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sexta-feira, 27 de agosto de 2021

.: "AHS: Double Feature" estreia Maré Vermelha com "Cabo do Medo"



Por: Mary Ellen Farias dos Santos 

Em agosto de 2021

Quando a série antológica "American Horror Story" completa 10 anos, tendo deixado o público órfão -uma vez que ano passado, não foi produzida nova temporada, devido a pandemia-, em 2021, AHS ganha o subtítulo de "Double Feature". A promessa de Ryan Murphy e Brad Falchuk é trazer uma dobradinha entre vampiros e sereias. Eis que dia 25, no canal gringo FX on Hulu, foram ao ar dois episódios que marcam a Parte 1, da temporada intitulada "Red Tide", com a estreia tão aguardada: "Cape Fear" e "Pale".

No episódio "Cabo do Medo", câmera foca num litoral coberto de vegetação seca, até que abre e mostra a estrada com um carro. Lá, seguindo a viagem iniciada em Nova Iorque, está uma família. Harry Gardner, um escritor sem inspiração (Finn Wittrock), acompanhado da esposa grávida, Doris (Lily Rabe) e a filha, que toca violino, Alma (Ryan Kiera Armostrong). Assim, os Gardner se mudam durante o inverno para o local isolado. 


Enquanto Alma sobe para conhecer o quarto, Doris ajeita as coisas na casa e Harry sai para comprar algumas coisas. É no mercadinho local que chega o grande primeiro susto de "American Horror Story" com a entrada de Tuberculosis Karen (Sarah Paulson). Seja pela chegada brusca da personagem insana que é acompanhada da gritaria "Get out" ou pela aparência estranha  da atriz. Por outro lado, a voz é inesquecível! Assim, nota-se bem que há uma Sarah Paulson por baixo da maquiagem de Karen. 

Eis que apesar de ter trazido toda a família para um lugarejo litorâneo, Harry não encontra inspiração. Também pudera, Alma toca o violino continuamente a ponto de enlouquercer quem busca concentração. No entanto, Harry tenta fazer a linha paizão, mas como tem apenas três meses para concluir o projeto, a paciência o faz dar um basta. Cena de esquenta para os próximos segundos? Sim! Na sequência, a primeira grande perseguição acontece com Doris e Alma. Eis que o ponta-pé inicial da décima temporada é dado. E conhecemos um ser que definitivamente não é humano.


Enjoada pela gravidez, Doris libera o marido para curtir a noite sozinho. Então, entram em cena Evan Peters (Austin Sommers) e Frances Conroy (Belle Noir). A dupla simpática, mas cheia de maldade é introduzida num momento "Glee", com cantoria de "Islands in the stream", sucesso na voz de Dolly Parton e Kenny Rogers, no barzinho


Harry recusa a companhia de Mickey (Macaulay Culkin) até que os cantores de karaokê lhes oferta uma bebida e engatam uma conversa amigável. Em tempo, "Cape Fear" teve produção de Peters, mas o ator aparece em cena e por várias vezes, inclusive para agitar a trama que sobe mais um nível ao criar o grande problema que Harry enfrentará nos próximos episódios. 

É no finalzinho de "Cabo do Medo que, sem perceber, o Adão escritor cai em tentação diante da filha. Nessa sequência cheia de adrenalina, "American Horror Story: Double Feature" apresenta os personagens que farão a história acontecer, traz criaturas assustadoras, estabelece embates e destaca a subserviência humana aos vampiros mas acima de tudo, mostra ter potencial para honrar a celebração dos 10 anos de AHS. 


Seriado: American Horror Story
Temporada: 10
Episódio 1: "Cape Fear"
Exibido em: 25 de agosto de 2021, EUA.
Elenco: Sarah Paulson (Tuberculosis Karen), Evan Peters (Austin Sommers), Lily Rabe (Doris Gardner), Finn Wittrock (Harry Gardner), Frances Conroy (Belle Noir),  Billie Lourd (Lark), Leslie Grossman (Ursula), Adina Porter (Chefe Burleson), Angelica Ross (The Chemist), Macaulay Culkin (Mickey), Ryan Kiera Armstrong (Alma Gardner)


* Mary Ellen é editora do site cultural www.resenhando.com, jornalista, professora e roteirista, além de criadora do www.photonovelas.com.br. Twitter:@maryellenfsm






quinta-feira, 30 de setembro de 2021

.: 1x1: "The Big Leap" estreia com "I Want You Back" e lembra "Glee"


Por: Mary Ellen Farias dos Santos 

Em setembro de 2021

"The Big Leap" é o tipo de série para se apegar e criar carinho por ela, seja pelo elenco ou pela trama que vai ao pé da letra, quando precisamos dar o grande salto na vida. No episódio de estreia intitulado "I Want You Back" a trama começa há sete anos, quando Gabby Lewis (Simone Recasner) era a estrela promissora da dança escolar e parceira de requebrado de Justin Reyes (Raymond Cham Jr.), mas como uma adolescente afoita, não se cuida na primeira vez e ganha um menininho.

Na sequência surge a mãe e instagrammer Julia Perkins (Teri Polo, a noiva de Ben Stiller em "Entrando Numa Fria"). Com exposição máxima da família, grava vídeos em casa reforçando ter se formado em balé e deixa a mensagem de que "envelhecer é uma maravilhosa jornada". Numa academia, Mike Devries (Jon Rudnitsky) tenta dar palavras de incentivo para que os alunos se exercitem, mas somente se desabafa. Demissão na certa, o que lamenta com os amigos. Assim, passa a fazer corridas até levar a equipe do reality show "The Big Leap" até o Opera House.

