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sexta-feira, 17 de novembro de 2023

.: 3x1: "American Horror Stories", "Bestie" trata manipulação em amizade virtual

Por: Mary Ellen Farias dos Santos

Em novembro de 2022



"Bestie", primeiro episódio da segunda temporada de "American Horror Stories", escrito por Ryan Murphy, Brad Falchuk e Joseph Baken envolve numa trama mirabolante de pouco mais 50 minutos. Tudo começa quando Shelby (Emma Halleen) muda de vida após a morte da mãe por câncer de pâncreas. Com o pai ao lado, a garota vive uma tremenda dificuldade na nova escola virando chacota da turma em que estuda. Contudo, a jovem, grande fã de uma drag queen sombria Anna Rexhia (Amrou Al-Kadhi) conhece uma figura com marcas de queimaduras no rosto que pede para ser chamada de Bestie (Jessica Barden), enquanto rotula a moça de Shellybelly.

Numa doentia dependência da solitária Shelby, Bestie passa a manipulá-la virtualmente, inclusive, seja na forma de se vestir a até tratar o pai (Seth Gabel, de "Bem-vindos à vizinhança") com quem tinha uma boa convivência e aproximação. Com uma relação tóxica via todos meios virtuais, Shelby comete absurdos com os outros e consigo, quebrando até o próprio braço.


O episódio da terceira temporada de "American Horror Stories" é sagaz e pontual ao criticar a dependência humana dos meios tecnológicos, principalmente para se relacionar com outras pessoas, enquanto se ignora a família, geralmente, tão disposta a ajudar. Como Shelby acaba fazendo com Guy, o pai, com também tentava sobreviver ao luto da amada esposa. 

Outro ponto interessante de se ver na tela, além das comemorações do Halloween -o episódio e outros três formaram um especial para a celebração-, é o de se ter na trama uma drag queen, Anna Rexhia, interpretada por Amrou Al-Kadhi, escritor, drag performer e cineasta britânico-iraquiano cujo trabalho se concentra principalmente na identidade queer, representação cultural e política racial. Afinal, já vimos outra drag queen, a Eureka em "American Horror Story: Double Feature". Episódio excelene! A verdade é que acontece muito no espaço de apenas 52 minutos. "Bestie" é para se ver e rever, definitivamente! 




Seriado: American Horror Stories
Temporada: 3
Episódio 1: "Bestie"
Exibido em: 26 de outubro de 2023, EUA.
Elenco: 


* Mary Ellen é editora do portal cultural www.resenhando.com, jornalista, professora e roteirista, além de criadora do www.photonovelas.com.br. Twitter:@maryellenfsm

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quinta-feira, 16 de novembro de 2023

.: Crítica: "Conduzindo Madeleine" provoca risos e tira lágrimas de emoção

Por: Mary Ellen Farias dos Santos

Em novembro de 2023


Uma senhora de 92 anos solicita uma longa corrida de táxi e leva o motorista a uma viagem inusitada pela bela e transformada Paris. Eis o divertido e emocionante "Conduzindo Madeleine", em cartaz no Cineflix Cinemas, no Festival Varilux de Cinema Francês. A produção dirigida por Christian Carion, começa com o taxista Charles (Dany Boon), pai de família, endividado e sempre carrancudo que embora tenha consciência da longa distância da viagem que fará, atende a solicitação da senhora Madeleine Keller (Line Renaud).

No endereço informado, insiste em ser atendido de modo grosseiro, até que escuta a senhorinha do outro lado da calçada, quem lança um olhar contemplativo para a casa florida já fechada. Assim começa a viagem de dois estranhos, Madeleine e Charles, que partilham suas vivências, tendo mais contribuições da passageira, enquanto não chegam ao destino final da corrida: uma casa de repouso.

Em meio a infrações de trânsito -com direito a interpretação- e uma pausa para um lanche num banco de madeira, os dois mergulham na história do passado da senhora que viveu uma instantânea história de amor -que lhe rendeu um fruto chamado Mathieu-, assim como um casamento com violência doméstica que a levou a um julgamento questionável e com desfecho que a afastou do filho.

Sozinha, a dona de olhos azuis deixa ensinamentos, não somente para Charles, mas para o público que desfruta desta viagem completamente agradável. "Conduzindo Madeleine" é o tipo de filme que faz rir, mas lança o duro desafio de segurar as lágrimas de emoção, seja pelos laços de amizade criados em parte de um dia ou pela generosidade de um estranho que pode mudar a vida de outras pessoas. O longa distribuído pela California Filmes é simplesmente imperdível!

