente negociados. Excelente filme. Imperdível!

* Mary Ellen é editora do site cultural www.resenhando.com, jornalista, professora e roteirista, além de criadora do photonovelas.blogspot.com. Twitter:@maryellenfsm

Filme: "Nada de Novo no Front" (Im Westen nichts Neues)
Gênero: guerra, drama
Classificação: l6 anos
Ano de produção: 2022
Direção: Edward Berger
Duração: 2h23m
Cinematografia: James Friend
Produção: Edward Berger, Daniel Marc Dreifuss, Malte Grunert
Elenco: Daniel Brühl (Matthias Erzberger), Felix Kammerer (Paul Bäumer), Albrecht Schuch (Stanislaus), Aaron Hilmer (Albert Kropp), Adrian Grünewald (Ludwig Behm), Mortitz Klaus(Franz Mûller), Edin Hasanović (Tjaden Stackfleet), Devid Striesow (General Friedrich), Lesley Paterson, Anton von Lucke (Hauptmann Von Helldorf)
Data de lançamento: 29 de setembro de 2022 (Alemanha)

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quinta-feira, 9 de março de 2023

.: Crítica: "Pânico 6" traz sequências de tirar o fôlego e se reinventa

Por: Mary Ellen Farias dos Santos 

Em março de 2023


"Pânico 6" é o presente cinematográfico perfeito aos fãs das produções slasher. Totalizando as mesmas 2h 2 do primeiro filme da franquia, a sequência resgata com força a metalinguagem de um filme de terror dentro de outro. A ponto de garantir excelentes pitacos dos personagens sobre as possibilidades de rumo da trama e as verdadeiras personalidades por trás da máscara. O longa que está em cartaz no Cineflix Cinemas ainda separa um pouco desse tempo para homenagear a própria produção de sucesso e eternizar personagens como Hellraiser, Jason, Freddy Krueger e, ainda, inserir a atriz Samara Weaving ("A Babá" e "Casamento Sangrento"), na pele da professora Laura, num papel breve, mas importante para desencadear o enredo do longa dirigido por Tyler Gillett e Matt Bettinelli-Olpin.

A franquia se reinventa dentro da própria proposta que reconta ao longo dos anos por meio de antigos e novos personagens. É sempre maravilhoso rever a incansável jornalista Gale (Courteney Cox, de "Friends") e Kirby (Hayden Panettiere, de "Heroes"), agora na pele de uma agente do FBI, mas também é divertido conhecer novas vítimas -ou sobreviventes- do esfaqueador mascarado, como por exemplo, Tony Revolori, o Flash, da mais recente franquia de "Homem-Aranha" interpretando o aluno Jason ou Josh Segara sendo o vizinho sedutor Danny ("She-Hulk").

Ao apresentar mais detalhes do passado daqueles que nem mesmo estão vivos para contar a própria versão dos fatos, "Pânico 6" convence com sequências eletrizantes do mais puro filme gore -como nunca visto anteriormente na franquia. Por meio da metalinguagem, o esforço de fazer um novo filme melhor e surpreender serve de alerta do que será visto. "Pânico 6" é redondinho, mesmo que Sidney Prescott, a final girl famosa, marque presença somente na fala de outros personagens.

Assim, o foco é completamente voltado às irmãs Carpenter que, após um ano dos ataques, abandonaram Woodsboro para viver em Nova Iorque. Tara (Jenna Ortega, "Wandinha"), a irmã mais nova está cursando faculdade enquanto que Samantha (Melissa Barrera) cumpre o tratamento psiquiátrico para conseguir seguir. Entretanto, as duas têm os gêmeos Chad (Mason Gooding) e Mindy (Jasmin Savoy Brown) formando um quarteto contra o Ghostface que volta a atacar no clássico estilo da ligação telefônica e faca afiada.

Enquanto o quebra-cabeça do terror vai sendo montado, Sam demonstra uma tendência assassina com direito a conversas com Billy Loomis (Skeet Ulrich), o pai morto, o primeiro assassino da franquia, namorado de Sidney que se fez de protetor da mocinha. No decorrer do longa, Sam deixa de ser chata, como foi bem retratada em "Pânico 5" e ganha um tom humano e amigo para a irmã mais nova. Enquanto muitas mortes fazem sangue jorrar na telona, a parceria das irmãs Carpenter desponta chegando a lembrar a série "Sobrenatural", sendo que aqui, o mal está sempre debaixo da máscara e vestimentas do Ghostface.