No trabalho, Gabby Lewis é promovida a gerente de projeto, mas o que a anima é uma propaganda que salta na tela do computador: audição para o reality show de dança. Assim, surge a soma de três interessados em participar da seletiva Gabby, Julia e Mike. Com o objetivo de arrasar, Gabby decide convencer Justin, seu parceiro de remelexo nos tempos da escola. Em mais de 12 minutos de episódio a dupla faz um lindo número de dança numa pista de boliche.

Na sequência, os personagens apresentados misturam-se a outros na seletiva. Assim, diante de Monica Suillvan (Mallory Jansen) e Wayne Fontaine (Kevin Daniels) surgem os mais variados números de dança, alguns engraçados, outros sérios ou até excessivamente sensuais, ainda mais sendo feito entre irmãos. Até o Homem-Aranha aparece por lá e não somente uma vez. Nesse meio tempo também conhecemos o diretor do reality show com ética bastante questionável: Nick Blackburn (Scott Foley, queridinho no seriado "Felicity"). 

O texto de "The Big Leap" é divertido de acompanhar, pois é sério, frisando a necessidade de se levantar sempre que cair, mas também tem sua pitada de graça quando todos sabem que Justin é gay, menos a apaixonada Gabby, por exemplo. São histórias comuns que permitem uma conexão rápida com o público, o que não se restringe a um personagem, mas a vários. Além das carinhas conhecidas citadas anteriormente, está Piper Perabo (a mocinha do clássico "Show Bar") na pele de Paula Clark, quem promete ser dupla de Mike além da dança -talvez até o momento em que descobrir que a parceira foi quem o demitiu do emprego e causou seu divórcio.


Na trama surge Reggie Sadler (Ser'Darius Blain) que treina com Gabby, ou seja, conforme a trama se desenvolve, novos competidores entram para a competição. O novo seriado da FOX é focado em um grupo diverso de desfavorecidos. Lembra de outra série assim que fez sucesso, né?! Pois é. Há muito em "The Big Leap" do que foi incrível em "Glee" -tirando os números musicais que aqui são de dança. 

"The Big Leap" é sobre segundas oportunidades e seguir em busca de sonhos ao competir por um lugar num reality show moderno, um remake de Swan Lake. A comédia dramática americana de Liz Heldens é baseada em "Big Ballet", documentário britânico. Imperdível!!


Seriado: The Big Leap
Temporada: 1
Episódio 1: "I Want You Back"
Exibido em: 20 de setembro de 2021, EUA.
Elenco: Piper Perabo (Paula Clark), Scott Foley (Nick Blackburn), Teri Polo (Julia Perkins), Mallory Jansen (Monica Suillvan), Ser'Darius Blain (Reggie Sadler), Kevin Daniels (Wayne Fontaine), Simone Recasner (Gabby Lewis), Anna Grace Barlow (Brittney Lovewell), Jon Rudnitsky (Mike Devries), Raymond Cham Jr. (Justin Reyes), Adam Kaplan (Simon Lovewell), Tom Lennon (Zach Peterman), Robert Wisdom (Earl), Fabrice Calmels (Claude)

* Mary Ellen é editora do site cultural www.resenhando.com, jornalista, professora e roteirista, além de criadora do www.photonovelas.com.br. Twitter:@maryellenfsm

quarta-feira, 5 de setembro de 2018

.: Filme “Bohemian Rhapsody” traz performances inéditas do QUEEN

Pela primeira vez, o áudio com faixas inéditas da lendária performance do Queen no Live Aid será lançado como parte da trilha sonora do filme “Bohemian Rhapsody”, celebrando a banda, sua música e seu extraordinário vocalista, Freddie Mercury. Gravado no histórico concerto em Wembley, em Londres, em julho de 1985, essas músicas apresentadas no show Live Aid estão entre as raras preciosidades e versões inéditas do rico catálogo da banda. 

Juntamente com as performances no Live Aid de “Bohemian Rhapsody”, “Radio Ga Ga”, “Hammer To Fall” e “We Are The Champions”, o álbum apresenta outras faixas inéditas ao vivo, abrangendo toda a carreira do Queen, novas versões de antigas músicas favoritas dos fãs e uma seleção das melhores gravações de estúdio da banda. Entre elas estão alguns dos maiores sucessos do Queen, incluindo onze hinos de todos os tempos e que alcançaram o primeiro lugar em todo o mundo. O repertório completo é anunciado hoje, dia 5 de setembro de 2018, data do 72º aniversário de Freddie.

"Bohemian Rhapsody" está agendado para ter sua estreia mundial no Reino Unido, no dia 23 de outubro, antes de ser exibido no resto do mundo no início de novembro. O filme é estrelado por Rami Malek como Freddie, Gwilym Lee como Brian May, Ben Hardy como Roger Taylor, Joe Mazzello como John Deacon e Lucy Boynton como Mary Austin, a companheira de vida de Freddie. A trilha sonora, com todas as gravações e vocais originais do Queen, será lançada em CD e em formatos digitais no próximo dia 19 de outubro.