Confira a programação da semana e divirta-se: resenhando.com/2023/11/festival-varilux-de-cinema-frances_01344388285.html


Em parceria com o Cineflix Cinemas, o Resenhando.com assiste aos filmes em Santos, no primeiro andar do Miramar Shopping. O Cineclube do Cineflix traz uma série de vantagens, entre elas ir ao cinema com acompanhante quantas vezes quiser - um sonho para qualquer cinéfilo. Além disso, o Cinema traz uma série de projetos, que você pode conferir neste link. Compre seus ingressos no Cineflix Cinemas Santos aqui: vendaonline.cineflix.com.br/cinema/SAN

* Mary Ellen é editora do site cultural www.resenhando.com, jornalista, professora e roteirista, além de criadora do photonovelas.blogspot.com. Twitter:@maryellenfsm 

Filme: "Conduzindo Madeleine" (Une Belle Course)
Diretor: Christian Carion
Gênero: drama, comédia
Ano de Produção: 2022
Idioma: Francês
Duração: 1h31
Distribuidora: California Filmes
Elenco: Line Renaud, Dany Boon, Alice Isaaz
Resumo: Uma simples viagem de táxi por Paris se transforma em uma profunda meditação sobre a realidade do motorista, cuja vida pessoal está em frangalhos, e de sua passageira, uma senhora idosa cuja doçura esconde um passado chocante.


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Por: Mary Ellen Farias dos Santos

Em novembro de 2023


Ser mulher hoje em dia ainda é um desafio nos tempos ditos modernos. Eis que para Marguerite (Ella Rumpf), uma jovem e brilhante matemática, acaba sendo ainda pior, uma vez que é a única mulher na turma da faculdade. Com toque cômico, o drama dirigido por Anna Novion, "O Desafio de Marguerite", em cartaz no Cineflix Cinemas, no Festival Varilux de Cinema Francês, entrega uma protagonista contida no objetivo de comprovar uma teoria que a anula na vida. No entanto, é diante de uma importante recusa que esbarra numa mostra desastrosa, que Marguerite reinicia a forma de se ver no mundo.

Delicado e divertido, o longa de 1h52 envolve o público fazendo-o torcer pelo sucesso de Marguerite, deixando aos poucos de ser tão introspectiva, mudando tanto a ponto de virar praticante de jogos por dinheiro para sobreviver ao lado da amiga Noa (Sonia Bonny), com quem divide o apartamento em que mora. A trama ainda destaca as dificuldades femininas num mundo machista em que mulheres não são notadas para mostrar suas descobertas acadêmicas.

Acompanhar as variadas batalhas da protagonista de "O Desafio de Marguerite" é agradável e envolvente. Na sala de cinema é nítida a torcida para que ela alcance seus objetivos, em meio a incentivos vocais do público. Outro ponto de destaque é que, o longa entrega um desfecho feliz e romântico, embora ainda surpreenda -o que raramente se vê nos filmes franceses. A filme com Ella Rumpf, Jean-PierreDarroussin, Clotilde Courau é simplesmente imperdível!

Confira a programação da semana e divirta-se: resenhando.com/2023/11/festival-varilux-de-cinema-frances_01344388285.html


Em parceria com o Cineflix Cinemas, o Resenhando.com assiste aos filmes em Santos, no primeiro andar do Miramar Shopping. O Cineclube do Cineflix traz uma série de vantagens, entre elas ir ao cinema com acompanhante quantas vezes quiser - um sonho para qualquer cinéfilo. Além disso, o Cinema traz uma série de projetos, que você pode conferir neste link. Compre seus ingressos no Cineflix Cinemas Santos aqui: vendaonline.cineflix.com.br/cinema/SAN

* Mary Ellen é editora do site cultural www.resenhando.com, jornalista, professora e roteirista, além de criadora do photonovelas.blogspot.com. Twitter:@maryellenfsm 

Filme: "O Desafio de Marguerite" (Le Théoréme de Marguerite)
Diretora: Anna Novion
Duração: 01:52:00h
Classificação: 14 anos
Gênero: Drama
Ano de Produção: 2023
I
dioma: Francês
Distribuidora: Synapse
Elenco: Ella Rumpf, Jean-PierreDarroussin, Clotilde Courau
Resumo: O Desafio de Marguerite é um filme de drama escrito e dirigido por Anna Novion, e selecionado para o Festival de Cannes de 2023. Na história, conhecemos Marguerite (Ella Rumpf), uma jovem e brilhante matemática que é a única garota na sua turma da faculdade.