O longa com roteiro de James Vanderbilt e Guy Busick é imperdível, principalmente para os fãs do gênero, pois "Pânico 6" revive histórias do passado -para antigos e personagens que sobreviveram ao longo dos anos-, além de inserir uma pitada de romance, reforça a amizade entre irmãs, estampa assassinatos brutais, cria suspense para sequências de fazer cair o queixo e tirar o fôlego, enquanto faz uma revelação inusitada de quem estava por trás da máscara o tempo todo. Vale a pena até assistir todos os filmes para ter o prazer de conferir a estreia da semana no Cineflix Cinemas!!

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"Pânico 6" ("Scream VI" | "Gritos 6", em Portugal)
Gênero: terrorClassificação: 16 anos. Ano de produção: 2023. Idioma: inglês. Direção: Matt Bettinelli-Olpin e Tyler Gillett. Roteiro: James Vanderbilt e Guy Busick. Elenco: Jenna
Ortega, Melissa Barrera, Courtney Cox e outros. Distribuidora: 
Paramount PicturesDuração: 2h03. Sinopse: Sam, Tara, Chad e Mindy, os quatro sobreviventes do massacre realizado pelo Ghostface, decidem deixar Woodsboro para trás em busca de um novo começo em Nova Iorque. Mas não demora muito para eles se tornarem alvo de um novo serial killer.

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sábado, 4 de março de 2023

.: Crítica: "Creed III" é um espetáculo e tem show de Jordan e Majors

Por: Mary Ellen Farias dos Santos 

Em março de 2023


Uma sequência com pegada de filme novinho em folha. Eis que "Creed III", em cartaz no Cineflix Cinemas, é surpreendentemente incrível e passa longe de cansativos recapitulas. O longa protagonizado e dirigido por Michael B. Jordan ("Pantera Negra"), na pele de Adonis Creed, tem acrescido o talento de Jonathan Majors ("Homem-Formiga e a Vespa: Quantumania") para interpretar um antagonista de respeito que transpira rivalidade, Dame Anderson. Ainda que traga um desfecho não muito surpreendente, a produção de 1h55 é entretenimento completo.

No terceiro filme do filho de Apollo Creed, quem teve como rival o clássico personagem Rocky Balboa, surge um amigo de infância e ex-prodígio do boxe, porém soturno. Com, inicialmente, um sorriso no rosto aos poucos mostra as garras e seu real objetivo. Ao voltar diretamente do e com um episódio caótico do passado do pai de Amara (Mila Davis-Kent), espalha sementes de completa discórdia. 

Creed que vive tranquilamente numa gigante mansão,  aposentado em meio a prêmios das lutas de glória, vai aos poucos sendo sugado pelas verdadeiras e maquiavélicas intenções de Dame, entrando em atrito em com todos que lhe apoiaram para chegar ao sucesso. Adonis acaba se desentendendo com a mulher, Bianca (Tessa Tompson, "Westworld" e "Thor"), a mãe, Mary Anne (Phylicia Rashād) e o treinador Tony (Wood Harris)

É inegável o show de atuação que se tem com a dobradinha Jordan e Majors. Enquanto que Dame é o retrato da mágoa com o puro desejo de vingança misturado a uma soberba no olhar que penetra, Creed tenta manter as aparências ao lutar para esquecer o passado e o que colocou Dame na prisão por longos 18 anos. Tentando lidar com o sentimento de culpa, Creed enfraquece, mas é chamado para ter um enfrentamento do passado no ringue.

"Creed III" tem uma trilha sonora incrível, mesmo faltando um rock marcante como "Eye of the tiger", e é um filme redondinho, no roteiro e direção, assim como foi certeiro na seleção do elenco e, principalmente pela inclusão de Jonathan Majors como rival. Se é bom demais ver um embate entre os grandes vilões Marvel, Kang ("Homem-Formiga e a Vespa: Quantumania") e Erik Killmonger ("Pantera Negra")? É a realização de um sonho. Ainda mais que a Valquíria (Tessa Tompson) assiste a tudo sem poder lutar. "Creed III" é um filmaço de tirar o fôlego e garantir total entretenimento. Imperdível!