A música cinematográfica do Queen se mostrou ser irresistível para os cineastas ao longo dos anos, tendo sido apresentada em inúmeros épicos das telas. Seu álbum "A Kind of Magic" (1986) foi baseado em seis canções compostas para a aventura de uma viagem no tempo do filme "Highlander", incluindo clássicos da banda como “A Kind of Magic” e “Who Wants To Live Forever”. Mas "Bohemian Rhapsody" é o segundo álbum completo da banda com uma trilha sonora original, depois do clássico "Flash Gordon", de 1980.

As 22 músicas da trilha sonora foram produzidas por Brian May e Roger Taylor, com engenharia e co-produção dos colaboradores de longa data do Queen, Justin Shirley-Smith, Kris Fredriksson e Joshua J Macrae, e masterização de Adam Ayan e Bob Ludwig.

A principal tarefa para a equipe por trás da trilha sonora de "Bohemian Rhapsody" foi encontrar as versões mais adequadas das músicas da banda, especialmente as performances ao vivo, para se adequarem à trajetória do roteiro. A tarefa deles não foi meramente para produzir um pacote de playlists de grandes sucessos, mas sim um álbum com uma trilha sonora para se destacar por seus próprios méritos, ressaltando os principais momentos do roteiro. May, Taylor e seus co-produtores trabalharam com os cineastas para encontrar as melhores versões de cada faixa, a fim de aumentar o poder dramático de cada cena.

Garantindo que os ouvintes não tenham dúvidas de que estão ouvindo uma trilha sonora, Brian teve a ideia inspiradora de que o Queen deveria gravar seu próprio arranjo da famosa “20th Century Fox Fanfare”. Apresentando as famosas guitarras multiníveis de May e a distinta percussão de Roger Taylor, esta faixa foi renovada e oferece uma fanfarra de abertura adequada tanto para o filme quanto para o álbum.

Ao contrário da trilha sonora do Queen para "Flash Gordon", nenhum diálogo falado de "Bohemian Rhapsody" está incluído neste novo álbum. E enquanto o filme usa apenas parte de músicas e performances, a trilha sonora apresenta versões completas de algumas das melhores gravações de estúdio e ao vivo da banda.

As cinco faixas da apresentação de 21 minutos do Queen no Live Aid, em 13 de julho de 1985, nunca foram lançadas em formato de áudio antes. Elas só apareceram em vídeo como um extra especial no lançamento do DVD/BluRay do "Queen Rock Montreal", que apresenta os shows realizados no Montreal Forum, em novembro de 1981. O áudio do Live Aid é exclusivo para esta nova trilha sonora original.

Outras faixas desta trilha sonora são provenientes de diferentes décadas e até mesmo de diferentes continentes. “Fat Bottomed Girls” faz parte dos shows de Paris, em 1979, parte da turnê mundial "Jazz" e nunca lançada anteriormente. “Now I’m Here” foi gravada no show da banda na véspera do Natal de 1975, no Hammersmith Odeon de Londres. E a história do dueto entre Freddie e Brian na música Love of My Life aconteceu no festival Rock in Rio, em janeiro de 1985, quando 300 mil brasileiros cantaram junto com eles. Anteriormente, esta faixa estava disponível para os fãs apenas nos lançamentos em vídeo.
  
Para as gravações de estúdio do álbum, o Queen teve o luxo de poder trabalhar com as faixas remasterizadas por Bob Ludwig, em 2011, que são amplamente consideradas as melhores e mais definitivas versões.

As três faixas restantes da trilha sonora serão novas para os fãs do Queen, uma antiga e uma nova versão de “We Will Rock You”, que começa como uma versão de estúdio e depois combina perfeitamente com uma performance ao vivo com a participação do público. Isso foi criado especialmente para o filme. “Don't Stop Me Now” apresenta as partes de guitarra recém-gravadas por Brian e está muito mais próximo de como a banda toca ao vivo esta faixa hoje em dia.

“Doing All Right” foi originalmente gravada por Smile, a banda antecessora do Queen, que era formada por Brian e Roger com o vocalista Tim Staffell. Quando Tim saiu da banda, Roger e Brian uniram forças com Freddie para formar o Queen. A interpretação de Freddie para esta música apareceu no primeiro álbum do Queen. Para recriar a versão original do Smile, Brian e Roger se uniram novamente com Staffell no Abbey Road Studios, para regravar “Doing All Right” para a trilha sonora de "Bohemian Rhapsody". Esta sessão, que contou com Roger, Tim e Brian nos vocais, aconteceu quase 50 anos após a gravação original do Smile.

Com recorde de vendas estimado em 300 milhões e aumentando, o Queen permanece como uma das bandas favoritas do rock, cujo glorioso catálogo de músicas continua a emocionar fãs de todas as idades em todo o mundo. Apesar da perda de Freddie, em 1991, seus seguidores continuaram a crescer ao longo das décadas, impulsionados por uma nova onda de fãs que descobriram a música da banda através de seu show bem sucedido "We Will Rock You" ou através de programas de TV como "Glee", "American Idol" e "The X-Factor".

O filme "Bohemian Rhapsody" e a trilha sonora original vão apresentar o Queen a uma nova geração de ouvintes e lembrar aos fãs existentes o quão magnífica a banda era no seu auge. O Queen continua sendo a banda mais espetacular até hoje, tanto ao vivo quanto em estúdio, e suas canções resistiram ao teste do tempo. Após quase 50 anos, o Queen continua a ser uma das bandas mais empolgantes e amadas da história do rock.