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sábado, 11 de novembro de 2023

.: Crítica: "As Marvels" se garante no carisma da Kamala Khan de Vellani

Por: Mary Ellen Farias dos Santos

Em novembro de 2023


Uma história protagonizada por um trio de heroínas e antagonizada por outra mulher. Eis "As Marvels", o novo filme da Marvel que chega nas telonas Cineflix Cinemas. Com trama e vilã fracas, o longa dirigido por Nia DaCosta, ainda que perdido se encontra no talento juvenil de Iman Vellani (Kamala Khan), ofuscando por vezes Brie Larson (Carol Danvers) e, quase sempre, Teyonah Parris (Monica Rambeau).

As três que têm seus rumos entrelaçados após a energia do bracelete de Kamala cruzar com o de um portal, o qual Danvers e Rambeau tocam -por curiosidade-, faz com que elas acabrm se unindo para enfrentar Dar-Benn (Zawe Ashton), uma antagonista insosa -até no grande enfrentamento. No entanto, o alívio de acerto está na jovialidade de Kamala, seja por ela finalmente sair de Jersey City para atuar como heroína ou por, finalmente, estar diante de sua ídola: Capitã Marvel. Em meio a brincadeira de Kamala sobre o uso do nome de seu mito, uma vez que a garota adotou o nome de Ms. Marvel, o reencontro de Monica Rambeau e Carol Danvers começa cheio de mágoas do passado -e fica meio confuso no desenrolar da trama.

Se é bom assistir "Capitã Marvel", "Wandavision", "Miss Marvel" e "Invasão Secreta" antes de "As Marvels"?! A resposta é sim. Contudo, a produção com roteiro de Nia DaCosta, Megan McDonnell, Elissa Karasik, somando 1h45 de duração, tenta inserir nas falas das personagens, os acontecimentos do filme e das séries para justificar certas situações, ainda que, para quem desconheça as referências, não fique tão claro assim.

Por outro lado, há um frescor em "As Marvels", seja por trazer Kamala, tão bem defendido por Iman Vellani, e o design usado na série, com maior sofisticação -afinal trata-se de um filme Marvel- ou até por se arriscar com a inserção de um país em que Danvers é uma princesa e, ali, todos se comunicam cantando. É divertido? Totalmente. No entanto, é nesse mesmo planeta em que outra decepção invade a telona: os uniformes são atualizados, mas, para pior. 

"As Marvels" não é um filme-resgate da fase de ouro dos heróis Marvel, mas garante o entretenimento, principalmente para quem não acompanha tudo do MCU e espera conexões mais consistentes para que a trama evolua. O longa é divertido, principalmente pelo destaque para a família Khan - o que remete "Besouro Azul", produto do estúdio concorrente, DC Comics. Não há dúvida de que vale a pena garantir o ingresso para se deslumbrar com o carisma de Iman Vellani ao lado de Brie Larson, Teyonah Parris, Samuel L. Jackson e mais, bem grande na tela de cinema. Confira!

Em parceria com o Cineflix Cinemas, o Resenhando.com assiste aos filmes em Santos, no primeiro andar do Miramar Shopping. O Cineclube do Cineflix traz uma série de vantagens, entre elas ir ao cinema com acompanhante quantas vezes quiser - um sonho para qualquer cinéfilo. Além disso, o Cinema traz uma série de projetos, que você pode conferir neste link. Compre seus ingressos no Cineflix Cinemas Santos aqui: vendaonline.cineflix.com.br/cinema/SAN

* Mary Ellen é editora do site cultural www.resenhando.com, jornalista, professora e roteirista, além de criadora do photonovelas.blogspot.com. Twitter:@maryellenfsm 