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Filme: "Creed III" ("Creed III")
Gênero: drama
Classificação: 14 anos
Ano de produção: 2022
Direção: Michael B. Jordan
Roteiro: Keenan Coogler e Zach Baylin
Duração: 1h55
Distribuidora: Warner Bross

Elenco: Jonathan Majors, Michael B. Jordan, Tessa Thompson e outros
Estreia: 2 de março de 2023

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sexta-feira, 3 de março de 2023

.: Crítica: "Entre Mulheres" é sensível e denso ao abordar o abate de mulheres


Por: Mary Ellen Farias dos Santos 

Em março de 2023


A certeza da concretização de um dos maiores temores do universo feminino é o que promove um dia inteiro de discussão, num celeiro de uma colônia. No filme "Entre Mulheres", em cartaz no Cineflix Cinemas, o indicado ao Oscar 2023 nas categorias Melhor Filme e Melhor Roteiro Adaptado apresenta um grupo de mulheres, que aparentemente vive numa época antiga, diante de repetidas agressões, concluindo que precisa decidir entre "não agir", "ficar e lutar" ou "fugir" em nome da possibilidade um futuro. 

Para chegar num consenso, todas as mulheres, mesmo analfabetas, votam pela primeira vez e cravam um empate entre "ficar e lutar" ou "fugir", o que acaba sendo decidido por duas famílias numa longa discussão, mas que desperta múltiplos questionamentos sobre ser mulher diante da violência masculina. Enquanto os prós e contras de cada ação são debatidos, os momentos pós abusos sexuais sofridos por cada uma delas são revelados na telona. O que é extremamente comovente, uma vez que a produção é inspirada em fatos reais numa comunidade religiosa boliviana.

O longa da diretora Sarah Polley quem também assina o roteiro é sensível e denso, aborda a fragilidade criadora da força, mesmo quando mulheres são mantidas acuadas e abusadas repetidamente. Com texto impecável, adaptado do livro "Women Talking", da canadense Miriam Toews (2018), aborda olhares mais extremos das vítimas em torno do rotineiro estupro naquela colônia isolada. Desde a possibilidade de punir um inocente é apontada por uma delas, dando espaço também para a ira de uma mãe que promete matar quem tentar ousar agredir a filha de 4 anos. 

Em meio aos turbilhões de sentimentos envolvidos em desespero, revolta, ódio e desejo de um futuro melhor, a fé em Deus também é trazida para o drama. Desde o fato de Deus ser onipresente e não protegê-las de abusadores ao ponto de pedir proteção a ele diante da decisão que pode mudar a vida de todas dali. O desejo de mudança gera um embate com o temor da punição divina. A condição das mulheres lembra o filme "A Vila", mas com um enfoque muito mais assombroso, por ser uma adaptação de um caso verídico.

Ao longo da trama, aquelas mulheres que não tinham direito ao estudo ou nem tiveram acesso a um mapa, fosse mundial ou regional, fica claro que a época dos acontecimentos é recente (Homens passam fazendo o Censo). Sempre desenhando a cadeia de poder local. Assim, destaca que a forma de como a mulher ainda é vista ao longo dos anos não mudou nada. Afinal, as mulheres são tratadas como animais. Para que o abuso seja bem sucedido, eram sedadas com tranquilizantes de cavalo.

"Entre Mulheres" é um filmaço que deixa nós na garganta. Por vezes, arrepia, emociona e expõe a revolta das variadas mulheres estupradas, seja a que engravida, a que desenvolve traumas, ataques de pânico ou ainda a que se percebe homem, passando a atender pelo nome de Melvin (August Winter, ator que defende a causa LGBTQUIA+). Com produção da talentosa Frances McDormand (Scarface Janz) que faz um papel pequeno no longa, no elenco estão Claire Foy (Salome), Jessie Buckley (Mariche), Rooney Mara (Ona Friessen), Ben Whishaw (August), Judith Ivey (Agata), Sheila McCarthy (Greta) entre outros. 

Ainda que tenha sido quase que esnobado pelo Oscar 2023, somando somente duas indicações "Entre Mulheres" é o tipo de filme completo. O combo texto brilhante e as atuações dá socos no estômago, gerando revolta em quem está do outro lado da telona. Belo, profundo e tocante. É um imperdível para se ver no cinema!

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Filme: "Entre Mulheres" ("Women Talking")
Gênero: drama
Classificação: 14 anos
Ano de produção: 2022

Direção e roteiro: Sarah Polley
Duração: 1h45
Distribuidora: Universal Picture
Elenco: Jessie Buckley, Rooney Mara, Ben Whishaw e outros
Estreia: 2 de março de 2023

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