Repertório completo da trilha sonora original de “Bohemian Rhapsody”:
1. 20th Century Fox Fanfare 0:25
2. Somebody To Love 4:56
3. Doing All Right... revisited (Performed by Smile) 3:17
4. Keep Yourself Alive (Live At The Rainbow) 3:56
5. Killer Queen 2:59
6. Fat Bottomed Girls (Live In Paris) 4:38
7. Bohemian Rhapsody 5:55
8. Now I'm Here (Live At Hammersmith Odeon) 4:26
9. Crazy Little Thing Called Love 2:43
10. Love Of My Life (Rock In Rio) 4:29
11. We Will Rock You (Movie Mix) 2:09
12. Another One Bites The Dust 3:35
13. I Want To Break Free 3:43
14. Under Pressure (Performed by Queen & David Bowie) 4:04
15. Who Wants To Live Forever 5:15
16. Bohemian Rhapsody (Live Aid) 2:28
17. Radio Ga Ga (Live Aid) 4:06
18. Ay-Oh (Live Aid) 0:41
19. Hammer To Fall (Live Aid) 4:04
20. We Are The Champions (Live Aid) 3:57
21. Don't Stop Me Now… revisited 3:38
22. The Show Must Go On 4:32

Sobre “Bohemian Rhapsody” o Filme: “Bohemian Rhapsody” é uma celebração ao Queen, sua música e seu extraordinário vocalista, Freddie Mercury, que desafiou estereótipos e quebrou a convenção para se tornar um dos artistas mais amados do planeta. O filme traça a ascensão meteórica da banda através de suas canções icônicas e seu som revolucionário.

A Twentieth Century Fox e a Regency Enterprises apresentam uma produção da GK Films “Bohemian Rhapsody”. Estrelada por Rami Malek, Lucy Boyton, Gwilym Lee, Ben Hardy, Joe Mazzello, Aidan Gillen, Tom Hollander e Mike Myers. Produtores Executivos Musicais: Brian May, Roger Taylor. Supervisora ​​Musical: Becky Bentham. Co-produtor: Richard Hewitt. Editado por John Ottman, ACE. Desenhista de produção: Aaron Haye. Diretor de fotografia: Newton Thomas Sigel, ASC. Produtores Executivos: Arnon Milchan, Denis O'Sullivan, Justin Haythe, Dexter Fletcher e Jane Rosenthal. Produzido por Graham King e Jim Beach. História de Anthony McCarten e Peter Morgan. Roteiro de Anthony McCarten. Dirigido por Bryan Singer.

Canais Oficiais Online do filme em:  
www.queenonline.com
www.BohemianRhapsody.com
Facebook: www.facebook.com/BohemianRhapsodyMovie
Twitter: www.twitter.com/BoRhapMovie
Instagram: www.instagram.com/BohemianRhapsodyMovie
YouTube: www.youtube.com/queen


quarta-feira, 21 de setembro de 2016

.: 2x1: "Scream Queens" faz gritar de novo ao retornar

Por: Mary Ellen Farias dos Santos
Em setembro de 2016


AVISO: CONTÉM SPOILERS!!


Os fãs de "Scream Queens" aguardaram e o retorno da série foi além do esperado. Sim! Foi fácil "Scream Again" ou, ao menos, dar boas risadas. Desta vez, o ambiente não é mais o universitário, mas o hospitalar, pois após escrever um livro de sucesso, Dean Munsch (James Lee Curtis) assume a nova missão de consertar o sistema de saúde dos Estados Unidos. Para tanto, compra um hospital e tem no quadro de funcionários a médica já formada, Zayday (Keke Palmer).

Além delas, um médico que é "um bloco de gelo" Dr. Cassidy Cascade (Taylor Lautnere outro que recebeu um transplante de mão: Dr. Brock Holt (John Stamos). Pois é, o cinquentão de musicais que participou de modo inesquecível da série "Glee", contribuiu com as cenas de humor e ainda dá um toque sensual. Que toque, hein!!

Um caso chama muito atenção no hospital, os doutores cuidam da paciente que é uma loba. Quanta ironia com Taylor Lautner, o lobo da saga "Crepúsculo"!! De repente, a sonequinha da poderosa Chanel que ao abrir os olhos dá o bom dia típico para Chanel nº 3 e nº5. Contudo, está mais apimentado com uma chamamento nada agradável e humilhante para o sexo feminino. Vale destacar!

Munsch convida as Chanels para trabalharem no hospital dela. O que a loirinha revela? Ela ama sangue! Em tempo, a mesma pegada sem sentido e cheia de rumos inesperados continua movimentando a trama em "Scream Queens". A interrupção para que o Dr. Brock conheça as Chanels ao som de "She´s got the look", da dupla Roxette, é memorável. Chanel, animadinha com o doutor, tira a blusa e fica somente de soutien.

Da sensualidade para a graça, eis que a dúvida das Chanels quanto ao visual da lobinha pipoca na tela: "Como você não enlouquecesse quando se olha no espelho?", além de perguntar se as enfermeiras são fantasmas, devido a roupa branca e insossa. Em contrapartida, a atriz Kirstie Alley, Nurse entra brilhantemente em cena e já deixa claro não gostar de Chanel. "Nurse" até comenta -na cara- que Chanel continua vestida como uma "vadia" e alerta: "Você não pertence aqui".


Katherine, a lobinha sofre as consequências de um tratamento, perde todo cabelo do corpo passa por uma super intervenção "chanelística". O trabalho da senhoritas, deixa todo o hospital muito orgulhoso. 