"As Marvels" ("The Marvels") Ingressos on-line neste linkGênero: aventura, ação. Classificação: livre. Duração: 1h45. Ano: 2023. Idioma: inglês. Distribuidora: Walt Disney Studios Motion Pictures. Direção: Nia DaCostaRoteiro: Nia DaCosta, Megan McDonnell, Elissa Karasik. Elenco: Brie Larson (Carol Danvers), Teyonah Parris (Monica Rambeau), Iman Vellani (Kamala Khan), Samuel L. Jackson (Nick Fury), Zawe Ashton (Dar-Benn). Sinopse: Carol Danvers, vulgo Capitã Marvel, recuperou sua identidade da tirania dos Kree e se vingou da Inteligência Suprema. No entanto, consequências não intencionais fazem com que Carol assuma o fardo de um universo desestabilizado. Quando suas obrigações levam Carol até uma fenda espacial anômala ligada a um revolucionário Kree, seus poderes se entrelaçam aos de Kamala Khan, uma super fã de Jersey City, vulgo Ms. Marvel, e aos da sobrinha de Carol, atual astronauta da S.A.B.E.R., a Capitã Monica Rambeau. Juntas, esse trio improvável precisará se unir e aprender a trabalhar em conjunto para salvar o universo como "As Marvels".

.: "A Megera Domada": cinco motivos para não perder a comédia em SP

Por: Mary Ellen Farias dos Santos

Em novembro de 2023


Um clássico da literatura universal, escrito pelo dramaturgo inglês William Shakespeare, "A Megera Domada", com a tradução e a adaptação dos dramaturgos e roteiristas Fabio Brandi Torres e Isser Korik, que também assina a direção, está em cartaz no Teatro UOL, em São Paulo. Para tanto, nós do Resenhando.com listamos cinco motivos para você não perder o espetáculo!


1. Com texto divertido de Fabio Brandi Torres e Isser Korik, a Catarina de Leticia Tomazella solta o verbo no palco, sendo que todos os personagens são trazidos para o Brasil com sotaques diversos como mineiros, gaúchos ou paulistas do tradicional bairro da Mooca.

2. No palco, Eduardo Semerjian, Leticia Tomazella, Lizandra Cortez, Marcelo Diaz e Pedro Lemos entregam o clássico abrasileirado com o talento da versatilidade a cada troca de personagem em cena. 

3. Em 90 minutos, o elenco entrega um retrato da vida renascentista, com a dose certa de crítica aos costumes, atualmente questionáveis, da época. Sim! Há espaço para a criticidade da própria Catarina, a verdadeira megera domada.

4. Assim como a estrutura original de "A Megera Domada", de William Shakespeare, a adaptação cria uma peça dentro da peça, o que provoca o público a refletir sobre a desigualdade de gênero.

5. Centrado no romance caótico de Catarina e Petruchio, a adaptação cômica de "A Megera Domada", lança questionamentos sobre as relações ao longo dos anos e, o que, de fato, mudou.



"A Megera Domada" é uma das peças mais famosas do grande dramaturgo inglês William Shakespeare. A comédia narra as confusões criadas por um grupo de pretendentes pela bela e doce Bianca, após saberem da decisão de seu pai controlador: ela só se casaria após o enlace de sua irmã mais velha, a indomável Catarina, que é refratária à natureza dos relacionamentos amorosos da época. É neste cenário que entra Petruchio que, na busca por um casamento de interesse, se dispõe a enfrentar a fera.  A tradução e a adaptação são dos dramaturgos e roteiristas Fabio Brandi Torres e Isser Korik, que também assina a direção. A peça teve sua estreia em dia 12 de outubro de 2021, no Teatro Folha, tendo no elenco Leonardo Miggiorin, Eduardo Leão, Leticia Tomazella, Lisandra Cortez e Sérgio Rufino.

O espetáculo "A Megera Domada" com Eduardo Semerjian, Leticia Tomazella, Lizandra Cortez, Marcelo Diaz e Pedro Lemos está em cartaz, aos sábados e domingos, no Teatro Uol, que fica dentro do Shopping Pátio Higienópolis, até 26 de novembro de 2023. Não perca!


Serviço
Espetáculo "A Megera Domada". Estreia dia 2 de setembro. Temporada - sábados às 22h e domingos às 20h. Até 26 de novembro de 2023.  - Teatro Uol - Shopping Pátio Higienópolis - Av. Higienópolis, 618 / Terraço / tel.: (11) 3823-2323. Ingressos - R$ 80,00. Televendas: (11) / 3823-2423 / 3823-2737 / 3823-2323. Vendas on-linewww.teatrouol.com.br. Capacidade: 300 lugares / Não aceita cheques / Aceita os cartões de crédito: todos da Mastercard, Redecard, Visa, Visa Electron e Amex / Estudantes e pessoas com 60 anos ou mais têm os descontos legais / Clube Uol e Clube Folha 50% desconto / Horário de funcionamento da bilheteria: sextas-feiras, das 16h às 21h; sábados, das 14h às 22h e domingos, das 14h às 20h; / Acesso para cadeirantes / Ar-condicionado / Estacionamento do Shopping consultar valor pelo tel: (11) 4040-2004 / Venda de espetáculos para grupos e escolas: (11) 3661-5896 ou (11) 99605-3094/ bel@conteudoteatral.com.br/Patrocínio do Teatro UOL: UOL, Folha de S. Paulo, Consigáz, Grupo Tecnoset, MetLife, Dasa Hospital 9 de julho e Dasa Salomão Zoppi.  