Ceninha que encaminha para um rumo previsível. A certeza é de que as duas futuras vítimas estão somente com a cabeça para fora -mais uma vez. Ao som de "Be my Baby", o assassino demoníaco age expelindo uma cor verde neon. Diante da situação, a ex-lobinha implora para que Chanel nº5 seja morta, mas... em "Scream Queens" nada é como se supõe ou se espera. O final é muito bom!! Que venha o próximo episódio loguinho, por favor!! 

Detalhe: No intervalo do episódio de estreia na FX americana, passou o vídeo de "Perfect Illusion", da cantora Lady Gaga. Incrível!

Seriado: Scream Queens
Episódio: 2x01 - Scream Again
Criado por: Ryan Murphy, Brad Falchuk, Ian Brennan
Elenco: Emma Roberts (Chanel Oberlin), Lea Michele (Hester), Glen Powell (Chad), Jamie Lee Curtis (Cathy Munsch), Niecy Nash (Denise), Billie Catherine Lourd (Chanel nº 3), Abigail Breslin (Chanel nº 5), Keke Palmer (Zayday), Kirstie Alley, John Stamos (Dr. Brock Holt), Kirstie Alley (Nurse), Taylor Lautner (Dr. Cassidy Cascade
)
Gênero: Terror comédia
Duração: 42 minutos
Exibido em: 20/09/2016



*Editora do site cultural www.resenhando.com. É jornalista, professora e roteirista. Twitter: @maryellenfsm



Teaser de Scream Queens


quinta-feira, 4 de maio de 2023

.: Crítica: "Tic-Tac: A Maternidade do Mal" e a obrigação de ser mãe

Por: Mary Ellen Farias dos Santos 

Em maio de 2023


Toda mulher casada beirando os quarenta anos, sem filhos, passa pelo importuno questionamento insistente sobre quando será mamãe. Eis que o longa "Tic-Tac: A Maternidade do Mal", protagonizado pela eterna líder de torcida Queen, do seriado "Glee", Dianna Agron, trata sobre a decisão que cabe a cada casal, mas que, geralmente, parece ser da conta de todos os outros que não fazem parte da relação conjugal.

Para tanto, no filme de 1h31, Ella Patel (Dianna Agron), aos 37 anos, se vê encurralada pelas amigas e, principalmente pelo pai quando o assunto é maternidade. Embora esteja decidida a não ser mãe, todos exigem isso dela, que faz exames preventivos. Indicada pelo marido, Aidan Patel (Jay Ali), a designer de interiores faz a consulta periódica quando recebe a indicação de uma clínica especializada para ver se consegue despertar o relógio biológico. De fato, originalmente, o título do filme é "Clock".

Na busca por algo que nunca desejou, ser mãe, Ella passa a se medicar e começa a ver o mundo sem cores, chegando no limite a ponto de ter visões estranhas e bastante assustadores, inclusive para quem assiste o filme. Fora do controle e ainda pressionada, flutuando entre o mundo da imaginação e o da realidade, comete um crime brutal que a liberta -nem que seja em outro plano.

"Tic-Tac: A Maternidade do Mal" pode não ser um grande filme de terror, mas é original e bastante alternativo, pois foge da receita habitual, muita vezes adotada à risca, no gênero. O longa é moderno, além de bastante crítico sobre a necessidade de convencer todas as mulheres a serem mães. Vale a pena conferir!

Roteiro: Alexis Jacknow 
Elenco: 
Alexis Jacknow, Dianna Agron, Jane Schwartz, Jay Ali, Judy McMillan, Melora Hardin, Saul Rubinek
Sinopse: Filme de terror americano de ficção científica de 2023 escrito e dirigido por Alexis Jacknow em seu longa-metragem de estreia, baseado em seu curta-metragem de 2020 de mesmo nome.

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terça-feira, 8 de outubro de 2019

.: AHS 1984: "Slashdance" tem reviravolta e referência a "Mindhunter"

Por: Mary Ellen Farias dos Santos
Em outubro de 2019


CONTÉM SPOILERS!


O terceiro episódio de "American Horror Story: 1984", "Slashdance" mantém todo o medo despertado anteriormente, em "Mr. Jingles", mas capricha ao máximo para dar bons sustos e gerar uma tremenda reviravolta na trama. Eletrizante por diversas vezes, incluindo batidas frenéticas na porta, assim como janelas da cabana quebradas e corre-corre. Ou um salve-se quem puder?! Afinal, o Night Stalker e Mr. Jingles (John Carroll Lynch) estão sedentos para matar. E nem precisa cruzar os caminhos deles, o assassinos vão atrás das vítimas, ok?!

Embora um jovem caia numa armadilha, na floresta, e fique espetado numa estaca e outro tenha a cabeça rolando pela estrada a fora, há muitos outros acontecimentos que mudam os olhares do público. Assim, sabemos que há um novo vilão -ou dois?!- na trama, tão infiltrado que, até então, foi impossível de levantar qualquer suspeita. Reviravolta no estilo "Mindhunter", mas com uma tremenda pitada de maldade. A propósito, que surpresa arrebatadora! 

Para tanto, a verdadeira enfermeira Rita é apresentada, a impostora é quem explica como Jingles voltou para o acampamento. Enquanto isso, o passado de Ray (DeRon Horton) o condena. O mais insano é que ele conta para Chet (Gus Kenworthy), por vontade própria, em detalhes os absurdos que cometeu no ano passado. Claro! Ray deu com a língua nos dentes por ter quase certeza de que o "amigo" estava morto ou muito perto de falecer.

No entanto, o público não só se escandaliza com a crueldade de Ray, rapaz que só ama a si mesmo, mas também descobre que Montana (Billie Lourd) está em parceria com Richard Ramirez, o Night Stalker (Zach Villa). Tal qual o título já entrega, no terceiro episódio acontece uma verdadeira dança das cadeiras, em que mocinhos -até a página 2- expuseram toda a vilania. 


Por outro lado, Brooke (Emma Roberts) está dando a letra de ser, verdadeiramente, a mocinha da trama. Totalmente vítima do destino. Enquanto que o intérprete do eterno professor Schuester de Glee, aqui, como Trevor (Matthew Morrison) está mais para personagem de apoio, ajudando a mover a trama, discretamente, sempre na parceria de outros, sem muito destaque. Enquanto que o descontrolado Xavier de Cody Fern brilha em cena. E como não poderia ser diferente, a trilha sonora é das melhores!

A verdade é que em "American Horror Story" tudo pode acontecer e, consequentemente, mudar mais uma vez o rumo da história. Só nos cabe esperar que seja para melhor, pois não há como negar que essa temporada está incrivelmente perfeita! Vamos acompanhar o comportamento de Mr. Jingles no local da chacina e ver se o Night Stalker cumprirá o pedido de Montana, pois amanhã tem um episódio novinho.


Episódio: "Slashdance" 
Exibição: 2 de outubro de 2019

Elenco: Emma Roberts (Brooke Thompson), Billie Lourd (Montana Duke), Leslie Grossman (Margaret Booth), Cody Fern (Xavier Plympton), Matthew Morrison (Trevor Kirchner), Gus Kenworthy (Chet Clancy), John Carroll Lynch (Benjamin Richter / Sr. Jingles), Angelica Ross (Enfermeira Rita), Zach Villa (Richard Ramirez), DeRon Horton (Ray Powell), Tara Karsian (Chefe Bertie), Orla Brady (Dr.ª Hopple).

*Mary Ellen Farias dos Santos é criadora e editora do portal cultural Resenhando.com. É formada em Comunicação Social - Jornalismo, pós-graduada em Literatura e licenciada em Letras pela UniSantos - Universidade Católica de Santos. Twitter: @maryellenfsm



Trailer


segunda-feira, 21 de setembro de 2015

.: Empire: Rompimento com Lucious agita o nono episódio

Por: Mary Ellen Farias dos Santos
Em setembro de 2015



Uma mulher ferida pode ser extremamente vingativa. Assim, o nono episódio de "Empire", intitulado "Unto the Breach", tem uma reviravolta causada pelo ódio de Anika (Grace Gealey), após Cookie (Taraji P. Henson) revelar propositalmente o que havia feito com Lucious Lyon (Terrence Howard) no dia anterior. É claro que Anika procurou e achou! Quem? Justamente o maior dos rivais de Lucious: Billy Beretti (Judd Nelson), dono da Creedmoor.

E os preparativos para o casamento de Anika com o leão? Continuam, até que Cookie (Taraji P. Henson) e Porsha (Ta'Rhonda Jones) desmascaram o feito de Anika. Briga de duas mulheres por um só homem? Exatamente! É claro que não tem cabelos puxados ou chutes fortes, mas a confusão é tão feia que a ex-noiva sai da casa de Lucious aos prantos. 


Infelizmente, a pequena Lola, em participação mínima, está no meio de todo este rebu. Em contrapartida, Lucious só quer saber se foi enganado por Anika com Beretti e nada mais. Toda esta situação só revela que a jovem não é tão venenosa quando parecia ser. Pelo menos até a próxima página, ou melhor, até o próximo episódio!

Enquanto que Jamal (Jussie Smollett) está totalmente "in love" por Ryan Morgan (Eka Darville), a guerra entre as gravadoras "Empire" e "Creedmoor" está declarada. Não tão distante disso tudo, o problemático 
Andre (Trai Byers) permanece abalado.



Aconselhada por Anika, V. (Veronika Bozeman) tenta mostrar o brilho de sua estrelinha nos estúdios da Creedmoor. Na Empire, Lucious e seus parceiros tramam até o inimaginável para dar a volta em Billy. No entanto, o momento de acelerar o coração de qualquer um é quando Jamal interpreta "Conqueror" com Delphine (Estelle). Encontro musical de arrepiar qualquer um. Sim! Jamal está com a intenção de trazer a cantora para a "Empire", mas quem ganha é o público: dueto belíssimo e inesquecível. 

A verdade é que em um momento tão delicado como este, de guerra entre as gravadoras, todos os Lyon juntam-se para salvar a "Empire" de uma possível decadência. Entretanto, é Cookie quem torna o rumo da história engraçado. Se sóbria ela já diz e faz coisas hilárias, imagine bêbada! Desta forma, este cookie é oferecido ao novo segurança da família: sem qualquer reserva.

Eis que um encontro entre os grandões Lucious e Billy acontece, tal qual um filme estilo Al Capone. Mais confusão! Já os irmãos Andre, Jamal e Hakeem (Bryshere Y. Gray), presos no elevador, têm uma conversa intensa. Uma verdadeira lavação de roupa suja e enfatiza toda bipolaridade de Andre. Com "Lean on me", a música surge na história para acalmar os ânimos totalmente exaltados e une a problemática família Lyon. Outra cena arrepiante! 