* Mary Ellen é editora do site cultural www.resenhando.com, jornalista, professora e roteirista, além de criadora do photonovelas.blogspot.com. Twitter:@maryellenfsm 



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sexta-feira, 10 de novembro de 2023

Crítica: "Mussum, o Filmis" é cinebiografia consistente e divertida


Por: Mary Ellen Farias dos Santos

Em novembro de 2023


A linda relação de mãe e filho com o intenso desejo do melhor para ambos, mesclando com a liberdade para que cada um sonhe e possa alcançar a plenitude na vida. Na telona do Cineflix Cinemas,"Mussum, o Filmis", dirigido pelo também ator Silvio Guindane, simplesmente acontece a cada cena repleta de piadas e situações dramáticas, sendo tão agradável a ponto de não se notar o total de 1h e 56 minutos passar.

O longa começa com o humorista adulta, interpretado por Ailton Graça que chegou a aplicar botox para o rosto se aproximar ao de Mussum, quando o autêntico Trapalhão vai para os bastidores e descobre que a mãe está internata. Assim, surge o pequeno Antônio Carlos (Tawan Lucas) interessado numa roda de samba, quanto que a mãe, Cacau Protásio o repreende.

No entanto, Tawan Lucas vai além da fofura em cena, o jovem ator esbanja um talento que cativa a cada aparição, deixando um gostinho de quero mais, quando o Mussum se torna um rapaz. Sem dúvida, o ator mirim terá um futuro brilhante, pois já mostra o dom para a interpretação ao lado de Protásio, que entrega um papel materno e bastante distinto dos já interpretados pela atriz. E ela entrega tudo. É uma mãe tão amorosa e terna, quanto a da maravilhosa Neusa Borges.

O filme é tão consistente ao apresentar várias fases importantes da vida de Antônio Carlos, que abre espaço para a reinterpretação de cenas clássicas do humorístico "Os Trapalhões". E é um presentão, mas também traz a participação de Mussunzinho (novelas "América", "Força do Querer"), um dos filhos do eterno membro do grupo "Originais do Samba", além de destacar a sugestão de Chico Anísio para que o humorista adaptasse o "is" no fim de certas palavras, o que virou uma marca na fala de Mussum. 

"Mussum, o Filmis" é uma produção brasileira que nos enche de orgulho, pela excelência do que se vê nas telonas, principalmente pela construção da narrativa do enredo não-linear. O filme com roteiro de Paulo Cursino é definitivamente imperdível! 

Em parceria com o Cineflix Cinemas, o Resenhando.com assiste aos filmes em Santos, no primeiro andar do Miramar Shopping. O Cineclube do Cineflix traz uma série de vantagens, entre elas ir ao cinema com acompanhante quantas vezes quiser - um sonho para qualquer cinéfilo. Além disso, o Cinema traz uma série de projetos, que você pode conferir neste link. Compre seus ingressos no Cineflix Cinemas Santos aqui: vendaonline.cineflix.com.br/cinema/SAN

* Mary Ellen é editora do site cultural www.resenhando.com, jornalista, professora e roteirista, além de criadora do photonovelas.blogspot.com. Twitter:@maryellenfsm 

"Musum, o Filmis"("Mussum, o Filmis") Ingressos on-line neste linkGênero: comédiaClassificação: 12 anos. Duração: 1h56. Ano: 2023. Idioma: português. Distribuidora: Downtown Filmes. Direção: Silvio GuindaneRoteiro: Paulo Cursino  Elenco: Ailton Graça, Cacau Protásio. Sinopse: A trajetória de Antônio Carlos Bernardes Gomes, o Mussum, de "Os Trapalhões". A infância pobre, a carreira militar, a relação com a Mangueira e o sucesso com o grupo Originais do Samba, além dos bastidores como integrante de "Os Trapalhões".


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