Família unida e vitória alcançada. O que pede? Uma nova versão de "You´re so beautiful". Claro! Nas vozes de Lucious, Jamal e Delphine, com direito a participação de última de Cookie, Tiana e Hakeem. O que já disse no texto anterior? "Empire" já lembra "Glee" e suas novas e novas versões. 

Para fechar o episódio e deixar qualquer um boquiaberto, Andre dá um tremendo chilique na gravadora. Por quê? Ele é bipolar, mas tão bipolar que nem mesmo toma os remédios que deveria! Nestes altos e baixos, o nono episódio de "Empire" é marcante, pois no desenrolar dos 42 minutos muitas ações que vinham sendo "armadas" estouram diante de nossos olhos.


Seriado: Empire
Episódio: Unto the Breach
Criado por: Lee Daniels, Danny Strong (2015)
Elenco: Terrence Howard, Taraji P. Henson, Bryshere Y. Gray, Trai Byers, Jussie Smollett, Grace Gealey, Malik Yoba, Kaitlin Doubleday, Gabourey Sidibe
Gênero: Drama, Novela, Musical
Duração: 42 minutos



* Mary Ellen é editora do site cultural www.resenhando.com, jornalista, professora e roteirista, além de criadora do www.photonovelas.com.br. Twitter: @maryellenfsm 



Música "Conqueror"

Cena no elevador



sexta-feira, 30 de agosto de 2019

.: Entrevista com Cris Carniato, atriz de "As Aventuras de Poliana"


Por Helder Moraes Miranda, em agosto de 2019.

Sucesso na novela infantil "As Aventuras de Poliana", do SBT, Cris Carniato é uma mulher polivalente. Na novela, ela é Fernanda Rios, uma mãe workaholic que abandona as filhas para trabalhar na Europa, e depois volta para tumultuar a vida do ex marido e das crianças, prometendo muitas reviravoltas na trama. Na vida pessoal, a história é bem diferente.

Esta paranaense de Maringá é casada e mãe do pequeno Gael, de quatro anos. E foi ao 18 anos que a carreira profissional desta artista multifacetada deu uma guinada: ela se mudou para São Paulo aos 18 anos, assim que venceu o concurso de miss na cidade onde nasceu. 

Desde então, estrelou campanhas publicitárias no Brasil e no exterior para grandes marcas, como Bradesco, Budweiser, Cacau Show, Citröen, Moe, Ninho, O Boticário, Pepsi, entre outros. Cosmopolita, ela trabalhou em Paris, Lion, Nova Iorque, Buenos Aires e Cidade do México - onde, inclusive, morou por uma temporada.

Foi convidada para integrar um grupo musical, que chegou a assinar contrato com a BMG. Atriz e cantora por formação, estudou na escola de música "Voices", supervisionada por profissionais do porte de Tutti Bae, Wilson Gava, Amélia Gumes, e também na "Casa de Artes Operária". Nas artes cênicas, é formada pela Oficina de atores Nilton Travesso e, na busca por aprimorar o trabalho de atriz, fez cursos de interpretação para o cinema com Fernando Leal, Cininha de Paula e Fátima Toledo.

Esteve nos espetáculos "Entre Paredes Escuras" e "O Especialista", ambos produzidos pela Carniato & Carniato produções Artísticas. As peças teatrais conquistaram o Prêmio "Aniceto Matti", em 2013 e 2015 respectivamente. Também em "O Telescópio" (direção de Guilherme Santana), "O Automóvel do Inferno" (direção de Andréa Egídio), "O Urso" (direção de Nill De Pádua), "Um Bonde Chamado Desejo" (direção de Sergio Milagre) e Teatro Musical "Glee" (direção de Luciano Andrey).

Nas telinhas, esteve em "Insensato Coração"(2011), de Dennys Carvalho. Na novela da Globo, interpretou Viviane, par romântico de Lázaro Ramos. Desde então, já esteve na série "Os Experientes" (episódio "O Assalto", 2015), de Fernando Meirelles, para o Festival 50 anos da Globo. Esteve na minissérie "Maysa, Quando Fala o Coração" (2009), de Jayme Monjardim. Na Record TV, atuou na novela "Amor e Intrigas" (2008), de Edson Spinello e, entre 2009 a 2011, foi apresentadora do canal 1,  da Sky. 

Também fez parte do elenco dos curtas "Lar Doce Lar" (2014), dirigido por Tassia Quirino, e "Noir" (2007), de Diego Ruiz e Helton Ladeira, sendo este último  finalista na categoria de melhor filme, no 15º Gramado Cine Vídeo, e vencedor do prêmio de melhor direção, da 7ª Mostra de Curtas de Goiânia.


RESENHANDO - Como é interpretar uma personagem com caráter duvidoso em uma novela infantil?
CRIS CARNIATO - Como a novela é voltado para o público infantil, existe uma preocupação em ensinar, além de entreter. No caso da Fernanda, ela mostra claramente que para cada atitude existe uma consequência e que sua escolha de dar preferência ao trabalho ao invés da família vai lhe custar caro. Mas a Fernanda também é uma figura muito humana com suas qualidades e defeitos e é isso que dá um sabor especial e um colorido a personagem, que faz com que seja tão gostoso interpretá-la.



RESENHANDO - Há diferenças entre fazer uma novela infantil e uma novela adulta?
C.C. - Algumas. Na novela infantil se trabalha mais com esse lado leve e cômico e também se dá uma abertura para uma interpretação um pouco mais rebuscada. Nesse sentido é divertidíssimo.



RESENHANDO - Como é a abordagem das crianças nas ruas?
C.C. - É muito gratificante... O carinho e a aproximação dessa galerinha é muito efetiva tanto nas redes sociais quanto nas ruas. É uma delícia ver o sorriso deles para a gente!


RESENHANDO - Como é a sua rotina de gravações em "As Aventuras de Poliana"?
C.C. - Esse elenco tem sido ímpar, isso é unânime entre os próprios atores e a galera do SBT. Tem uma empatia gostosa, fiz amizades verdadeiras que espero levar para a vida!



RESENHANDO - E sobre os bastidores dessa novela de tanto sucesso, o que pode nos contar?
C.C. - São muitos os momentos de risada e descontração enquanto aguardamos a hora de gravar. Também aproveitamos esse tempo para passar as cenas entre os colegas.



RESENHANDO - De quem, na novela, você se tornou mais próxima? 
C.C. - Acredito que da galera que gravou o Campo de férias, do jogo Vetherna. Como gravamos muito juntos e inclusive fizemos muitas cenas fora de São Paulo, acabamos nos aproximando mais.


RESENHANDO - Trabalhar com tanta criança exige muita paciência? 

C.C. - Não sinto isso, eu gravo bastante com o MAGABELO que é o clubinho o qual minha filha mais nova na novela participa... Mas já gravei com todas as crianças em momentos diferentes... e não sinto muita diferença, não. As crianças são muito profissionais e os atores adultos às vezes são um pouco crianças (risos). Então fica equilibrado!



RESENHANDO - Que conselho você daria para a sua personagem na novela, que abandona as filhas para trabalhar na Europa?
C.C. - Para buscar mais equilíbrio entre a vida pessoal e profissional. Eu acredito que a Fernanda voltou ao Brasil já com essa vontade, mas tem uma coisa que se chama essência e a dela é de uma mulher de personalidade forte e de liderança, essência não se muda, ela ama o trabalho e provavelmente nunca será aquela mãe 100% dedicada, mas o amor pelas filhas e a vontade de fazer parte da vida delas é inegável.


RESENHANDO - A exemplo de sua personagem, você também é workaholic? Que atitudes diferentes ou semelhantes você tomaria no lugar dela?

C.C. - Eu sou um pouco formiguinha... eu acordo e vou dormir fazendo alguma coisa, dificilmente paro pra descansar ou ter um tempo pra não fazer nada! Mas minha grande diferença com a Fernanda é que eu incluo na minha vida a rotina do meu filho, é um jogo de xadrez diário, mas eu acho que a vida da mulher moderna é um pouco assim hoje em dia!

RESENHANDO - Como foi integrar um grupo musical?
C.C. - Fiz parte de um grupo musical chamado Nix quando cheguei em São Paulo pra trabalhar como modelo, esse grupo era formado só por garotas, cantávamos músicas pop, foi uma experiência muito bacana e divertida, depois que o grupo acabou dei continuidade por algum tempo me apresentando com repertório MPB no Brasil e no México onde morei por um período. Sempre dei mais ênfase a minha carreira de atriz, mas a música é algo que está em mim!


RESENHANDO - Assinar contrato com a BMG rendeu algum álbum musical? Conte essa experiência.
C.C. - Infelizmente tivemos muitos problemas com a formação do grupo e por isso o projeto não decolou... mas fizemos um clipe, alguns shows e apresentações na tv, foi uma experiência incrível pra minha vida profissional artística.

RESENHANDO - Citröen, O Boticário, Bradesco, Pepsi, Budweiser, Moe, Ninho, Cacau show já tiveram você como garota propaganda. Como foi a experiência de ser modelo?

C.C. - Foi minha profissão principal por quase 15 anos, foi o trabalho como modelo fotográfico e comercial que me deu alicerce pra me manter em São Paulo, pra estudar artes cênicas, pra trilhar minha história... eu fui modelo, sou cantora, apresentadora e atriz! Essa sou eu!


RESENHANDO - O que diria para uma modelo que está começando?
C.C. - Procurar uma boa representação e saber que vc é a sua empresa! Existem muitas agências que hoje pedem exclusivamente e isso é um perigo “atenção a isso”.
Nunca deixe de investir em você, saúde, corpo, mente, mas principalmente investir no intelectual.
Fazer um curso de interpretação é uma ótima ideia, mesmo que vc não queira seguir a carreira ele é muito útil para a desenvoltura na hora de fazer um teste ou se apresentar para um cliente.



RESENHANDO - Como modelo, você passou por Paris, Lion, Nova York, Buenos Aires e Cidade do México. Qual é o seu lugar favorito no mundo e por quê?
C.C. - Foi muito bom conhecer esses lugares, principalmente trabalhando, tenho um carinho muito especial pela Cidade do México onde morei uma temporada, a cultura o povo desse país é uma delícia, mas Paris é o lugar que mais me impressionou ...é deslumbrante!


*Helder Moraes Miranda é bacharel em jornalismo e licenciado em Letras pela UniSantos - Universidade Católica de Santos, pós-graduado em Mídia, Informação e Cultura, pela USP - Universidade de São Paulo, e graduando em Pedagogia, pela Univesp - Universidade Virtual do Estado de São Paulo. Participou de várias antologias nacionais e internacionais, escreve contos, poemas e romances ainda não publicados. É editor do portal de cultura e entretenimento Resenhando.


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